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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

terça-feira, 12 de março de 2019


Polícia Civil e Ministério Público prendem um PM reformado e um ex-PM como assassinos da vereadora Marielle. Ainda falta o mandante. Roberto Ramalho, jornalista.

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A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam, na madrugada de hoje, de surpresa (Já que ambos teriam sido avisados que seriam capturados), um PM reformado e um ex-PM acusados de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

As prisões ocorrem 2 dias antes de os crimes completarem um ano, dia 14 próximo.

Segundo as investigações, o PM reformado Ronnie Lessa seria o autor dos 13 tiros que mataram Marielle e Anderson. Os crimes teriam sido planejados por três meses. Depois de presos, passaram a circular na internet e no noticiário dois fatos: 1º) o acusado moraria no mesmo condomínio do presidente Bolsonaro, no Rio; e 2º) foto dos dois, de 2011, foram disseminadas pela rede. 

Para assassinar Marille, Lessa teria feito pesquisas na internet sobre locais frequentados por ela e sobre a submetralhadora MP5, que pode ter sido usada.

Da mesma forma, pesquisou, ou teria pesquisado, informações sobre o então interventor na segurança pública do Rio, o general de Exército Braga Netto.

Provas do crime foram encontradas em arquivos armazenados na nuvem. O policial aposentado teria usado celular comprado com o CPF de outra pessoa.

Para chegar a essa conclusão, a Divisão de Homicídios rastreou números de telefone que se conectaram a antenas de telefonia nas áreas por onde o carro de Marielle passou na noite de 14 de março de 2018.

Uma Câmera, inclusive, flagrou o momento em que tela de celular se acendeu no carro que seguia Marielle, e de onde o assassino atirou. A polícia passou a ter o exato local e horário em que o telefone se conectou a antena da região. É provável que os dados tenham sido obtidos com o Google, que armazena dados de buscas e histórico de atividades. 

A respeito da foto com o PM reformado preso hoje, o presidente Bolsonaro disse que tem milhares de fotos com policiais de todo o Brasil. Disse ele: "Eu tenho foto com milhares de policiais civis e militares, com milhares, do Brasil todo." 

Simone Sibilio, promotora de justiça e coordenadora do Gaeco, explicou a causa do crime, no seu entendimento: "O crime contra a Marielle Franco, segundo as investigações, todos os autos de investigação nos autorizam, hoje,  afirmar e a colocar e a imputar aos dois denunciados que o crime se deu por motivação torpe, decorrente de uma abjeta, de uma repulsa, de uma reação de Ronnie Lessa a uma atuação política de Marielle na defesa de suas causas.

Marielle sempre defendia causas voltadas para as minorias. Para as mulheres negras, LGBT, entre outras causas. Isso ficou comprovado, ficou suficientemente indiciado a ponto do MP denunciar por essa motivação. Essa é uma motivação torpe, abjeta". 

A promotora ainda acrescentou dizendo: “Essa motivação ela é decorrente da atuação política dela, mas não inviabiliza um possível mando. Ela não inviabiliza que o crime tenha sido praticado por uma paga ou promessa de recompensa. Essas causas juridicamente e faticamente não se repelem". 

Ainda falta descobrir o mandante ou mandantes. E essa será a parte mais difícil e delicada da investigação.

Mais tarde, a Polícia Civil carioca encontrou um verdadeiro arsenal de guerra: 117 fuzis incompletos, M-16, na casa de amigo do PM Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco. Estavam desmontadas, faltando os canos.).

É lamentável que pessoas façam parte de uma corporação centenária, e, quando expulsos, afastados ou reformados, depois façam parte do crime organizado.

Todas as Polícias Militares do Brasil tem o dever de fazer um pente fino. Tem muito policial praticando violência, sem nenhuma justificativa, e manchando os quadros da Instituição.



sexta-feira, 8 de março de 2019


Artigo: O Dia Internacional da Mulher.  Roberto Ramalho é jornalista e advogado. 

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Muitas pessoas creditam o dia da mulher a um incêndio ocorrido na  fábrica têxtil da Triangle Shirtwaist, que, coincidentemente, também, ocorreu na cidade de Nova York, no dia 25 de março de 1911, quando 146 trabalhadoras morreram queimadas por não conseguirem sair a tempo de dentro da fábrica.

