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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

terça-feira, 8 de abril de 2014



Pesquisa da USP revela que brasileiro está infeliz no sexo

Jornalista Roberto Ramalho

O sexo no Brasil não é satisfatório para boa porcentagem da população, de acordo com Carmita Abdo, psiquiatra e coordenadora do ProSex (Programa de Estudos em Sexualidade) da USP (Universidade de São Paulo). 

A informação foi confirmada por uma pesquisa realizada com 1.004 brasileiros de forma anônima. 

O estudo mostrou que 51% dos homens e 56% das mulheres estão insatisfeitos com a vida sexual. 

As principais razões dessa insatisfação apontadas por estudiosos são: sintonia precária do casal, dificuldades sexuais, problemas de saúde, relacionamentos superficiais, repertório sexual pobre e comunicação na hora errada.

segunda-feira, 7 de abril de 2014



Artigo: Dia do jornalista - diferença entre notícia e reportagem

Roberto Ramalho é jornalista e relações públicas, e foi monitor da disciplina “Assessoria de Comunicação”, do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Do ponto de vista do leitor não existe uma diferença entre o que é notícia da reportagem.
Em geral, os leitores entendem que se noticia o que se sabe e reporta-se e o que se recolhe no local.
Assim sendo, a noção de reportagem estaria restrita à colheita imediata, no local do acontecimento, das informações necessárias à posterior redação da notícia. Porém, a reportagem, no entendimento dos leitores sairia cara. Alguém – o jornalista - tem que se deslocar, algumas vezes fora de horas ou até a uma distância considerável, para recolher as informações.
Assim, se for possível recolher essas informações sem o jornalista sair da redação pode-se escrever a notícia e poupar tempo e dinheiro. Claro que o resultado final, com ou sem reportagem, é muito desigual.
É evidente que para o grande público, “notícia” e “reportagem” são sinônimos: notícia – diriam muitos leitores assíduos da grande imprensa – é a reportagem sobre alguma coisa. Mesmo entre pessoas com algum conhecimento de comunicação, os dois termos são às vezes usados indistintamente, como se ambos se referissem ao mesmo gênero de texto jornalístico.
Em algumas emissoras de rádio, como a Globo AM, por exemplo, o termo “reportagem” chega a ser usado no encerramento de notícias, como parte da assinatura padrão. Mesmo os profissionais de jornalismo que distinguem com clareza os dois formatos, nem sempre se arriscam a apontar as fronteiras que separam um e outro.
É importante salientar que mais do que uma questão eminentemente técnica, a distinção entre a notícia e a reportagem pode auxiliar o público a aumentar o senso crítico em relação ao jornal, rádio ou TV que acompanha, na medida em que permite ao leitor, ouvinte ou telespectador perceber o grau de motivação do veículo em divulgar informações sobre determinados assuntos, e não sobre outros.
Entre os estudantes, uma visão mais clara pode proporcionar um aproveitamento maior na leitura dos jornais e revistas.
Para quem está aprendendo em sala de aula técnicas como o lead e a pirâmide invertida, fica difícil identificá-las olhando para uma reportagem, texto em que muitas vezes o primeiro parágrafo é descritivo, ou então parte de um aspecto secundário como “gancho” para o assunto principal.
Características da reportagem
1. Informa de modo mais aprofundado sobre fatos que interessam ao público a que se destina o jornal ou revista, acrescentando opiniões e diferentes versões, de preferência comprovadas;
2. Costuma estabelecer conexões entre o fato central, normalmente enunciado no lead, e fatos paralelos, por meio de citações, trechos de entrevistas, boxes informativos, dados estatísticos, fotografias, etc.;
3. Pode ter um caráter opinativo, questionando as causas e os efeitos dos fatos, interpretando-os, orientando os leitores;
4. Predomínio da função referencial da linguagem;
5. Linguagem impessoal, objetiva, direta, de acordo com o padrão culto da língua.
Diferenças entre reportagem e notícia
Enquanto a notícia nos diz no mesmo dia ou no seguinte se o acontecimento entrou para a história, a reportagem nos mostra como é que isso se deu. Tomada como método de registro, a notícia se esgota no anúncio; a reportagem, porém, só se esgota no desdobramento, na pormenorização, no amplo relato dos fatos.
O salto da notícia para a reportagem se dá no momento em que é preciso ir além da notificação - em que a notícia deixa de ser sinônimo de nota - e se situa no detalhamento, no questionamento de causa e efeito, na interpretação e no impacto, adquirindo uma nova dimensão narrativa e ética. Porque com essa ampliação de âmbito a reportagem atribui à notícia um conteúdo que privilegia a versão. Se a nota é geralmente a história de uma só versão, a reportagem é por dever e método a soma das diferentes versões de um mesmo acontecimento.
Espero ter esclarecido a diferença entre ambos nesse dia do jornalista.
Bibliografia pesquisada:
IN: Cereja, Willian; Magalhães. Thereza. Texto e Interação. São Paulo: Atual editora, 2000.

