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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012



Jornalista Roberto Ramalho

A causa da morte da cantora Whitney Houston foi a mistura dos remédios Valium e Xanax com álcool, segundo afirma o site RadarOnline.com.

A polícia encontrou os dois medicamentos, respectivamente para ansiedade, fobia e depressão, no quarto onde Whitney foi encontrada morta.

"Whitney tinha tomado Valium, Xanax e álcool, que levou à morte. O legista está esperando os resultados finais de toxicologia para determinar qual dos três foi o principal fator de sua morte", disse uma fonte próxima do caso ao site.

Ainda segundo o RadarOnline.com, os últimos dias da cantora foram marcados pela briga que ela se envolveu com uma mulher numa boate em Hollywood.

A cantora achou que a mulher estava dando em cima de seu namorado, Ray J.

De acordo com o site, a cantora saiu da boate naquela noite despenteada, embriagada e com sangue escorrendo pela perna.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Nordeste avança, mas Alagoas fica para trás – “A mentira do governo Teo Vilela” (Grifo meu)

Reportagem do jornal Valor Econômico, com edição do jornalista Roberto Ramalho (Texto na íntegra)

Com a devida pompa, o governo de Alagoas anunciou, em outubro de 2009, a instalação do Estaleiro Ilha (Eisa) no município de Coruripe, litoral sul do Estado. Orçado em R$ 1,5 bilhão, o empreendimento tem, na visão do governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), potencial para "mudar a paisagem do Estado" com os cerca de 50 mil empregos diretos e indiretos prometidos. Mais de dois anos depois, as obras não começaram, o que gera desconfiança e a percepção que a indústria naval é mais uma das muitas soluções "milagrosas" já apresentadas para dar jeito na economia de Alagoas, Estado com a população mais pobre do país. Essa é uma das principais matérias publicadas na edição dessa quarta-feira, 22.02.2012, pelo jornal Valor Econômico.

Segundo o Valor Econômico, o ciclo de expansão econômica experimentado pelo Nordeste nos últimos anos não foi acompanhado por Alagoas. Sem infraestrutura, mercado consumidor relevante e recursos próprios para contrapartidas, o Estado não conseguiu absorver investimentos, que acabaram destinados para Bahia, Ceará e Pernambuco. Altamente concentrada no setor sucroalcooleiro, a economia alagoana ficou em desvantagem em relação a Estados como Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe e Maranhão. Os péssimos indicadores sociais, sobretudo a violência urbana, também ajudaram a repelir os investidores, tornando mais complicada a tarefa de tirar a economia alagoana do atoleiro em que se encontra há quase três décadas.

O Valor Econômico conta que o cenário já foi diferente. Entre as décadas de 60 e 80, a secular indústria sucroalcooleira local se beneficiou dos muitos programas federais de incentivo e se expandiu para onde foi possível, ocupando as melhores áreas agricultáveis, praticamente monopolizando a atividade econômica do Estado. Com o fim do Proálcool e a desregulamentação do setor, em 1990, os usineiros foram obrigados a se profissionalizar para competir com a produção do Centro-Sul. Os cortes de custos exigidos pela nova realidade inviabilizaram pequenos e médios fornecedores, incluindo as indústrias de equipamentos. Esse cenário, somado à inoperância de seguidos governos, resultou em uma população rural paupérrima e uma economia muito pouco diversificada. Nos últimos anos, o Produto Interno Bruto (PIB) de Alagoas avançou abaixo da média do Nordeste, ainda assim puxado pelo crescimento do consumo, na esteira da expansão do crédito e do Bolsa Família, em um modelo conhecido por "renda sem produção".

Segundo apurou o Valor Econômico, a distribuição do crédito ilustra bem a estrutura da economia alagoana. De acordo com o Banco Central, Alagoas é o segundo Estado nordestino onde mais cresce o volume de empréstimos a pessoas físicas. Entre novembro de 2008 e outubro de 2011, o salto foi de 119%, atrás apenas de Sergipe, com 120%. Por outro lado, no crédito para as empresas Alagoas tem o pior desempenho da região, com alta de 60,9%. No mesmo intervalo, a média do Nordeste foi de 105%. A expansão do poder de compra da população aqueceu o setor terciário do Estado, que passou a ser visto com maior interesse pelas grandes redes varejistas, como o Carrefour, que desembarcou recentemente em Alagoas com a bandeira Atacadão. Maceió está em vias de receber um shopping center de alto padrão, que está sendo erguido pelo grupo Aliansce e deve empregar 4.000 pessoas. Até 2009, o Estado tinha apenas um grande shopping. A renda sem produção, porém, é insuficiente para colocar Alagoas no ritmo nordestino de geração de empregos. De acordo com Ministério do Trabalho, a criação de vagas formais em Alagoas cresceu 3,1% ao ano, em média, entre 2007 e 2011, o pior desempenho da região, que registrou avanço médio de 6%.

