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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sábado, 14 de outubro de 2017



Justiça Federal determina que sessão que vai decidir futuro de Aécio no Senado terá que ser aberta e nominal. Roberto Ramalho jornalista.

O Poder Judiciário de Brasília (Justiça Federal) concedeu liminar para que a sessão do Senado que analisará se o senador Aécio Neves continuará afastado ou não de suas funções seja em votação aberta.

Em julgamento apertado, por seis votos a favor e cinco contrários, o STF decidiu que cabe ao Senado a última palavra para decidir sobre as prerrogativas do senador Aécio Neves. 

A decisão do STF causou muita revolta na população e teve enorme repercussão nas redes sociais. Além disso, diversos juristas, jornalistas e outros profissionais criticaram a decisão da Suprema Corte.

A decisão não foi técnica e sim política. O senador Aécio Neves tem como padrinho político o atual presidente do TSE e ministro do STF, Gilmar Mendes.

O tucano é acusado pela Procuradoria-Geral da República, com base nas delações de executivos da J&F, de ter cometido os crimes de obstrução de Justiça e corrupção passiva. 

Em decorrência desse desgaste, Aécio Neves tem futuro incerto para 2018 Aliados próximos afirmam que disputa pela presidência é improvável e cogitam tentativa de reassumir cargo no Senado, conseguir cadeira na Câmara ou até voltar a concorrer para governador de MG. 

Segundo especialistas, nem a disputa estadual será fácil. Até o presente momento, político do PSDB perdeu mais de 200 mil seguidores no Facebook.




segunda-feira, 9 de outubro de 2017


Justiça Federal decreta prisão preventiva de Carlos Nuzman, ex-presidente do COB. Roberto Ramalho jornalista.

O juiz Marcelo Bretas, que responde pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio.de Janeiro, decretou a prisão preventiva de Carlos Arthur Nuzman, conforme o pedido feito nessa segunda-feira pelo MPF do Rio de Janeiro.
Nuzman já tinha sido preso na quinta-feira no âmbito na Operação Unfair Play, que investiga a compra de votos da Olímpiada 2016, porém sua prisão tinha sido temporária e expiraria hoje.
Porém, os procuradores resolveram impetrar novo pedido, dessa vez para que a prisão fosse estendida sem prazo determinado. Os procuradores acham que, em liberdade, Nuzman poderia atuar "no sentido de interferir na produção de provas".
Em seu despacho, o magistrado, relata que "na fase atual da investigação, o MPF apresenta robustos elementos de prova em relação a Carlos Nuzman, que vão além da mera colaboração e já indicam a prática do delito de pertinência à organização criminosa".
No mesmo sentido, Bretas decidiu ainda manter preso Leonardo Gryner, ex-diretor do COB e do Comitê Rio 2016, por mais cinco dias, estendendo sua prisão temporária. Segundo Bretas, Gryner "ainda tem grande quantidade de informações contidas em documentos e aparelho celular pendentes de análise". E alertou para a "possibilidade de o investigado exercer o seu poder de influência em detrimento do andamento das investigações".
A prisão de Carlos Nuzman tinha sido um balde de água fria sobre os atletas.
Isso é uma vergonha para o Brasil. O País passa pela sua pior crise ética, moral, social e econômica, motivado, é claro e evidente, pela prática de crimes absurdos de apropriação do dinheiro público por políticos e altas autoridades, enquanto mais de 60 milhões de pessoas estão endividadas e outras 14 milhões estão desempregadas.
Devemos ainda acreditar no Estado Democrático de Direito. Mas tudo também depende do povo, assim como das elites econômicas, dos intelectuais, das instituições, e, dos militares como o guardião da ordem pública e institucional. Nada de ruptura.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017


Temer veta artigo que censurava internet e redes sociais. Ministro da Justiça concorda com veto à emenda da censura. Roberto Ramalho jornalista, com G1. 

 www.ditoconceito.blogspot.com.br.
 
Ministro Torquato Jardim, da Justiça, afirmou que a medida seria um cerceamento da liberdade de expressão.
De acordo com o Portal G1, Presidente Michel Temer sancionou com vetos, nesta sexta-feira (6), os projetos de reforma política aprovados nesta semana por Câmara e Senado. A sanção e os vetos serão publicados em edição extra do "Diário Oficial da União".

Dentre os dispositivos vetados por  Presidente estão:

·  * o que permitia a retirada da internet de publicações anônimas com informações falsas ou discurso de ódio até que o autor fosse identificado, considerado "censura" por entidades da imprensa.

· * o artigo da reforma que provocou divergências sobre a extinção ou não do autofinanciamento dos candidatos.

O presidente manteve as novas previsões de limites de gastos das campanhas definidas pelos parlamentares. A reforma política estabeleceu limites de gastos para as campanhas, que deverão levar em consideração doações e recursos do fundo eleitoral:

· * Presidente: total de R$ 70 milhões para toda a campanha. E metade deste valor será o teto do 2º turno, se houver.