domingo, 6 de abril de 2014



Reitora da Uncisal diz que sansão da Lei que dispõe sobre a reestruturação dos servidores do magistério e de técnico administrativo da instituição é um avanço.

Roberto Ramalho é jornalista, advogado, blogueiro e servidor da Uncisal

A reitora da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Rozangela Wyszomirska, afirmou que a sanção da Lei 7.598 de 3 de abril de 2014 que  dispõe sobre a reestruturação das carreiras dos servidores do magistério e de técnico administrativo da Universidade (PCCS), além de outras instituições do estado, é uma conquista e representa um avanço nos propósitos de melhor instrumentalizar o desenvolvimento na carreira dos servidores da UNCISAL.

Ao mesmo tempo em que ela afirma isso, Porém, diz, também que se trata de um indicativo, não significando uma aplicação imediata, ficando para uma lei futura, sem definição de data, a regulamentação de critérios, valores para a progressão e prazos para a implantação.

A lei encontra-se publicada na página 10 do Diário Oficial da sexta-feira (05.04.14).

Do ponto de vista desse advogado, jornalista e blogueiro, a referida lei sancionada é mais um engodo do governo do Estado, sobretudo, porque não há uma exata definição de ganho para as categorias, e nenhuma tabela remuneratória.

Mais uma vez o governador faz aprovar um Plano de Cargos, Carreiras e Salários, no apagar das luzes, deixando os deputados estaduais numa situação difícil, tendo, os mesmos, aprovado a referida mensagem governamental, inclusive outras oito, todas versando sobre o assunto, sem o tempo necessário para análise  da constitucionalidade das matérias pela Comissão de Constituição e Justiça da ALE, podendo até mesmo serem questionadas no Poder Judiciário.

Mais uma vez os servidores da Uncisal são enganados, ludibriados, chacotados.

Não houve nenhum avanço nesse sentido. Quem continua ganhando bem são os servidores que ocupam cargos de direção e chefia na Uncisal, muitos deles sem fazer nada.

Essa é a verdadeira realidade dos fatos.

terça-feira, 1 de abril de 2014



Artigo: Geisel: O pai da Abertura Política

Roberto Ramalho é advogado, jornalista, blogueiro e pesquisador

Este da foto é o ex-presidente e general de Exército (quatro estrelas) Ernesto Geisel.

Quer gostem ou não dele, foi o pai da denominada “Abertura Política”, lenta e gradual.

Foi ele o responsável pela punição de generais que apoiavam a tortura nos quartéis, nos porões da ditadura.

Embora fosse o presidente da república e o Chefe Supremo das Forças Armadas, a linha dura tentou derrubá-lo do cargo.

Porém, com o apoio do mestre e profundo conhecedor e estudioso de Ciências Políticas, Direito, Filosofia, Sociologia etc, general de divisão, Golberi do Couto e Silva, Ministro da Casa Civil, do Chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI), general João Baptista de Figueiredo, e de seus amigos das Forças Armadas, Gabinete Militar, no início Hugo de Andrade Abreu, general de brigada (1916-1979), no período de 15 de março de 1974 a 6 de janeiro de 1978 (a partir de 2 de maio de 1974 o titular do cargo passou a ter o status de ministro de Estado), e posteriormente Gustavo Morais Rego Reis, general de brigada (1920-...), período de 6 de janeiro de 1978 a 15 de março de 1979, ele afastou dos cargos o ex-comandante do 2° Exército, General de Exército, Ednardo D’Ávila, por permitir a prática de tortura, e depois, por tramar um golpe contra ele e seu governo, destituiu o seu Ministro e general de Exército, Silvio Frota.

