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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Palácio do Planalto confirma que Temer e Cunha se encontraram com empresário da Odebrecht em 2010.
 
Roberto Ramalho é jornalista.

O Palácio do Planalto confirmou que o presidente Michel Temer esteve acompanhado do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e ambos se encontraram em 2010 no escritório do chefe da Nação em São Paulo com um empresário que estava interessado em ajudar campanhas do PMDB. 

A manifestação do governo foi em resposta a reportagens publicadas nos sites da revista Veja e do jornal Folha de São Paulo

Os textos afirmam que Márcio Faria, ex-presidente da Odebrecht, relatou em delação premiada que Temer e Cunha pediram recursos para a campanha eleitoral daquele ano em troca de beneficiar a empreiteira em contratos com a Petrobras.

Isso só demonstra e evidencia que esse governo não tem credibilidade. Daí a razão para o Instituto Ibope indicar um elevado índice de rejeição de seu governo.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016


Duodécimo da ALE, TC-Alagoas, TJ-Alagoas e MP-estadual, são aumentados e reajuste para servidores públicos estaduais do Poder Executivo ainda está indefinido. 

Roberto Ramalho é jornalista.

A Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa  aprovou um aumento generoso no duodécimo dos poderes.

Serão contemplados  o  Tribunal de Justiça, que terá um aumento de 6%, o MP Estadual que passará dos atuais 4,1% para 7,8%, o maior reajuste de todos, e a própria Assembleia e Tribunal de Contas que vão de 4,1% de reajuste para 5%.

A matéria agora segue para plenário para aprovação dos senhores deputados.

Segundo informações obtidas por este jornalista a Defensoria Pública também estaria sendo contemplada, mas o percentual ainda não está claro.

Ainda não há informação se os servidores públicos do Poder Executivo terão reajuste em 2017. O ano que está terminando nenhum servidor do Poder Executivo recebeu um centavo sequer do governo de Alagoas.

Espera-se que o governador possa corrigir essa defasagem, ou os próprios deputados estaduais, embora a PEC 55 aprovado pelo Senado e que será sancionada pelo presidente Michel Temer, limite os gastos públicos da própria União, dos Estados e municípios.

Além da crise econômico-financeira, o Brasil passa também por uma crise institucional com a popularidade do presidente Temer despencando em face da corrupção desenfreada, e a população querendo novas eleições gerais.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Grupo extremista depreda prédio da Fiesp em protesto contra PEC do teto dos gastos. 

Roberto Ramalho é jornalista.

Cerca de 12 estados e o Distrito Federal registraram manifestações contra a PEC do teto dos gastos aprovada nessa terça-feira a tarde pelo Senado. O grupo também pediu a saída do presidente Michel Temer. Em Brasília, os manifestantes atearam fogo em um ônibus, havendo confronto com a PM. 

Um grupo jogou pedras e paus contra os policiais, que reagiram com bombas de gás lacrimogêneo. Pelo menos 40 pessoas foram presas, carros de uma concessionária foram quebrados.  

Em São Paulo, os manifestantes depredaram o prédio da Fiesp na avenida Paulista, fazendo uso de rojões. As imagens foram veiculados pela Globo News. Em Brasília, houve confronto entre policiais e manifestantes. A maioria dos integrantes de movimentos populares depredaram o prédio da Fiesp. 

Em nota, a entidade classificou o ataque um ato criminoso liderado por vândalos que portavam bandeiras do PT e da CUT.

A PEC do teto dos gastos foi aprovado em segundo turno no Senado em uma sessão tumultuada. Parte dos senadores da base do governo faltou ao 2º turno e texto teve 53 votos a favor, apenas 4 a mais do que o necessário O texto é considerado essencial pelo governo para o reequilíbrio das contas públicas. Já a oposição alega que a proposta vai afetar os gastos na área social.

O problema é que a Fiesp dá um mau exemplo ao apoiar esse governo corrupto de Temer.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Artigo - Renúncia ou intervenção militar. 

Roberto Ramalho é jornalista e advogado.

