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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Candidato à presidência da AMB defende pena de morte para magistrado corrupto e depois volta atrás
Jornalista Roberto Ramalho

O juiz Roberto Bacellar, candidato à presidência da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), defendeu de forma veemente a pena de morte para juízes corruptos. Disse ele: "Não se admite pena de morte no Brasil, eu sou contra a pena de morte, mas para esse tipo de autoridade, como juiz, como polícia, que pratica atos de corrupção, aí até mesmo a pena de morte eu acho que seria adequada no País. É duro isso que estou falando, mas é porque quem tem o dever de dar proteção para o cidadão, de ser firme, correto, não pode ser corrupto".
As declarações de Bacellar agitaram a toga. Aliados consideram que ele foi "imprudente" ao pregar a pena capital para os próprios pares envolvidos com malfeitos. Adversários aproveitaram a oportunidade para fazerem críticas.
Há 24 anos na carreira, ele é juiz estadual no Paraná, onde já integrou o Conselho Estadual de Direitos Humanos, e preside a Escola Nacional da Magistratura. Sua manifestação foi publicada em 1.º de julho pela imprensa do Piauí. Em campanha, Bacellar fez conferência com jornalistas e falou sobre a valorização de sua classe.
A AMB tem cerca de 15 mil magistrados em todo o País, é a maior e mais influente entidade da classe.
Bacellar é candidato da situação. Tem o apoio do presidente Henrique Nélson Calandra. Sua plataforma eleitoral prega o resgate "da força da magistratura para um País melhor".
Na próxima segunda-feira, dia 12, Bacellar lança sua chapa com o slogan "AMB para os magistrados, Justiça para o Brasil".
Durante a entrevista, ao abordar o envolvimento de juízes com venda de sentença e o crime organizado, ele declarou: "Isso não é uma prerrogativa, uma exclusividade do Poder Judiciário, todos os poderes têm as suas mazelas, em todas as profissões, mesmo na área do jornalismo, a gente vai encontrar bons e ruins. Temos como ponto de honra trabalhar na valorização do bom juiz. O juiz é aquele que presta um serviço público relevante à sociedade".
Após comentar sobre a pena de morte para autoridades corruptas ele fez uma ressalva, pela garantia do direito de defesa a todos. "Outra coisa é dizer que as pessoas vão ser afastadas de imediato, sem o devido processo legal. Isso não é possível, todo criminoso, pelo mais grave crime que cometa, tem de ser submetido ao devido processo legal, tem de ter o direito de se defender, seja um jornalista, seja um advogado, seja uma pessoa da comunidade. Não admitimos que, seja juiz ou não, seja julgado sem o devido processo legal."
Essa semana Bacellar disse que sua declaração em defesa da pena de morte "é metafórica, força de expressão". "Sou absolutamente contra a pena de morte", afirmou. "A pena de morte não existe no Brasil, nunca vai existir, é cláusula pétrea. Sou a favor do agravamento das penas para os crimes de corrupção, em todos os aspectos, civil, administrativo, econômico e penal. No contexto da entrevista falamos sobre prerrogativas e segurança dos magistrados e também sobre corrupção, grande mal do País." 



Vasco da Gama desperdiça pênalti e empate com Ponte Ponte em 1 X 1

Jornalista Roberto Ramalho

A Ponte Preta arrancou o empate com o Vasco da Gama no segundo tempo da partida em pleno Estádio de São Januário.

O resultado do jogo foi 1 x 1. O time da casa saiu na frente com André, depois de bom cruzamento de Yotún. Depois do gol, a equipe de Dorival Júnior se segurou mais, e não atacava mais com tanta intensidade.

Ai, já no finalzinho da partida, a Ponte Preta aproveitou, e chegou ao gol de empate com o artilheiro do Campeonato, William.

No final, o torcedor vascaíno vaiou o time na descida para os vestiários.

Um jogo foi bastante morno no primeiro tempo e se transformou em um duelo bem mais emocionante e cheio de alternativas na segunda etapa da partida.

O Vasco teve mais a posse de bola, controlou as ações e abriu o placar com André, mas a Ponte Preta soube explorar os erros do adversário, empatou perto do fim com William e salvou o que parecia uma derrota certa.