De acordo com o Valor Econômico, em cinco anos, o Estado gerou pouco mais de 48 mil empregos, abaixo de vizinhos com população bem inferior, como Sergipe, que criou 75 mil. O Piauí, com PIB inferior ao de Alagoas, gerou 70 mil postos de trabalho, alta de 6,6%. A desvantagem em relação aos demais Estados pode ser explicada em boa parte pela situação fiscal, a mais dramática do Nordeste. O enfraquecimento do Proálcool, a partir de 1986, deixou os usineiros locais sem auxílio federal, criando uma demanda pesada para os governadores, historicamente íntimos - quando não membros - do setor. Acordo assinado em 1988 pelo então governador Fernando Collor de Mello isentou os usineiros de impostos, gerando gigantesca perda de receita para o Estado, que quebrou em 1996. "Isso aconteceu justamente na época em que começava a guerra fiscal, quando os Estados nordestinos passaram a oferecer incentivos para atrair as indústrias do Sul e Sudeste, que buscavam custos menores e novos mercados em outras regiões. Como Alagoas estava quebrado, os outros Estados saíram na frente", lembra o economista Cícero Péricles, professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Quem também procurou o Nordeste naquele tempo foi o gaúcho Darlan Jacobs. Técnico em logística, ele chegou a Maceió fugido do frio do Sul, mas não encontrou lugar ao sol. O único emprego em solo alagoano foi de garçom, sendo depois promovido a maître. Os salários "baixíssimos", contudo, o arrastaram para a informalidade.

"Decidi vender biscoito na rua e ganho mais do que antes. Como não tem emprego, eles pegam quem aceitar ganhar menos", contou Jacobs, que trabalha em uma esquina no bairro de Pajuçara, área nobre de Maceió.

Conforme a reportagem do Valor Econômico, a escassez de empregos, os salários baixos e a agricultura familiar desamparada resultaram na população mais pobre do Brasil. Números do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) referentes a 2009 mostram Alagoas em primeiro lugar nos rankings de pobreza e extrema pobreza, bem à frente do segundo colocado, o Maranhão, não menos famoso pelas mazelas sociais. Também com base em 2009, a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios, do IBGE, revela que as famílias alagoanas têm a menor renda do Nordeste, com média mensal de R$ 1.396. São também as famílias que gastam menos com alimentação, vestuário, transporte, higiene, lazer e educação. Segundo relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, da ONU, Alagoas tem, no país, o maior percentual de famílias (57,5%) que vivem com até meio salário mínimo por mês. Ainda de acordo com a pesquisa do IBGE, o Estado é campeão de analfabetismo, de jovens com defasagem educacional, de homicídios e está entre os primeiros em insegurança alimentar grave. Até pouco tempo, era também líder absoluto em mortalidade infantil, cenário que, segundo o governador do Estado, está mudando. "Saímos do último lugar para o 15º. Temos um programa eficaz, que vai desde a atenção nutricional à gestante até o apoio estrutural aos municípios", conta Vilela.

Em entrevista ao Valor Econômico, na avaliação do professor Péricles, a reversão desses indicadores passa obrigatoriamente pela dinamização de economia. Ele entende que o crescimento do poder de consumo, devido aos programas de transferência de renda, deveria incentivar a criação de polos industriais voltados ao atendimento dessa demanda. "Sem uma estratégia que leve em conta essas especificidades regionais, teremos sempre as mesmas políticas centradas em anúncios de factoides e investimentos mirabolantes, que nunca se confirmam", diz Péricles. Nos anos 70, lembra, se dizia que, na onda do Proálcool, Alagoas teria tanta força que entraria na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Na década seguinte, era o Polo Cloroquímico que possibilitaria que a renda per capita dos alagoanos ultrapassasse rapidamente US$ 5 mil. Mais tarde, o turismo surgiu como o novo eldorado, o que também não se materializou, apesar dos avanços conquistados. Dessa vez será diferente, garante o governador alagoano. Ele lembrou que a Braskem está investindo R$ 1,5 bilhão para dobrar a capacidade de sua unidade de PVC em Marechal Deodoro, região metropolitana de Maceió. As obras do Estaleiro Ilha, segundo Vilela, devem começar em breve. "Foram aprovados os recursos do Fundo da Marinha Mercante, mas ainda não há um parecer definitivo do Ibama. Estamos aguardando, este ano sai."