Temer e a cúpula do PMDB falam em acusações falsas e mentiras veiculadas por citados em delação. Jornal Nacional faz denúncias graves. 

Diversos políticos de praticamente pertencentes a base de sustentação do presidente Temer, entre eles o próprio, foram citados por um dos executivos da empreiteira. No entanto, na Câmara dos Deputados e no Senado, a avaliação de aliados do Palácio do Planalto é que delação tem potencial muito negativo para o governo e traz consequências no ambiente político, contudo sem atrapalhar discussões sobre a reforma da Previdência e a PEC do teto de gastos.

O ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho citou em seu acordo de delação premiada com a Lava Jato 51 políticos de 11 partidos. Ele era o responsável pelo relacionamento da empresa com o Congresso Nacional. 

No acordo de delação premiada com a Lava Jato, Cláudio diz que dava prioridade para as relações com políticos de grande influência no Congresso. Também identificava aqueles que chamava de "promissores": políticos em ascensão e que, no futuro, poderiam defender os interesses da Odebrecht.

O depoimento de Cláudio Melo Filho ainda precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal. 

Em delação divulgada pelo site 'BuzzFeed', um dos executivos da Odebrecht contou detalhes sobre como fazia acordos com aliados do presidente, entre eles um conselheiro dele há mais de 40 anos. Segundo Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empreiteira, a empresa negociou propina de R$ 10 milhões com o aliado de Temer na campanha de 2014.

Em nota, Temer 'repudiou com veemência' acusações de delator da Lava-jato, Além de repudiar acusações, Temer disse que doações feitas pela empreiteira ao PMDB foram todas declaradas e por transferência bancária.

Impacto de delação da Odebrecht em votações no Congresso Nacional deve ser mínimo, segundo argumenta principais líderes partidários.

O Jornal Nacional e a Rede Globo de Televisão, após participarem ativamente de forma parcial a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, agora posiciona metralhadoras contra o governo Temer.

O Jornal Nacional e as Organizações Globo estão atacando de forma virulenta políticos de sustentação da base do presidente Temer, envolvidos em toda a sorte e prática de atos ilícitos, após a delação premiada de diversos réus da operação lava-jato.

Inclusive o Bom dia Brasil, o Jornal Hoje (tarde), o Jornal Nacional (horário nobre noturno), e o Jornal da Globo (madrugada), vem, desde a quinta-feira (8) denunciando firmemente a podridão existente em Brasília e que atinge mais de uma centena de políticos entre deputados e senadores.

Talvez por encargo de consciência de seu jornalismo e de seus jornalistas, a Rede Globo percebeu que o verdadeiro governo corrupto, cujos políticos, sobretudo, do PMDB e do PSDB, estão envolvidos em tudo o que são falcatruas.

Os demais veículos de Comunicação e as redes sociais também vem contribuindo nas denúncias envolvendo políticos que estão sangrando a Pátria e desmoralizando o Poder Judiciário, os Ministérios Públicos e afrontando o povo brasileiro.

Como profissional de jornalismo, de relações públicas e blogueiro, e formador de opinião, o atual governo Temer não se sustenta mais.

Só existem duas alternativas possíveis para acabar com essa situação: ou a renúncia do presidente Temer e dos políticos envolvidos ou uma intervenção militar.

Voltarei ao assunto.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Empresa de eventos Magazine Destaque em parceria com Seune promove 1º Congresso Alagoano de Psicologia Jurídica e Direito Penal. 

Jornalista Roberto Ramalho.

A empresa alagoana Magazine Destaque em parceria com a Seune e apoio da Papelaria Fênix, sedia, em Maceió, o 1º Congresso Alagoano de Psicologia Jurídica e Direito Penal. O evento acontecerá no Auditório da Faculdade Seune, situado na Av. Dom Antônio Brandão, 204 - Farol, Maceió - AL, 57051-190.  Telefone: (82) 3215-2900.