Não existe uma prova concreta, mas a sociedade credita que essa tragédia tenha sido um ato de tirania do empregador, que as trancou e ateou fogo por elas exigirem melhores condições de trabalho. Muitos estudiosos afirmam que essa história é falsa e nunca ocorreu, Porém, o incêndio sim, e as mortes realmente aconteceram, mas foi somente um trágico acidente. 

Depois desse acontecimento, nas décadas de 20 e 30, houve algumas comemorações, mas pouco a pouco no mundo machista do inicio do século XX as mulheres foram perdendo sua voz e a data caiu no esquecimento.

O movimento feminista dos anos 60.

Graças às grandes transformações ocorridas nos anos 60 e com o fortalecimento do movimento feminista, a posição da mulher na sociedade mudou drasticamente e ela deixou de ser apenas mãe e dona de casa para se transformar em líder, executiva e dona de direitos antes jamais sonhados, que as colocaram em igualdade com os homens.

Os direitos das mulheres no Brasil - Lei Maria da Penha - da Lei 11.340.

A Lei Maria da Penha visa "Criar mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências."

A lei Maria da Penha (Lei 11.340), aprovada em 7 de agosto de 2006, trouxe uma série de benefícios para ajudar as mulheres a exercerem seus direitos e serem respeitadas na sociedade brasileira.

Coube a Lei nº 13.505/2017, acrescentar dispositivos à Lei 11.340/2006, para dispor sobre o direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar de ter atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado, preferencialmente, por servidores do sexo feminino. 

O feminismo é um movimento antigo, no entanto, vê-se uma diferença na pauta: o direito ao próprio corpo. É preciso desnaturalizar o desejo dos homens sobre os corpos das mulheres. 

Brevemente minha filha e eu estaremos publicando a nível nacional um artigo sobre Feminicídio.

Nunca na história de nosso País, houve tanta violência contra a mulher, mesmo com o aumento da pena. O machismo continua e os homens que não aceitam a separação, e ainda vêem suas ex-mulheres como fossem suas propriedades privadas e acabam praticando o Feminícidio.

Desde que o atual presidente da República Jair Bolsonaro tomou posse a violência aumentou de modo assustador.

E a imprensa noticia que a grande maioria dos agressores apóia ou apoiaram a candidatura de Bolsonaro. E o que mais se vê nas redes sociais são fotos de homens com o avatar do presidente.

E isso tem que parar. Inclusive o próprio presidente poderia ir as redes sociais e pedir para que seus seguidores parem de maltratar suas companheiras.

Isso é um fato jornalístico verdadeiro. Não é Fake News. Podem até criticar esse artigo. Mas a violência pode estar dentro do lar e muitos não querem saber.

Parabéns a todas as mulheres: brancas, negras, amarelas, mestiças, ricas ou pobres, judias, muçulmanas, cristãs, evangélicas, empresárias ou trabalhadoras, profissionais liberais, militares, esportistas em geral, pelo 'Dia Internacional da Mulher'.

Mas a violência doméstica já tomou proporções devastadoras. Denuncie. Não seja omisso ou conivente.


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Mais de três milhões de nascidos em março e abril receberão 2,9 bilhões de reais do PIS/Pasep. Roberto Ramalho, jornalista.

Começou a ser pago o abono salarial PIS do calendário 2018-2019, ano-base 2017, para os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em março e abril. 

O PIS é pago na Caixa Econômica Federal. Também foi liberado o Pasep, que é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil, para quem tem final de inscrição 6 e 7, ainda referente a 2018. 

A estimativa do Ministério da Economia é que R$ 2,9 bilhões sejam pagos a cerca de 3,6 milhões de trabalhadores. 

Em qualquer situação, mesmo para os que estavam em outros lotes e não sacaram os valores, o dinheiro ficará à disposição dos trabalhadores até 28 de junho, prazo final para o recebimento. 


