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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

terça-feira, 17 de julho de 2012


Artigo: A negativa do IBAMA a licença para a instalação e o funcionamento do estaleiro EISA no Pontal do Coruripe 

Roberto Ramalho é advogado e foi procurador da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente de Maceió

A decisão do IBAMA negando a instalação e o funcionamento do estaleiro EISA no Pontal do Coruripe por causa do bioma Mangue surpreendeu ao governo de Alagoas e o povo da região que aprovou que o empreendimento fosse criado.

Após o anúncio pelo IBAMA, o secretario de desenvolvimento Luiz Otávio Gomes se encontrou com German Efromovich para avaliar outro local onde possa definitivamente ser construído o estaleiro EISA.

Até o presente momento a empresa já investiu quase R$ 4 milhões apenas com estudo técnico que viesse viabilizar a obra.

A reunião de Luiz Otávio Gomes com o empresário German Efromovich, dono da Sinergy Group, teve por objetivo avaliar a possibilidade de continuidade do projeto em outras áreas do litoral de Coruripe onde não há vegetação nativa, e onde não haveria devastação ambiental, o que só seria comprovado depois da realização de novo estudo de impacto ambiental.

Caso o megainvestidor German Efromovich concorde com a construção em outra área, distante 8 km ao Sul da região inicial, a empresa Acquaplan (Tecnologia e Consultoria Ambiental Ltda.) precisaria de mais tempo para elaborar um novo estudo técnico a ser fornecido a empresas interessadas na construção do estaleiro.

Em entrevista à imprensa, o secretário informou que “Até agora, a empresa já investiu quase quatro milhões de reais somente com estudo técnico para a implantação do projeto na área que o IBAMA diz não ser possível iniciar a obra”. Ele disse, também, não ter uma idéia clara de quantos milhões seriam necessários para a realização de novo estudo.

Antecipando-se à possível decisão de continuar com o projeto, o Sinergy Group enviou três técnicos ao Litoral Sul de Alagoas para sobrevoo das áreas que podem ser cedidas pelo governo para a construção do gigantesco negócio. Porém, segundo constatou esse articulista não encontraram outra área para construir o empreendimento.

Os principais institutos que compreendem o Direito Ambiental, como o capítulo dedicado pela Constituição Federal de 1988 à proteção ambiental, e os instrumentos de gestão ambiental previstos pela Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, como o zoneamento, e, sobretudo, o licenciamento ambiental e a avaliação do impacto ambiental, foram os principais itens usados pelos técnicos e procuradores do IBAMA, para negarem a licença ambiental definitiva do estaleiro EISA.

O direito ambiental, visto como uma resposta jurídica importante e necessária aos atos e os conseqüentes efeitos colaterais da sociedade industrial, enfrenta, atualmente, uma nova gama de ameaças de dimensão global e de capacidade destrutiva sem precedentes históricos.

Por essa razão, uma nova ordem se impôs: a era do risco. Após as últimas décadas, vislumbra-se que determinados danos são irreparáveis e suas conseqüências, incontroláveis.
E foi por essa razão que o IBAMA negou a licença para a construção e instalação do estaleiro EISA em área de preservação ambiental, ou seja, em um mangue.

O parecer técnico do IBAMA analisou os principais aspectos da legislação brasileira sobre o EIA, com amparo na doutrina especializada e na jurisprudência dos Tribunais estaduais e federais e das Cortes Superiores de Justiça.

No parecer foram abordados, entre outros temas, o EIA/RIMA como instrumento da política nacional do meio ambiente, a evolução legislativa da matéria, a noção de impacto ambiental, do momento da realização do EIA-RIMA e do seu conteúdo, até a verificação da atividade, a obra e o empreendimento submetido a tal modalidade de estudo, além de sua incumbência pela realização do EIA, do relatório de impacto ambiental (RIMA), da publicidade do EIA/RIMA e sua discussão em audiências públicas.

Também foram analisados se seria viável a aprovação do estudo e sua influência no licenciamento do empreendimento potencialmente degradador, por destruir um bioma protegido por legislação federal, como no caso dos mangues.

O parecer técnico do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) que vetou o licenciamento para a construção do estaleiro EISA Alagoas, no Pontal do Coruripe, litoral Norte do Estado argumenta que a instalação do empreendimento na região provocaria danos irreparáveis ao meio ambiente. O documento, assinado pelo presidente-substituto do órgão ambiental federal, Fernando da Costa Marques, possui 99 páginas e está assinado por oito analistas ambientais, sugere alternativas locacionais, o diagnóstico e a avaliação de impactos, além das observações em campo, sugerem a existência de alternativas que implicariam em menores impactos ambientais.

O relatório do órgão afirma que “a área escolhida implica na supressão de praticamente toda a praia situada entre a foz do rio Coruripe e o Pontal do Coruripe” e que a proposta para implantação do empreendimento demanda supressão de 74,43 ha de vegetação de mangue em bom estado de conservação, contidos na porção mais contínua do manguezal de Coruripe”.
Porém, quando liberaram a implantação de um estaleiro no vizinho Estado de Pernambuco, devastaram mais de 1.000 ha de vegetação. Por que lá permitiram e em Alagoas, não?

