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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

domingo, 12 de junho de 2016

Estado Islâmico assume autoria do ataque a boate gay nos EUA, mas familiares negam que autor tenha ligação com o grupo islâmico. Autoridades americanas ainda não confirmaram a versão.

Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.

O grupo Estado Islâmico acaba de informar que participou diretamente do ataque a boate gay, onde um de seus membros atirou e matou 50 pessoas.

A informação sobre a autoria do ataque é da agência de notícias Amaq, ligada aos jihadistas. Massacre deixou 50 mortos e mais de 50 feridos. 

Omar Mateen, suspeito de ter cometido o ataque, foi morto pela polícia. Porém, familiares dizem que atirador era homofóbico e negaram que ataque tenha motivação religiosa. 

E o Papa Francisco condenou o massacre em boate gay nos EUA. O pontífice afirmou ter 'o mais profundo sentimento de horror e condenação'.

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, disse que 'o coração dos italianos está com os irmãos americanos'. 

E o presidente da França, François Hollande, expressou 'todo o suporte da França e das autoridades do país às vítimas e familiares'. 

Também o presidente dos EUA, Barack Obama, se manifestou e classificou o atentado a boate gay como 'ato de terrorismo e de ódio'. O presidente dos EUA também ressaltou que este é um dia triste para a comunidade LGBT. 

Até o momento, o massacre deixou 50 mortos e outros 53 feridos em Orlando.

As autoridades americanas ainda não confirmaram a versão. O atentado desse domingo foi o maior após os de 11 de setembro onde as duas torres gêmeas foram derrubadas em Nova York, por aviões de passageiros.
Atirador entra em boate gay, mata 50 pessoas e é morto pela Polícia. Há dezenas de feridos.

Roberto Ramalho é jornalista. Com Agências Internacionais

Atirador abriu fogo na casa noturna Pulse, em Orlando. Após o atentado, assassino tentou escapar, voltou a boate, fez reféns, mas acabou morto pela polícia.

Autoridades de Orlando afirmaram na manhã deste domingo (12) que 50 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no ataque a uma boate voltada ao público LGBT em Orlando, na Flórida

O prefeito da cidade, Buddy Dayer, lamentou dar a notícia de que o número de mortos é maior que o estimado anteriormente.

O agressor também morreu durante a troca de tiros com a polícia. 

De acordo com a Agência de Notícias Britânica Reuters, como o invasor poderia assassinar mais pessoas dentro da boate, já que os faziam como reféns, foi dada a ordem para a invasão. 

Precisamente às... 5h nesta manhã, foi tomada a decisão de resgatar as vítimas mantidas reféns dentro do local. Nossos policiais trocaram tiros com o suspeito. O suspeito está morto", disse o chefe de polícia de Orlando, John Mina, em uma entrevista coletiva à imprensa.

Ao menos um policial ficou ferido no tiroteio, mas a ação da polícia salvou ao menos 30 vidas, disse Mina.

O suspeito portava um rifle e uma arma de pequeno porte, além de um "dispositivo" não identificado implantado nele, disse Mina.

O caso é investigado pelo FBI como um possível ataque terrorista doméstico, considerando que o suspeito poderia ter "inclinação" pelo terrorismo islâmico, segundo os agentes federais.

Redes norte-americanas de TV, como CBS e CNN, afirmam que o suspeito se chama Omar Mateen, mas a polícia ainda não confirmou a informação.
 
O Itamaraty afirmou que, por enquanto, não há registro de brasileiros entre as vítimas.
 
TIROTEIO EM ORLANDO. Veja abaixo a repercussão do ataque, que é investigado como um possível atentado terrorista:
 
Hillary Clinton, no Twitter: "Acordei com notícias devastadoras da Flórida. Enquanto aguardamos mais informações, meus pensamentos estão com aqueles que foram afetados por este ato terrível."
 
Donald Trump, no Twitter: "Tiroteio muito feio em Orlando. Polícia investiga possível terrorismo. Muitas pessoas mortas e feridas."
 
Secretaria da Casa Branca, em comunicado oficial: "O presidente foi informado pela manhã por Lisa Monaco, assistente do presidente para segurança nacional e contraterrorismo, sobre o trágico tiroteio em Orlando, na Flórida. Nossos pensamentos e orações estão com as famílias e com os entes queridos das vítimas. O presidente pediu atualizações constantes enquanto o FBI, ao lado de outras agências federais, trabalham com a polícia de Orlando para conseguir mais informações, e indicou que o governo federal contribua com toda a ajuda necessária para continuar com a investigação e dar suporte à comunidade."

Buddy Dayer, prefeito de Orlando, no Twitter: "Nossa comunidade experienciou um crime terrível hoje. Nossos corações e orações estão com as vítimas e suas famílias. O crime desta noite terá uma efeito duradouro, mas somos uma comunidade forte."

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Mídia e políticos afirmam que Eduardo Cunha não tem mais como escapar da cassação. 

Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal-RP Bahia.

A Mídia tem noticiado que políticos de diversos partidos de sustentação da base do governo Temer e até oposicionistas ligados a presidente afastada Dilma Rousseff, já há movimento para cassar o mandato de Cunha. 