O valor do abono varia de R$ 83 a R$ 998, dependendo do período trabalhado formalmente em 2017.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019


Fechamento da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo deverá desempregar 24 mil trabalhadores, afetando economicamente toda região. Roberto Ramalho, jornalista.

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A Ford confirmou que deixará de atuar no mercado de caminhões na América do Sul e, por essa razão, a fábrica em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, será fechada. 

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e o Dieese informaram que a medida impacta uma cadeia produtiva estimada em 24 mil trabalhadores, dentre os quais estão 2.800 funcionários diretos da unidade. 

O jornal Folha de São Paulo afirma que “distribuidores e fornecedores da fábrica de São Bernardo vão quebrar nos próximos meses, porque as demais empresas do setor não terão condições de substituir a demanda que vinha da montadora americana”. 

De acordo com o tradicional jornal, “isso vai engrossar a fila de desempregados na região do ABC paulista, que já foi o maior pólo automotivo do Brasil, gerando um problema social grave”. 

A grande maioria desses funcionários preferiram eleger Jair Bolsonaro como presidente da República e vaiaram quando o candidato Fernando Haddad fez comício na Região.

O presidente Bolsonaro sequer se manifestou sobre isso. Coube ao governador João Dória tentar um acordo com a montadora, mas não obteve êxito.

domingo, 17 de fevereiro de 2019


Em jogo de muitos cartões amarelos e uma expulsão, Vasco vence Fluminense no Maracanã e conquista Taça Guanabara. Roberto Ramalho, jornalista.

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Final da Taça Guanabara começou com portões fechados, mas torcedores foram liberados aos 30 minutos do 1º tempo após confrontos nos arredores do estádio, deixando pessoas em pânico. Mais uma vez a Polícia Militar do Rio de janeiro extrapolou seus limites legais e constitucionais, fazendo uso excessivo da força.

Em meio ao caos do lado de fora, a bola rolou com o Maracanã vazio. E desde o início da partida, obedecendo a ideia de jogo de Fernando Diniz, o Fluminense controlou a posse de bola, chegando a ter mais de 60% do tempo no 1º tempo, tendo criado a chance mais clara com Yony González, que parou na defesa corajosa de Fernando Miguel, que abafou o chute do colombiano e evitou o gol com o rosto.

O Vasco embora tenha retornado para o segundo tempo com Rossi na vaga de Bruno César, ainda teve dificuldades na criação. Do outro lado, o Fluminense colecionou chances desperdiçadas: Everaldo mandou por cima numa finalização na grande área (em lance parecido com o gol contra o Flamengo) e Luciano, livre, testou pela linha de fundo.

E já diz o ditado popular de quem não faz gol, termina sofrendo. Na segunda bola que encontrou o gol de Rodolfo, Danilo Barcelos cobrou falta na área, a bola passou por todo mundo e encontrou a rede: gol, festa e título para a equipe de Alberto Valentim. Danilo Barcelos faz o gol do título na reta final.

Pela primeira vez na história do Campeonato Carioca a arbitragem analisou as imagens com auxílio do árbitro de vídeo, o popular VAR.

FICHA TÉCNICA VASCO 1X0 FLUMINENSE
Data: 17 de fevereiro (domingo) Hora: 17h (horário de Brasília)
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo
Gol: Danilo Barcelos (VAS), aos 35 minutos do segundo tempo. 
Cartões amarelos: Digão, Ezequiel e Bruno Silva (FLU); Leandro Castán, Danilo Barcelos, Maxi López, Yago Pikachu e Andrey (VAS)
Cartões vermelhos: Luciano (FLU)
VASCO: Fernando Miguel; Cáceres, Werley, Leandro Castán e Danilo Barcelos; Lucas Mineiro, Raul (Ribamar), Bruno César (Rossi) e Yago Pikachu; Marrony (Andrey) e Maxi López. Técnico: Alberto Valentim
FLUMINENSE: Rodolfo; Ezequiel, Digão, Matheus Ferraz e Marlon (Calazans); Airton, Bruno Silva (Caio Henrique), Daniel (Dodi) e Everaldo; Luciano e Yony. Técnico: Fernando Diniz

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019


Governador Renan Filho declara nas redes sociais que sancionará projeto de Lei sobre Rateio do FUNDEB e promete liberar pagamento para servidores públicos da área da Educação nessa quarta-feira ou quinta-feira. Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.