Portanto, os esquerdistas revolucionários stalinistas, trotskistas e leninistas, que queriam implantar a tão propalada “Ditadura do Proletariado”, um outro tipo de ditadura sanguinária, cujos governos comunistas na ex-União Soviética, China, Camboja, Cuba, e Coreia do Norte assassinaram milhões de seres humanos por discordarem da ideologia que pregava a socialização dos meios de produção (SIC!), não tem o direito de dizer que estão com a verdade e que lutaram para o restabelecimento do Estado Democrático de Direito, o que não é verdade.

Hoje uma ex-guerrilheira que muitos afirmam ser um ex-terrorista, e que diz que foi torturada, governa o Brasil e recebe a continência de Oficiais generais, Almirantes e Brigadeiros em respeito ao cargo que ela exerce, além de, em resposta a um pedido do presidente da Comissão Nacional da Verdade, iniciar um procedimento investigativo sobre o passado visando, se encontrar evidências e dados, passar informações sobre o período em que houve tortura.

segunda-feira, 31 de março de 2014



Artigo: O presidente Ernesto Geisel e o seu papel no retorno à democracia no Brasil, pós Regime Militar de 1964 – 2ª Parte. II - O Milagre Econômico

Roberto Ramalho é advogado, jornalista, relações públicas e estudioso de assuntos políticos e jurídicos

II - O Milagre Econômico

O milagre econômico deveu-se a natureza concentradora do governo militar, principalmente em relação às empresas estatais que geraram divisas ao país através das exportações de seus produtos.

Segundo o jornalista que hoje escreve para o jornal a Folha de São Paulo, Élio Gaspari, afirma que o denominado milagre econômico foi um período paradoxal da História do Brasil.

Ele é autor de quatro livros escritos sendo essa obra “A Ditadura Escancarada”.

"O Milagre Brasileiro e os Anos de Chumbo foram simultâneos. Ambos reais coexistiam negando-se. Passados mais de trinta anos, continuam negando-se. Quem acha que houve um, não acredita (ou não gosta de admitir) que houve o outro", afirma ele na sua obra.

Entre 1968 a 1973 o Produto Interno Bruto brasileiro cresceu a uma taxa média acima de 10% ao ano, enquanto a inflação oscilou entre 15% e 20% ao ano. Além disso, a construção civil cresceu, em média, 15% ao ano.

Durante essa fase de crescimento econômico do país o grande arquiteto e executor das políticas econômicas no Brasil foi o economista e ministro da Fazenda, Antônio Delfim Netto, que chegou a ser batizado de "superministro".

A partir de 1973 o crescimento da economia brasileira diminuiu consideravelmente ao ponto de ao mesmo tempo em 1974 ocorrer o primeiro choque do petróleo, quando o preço do barril foi elevado abruptamente de US$3,37 para US$11,25.

Dessa forma, a crise do petróleo acabou provocando uma aceleração da taxa de inflação no mundo todo e, sobretudo, no Brasil, quando passou de 15,5% em 1973 para 34,5% em 1974.

Com isso, o crescimento diminuiu no período 1974-1979 passando a 6,5% em média, enquanto na época do "milagre" as taxas de crescimento se situavam, em média, a 10% anuais, tendo alcançado picos de até 13% anuais.

A partir daí a balança comercial brasileira de 1974 em diante, apresentaria enormes déficits causados principalmente pela importação de petróleo, que ultrapassaram os 4 bilhões de dólares ao ano.

Isso tudo terminou gerando um grande desequilíbrio nas contas públicas internas e externas principalmente com o crescimento e endividamento do país no exterior.

Assim sendo, a capacidade de geração de divisas tornou-se insuficiente para sustentar o ritmo do crescimento.

No final dessa década, a inflação acabaria chegando a 94,7% ao ano e em 1980 já era de aproximadamente 110 %, chegando a alcançar em 1983 o patamar de 200%.