Tudo leva a crer que ele seja condenado pelo STF e ele deve acabar preso.

E o Ministro Teori Zavascki liberou para julgamento processo que investiga conta de Eduardo Cunha na Suíça. 

O parlamentar já é réu por ter recebido propina da Petrobras. Deputados acreditam que situação pode influenciar votos do Conselho de Ética.

E o jornal O Globo acaba de informar que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou mais uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nesta sexta-feira. 

O inquérito trata de suposta propina paga ao parlamentar para, em troca, liberar dinheiro do FGTS para o projeto do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. 

Segundo O Globo a liberação teria sido viabilizada por Fábio Cleto, aliado de Cunha que ocupou uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal.

Já está na hora de o STF fazer a sua parte e cassar o mandato desse político que envergonha a nação. Mesmo que exista a possibilidade dele ser cassado na Comissão de Ética, a situação dele ainda é bastante confortável, sobretudo em face da deputada Tia Eron (PRB-Bahia) ser muito ligada a ele e ser da Igreja Universal.
 
E o senador licenciado do PRB, Marcelo Crivella, em conversa mantida com ela, afirmou que "não há defesa" para o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética e recomendou que votasse pela cassação.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Fórum Nacional de Juizados Especiais (Fonaje) bate recorde de inscritos e é sucesso absoluto. Evento foca a boa prática dos Juizados especiais e a celeridade processual.

Roberto Ramalho é jornalista, colunista do portal RP-Bahia e advogado.

Foram registrados, segundo a Ascom do TJAL para o evento, entre magistrados, advogados, servidores do Judiciário e outros operadores do Direito, 421 inscritos.

Os participantes do Evento são: Humberto Martins, Nancy Andrigh (que falou nessa quinta-feira (9) por vídeo conferência por estar impossibilitada de comparecer, porém, sua palestra foi muito bem recebida pela maioria dos presentes, embora tenha havido discordâncias, Ricardo Chimenti que falou ontém, entre outros.

O Fórum Nacional de Juizados Especiais (Fonaje) foi aberto na quarta-feira (8), às 19h, na capital alagoana, e posteriormente com a palestra de abertura proferida pelo desembargador Ricardo Chimenti, de São Paulo. 

O magistrado falou sobre “Os Juizados Especiais, o processo e o diálogo das fontes”. 

O evento está na sua 39ª edição e segue até a essa sexta (10), no Hotel Maceió Atlantic Suites, na Jatiúca.

Outros assuntos que estão sendo discutidos são o novo Código de Processo Civil e sua repercussão no sistema dos Juizados, os desafios decorrentes da ampliação de competência prevista na Lei dos Juizados da Fazenda Pública (lei nº 12.153/09) e os novos caminhos do Juizado Especial Criminal.

Nesta quinta-feira (9), os participantes assistiram à palestra da ministra e corregedora nacional de Justiça Nancy Andrigh, que foi realizada por videoconferência, às 10h. 

Posteriormente houve debates com os juízes Davidson Jahn de Mello e Mauro Ferrandin, ambos de Santa Catarina, Maria do Carmo Honório, vice-presidente do Fonaje, Aiston Henrique de Sousa, do TJDFT, e Mário R. Kono de Oliveira, do Judiciário de Mato Grosso, entre outros magistrados.

Nesta quinta-feira foram formados grupos de trabalho para discutir a elaboração de enunciados, sendo em sua grande maioria aprovados. Os documentos expressarão a orientação acordada entre os magistrados sobre um tema controverso, visando uniformizar a jurisprudência. 

No final do Evento será realizada uma assembleia geral que aprovará os enunciados discutidos. Os enunciados, todavia, não tem força de lei, servindo como parâmetros para todos os operadores do Direito.


No encerramento amanhã(10), a partir das 9h, haverá palestra do ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça, que também administra a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam). O Fórum será encerrado ao meio-dia.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Artigo - Governos estaduais e a renegociação das dívidas com União.

Roberto Ramalho é jornalista, colunista do Portal RP-Bahia e advogado.

Estados querem suspender por dois anos pagamento da dívida com União.

Os estados devem entregar uma proposta de renegociação de uma dívida bilionária com o Governo Federal. 

Os governadores querem suspender o pagamento por dois anos. Os estados gastaram demais e quem está sofrendo é a população e os servidores públicos que deverão pagar por um erro que não praticaram e que não são responsáveis pela má gestão.

O reflexo imediato de tudo é a queda na qualidade dos serviços públicos, sobretudo nas áreas da educação, saúde e transporte. 

A pressão dos estados para suspender o pagamento das dívidas é mais um problema sério para o Governo Federal enfrentar, agora na gestão do presidente interino Michel Temer.

Afirmou o governador Satori, do Rio Grande do Sul: "Não dá para fazer tudo separado, somos uma federação. Me coloco ao lado de todos os outros estados. Mas há situações totalmente diferenciadas e alguns estados tem que ter tratamento diferenciado, não para ter privilégios". 