COMENTÁRIO DE ROBERTO RAMALHO

TRATA-SE DE UMA DAS REPORTAGENS FEITAS PELO JORNAL VALOR ECONÔMICO MAIS DRAMÁTICAS QUE LI E A ESTOU PUBLICANDO NA ÍNTEGRA, PARA MEUS LEITORES DO BLOG.

ESSA REPORTAGEM VEM DEFINITIVAMENTE DESMASCARAR O GOVERNO DO SR. TEOTONIO VILELA FILHO, E MOSTRAR PARA TODA A SOCIEDADE ALAGOANA O QUE SE PASSA NO ESTADO DE ALAGOAS EM TERMOS SOCIAIS, ECONÔMICOS E POLÍTICOS.

EM RESUMO: O CÁOS! AI ESTÁ A MENTIRA DE UM GOVERNO DE CINCO ANOS E QUE NADA FEZ PELO SEU POVO E PELO CRESCIMENTO DO ESTADO.

ALÉM DISSO, A REPORTAGEM ESQUECEU DE FAZER UMA AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO PORQUE PASSA O SERVIDOR PÚBLICO, UM DOS MAIS MAL PAGOS DO NORDESTE, PARA NÃO FALAR DO BRASIL.

A SAÚDE E A EDUCAÇÃO ESTÃO UM CÁOS, E A POPULAÇÃO ALAGOANA VIVE PRATICAMENTE SEM SEGURANÇA NENHUMA.

ESTADO DE ALAGOAS PRECISA HOJE DE UM EFETIVO DE 22 MIL PM’s, E SÓ TEM POUCO MAIS DE SETE MIL, E SÓ FARÁ CONCURSO PARA PREENCHER POUCO MAIS DE MIL VAGAS.

NA ÁREA DA SAÚDE, PRECISA CONTRATAR, COM URGÊNCIA, MILHARES DE SERVIDORES, PRINCIPALMENTE MÉDICOS.

SOMENTE NOS HOSPITAIS PERTENCENTES À UNCISAL FALTAM MAIS DE CEM PROFISSIONAIS.

E A EDUCAÇÃO PRECISA DE NO MÍNIMO CINCO MIL PROFESSORES.

E ELE (TEO), AINDA QUER ELEGER SEU CANDIDATO ALMOFADINHA, O DEPUTADO FEDERAL RUI PALMEIRA PARA PREFEITO DE MACEIÓ.

GOSTARIA DE DESTACAR NA REPORTAGEM DO JORNAL VALOR ECONÔMICO, A BRILHANTE PARTICIPAÇÃO DO ECONOMISTA CÍCERO PÉRICLES, PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL).

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012


Artigo: A manifestação da OAB nacional e a manutenção das prerrogativas do CNJ pelo STF

Roberto Ramalho é advogado, jornalista e relações públicas

Dia 30.01.12, desabafando, a ministra do CNJ, Eliana Calmon afirmou: “Corregedorias atuam como ‘ilhas isoladas’, reclama. E às vésperas da votação sobre a competência do CNJ, a corregedora pede união entre órgãos.

Praticamente antes de o Supremo Tribunal Federal decidir quem pode começar investigações contra magistrados, como é o caso da corregedoria nacional e das corregedorias locais, a corregedora Eliana Calmon disse na segunda-feira, 30, que os órgãos encarregados nos tribunais de apurar as suspeitas "atuam como ilhas isoladas". E pregou a união entre os órgãos para evitar o desperdício de forças.

Segundo se entendeu a corregedora não quis falar especificamente sobre o julgamento, que está marcado para ocorrer nessa quarta-feira, 1º, no plenário do STF e que poderá limitar os poderes de investigação do Conselho Nacional de Justiça.
Disse ela: "Eu digo que aguardo silenciosamente e serenamente a decisão do Supremo Tribunal Federal", afirmou.