O evento será em 12 de Dezembro do presente ano, às 19 horas, tendo como palestrantes o advogado criminalista Raimundo Palmeira, que falará sobre pilicopatia - a alma da criminalidade na essência da política atual (19hs), o Psicólogo Jurídico Dr. Franklin Bezerra, que abordará o tema a verdadeira personalidade criminal do psicopata (20hs) e no final, a palestra do advogado criminalista Dr. Douglas Bastos que discorrerá sobre o tema a cultura do estupro - da Antropologia Criminal à Sociologia do Direito (21hs).

São temas realmente polêmicos e de forte impacto no mundo jurídico, da Psicologia e Psiquiatria e demais ciências relacionadas ao assunto abordado.

O credenciamento será a partir das 18 horas e o certificado entregue após o término do evento.

As Inscrições custarão R$ 25.00, com carga horária de 25 horas. Maiores informações pelos telefones (82) - 99927-7407, 98833-1077, 98132-0445, 98229-6589, 99684-3964 e 3326-6778. E-mail produtoramd@hotmail.cm.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Renan desobedece ordem do STF e Cármen Lúcia marca para esta quarta-feira julgamento definitivo sobre o assunto. 

Roberto Ramalho é jornalista e advogado.

A decisão da Mesa Diretora em aguardar posição do plenário do STF sobre Renan Calheiros paralisou o Senado nesta terça-feira. 

O peemedebista criticou decisão liminar do ministro Marco Aurélio Mello dizendo: "a democracia não merece esse fim". Oposição diz que situação gera confusão.

E o Senado pediu ao STF que anule ação sobre réus na linha sucessória da Presidência. Julgamento foi iniciado em novembro e já há maioria concordando em afastar dos cargos políticos que se tornarem réus, como é o caso do presidente da instituição, Renan Calheiros.

Como o ministro Dias Toffoli pediu vista, a expectativa é de que agora ele libere o voto para que o STF tenha uma solução definitiva para o caso.

Após desobedecer a ordem do STF, Renan Calheiros teve uma conversa com o presidente Temer. No Planalto, decisão liminar de Marco Aurélio contra o presidente do Senado foi vista como um erro.

No entanto, diversos juristas consultados por emissoras de televisão, jornais e sites divergiram sobre o assunto. A maioria, entretanto, afirmou que Renan Calheiros afrontou o STF com sua decisão apoiada pela mesa do Senado.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Ministro Marco Aurélio Mello do STF afasta Renan Calheiros da presidência do Senado. 

Roberto Ramalho é jornalista.

O ministro do STF Marco Aurélio Mello afastou o presidente do Senado em decisão monocrática na tarde dessa segunda-feira, após as manifestações ocorridas no domingo pedindo o seu afastamento. (5).

O ministro concedeu a liminar pedida pela Rede Sustentabilidade. O partido alega que por ter se tornado réu, Renan não pode exercer a função porque está na linha sucessória da presidência da República.

Ao analisar a questão no mês passado, a maioria dos ministros do STF votou para impedir que um réu integre a linha sucessória, mas a decisão final foi adiada a pedido do ministro Dias Toffoli, que pediu vistas do processo.

Embora Renan Calheiros tenha sido afastado do cargo e seja praticamente impossível seu retorno ainda durante a vigência de seu mandato como presidente, que expira em fevereiro de 2017, não há porque julgá-lo pelos seus atos.

Renan Calheiros é apenas réu no processo em que responde, tendo o direito de se defender.

Porém, a decisão do ministro Marco Aurélio Mello foi legal e legítima. O ministro do Supremo e somente confirmou aquilo que ele já tinha votado há pouco tempo há um mês atrás.

Assim decidiu  o ministro Marco Aurélio Mello no despacho: "Defiro a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de Senador, outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de Presidente do Senado o senador Renan Calheiros. Com a urgência que o caso requer, deem cumprimento, por mandado, sob as penas da Lei, a esta decisão".

Renan Calheiros agora deverá recorrer da decisão e se reunir 
com seus advogados o mais breve possível.

O problema é que o tempo é exíguo, e faltam poucos dias para o recesso do Poder Judiciário.  

Assume em seu lugar, o vice-presidente do Senado, o oposicionista e petista Jorge Viana, que a partir de agora deverá por em votação ou não os projetos que estão tramitando na casa.