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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

domingo, 6 de maio de 2018


Governador confirma reajuste de 2,95% para todo o funcionalismo. Projeto será encaminhado essa semana a Assembleia Legislativa para aprovação e deverá vigorar em maio. Roberto Ramalho jornalista.

Durante a solenidade de inauguração do Eixo Quartel, que deverá melhorar o fluxo de carros em geral por essa via, neste sábado, 5, pela manhã, em Maceió. O governador Renan Filho (MDB) confirmou que vai encaminhar para a Assembleia Legislativa de Alagoas, no início dessa semana, projeto de lei propondo reajuste salarial geral para o funcionalismo com base no IPCA de 2017.

A reposição deve ficar em 2,95%, índice do IPCA de 2017 que mede a inflação. Embora a proposta de reajuste salarial do governo do Estado seja apresentada dentro do prazo previsto, por conta da data base do funcionalismo estadual em maio, é um incremento irrisório.

O reajuste salarial alcançará os 70 mil servidores estaduais, ativos e inativos. De acordo com o governador, isso não deverá interromper as negociações salariais com algumas categorias.

Somente os militares estão conseguindo um reajuste maior. O poder de pressão dessas categorias funcionais é muito forte. Eles terão um novo encontro com o secretário de Planejamento e Gestão, Fabrício Marques Santos.

A expectativa de Renan Filho é que saia um acordo. Afirmou o governador: “Chegamos ao limite. Abrimos todos os números das finanças do Estado e acreditamos que as lideranças dos militares vão conseguir mostrar para a categoria que o governo já ofereceu o que podia oferecer”.

O governador poderia conceder um reajuste maior. Cinco por cento (5%) seriam aceitáveis em face da defasagem do funcionalismo público. Pior ainda são os salários pagos aos servidores do setor de saúde. Muitos estão recebendo uma miséria.

O governador usa a mídia a seu favor, mostrando que está construindo hospitais e asfaltando estradas no interior do estado.

O problema é que os hospitais a serem inaugurados serão cedidos para Organizações Sociais.

A empresa que assumir a concessão escolherá os trabalhadores e muitos deverão ser indicações políticas.





terça-feira, 1 de maio de 2018

Artigo – Dia do Trabalho: Nada a comemorar! Roberto Ramalho jornalista e advogado.

De um modo geral, do trabalhador mais simples até aquele que executa tarefas mais difíceis e complicadas, é o verdadeiro herói desse Pais e que muitas vezes é esquecido pelo empregador e pelo Governo.

Com o advento da Reforma Trabalhista, que segundo o governo e os empregadores gerariam mais empregos e renda, simplesmente mostrou ser um total engodo e uma falácia.

A Reforma Trabalhista acabou completamente com os direitos dos trabalhadores que existiam na CLT e na Constituição Federal de 1988.

Aprovada recentemente pelo Congresso Nacional, e sancionado pelo presidente da República, Michel Temer, a Reforma Trabalhista impõe uma série de exigências aos trabalhadores, sobretudo tirando-lhes direitos consagrados na Consolidação das Leis do Trabalho. Segundo o governo, a CLT é do Século XX e da década de 40, estando à legislação ultrapassada o que havia necessidade de modificações e alterações.

As alterações mexeram em pontos de suma importância para os trabalhadores, como jornada de trabalho, férias, remuneração e plano de carreira, descanso, negociado sobre o legislado, banco de horas, gestantes em ambientes insalubres, dentre outros.

Analisando sob o ponto de vista da parte mais fraca, em um quadro de pleno desemprego, as novas normatizações, assim como, o negociado sobre o legislado e o enfraquecimento da estrutura sindical, com certeza resultarão em grandes complicações no estabelecimento da Relação Capital X Trabalho, além de agravar a situação dos trabalhadores, gerando conflitos. 

E a Medida provisória que modificaria alguns pontos da Reforma Trabalhista acabou não sendo votado pelo Congresso nacional, em uma total falta de respeito para com o trabalhador.

O governo ficou de regulamentar por meio de decreto, que ainda está sendo elaborado.
Praticamente o que veremos é um número cada vez menor de ações trabalhistas contra o empresariado.