A ministra do CNJ Eliana Calmon explicou também que "Como estamos em situação geográfica bastante distante, nós temos sempre e sempre de estar lembrando que somos únicos e que estamos unidos, sim". E arrematou: "Então essas corregedorias muitas vezes trabalham e não têm essa sintonia com a corregedoria nacional." 

E numa terça-feira, ou seja, duas semanas antes do Carnaval, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) manifestou-se em defesa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fazendo um protesto na sede da entidade em Brasília.

O ato ocorre na véspera do julgamento, no Supremo Tribunal Federal (STF), cuja decisão pode mutilar a função correcional do CNJ, excluindo, por exemplo, a possibilidade de a Corregedoria Nacional atuar junto com as corregedorias locais na apuração de delitos cometidos por magistrados.

Durante o ato foi registrada a presença de metade, isto é, de sete dos quinze conselheiros do CNJ, a maioria deles de fora da magistratura como Jorge Hélio e Jefferson Kravchychyn (OAB), Gilberto Martins e Wellington Saraiva, ambos do Ministério Público, e Bruno Dantas e Marcelo Nobre, indicados pelo Congresso Nacional. O único conselheiro magistrado presente foi o ministro Carlos Alberto Reis de Paula, representante do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Dos cerca de 500 participantes presentes ao ato, que praticamente lotaram a sede da OAB no Distrito Federal, destaca-se a presença de Nelson Jobim (ex-STF e ex-Defesa) e Márcio Thomaz Bastos (ex-Justiça), além de muitos políticos, juristas e representantes do Ministério Público.

Em seu discurso o presidente da OAB, Ophir Cavalcante afirmou que o CNJ existe para investigar magistrados “que não honram a toga”, e apenas aqueles que não têm compromisso com o Poder Judiciário brasileiro se beneficiarão de um tolhimento do conselho.

No seu pronunciamento justificou seu ponto de vista lembrando que, dos 65 presidentes e corregedores de tribunais de Justiça estaduais e federais, 38 são ou foram alvo de investigação no CNJ.

O julgamento que acontecerá na tarde dessa quarta-feira, o STF julgará uma ação ajuizada em agosto pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Nela, a entidade questiona uma resolução que detalha como o CNJ deve proceder nas investigações sobre desvios funcionais cometidos por magistrados. No mês seguinte, bastante revoltada e abalada com a questão, a corregedora Eliana Calmon deu uma declaração polêmica afirmando que o Poder Judiciário mantinha “bandidos escondidos atrás das togas”, fazendo referência aos possíveis efeitos que o julgamento da ação traria para o Poder Judiciário.

E no apagar das luzes do ano de 2011, em dezembro, o ministro Marco Aurélio Mello decidiu em caráter liminar, em decisão monocrática, acatar o pedido da AMB e cancelar parte da resolução. A decisão foi tomada no último dia de trabalho do STF e teve validade durante todo o recesso do Poder Judiciário.

Agora, finalmente, por seis votos a favor e cinco contrários, o STF reconheceu a competência e as prerrogativas do CNJ para julgar magistrados. Caso julgasse o contrário, restringindo seus poderes, seria um total retrocesso e o Estado Democrático de Direito estaria correndo grave risco de ruptura constitucional.

Faz-se necessário agora, que o parlamento brasileiro vote em definitivo a lei que pune magistrados corruptos e que pratiquem qualquer desvio de conduta, com a pena de demissão do cargo que ocupam, e não mais a aposentadoria compulsória como é atualmente.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


Presidente do STF cassa liminar concedida pelo presidente do TJ ao deputado estadual Fernando Toledo, e Procurador junto ao TC poderá tomar posse como Conselheiro

Jornalista Roberto Ramalho

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluzo, cassou a liminar do desembargador Sebastião Costa Filho, que beneficiava o deputado estadual Fernando Toledo na escolha como novo conselheiro do TC.

Com a decisão monocrática do presidente do STF, volta a valer a decisão proferida pela desembargadora Elisabeth Carvalho do Nascimento.

Dessa forma, só resta a partir de agora, aos conselheiros do Tribunal de Contas enviarem ao governador Teotônio Vilela o nome do procurador junto ao MP de Contas, Gustavo Santos, para ele ser escolhido e nomeado, seguindo o que determina a Constituição.