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Após o projeto ter sido aprovado pela Assembleia Legislativa na semana passada, com duas emendas aglutinativas, o governador decidiu que irá sancioná-lo.

O governador apareceu por pouco tempo nas redes sociais para afirmar que estará sancionando o projeto de Lei que autoriza o rateio do FUNDEB.

Caso o projeto seja sancionado e publicado no DOE de Alagoas nessa quarta-feira, provavelmente o dinheiro esteja depositado na conta dos servidores da Educação.

Servidores da Pasta e familiares aguardam a liberação do pagamento para pagar dívidas, resolver suas situações financeiras e outras pendências.

Têm direito ao pagamento referente ao rateio dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) os docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico direto a docência, servidores envolvidos nas atividades de direção, administração escolar, supervisão, orientação, inspeção, planejamento e atividade pedagógica geral.

O rateio é proporcional, de acordo com a jornada e tempo de serviço. Professores efetivos e contratados receberão o equivalente a uma folha salarial.

A demora de se tomar uma decisão foi em face de uma das emendas tratar da questão do desconto para a Previdência Social do Estado, que o governador TV conhecimento que não pode e nem deve descontar, uma vez que se trata de abono e não de salário.

A demora em não resolver a questão, deixou os servidores preocupados com a demora. Caso o governador viesse vetar o projeto, somente após o Carnaval é que a ALE iria se reunir para apreciá-lo e, notadamente derrubá-lo.


domingo, 10 de fevereiro de 2019

Rateio do FUNDEB pode não ser pago caso o governador vete projeto aprovado com emendas pela ALE. Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.

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Mesmo o projeto tendo sido aprovado pela Assembleia Legislativa na semana passada, com duas emendas aglutinativas, se o governador vetar o projeto, terá que ser no todo Se fizer isso, deverá prejudicar a vida de milhares de famílias de servidores que aguardam a liberação do pagamento para pagar dívidas, resolver suas situações financeiras e outras pendências.

Têm direito ao pagamento referente ao rateio dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) os docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico direto a docência, servidores envolvidos nas atividades de direção, administração escolar, supervisão, orientação, inspeção, planejamento e atividade pedagógica geral.

O rateio é proporcional, de acordo com a jornada e tempo de serviço. Professores efetivos e contratados receberão o equivalente a uma folha salarial.

Uma das emendas trata da questão do desconto para a Previdência Social do Estado, que o governador sabe que não pode e nem deve descontar, uma vez que se trata de abono e não de salário.

A aprovação da matéria já era esperada por todos, porém, quase acabou sendo adiada  em face de questionamento feito pelo deputado Sílvio Camelo (PV), o que fez a sessão ser suspensa por duas oportunidades.

A matéria teve a relatoria especial do deputado Davi Maia (DEM) e foi aprovada por unanimidade. Como os trabalhos legislativos de fato não foram iniciados, ainda não foi possível criar comissões permanentes na Casa, daí a razão da escolha do parlamentar democrata para ser relator do projeto. A situação envolvendo o pedido de adiamento da apreciação da matéria por parte do deputado Sílvio Camelo (PV) teve relação com emendas ao projeto apresentadas pelo relator especial.

As emendas de Davi Maia reforçavam o rateio isonômico para todos os beneficiários da lei e o pagamento dos recursos sem descontos previdenciários. O deputado usou a tribuna do plenário para explicar. Afirmou o parlamentar naquela ocasião: “Apresentei a emenda para vedar qualquer desconto previdenciário, o que vem ocorrendo há quatro anos, mas é ilegal e vai de encontro a decisões judiciais. E também para reforçar que o rateio deve ser isonômico ela foi necessária porque o governo não mostrou o valor no projeto, mas falou de 14º e 15º salários”.

Após a fala de Davi Maia, Silvio Camelo pediu a palavra e chegou a solicitar o adiamento da apreciação, por não concordar com as emendas, o que acabou gerando um longo debate.


Por fim, os deputados acabaram aprovando a matéria com as emendas e se espera que o governado sancione integralmente.