Quando o grupo Sinergy se comprometeu a construir um novo mangue, embora artificial, com tamanho cinco vezes maior ao original que seria destruído, na verdade se pensou numa forma de proteção ao meio ambiente que poderia ter o auxílio da empresa.
Portanto, sem defender o grupo empresarial, o que se buscou foi refletir sobre programas e projetos ambientais, concomitante à moderna função social das empresas de também proteger o meio ambiente.

O objetivo do grupo Sinergy foi ressaltar a necessidade de preservação, tão necessária no cenário global, bem como expressamente prevista na Constituição Federal de 1988.

No pensamento de Niklas Luhmann, enriquecido pelas contribuições de Gunther Teubner, o licenciamento ambiental é considerado um acoplamento estrutural entre os sistemas jurídico, político, econômico e ecológico. Nesta ótica, as causas da inefetividade da licença ambiental são oriundas da autopoiese dos sistemas que alimentam o licenciamento ambiental.

Mas, os desdobramentos agora são outros. Em reunião com a bancada de Alagoas do Congresso Nacional, a ministra do Meio Ambiente – se comprometeu a analisar a situação e resolver definitivamente a situação junto ao IBAMA, visando conceder a licença definitiva para que o estaleiro EISA possa finalmente ser construído.

Pessoalmente acredito que a licença ambiental definitiva será concedida. Tudo será apenas uma questão de tempo.


Câmara dos Deputados divulgará salários de deputados e funcionários a partir de 31 de julho

Reportagem do jornal Correio Braziliense. Manchete, publicação e Edição do jornalista Roberto Ramalho

O acesso aos contracheques via internet será liberado no dia 31 deste mês. Além dos vencimentos dos deputados, qualquer cidadão poderá saber quanto do dinheiro que os brasileiros pagam de impostos é destinado à remuneração dos mais de 10 mil secretários parlamentares, dos 2,9 mil servidores do quadro e dos 1,4 mil comissionados. Os dados estarão detalhados por renda bruta e eventual (como horas extras), benefícios fixos e gratificações, auxílios (como vale-alimentação) e descontos obrigatórios, que incluem o abate-teto, a contribuição para a Previdência Social e o Imposto de Renda. Não serão publicados descontos particulares ou pessoais dos servidores, como pagamento de pensão alimentícia. O Senado informou que seguirá o modelo anunciado pela Câmara. Essa é uma das principais manchetes de capa do jornal Correio Braziliense, edição dessa terça-feira (17.07.2012).

Segundo informa o Correio Braziliense, contracheques estarão na internet e informarão o nome do servidor, o gabinete em que ele está lotado, os benefícios e os descontos recebidos. Senado confirma que adotará o modelo anunciado pelos deputados. A Câmara dos Deputados definiu ontem como será o formato de divulgação dos salários dos seus funcionários ativos e inativos, de forma individualizada, na internet. Seis atos da Mesa Diretora determinam que a publicação no site oficial da Casa, que deve ocorrer no dia 31, vai trazer o nome completo do servidor, qual cargo ocupa, desde quando e em qual gabinete trabalha. Os salários dos deputados e dos mais de 10 mil secretários parlamentares, 2,9 mil servidores do quadro e 1,4 mil comissionados estarão detalhados por remuneração bruta e eventual (como horas extras), benefícios fixos e gratificações, auxílios (como vale-alimentação) e descontos obrigatórios, que incluem o abate-teto, a contribuição para a Previdência Social e o Imposto de Renda.

"Desde a criação da lei, fizemos um amplo estudo sobre todas as informações da Câmara e delimitamos o que poderia ou não ser divulgado. Agora, estamos conectados com a média do que os tribunais têm decidido", afirmou ontem o presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS) ao falar sobre a matéria com a reportagem do Correio Braziliense. Os dados serão atualizados no último dia útil de cada mês.

De acordo ainda com o Correio Braziliense, também como consequência da Lei de Acesso à Informação, o Senado vai adotar o mesmo modelo de divulgação da Câmara e publicar os dados na internet no mesmo dia da outra Casa. A confirmação é da assessoria do primeiro-secretário, senador Cícero Lucena (PSDB-PB), responsável pelo ato que regulamenta a Lei de Acesso à Informação no órgão. A folha de pagamento da Câmara fecha no dia 20. As cópias das notas fiscais dos gastos dos parlamentares com a verba indenizatória também estarão disponíveis no site. Não serão publicados, porém, descontos particulares ou pessoais dos servidores, como crédito consignado e pagamento de pensão alimentícia. Um dos atos da Mesa Diretora também regulamenta a questão de informações que não podem ser divulgadas para o público, porque comprometeriam a segurança da Casa, como a planta arquitetônica da instituição. Além disso, o cidadão tem a prerrogativa de requerer informações pelo site da Câmara ou no próprio balcão do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), localizado na entrada do Anexo III.