A decisão do presidente do STF surpreendeu a todos, principalmente pela rapidez com que foi tomada, assim como a adotada pelo presidente do TJ, atendendo a solicitação da Assembleia Legislativa.

Dessa forma, cabe nesse momento ao conselheiro Luiz Eustáquio Toledo, convocar uma sessão extraordinária do Tribunal de Contas, para que o nome do Procurador Gustavo Santos seja homologado pelo colegiado do órgão.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Sessão do STF que julga Lei da Ficha Limpa é interrompida com placar favorável a sua vigência

Jornalista Roberto Ramalho, com informações do Portal G1 e da Folha de São Paulo

O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou pela terceira vez nesta quarta-feira (15) o julgamento que vai definir pela constitucionalidade e aplicação da Lei da Ficha Limpa para as eleições de 2012.

A sessão foi suspensa com o placar favorável de quatro votos a um para que seja mantida a proibição às candidaturas de políticos condenados pela Justiça em decisões colegiadas ou que renunciaram a cargo eletivo para evitar processo de cassação.

A lei da Ficha Limpa poderá barrar candidatos corruptos a tomarem posse em cargos eletivos, inclusive ficando inelegíveis pelo período de oito anos.

O julgamento terá continuidade nesta quinta-feira (16) porque a sessão já estava completando cinco horas.

Antes da interrupção, votaram, dentre os 11 ministros, o relator, Luiz Fux, e os ministros Joaquim Barbosa, Rosa Weber e Cármen Lúcia, todos a favor da aplicação da lei. Somente o ministro Dias Toffoli foi contrário a pontos da ficha limpa, questionando o fato dela não respeitar o princípio da Presunção da Inocência, esgotando todos os canais de recursos possíveis admitidos no Direito, até a decisão final transitada em julgado.

Faltam ainda os votos do presidente do STF, ministro Cezar Peluso, e dos ministros Ricardo Lewandowski, Ayres Britto, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello.

Se os outros ministros mantiverem as posições manifestadas anteriormente, a lei poderá ser declarada constitucional ao final da sessão de amanhã.

Demonstrando serem declaradamente contrários à Lei da Ficha Limpa, os ministros Cezar Peluso, presidente da Corte, Celso de Mello, e Gilmar Mendes não pouparam críticas às mudanças inseridas pela norma. Declarou Celso de Mello durante a sessão de hoje: "É necessário banir da vida pública pessoas desonestas, mas é preciso respeitar as regras da Constituição".

"A rigor, muitas vezes a Corte pode decidir contra a opinião popular. Porque, se não, faríamos plebiscito toda hora e alteraríamos a Constituição. A pena de morte seria aprovada. O modelo contramajoritário pretende defender o indivíduo de si mesmo", afirmou Gilmar Mendes.

O julgamento começou em novembro do ano passado e foi interrompido duas vezes por pedidos de vista, quando os ministros pedem mais tempo para analisar o processo.

Quase dois anos depois de entrar em vigor, a Lei da Ficha Limpa gerou incertezas sobre o resultado da disputa eleitoral de 2010 e chegou a ter a validade derrubada para as eleições daquele ano, com o voto decisivo do relator, ministro Luiz Fux.

Na sua sustentação o ministro alegou o Princípio da Anterioridade da Lei para barrar sua vigência nas eleições de 2010.

O STF analisa três processos, que buscam definir os efeitos da ficha limpa para 2012. As ações foram apresentadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pelo PPS e pela Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL).

A expectativa da OAB, da imprensa, da maioria dos políticos e da população, é de que os ministros - ainda que seja por maioria apertada - decidam que a lei possa impedir a candidatura de políticos condenados pela justiça, mesmo sem o trânsito em julgado da ação, ou que renunciaram aos seus mandatos para fugir de processo de cassação por quebra de decoro.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012



Jornalista Roberto Ramalho

O Supremo Tribunal Federal decide, nesta quarta-feira, se a Lei da Ficha Limpa vale ou não vale nas eleições deste ano.

A expectativa é que o órgão máximo do Poder Judiciário brasileiro conclua que está em vigor neste ano a regra impedindo a candidatura de políticos ficha suja.

Estão incluídos nessa categoria os políticos condenados por decisões de tribunais e os que renunciaram para fugir de processos de cassação.

O STF fixará uma posição sobre a lei ao julgar ações movidas pela OAB, PPS e Confederação Nacional das Profissões Liberais.