Nesse sentido, sem demanda a justiça do trabalho acabará sendo extinta se os magistrados representados pela Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalhio) não se mobilizarem.

A Reforma Trabalhista rasgou literalmente a CLT (Consolidação dos Direitos do Trabalho) e afrontou a Constituição.

Segundo John Locke, “o fim do Direito não é abolir nem restringir, mas preservar e ampliar a liberdade”.



CSA faz bonito, vence fora de casa e assume vice-liderança da Série B. Roberto Ramalho jornalista.

O Csa conquistou uma importante vitória jogando fora de casa ao derrotar o Criciúma de Santa Catarina por 3 a 1.

Tigre, como é chamado o Criciúma, chega ao quarto jogo em quatro rodadas sem somar ponto.

O CSA nem criou tantas chances, mas foi bastante efetivo e volta para casa com três importantes pontos na tabela da Série B. Os gols do Azulão foram marcados por Didira, duas vezes, e Nino, contra, em uma lambança. João Paulo, de pênalti, descontou para o Criciúma. 

Com a vitória do Azulão sobre o Criciúma por 3 a 1, o tome assume a vice-liderança da competição.

Na próxima rodada, o Criciúma visita o Guarani de Campinas, terça-feira, às 19h15, no Brinco de Ouro. Já o CSA recebe o Boa Esporte de Minas Gerais, no sábado, às 16h30, no Rei Pelé. 

O Criciúma segue sem nenhum ponto somado na tabela e está em uma má fase. Em quatro jogos são quatro derrotas.

Por sua vez o CSA vive boa fase, chegou aos nove pontos, e agora ocupa o segundo lugar. 



quinta-feira, 26 de abril de 2018


Líder norte-coreano está se encontrando nesse momento com presidente da Coreia do Sul. Roberto Ramalho jornalista.

                                       Foto Reuters.
Já é sexta-feira, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, já cruzou a pé a linha de demarcação militar que divide as duas Coreias para participar da histórica cúpula com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in.

Após se cumprimentarem, Kim cruzou a pé a linha de demarcação militar que separa os dois países, de mãos dadas com Moon.

Moon Jae-in recebeu o líder da Coreia do Norte às 9h30 (hora local), e os dois foram escoltados por guarnição de honra até o edifício que abriga a cúpula e que está localizado na margem sul da militarizada fronteira intercoreana. 

A informação está sendo divulgada pelos principais telejornais do mundo, sobretudo dos EUA.

Desta maneira, Kim se tornará o 1º líder norte-coreano a pisar tecnicamente em solo sul-coreano desde o final da Guerra da Coreia (1950-1953), que terminou com cessar-fogo em vez de um tratado de paz. 

As duas Coreias estão tentando finalizar acordo para concretizar a desnuclearização do Norte. O objetivo da Coreia do Sul é que o documento vá além dos acordos prévios alcançados entre os dois países sobre desnuclearização.


quarta-feira, 25 de abril de 2018


Lei que endurece pena para quem praticar roubo e furto com uso de explosivos, como em caixas eletrônicos, já está em vigor. Roberto Ramalho jornalista.

O presidente Michel Temer sancionou, sem vetos, projeto que endurece as penas para modalidades de roubo e furtos, como o de caixas eletrônicos, com uso de explosivos.

De acordo com o novo texto, a lei aumenta em 2 terços a pena por roubo com uso de explosivos para destruir um obstáculo. 

Já o furto com uso de explosivos passa a ser furto qualificado, com pena de 4 a 10 anos de prisão.

O texto também aumentou as penas para furto e o roubo dos próprios equipamentos explosivos: 4 a 10 anos de prisão em caso de furto, e elevação da pena em até 50%, para roubo. 

Da mesma forma o roubo realizado com uso de armas terá a penalidade aumentada. Caso o roubo resulte em lesão corporal grave, a punição passa a ser de 7 a 18 anos de reclusão. 

O documento também estabelece que os bancos serão obrigados a instalar equipamentos para inutilizar as cédulas depositadas em caixas eletrônicos, em caso de arrombamento, movimento brusco ou alta temperatura.