Ao apito do árbitro, o 1 x 1 deixou frustrados os 6.865 torcedores (com renda de R$ 160.220,00) que estiveram em São Januário.

Para a Macaca, o empate se traduziu em sensação de alívio.

O Cruz-Maltino chegou aos 15 pontos, e agora está na 11ª posição, enquanto a Ponte Preta soma 12, em 15º lugar, flertando com a zona de rebaixamento.

As duas equipes chegaram à terceira partida seguida sem vencer. Juninho poderia ter tornado as coisas mais fáceis, mas perdeu pênalti ainda no primeiro tempo.


FICHA TÉCNICA DA PARTIDA - VASCO 1 X 1 PONTE PRETA

Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (MG)

Auxiliares: Ivan Carlos Bohn (PR) e Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO)

Cartões amarelos: Pedro Ken e André (VAS), Baraka, César e Ramírez (PON)

Renda e público: R$ 160.220,00 - 6.865 pagantes e 9.347 presentes.

GOLS: André, 12'/2ºT (1-0) e William, 39'/2ºT (1-1)

VASCO: Diogo Silva, Nei (Fagner, intervalo), Jomar, Rafael Vaz e Yotún (Henrique, 25'/2ºT); Abuda, Filipe Soutto (Robinho, intervalo), Juninho e Pedro Ken; Eder Luis e André. Técnico: Dorival Júnior

PONTE PRETA: Roberto, Régis, César, Gustavo (Uendel, 16'/2ºT) e Diego Sacoman; Baraka, Fernando Bob (Magal, 33/1ºT) e Ramírez; Rildo, William e Chiquinho (Everton Santos, 16'/2ºT). Técnico: Paulo César Carpegiani

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Psiquiatra famoso afirma que filho de 13 anos, suspeito da chacina, não se enquadrava no perfil de quem mata a família

Jornalista Roberto Ramalho

O psiquiatra Daniel Barros, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, disse que as investigações não indicam até agora que o menino Marcelo Pesseghini, de 13 anos, tenha o perfil psiquiátrico padrão de alguém capaz de cometer crimes como o assassinato de sua família em São Paulo.

Disse o psiquiatra: “É preciso muita cautela ao atribuir o crime ao menino. Tudo o que aconteceu é muito atípico”, salienta Barros.

De acordo com o psiquiatra, crimes como o assassinato dos pais normalmente são motivados por históricos de violência familiar, abuso físico ou sexual e razões financeiras, e concluiu dizendo: “Essa pessoa, em geral, não se mata depois. Ela já colocou um fim no que a atormentava”.

E, após ter duvidado da linha de investigação da polícia no caso, o comandante do 18º Batalhão da PM, Wagner Dimas, foi ouvido pela Corregedoria e negou que a cabo Andreia Pesseghini tenha feito denúncias contra colegas da corporação antes de ser morta.

Nessa quarta-feira (8), Dimas disse que a cabo havia denunciado policiais por envolvimento com roubo a caixas eletrônicos.

O comandante afirmou também que não estava "confiante" de que Marcelo Pesseghini, de 13 anos, tenha matado toda a família e depois se suicidado.

A declaração de Dimas gerou crise dentro da Secretaria de Estado da Segurança Pública, já que a investigação aponta o adolescente como o único suspeito de ter cometido o crime.

O delegado que cuida do caso informou que vai convocar o coronel para depor, mas descartou outros suspeitos para a chacina da família. Segundo ele, havia sangue na camiseta do menino, "mas não havia nada no chão, nem pegadas". Em nota à imprensa, o Comando da PM afirma que não houve denúncias registradas na Corregedoria da PM por meio da cabo Andréia Pesseghini contra PMs.


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Presidente Joaquim Barbosa já foi vítima de racismo, afirma revista Veja

Jornalista Roberto Ramalho

Deu na coluna Radar sob o título “Itamaraty” na revista Veja dessa semana – 06.08.2013, que o atual presidente do STF, Joaquim Barbosa, já foi vítima da prática de racismo quando realizou a prova oral e testes no referido órgão do governo, em 1980.

Em entrevista a Miriam Leitão, em O Globo, no dia 28, Joaquim Barbosa acusou o Itamaraty de ser “uma das instituições mais discriminatórias do Brasil”.