A Corte Suprema já começou a analisar as ações, mas em dezembro de 2011 um pedido de vista do ministro Dias Toffoli suspendeu o julgamento.

Antes do pedido de vista, dois ministros já tinham votado pela validade da lei.

A tendência é que a maioria dos ministros vote a favor da vigência da Lei da Ficha Limpa já a partir dessa eleição e a declare constitucional.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Vice-governador anuncia que Estado concederá reajuste ao funcionalismo público de 6,5% no primeiro semestre

Jornalista Roberto Ramalho

O vice-governador José Thomaz Nonô, do Partido Democratas (ex-PFL e PDS) confirmou, numa entrevista concedida ao Programa Cidadania, na manhã desta segunda-feira (13), que para o funcionalismo público estadual já está garantido o aumento de 6,5% para todos no primeiro semestre deste ano.

Segundo ele, o aumento é relativo ao Índice Nacional de Preço Ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2011, que mede o percentual oficial da inflação no país.

De acordo ainda com o vice-governador no orçamento do governo federal não está previsto reajustes ao funcionalismo público em 2012.

Thomaz Nonô salientou que a expectativa é positiva para que os reajustes atendam o maior universo da polícia e demais servidores. Afirmou ele: “Se não acontecer nenhum imprevisto esse ano, já vamos ter 6,5% de aumento, referente à inflação do ano passado. Os 7% que foi dado pelo governo do Estado, no ano passado, representou o maior percentual do país. Essa foi à maior conquista dos servidores públicos, que tem garantido o reajuste automático”, ressaltando ainda que é “a política salarial implantada pelo governador Teotonio Vilela que assegura o reajuste anual baseado no IPCA”.

Segundo Thomaz Nonô, com a pré-anunciação do índice de inflação é possível medir o reajuste para os servidores a partir da data-base. Declarou ele: “O governo tem feito um esforço tremendo para cumprir o compromisso com o funcionalismo público, para atender da melhor forma possível todos os servidores, civis e militares. Paulatinamente, cumprindo a lei de responsabilidade fiscal e, sobretudo, atendo ao caixa, estamos atendendo as reivindicações das categorias”, dizendo ainda que no primeiro semestre algumas categorias como peritos, DER e DETRAN, devem estar recebendo investimentos.

COMENTÁRIO DE ROBERTO RAMALHO

ISSO QUE O VICE-GOVERNADOR ESTÁ OFERECENDO PARA O FUNCIONALISMO PÚBLICO É UMA ESMOLA. PARA ELE QUE GANHA MAIS DE VINTE MIL REAIS COMO PROMOTOR PÚBLICO APOSENTADO FAZ A DIFERENÇA.

PARA AQUELES QUE PERCEBEM POUCO O REAJUSTE SERÁ INSIGNIFICANTE E MAL DARÁ PARA PAGAR UM MÊS DE TRANSPORTE PÚBLICO PARA IR PARA O TRABALHO. PIOR AINDA VAI SER QUANDO O PREFEITO ANUNCIAR O NOVO REAJUSTE DAS PASSAGENS DE ÔNIBUS PARA VIGORAR EM MACEIÓ.

AI ELE VEM COM A VELHA E ABSURDA DESCULPA DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL PARA NÃO CONCEDER UM REAJUSTE MAIOR. PIOR PARA O PSDB E O DEM QUE VÃO LANÇAR O RUI PALMEIRA CANDIDATO A PREFEITO DE MACEIÓ, E A MAIORIA DO FUNCIONALISMO PÚBLICO, COM CERTEZA, NÃO VOTARÁ NELE. BEM FEITO SR. TEO VILELA! SEU GOVERNO ATÉ O PRESENTE MOMENTO TEM SIDO MEDÍOCRE, E COM CERTEZA SE FOR CONFIRMADA A ALIANÇA ENTRE O SENADOR RENAN CALHEIROS E O EX-PRESIDENTE COLLOR PARA AS CANDIDATURAS AO GOVERNO DO ESTADO A E AO SENADO DA REPÚBLICA, VOSSA EXCELÊNCIA ESTARÁ FERRADO, AINDA MAIS SE FIZER PARTE DELA O EX-GOVERNADOR RONALDO LESSA E O ATUAL PREFEITO DE MACEIÓ, CÍCERO ALMEIDA. SE CUIDA, TEOTANIC, IMPERADOR DAS ALAGOAS!