Trata-se de uma ótima Lei. O problema está todo na Lei de Execuções Penais. Ela estabelece uma série de benefícios para criminosos, sobretudo com a redução da pena por bom comportamento, por cada três dias trabalhados, entre outros.


sexta-feira, 20 de abril de 2018


Artigo – A mutação dos vírus influenza, H1N1 e H3N2. Roberto Ramalho jornalista, servidor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas e pesquisador. Parte Final.
A circulação do H3N2 no Brasil não é nenhuma novidade. Em entrevista ao Portal Agência Brasil(3), a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, a biomédica Regiane de Paula, o vírus H3N2 circula no país há bastante tempo. “O que acontece é uma sazonalidade, por isso em todo mês de setembro um grupo se reúne na Organização Mundial de Saúde (OMS) para entender qual é o vírus que está circulando, principalmente no hemisfério Norte, e isso replica um pouco no Brasil.”
De acordo com a Agência Brasil, a diretora explicou que a imunização contra o vírus está na vacina da gripe. “A vacina já vem com uma composição que abrange esses tipos de life vírus [vírus vivo] que são específicos para a imunização, a vacina já tem o H1N1, o H3N2 e tem também influenza B”. Para a biomédica, não é possível afirmar que a incidência no H3N2 no Brasil será igual ao que ocorreu nos Estados Unidos. “Não podemos falar que vamos ter [o H3N2] exatamente da mesma maneira [no Brasil], lembrando que há um inverno muito mais intenso na América do Norte. Estamos em um país tropical, ainda não esfriou, mas estamos em mundo globalizado”, ressalta.
De acordo com Regiane de Paula, a vigilância epidemiológica dos estados e municípios e também o Ministério da Saúde usam como referência o que ocorreu no hemisfério Norte. Disse ela: “Durante 2014 e 2015 houve incidência do H1N1 e isso se manteve durante o ano de 2017. Agora, em 2018, também temos o H3N2, que está circulando nesse momento pelo estado de São Paulo e no Brasil".
Ainda, segundo ela, apesar disso não há nenhuma mudança significativa na incidência do vírus H3N2 no Brasil, acrescentando: “Ao compararmos os boletins epidemiológicos do ano passado com os dados desse ano, no estado de São Paulo, eles estão muito semelhantes”, e que a Vigilância Epidemiológica está monitorando os dados, “nesse momento estamos monitorando como está a circulação desse vírus no estado”.
O Ministério da Saúde marcou o início da campanha nacional de vacinação que para o dia 23 de abril, indo até junho. Idosos acima de 60 anos, crianças com mais de 6 meses e menores de 5 anos, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, povos indígenas, portadores de doenças crônicas e professores da rede pública e particular e trabalhadores de saúde, serão imunizados. Os grupos alvos da campanha são os mais vulneráveis.
Importância da prevenção
As medidas de prevenção para o H3N2 são as mesmas que os outros tipos de influenza. É seguir a etiqueta respiratória: colocar sempre o braço para tossir (porque ao tossir nas mãos a pessoa pode tocar em superfícies e passar o vírus), fazer a lavagem das mãos com freqüência, evitar locais e ambientes fechados com muita aglomeração de pessoas, principalmente a população de risco, usar álcool gel, além de se vacinar. E, aos primeiros sinais de sintomas, é muito importante procurar um médico.