Disse que, depois de passar nas provas escritas para a carreira diplomática, foi barrado por racismo nas provas orais. Ficou a dúvida: afinal, que provas orais eram essas? No exame psicotécnico, feito em julho de 1980, a questão da cor de fato aparece.

No relatório, o avaliador descreve que Barbosa “tem autoimagem negativa, que pode parcialmente ter origem na sua condição de colored”.

Mais: diz que suas atitudes eram agudas demais para alguém da carreira diplomática. Barbosa enfrentou, ainda, uma banca em que cinco diplomatas deram notas inclusive para a sua aparência que foi descrita como “regular”. A propósito, desde meados dos anos 80 as provas do Itamaraty são apenas escritas.

Hoje, o ministro Joaquim Barbosa ocupa um cargo e uma função muito mais importante e relevante, do que ser mais um mero burocrata a serviço de seu país.


Realmente Deus sabe o que faz.
São Paulo é derrotado no último minuto pelo Kashima Antlers por 3 x 2 e se despede com três derrotas na excursão a Europa e Japão

Jornalista Roberto Ramalho

O São Paulo encerrou sua excursão ao exterior nesta quarta-feira, às 7h (de Brasília), sendo derrotado em partida contra o Kashima Antlers, pela Copa Suruga, por 3 x 2.

A equipe, que perdia por 2 x 0, conseguiu buscar o empate, mas sofreu um gol no último minuto de jogo e volta para o Brasil com um saldo melancólico da excursão: em quatro jogos, três derrotas e somente uma vitória.

O jogo reuniu o atual campeão da Sul-Americana e o campeão japonês. A equipe paulista tentava conquistar o torneio internacional para ganhar confiança na difícil sequência do Campeonato Brasileiro. Atualmente, o time está na zona de rebaixamento
A equipe japonesa, por sua vez, tinha velhos conhecidos do Brasil. Um deles, inclusive, o velho conhecido do próprio São Paulo, o técnico Toninho Cerezo, que foi ídolo do time tricolor.

O meia Juninho, que foi rebaixado com o Palmeiras em 2002, também defende o atual campeão japonês.

O Kashima está na quinta colocação do Campeonato japonês deste ano.
Nos últimos cinco jogos do time, foram duas vitórias, duas derrotas e um empate
FICHA TÉCNICA DO JOGO KASHIMA ANTLERS 3 X 2 SÃO PAULO

Sogahata, Nishi, Yamamura, Aoki (Iwamasa) e Maeno (Nakata); Shibasaki, Endo (Nakamura), Shoma Doi (Nozawa), Ogasawara e Juninho (Umebachi); Osako.
Rogério Ceni; Douglas, Lucas Silva (Roni), Edson Silva e Reinaldo; Wellington, Rodrigo Caio, Maicon (Lucas Evangelista) e Ganso; Aloísio e Ademilson (Silvinho).

Técnico: Toninho Cerezo.
Técnico: Paulo Autuori

Gols: Osako, aos 25 e aos 39 minutos do primeiro tempo; Ganso, aos 13, Aloísio, aos 30, e Ozako, aos 47 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Ogasawara, Iwamasa (Kashima)

Árbitro: Abudul Malik Abdul Bashir. Assistentes: Goh Gek Pheng Jeffrey e Lee Tzu Liang (todos de Cingapura)

Local: Kashima Soccer Stadium, em Kashima, Japão.


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Estados Unidos fecham embaixadas no Oriente Médio e Norte da África até sábado temendo ataques terroristas da Al-Qaeda

Jornalista Roberto Ramalho

O governo dos Estados Unidos da América vai estender o fechamento de suas embaixadas no Oriente Médio e no Norte da África até o próximo sábado (10).

O Departamento de Estado norte-americano anunciou que só serão reabertas a partir dessa segunda-feira (5) suas embaixadas no Iraque, Afeganistão e Argélia.

Todas as outras permanecerão seladas e sob forte proteção militar de seus respectivos países.

O total de representações fechadas será de 28 durante o período, aumento o número que anteriormente era de 22.

“Essa não é uma indicação de nova ameaça, isso apenas mostra o nosso comprometimento pelo exercício da cautela e a continuidade de medidas para proteger nossos funcionários e visitantes em nossas instalações”, informou a nota do governo americano.