· * Governador: valores totais variam de R$ 2,8 milhões até R$ 21 milhões, de acordo com o número de eleitores do estado. O teto para 2º turno será a metade desses valores.

· * Senador: de R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões, de acordo com o número de eleitores do estado.
·
 * Deputado federal: R$ 2,5 milhões, independentemente do estado.

·* Deputado estadual: R$ 1 milhão, independentemente do estado.

Depois de meses de negociações no Congresso, as novas regras foram sancionadas no limite do prazo, já que neste sábado (7) é o último dia para que alterações na legislação eleitoral tenham validade nas eleições de 2018.

De acordo ainda com o G1, os projetos sancionados por Temer estabelecem, entre outros pontos, limites de custos de campanha, além de regulamentar a distribuição do recém criado fundo eleitoral.

Se o Presidente Temer não tivesse vetado o artigo sobre a censura, com certeza o Conselho Federal da OAB ou algum partido político impetraria uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, uma vez que desrespeitaria a Constituição no que diz respeito ao capítulo que faz referência a liberdade de opinião e de expressão.

São os políticos com medo do povo antes mesmo da eleição acontecer em 2018.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017



Uma tragédia anunciada. Sobe para 59 o número de mortos no ataque em Las Vegas, EUA. Roberto Ramalho jornalista.  

O atentado perpetrado por um cidadão americano de 64 anos, que entrou no hotel com uma mala sem ser sequer ser interpelado, mostra como é fácil portar armas de grosso calibre nos EUA. Praticamente todos os americanos adultos portam no mínimo uma arma de fogo, seja um revolver, uma pistola, um rifle, uma metralhadora, ou qualquer outro artefato.

Tiros foram disparados durante show de música country que reunia 22 mil Atirador disparou para baixo, do 32º andar de hotel; motivo é desconhecido já que ele suicidou-se e foi achado já morto pela polícia, que arrombou quarto. Por ironia do destino, o pai do atirador Stephen Paddock foi um dos ladrões de banco mais procurados pelo FBI. 

Após o massacre o presidente Donald Trump, temendo represálias da indústria armamentista, simplesmente declarou em seu pronunciamento que à nação mantenha a unidade do povo, mas não citou a questão da arma de fogo. Realmente lamentável a conduta desse senhor.

Além dos 59 mortos, 527 pessoas ficaram feridas. As informações foram atualizadas por autoridades locais. É o pior ataque a tiros da história do país. O atirador foi identificado como Stephen Paddock, de 64 anos. Ele foi encontrado morto com mais de dez armas em um quarto no trigésimo segundo andar do Mandalay Bay, hotel-cassino de onde fez os disparos. A polícia também confirmou que outras 19 armas e explosivos adicionais foram apreendidos na casa dele em Mesquite, em Nevada.

São inúmeros os massacres que acontecem nos EUA, com dezenas de mortos e feridos, podendo chegar até mais.

domingo, 1 de outubro de 2017

Resultado dá a vitória para os separatistas da região da Catalunha na Espanha. Número de feridos em confrontos passa de 800. Roberto Ramalho jornalista e advogado.

Durante o referendo para que o povo catalão decidisse pela independência da Região, houve muita violência por parte da polícia Nacional da Espanha. Com 845 vítimas - sendo várias em estado grave -, segundo a Secretaria de Saúde da região, o presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, afirmou na noite deste domingo (1º) que a Catalunha “ganhou o direito de ser um Estado” após a realização do referendo sobre sua independência da Espanha. "Ganhamos o direito de ter um estado independente", afirmou. A União Europeia e o mundo todo não tiram os olhos da Espanha.

Um forte esquema de repressão policial foi usado para tentar impedir a votação neste domingo e 845 pessoas ficaram feridas, segundo a Secretaria de Saúde do governo regional catalão.

A Catalunha realizou um referendo para saber se a população quer a independência da Espanha. Por causa do clima de tensão a partida entre Barcelona e Las Palmas que se enfrentaram no Camp Nou, em Barcelona, teve que ser com portões fechados. Decisão de manter a partida levou vice-presidente a pedir demissão do clube catalão. O jogo terminou 3 a 0 a favor do Barcelona.

Catalunha vive escalada muito grande do espírito separatista. Dessa vez, governo catalão diz que não importa qual será a participação. Para eles, um milhão de votos a favor da separação já seria grande vitória.

Porém, de acordo com o Portal G1 da Globo, o “Sim” venceu o referendo deste domingo com 90,09% (2.020.144 votos), o “Não” teve 7,87% (176.565 votos), votos em branco foram 2,03% (45.586) e nulos foram 0,89% (20.129). No total foram registrados 2.262.424 votos, segundo o governo catalão.  Os números foram divulgados pouco depois da meia-noite (19 horas em Brasília), com 95% dos votos apurados. Segundo o porta-voz do executivo regional, Jordi Turull, de um censo eleitoral de 5,3 milhões de pessoas, se registraram 2,26 milhões, das quais 2,02 (90%) votaram. Ele disse ainda que 770 mil pessoas não puderam votar por causa dos 400 colégios eleitorais fechados pela polícia.