"Medida arbitrária"

O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), que é contrário à publicação nominal dos vencimentos dos funcionários públicos, divulgou em seu site uma campanha de petição on-line contra a "medida arbitrária do Poder Executivo federal que determina, aos Três Poderes da União e até mesmo aos demais entes da Federação, a divulgação nominal dos salários, o que não tem amparo legal ou constitucional". No entanto, até o início da noite, a entidade não havia se manifestado sobre a decisão da Câmara. Em outra frente contra a publicação dos contracheques, tramita na Comissão de Trabalho da Câmara um projeto de decreto legislativo que pretende suspender a regulamentação da Lei de Acesso à Informação quanto à divulgação de informações sobre a remuneração e o subsídio dos servidores. A proposta foi apresentada no fim de maio pelo deputado Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG) e aguarda designação de relator.

14,3 mil é o número de funcionários da Câmara que terão os contracheques publicados, entre secretários parlamentares, servidores efetivos e comissionados.

domingo, 15 de julho de 2012


CSA CONQUISTA BOM RESULTADO NA PARAÍBA EMPATANDO COM O SOUZA EM 0 X 0 E MANTÉM A LIDERANÇA ISOLADA DE SEU GRUPO

Jornalista Roberto Ramalho

Jogando pela quarta rodada do Grupo A4 do Campeonato Brasileiro da Série D, o CSA de Alagoas arrancou um empate com o Sousa, no estádio Marizão, na Paraíba, e empatou sem gols. 

Mesmo com o resultado, ambos os times seguem na zona de classificação à segunda fase da competição.

O CSA lidera de maneira absoluta sua chave, com sete pontos, enquanto o Sousa, com cinco, é o vice-líder. Os demais times, o Feirense, Itabaiana e Vitória da Conquista, nesta ordem, completam o grupo.

Na próxima rodada, o CSA recebe o Itabaiana, no Rei Pelé, em Maceió, domingo (22), às 16h e se vencer estará praticamente com a vaga para a próxima fase garantida, pois ainda fará duas partidas no Estádio Rei Pelé, em Maceió.

O Sousa, por sua vez, visita o Vitória da Conquista, no Lomanto Júnior, no sábado (21), às 16h. 

Ficha técnica da partida

Campeonato Brasileiro Série D 2012 – 4ª rodada
Jogo: Sousa x CSA
Local: Estádio Marizão, Sousa-PB
Data: 15/07 (domingo)
Hora: 16h
Árbitro: Gilberto Rodrigues Castro Junior (CBF-PE)
Auxiliar 1:  Elan Vieira de Souza (CBF-PE)
Auxiliar 2:  Ubirajara Ferraz Jota (CBF-PE)
Sousa: 1- Genivaldo, 2- Junior Sertânia, 3- Henrique, 4- Márcio Paraíba, 6- Camilo, 5- Xinho, 7- Gideon, 8- Daniel (16-Léo Olinda, aos 31” do 2T), 10- Jean Alisson (17-Lima, aos 17” do 2T), 11- Esquerdinha, 9- Vitinho (18-Nilsinho, aos 42” do 2T). Técnico: Suélio Lacerda
Banco Sousa: 12-Danilo, 13-Gustavo, 14-Ricardo, 15-Juninho, 16-Léo Olinda, 17-Lima, 18-Nilsinho.
CSA: 1- Flávio, 2- Leandrinho, 3- Leandro, 6- Adalberto, 4- Fabiano, 5- Sinval (14-Marcelo, aos 19” do 2T), 8- Jucemar, 11- Celico (15-Levi, aos 12” do 2T), 10- Ronaldo (17-Safira, aos 21” do 2T), 7- Washington, 9- Paulinho Macaíba, Técnico: Lorival Santos
Banco CSA: 12-Beto, 13-Cleberson, 14-Marcelo, 15-Levi, 16-Rafael Araújo, 17-Safira, 18-Wagner.


Rosane Collor, ex-mulher do presidente Fernando Collor confirma, em entrevista ao Fantástico, que o mesmo mandava fazer rituais de magia negra na Casa da Dinda

Jornalista Roberto Ramalho

A ex-primeira-dama Rosane Collor resolveu contar em detalhes o que viu e viveu ao lado do ex-marido, Fernando Collor de Mello, atual senador que, há 20 anos, teve o mandato de presidente da República cassado, através de processo de impeachment. 

Segundo Rosane, a relação de Collor com o empresário Paulo César Farias, o PC Farias assassinado em 1996, era mais próxima do que ele admitia na época. 

A ex-primeira-dama disse também que realmente aconteciam rituais de magia negra encomendados por Collor, na Casa da Dinda, residência oficial do casal em Brasília. 

Rosane e Fernando Collor foram casados por 21 anos. Em 2005 separaram-se, de forma nada amigável. 

Em março passado, Collor, que vive com outra mulher, foi citado judicialmente no processo de pensão alimentícia movido por Rosane.

Não percam sua entrevista hoje à noite no Programa “Fantástico” da rede Globo de Televisão.

Nota: ofereço esse espaço, caso o senador Fernando Collor de Mello queira se manifestar.