Uma carta que circulou entre líderes da AL-Qaeda foi interceptada e gerou o alerta dos EUA sobre um possível ataque de extremistas a sedes diplomáticas no Oriente Médio e no Norte da África. 

A Interpol destacou, ainda, que agosto é o mês de aniversário de atentados na Índia, Rússia e Indonésia.

Essa semana também marca o 15º aniversário dos ataques às embaixadas dos EUA na capital queniana, Nairobi, e Dar es Salaam, na Tanzânia, que mataram mais de 200 cidadãos desse país entre civis e militares (em sua maioria africanos) e deixaram milhares de feridos.



domingo, 4 de agosto de 2013

CSA goleia Juazeirense-Ba por 4 x 1, mas tem mais chances de classificação

Jornalista Roberto Ramalho

Praticamente sem mais chance de classificação, o CSA enfrentou o time baiano do Juazeirense lutando para conseguir sua primeira vitória, o que terminou acontecendo, e por goleada. O CSA, enfim, encerrou a escrita de ser o único time das quatro divisões do país que não tinha feito gols e que ainda não havia pontuado na competição.

O CSA terminou vencendo e de virada por 4 x 1 no Estádio Rei Pelé, na tarde/noite deste domingo (4), pela 7ª rodada da Série D, o escrete da Bahia.

O primeiro tempo foi bastante equilibrado, não existindo praticamente nenhuma chance real de gol para nenhuma das duas agremiações.

No segundo tempo o panorama mudou e o CSA acabou derrotando o adversário fazendo quatro gols no jogo.

Vejam como foram os gols da partida

Aos 12 minutos do segundo tempo o Juaizerense abre o placar. É O lateral Thoni reebe pela direita e acerta uma bomba, sem qualquer chance de defesa para o goleiro Flávio. Golaço!

CSA chega ao empate aos 15 minutos. O lateral Alisson vai para cobrança de falta, faz o cruzamento, a bola pega efeito e engana o goleiro Maikon, morrendo no fundo da rede.

CSA vira o jogo aos 18 minutos da segunda etapa. É pênalti para o CSA. Na falha da defesa tricolor, o zagueiro Edy tenta se recuperar e comete a falta em cima de Patrick, na grande área. O zagueiro Edy é expulso direto. Rony vai para a cobrança e chuta com categoria, deslocando o goleiro Maikon.

Aos 23 minutos o meia Alex Henrique é lançado por Sinval nas costas da zaga e chuta duas vezes para marcar.

Com um homem a mais, o CSA agora tem o domínio absoluto do jogo, trocando passes com facilidade no campo adversário.

O CSA domina as ações, mas não consegue objetividade no último passe para aumentar a vantagem.

O CSA muda pela última vez, entrando Robson Júnior no lugar do também volante Sinval, que deixa a partida aplaudido.

37 minutos. É gol do CSA. O atacante Rony recebe grande passe de Acácio, dribla o goleiro Maikon e toca para o fundo da rede, decretando o fim do jogo a favor do time azulino.
45 minutos em ponto. O Árbitro encerra a partida.

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA

Campeonato Brasileiro 2013 – SÉRIE D

Estádio Rei Pelé – Maceió, Alagoas

CSA 4 x 1 Juazeirense-BA

Arbitragem: Sebastião Rufino Ribeiro Filho (PE)

 Assistentes: Wilton José Lins da Silva (PE) e Bruno César Alcantara (PE)

CSA: Flávio; Sinval (Róbson Junior), Vagner Silva e Cleberson; Alves (Cassiano),  Robson, Patrick, Alex Henrique e Alisson; Rony e Wilson (Acácio). Técnico: Lino

Juazeirense: Maikon; Thoni, Rodrigo, Edy e Neném; Waguinho, Naldo (Rogério), Dinho (Élder) e Sylvestre; Julio Carpegiani (Buíque) e Deon. Técnico: Quintino Barbosa

Cartões Amarelos: Rony, Flávio (CSA) - Júlio Carpegiani e Dinho (Juazeirense)

Cartões Vermelhos: Edy (Juazeirense)

Gols: Alisson aos 15, Rony aos 22 e 37 e Alex Henrique aos 23 minutos do 2º tempo para o CSA, e Thoni aos 12minutos do 2ºtempo para o Juazeirense