Sintomas
Os principais sintomas da doença são febre alta, tosse, coriza, dor de garganta, na cabeça e no corpo. Algumas pessoas podem ter vômito, dificuldade para respirar, diarréia e calafrios. Se começar a sentir esses sintomas, a pessoa deverá procurar ajuda médica imediatamente.
Tratamento
Só por meio de vacina. Quem já tiver contraído o vírus, ou seja, tiver sido  infectado por um desses tipos de vírus, deve procurar imediatamente socorro médico. Se os sintomas forem bastante fortes, a pessoa deve procurar imediatamente uma UPA ou se dirigir a um hospital. Nada de automedicação.
A repórter de Ciências do jornal The New York Times, Gina Kolata, relata em sua obra "Gripe: A História da Pandemia de 1918" (Record, 2002), 1ª edição, 384 páginas (4), o percurso de uma das mais devastadoras doenças de todos os tempos.
As estimativas mais confiáveis são de que entre 20 e 100 milhões de pessoas tenham morrido em todo o mundo devido ao vírus que se espalhou em 1918. Recorrendo a arquivos médicos, entrevistas e cartas ao redor do planeta, a jornalista buscou as causas que tornaram possível a explosão da doença, desde a negligência governamental das autoridades, sobretudo dos países europeus, ao padrão biológico de disseminação do vírus. A autora traz informações importantes sobre um assunto que até os dias de hoje é motivo de intensa discussão e reflexão nos meios científicos, pelo temor que representa uma nova epidemia.
Os principais centros de pesquisas e os governos em geral têm evitado afirmar que os vírus das gripes estão sofrendo mutação para não gerar pânico.
Antes mesmo de uma possível guerra nuclear, grande parte da humanidade poderá morrer por conta do aparecimento de uma nova cepa do vírus da gripe, ou até mesmo do vírus em constante mutação.
Os principais centros epidemiológicos do mundo estão sempre atentos, porém, surpresas poderão ocorrer.
Referência:
1. Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.
2. Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
3 http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-04/virus-que-provocou-surto-de-gripe-nos-eua-tambem-circula-no-brasil. Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil - Reportagem “Vírus que provocou surto de gripe nos EUA também circula no Brasil”. 09.04.2018 15h00, São Paulo.
4. Kolata, Gina"Gripe: A História da Pandemia de 1918" (Record, 2002), 1ª edição, 384 páginas”.






segunda-feira, 16 de abril de 2018


Artigo – A mutação dos vírus influenza, H1N1 e H3N2. Roberto Ramalho jornalista, servidor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas e pesquisador. 1ª parte.

O Brasil já registra 41 mortes pelo vírus da gripe influenza este ano. Mas esses dados ainda estão mascarados. Eles saíram no Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde (1). Média de idade das vitimas é de 57 anos. A maior parte é do Sudeste.

A maioria das mortes já poderia ser evitada se o governo tivesse antecipado a vacinação. Chove muito em todo o País como jamais visto e isso contribui para a queda da temperatura.

A baixa temperatura e a poluição atmosférica contribuem também para o surgimento das doenças respiratórias. A aglomeração de pessoas em ambientes fechados é um convite para vírus e bactérias que causam problemas respiratórios. Pisar no chão frio ou dormir com os cabelos molhados, no entanto, não têm relação com os diagnósticos.

A vacina aplicada contra a gripe é tão importante que ela pode evitar que alguém venha a ter doenças no coração. Esse foi o resultado de um estudo apresentado num congresso de cardiologia realizado em Orlando, na Flórida. De acordo com a pesquisa, a vacinação anual contra a doença reduz à metade o risco de insuficiência cardíaca. Da mesma forma também já existem estudos comprovando que a vacinação ano após ano consegue diminuir casos de gripe mais severa, inclusive evitando mortes. A descoberta foi feita por pesquisadores espanhóis, que avaliaram o impacto da vacina contra a doença em pessoas com mais de 65 anos. Resultados mostraram que a imunização é eficiente em evitar internação em 31% dos casos.

Com a chegada do outono o vírus Influenza, causador das gripes, já está começando a circular com mais intensidade no país. Além do vírus H1N1, também conhecida como gripe influenza tipo A ou gripe suína, alguns estados já registraram os primeiros casos de infecção pelo H3N2, como Goiás e o Distrito Federal, com mortes. Um novo tipo do vírus Influenza que só nos Estados Unidos infectou mais de 47 mil pessoas e provocou diversas mortes, principalmente de crianças e idosos já circula também no Brasil. Trata-se do H3N2.

Segundo o último informe epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (2), já são 15 os estados brasileiros que registraram mais de 60 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, (SARS, na sigla em inglês), causado  pelo Influenza A (H3N2), resultando em 10 mortes este ano, sendo pelo menos oito casos em São Paulo.