O governador afirmou ainda acreditar que o presidente interino chegue a uma solução negociada e explicou que propôs um pedido de carência de dois anos para o pagamento da dívida, assim como pedem todos os demais governadores.

Ele defendeu ainda um projeto que tramita na Câmara dos Deputados que altera o indexador das dívidas estaduais de IGPM mais 6% para IPCA mais 4%. Ele pregou também que a alteração seja retroativo, revendo todo o passivo da dívida. 

Mas os estados não querem somente isso, também querem alongar os prazos para o pagamento das dívidas por mais 30 anos, isto é, até 2059. 

Os governadores também querem incluir nessa negociação as dívidas que têm com o BNDES. A renegociação daria um alívio para maioria dos estados, embora ainda seja insuficiente para o Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os maiores devedores em termos de somatório.

A proposta a ser apresentada é o índice de inflação, o IPCA, mais 4% ao ano, e retroativo às datas em que os contratos foram negociados durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique.Porém, isso ainda será discutido. 

Todavia, a proposta que será encaminhada ao Congresso Nacional também deverá incluir as contrapartidas dos estados. 

Nos dois anos de carência, eles ficariam proibidos de dar reajuste de salários a categorias específicas de servidores públicos, o que deverá gerar insatisfação e provocar paralisação e greves.
 
O que os estados podem fazer é conceder o mesmo percentual para todos os servidores e limitado à inflação do período. O crescimento das despesas dos estados também ficaria limitado pela inflação. Isso não só nos dois anos seguintes.

Assim afirmou o economista Raul Velloso ao jornal O Globo: “Daqui para frente, não pode deixar mais o gasto com pessoal subir do jeito que vinha subindo. Vamos fazer as reformas que permitam à União, aos estados e aos municípios se comportarem como deveriam estar se comportando há muito tempo. Para colocar uma trava nesse descalabro de aumento de gasto de pessoal”. 

Os estados já fizeram duas grandes renegociações de dívidas com a União. Uma  delas ocorreu durante o governo Fernando Henrique, e outra, já no governo Dilma Rousseff.

Na tentativa de renegociação, além de limitar o aumento das despesas gerais, os estados devem incluir entre os gastos de pessoal os funcionários terceirizados.

Assim, o fechamento do acordo pode sair e ele é urgente, sendo fundamental para o Governo Federal, como, também, para os estados terem esse limite no crescimento das despesas.

Como sempre, quem pagará por tudo serão os servidores públicos do Poder Executivo, principalmente os da área da educação, saúde e segurança pública.

Os poderes judiciário e legislativo não deverão ser penalizados por conta do generoso duodécimo que recebem.

terça-feira, 7 de junho de 2016

VOTAÇÃO PELA CASSAÇÃO OU NÃO DO DEPUTADO EDUARDO CUNHA, DEPENDE DO VOTO DA DEPUTADA TIA ERON (PRB-BA). 

Roberto Ramalho é jornalista

Conselho de Ética iniciou debate sobre relatório que pede cassação de Cunha relatando o seu pedido de prisão pelo procurador-geral da República.

O deputado Zé Geraldo (PT) disse que o pedido de prisão do deputado afastado já deveria ter acontecido. Nelson Marchezan (PSDB-ES), por sua vez, disse que pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mostrou que instituições brasileiras funcionam.

Adversários do deputado afastado Eduardo Cunha ouvidos pelo Portal G1 consideram decisivo o voto da deputada Tia Eron (PRB-BA), que ainda não manifestou publicamente a sua posição. 

Pelos cálculos desses deputados, se ela votar contra o relator, o placar deverá ficar em 11 votos a 9 favor de Cunha, derrubando, assim, o parecer e livrando Eduardo Cunha da cassação.

Se ela votar com o relator, o placar ficará empatado em 10 a 10, e o voto de minerva caberá ao presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), que já disse ser a favor da cassação.

O deputado Betinho Gomes (PSDB-PE) considera a ausência da deputada Tia Eron (PRB-BA) como uma manobra, uma tentativa de impedir que o conselho cumpra seu papel.

Se essa deputada não comparecer, o povo baiano e brasileiro ficará desmoralizado, e mais nunca ela deve ser reconduzida ao Congresso Nacional.

Tia Eron é membro da Igreja Universal do Reino de DEUS, a mesma que cobra o dízimo de seus fieis e muito mais.

domingo, 5 de junho de 2016

Artigo - A morte da lenda do boxe, Muhammad Ali, aos 74 anos.
 
Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia

O ex-pugilista Muhammad Ali, que se converteu ao islamismo para poder não lutar na guerra do Vietnã - ele chamava-se Cassius Clay, nome ocidental -, estava internado com graves problemas respiratórios. 

Muhammad Ali era considerado o maior boxeador em todos os tempos e também se destacou pelo ativismo político.

O ex-pugilista Muhammad Ali morreu aos 74 anos no Arizona, nos Estados Unidos. Ele havia sido hospitalizado com problemas respiratórios e o quadro se agravou nesta sexta-feira. 

O ex-atleta foi diagnosticado com Mal de Parkinson no início dos anos 1980. Segundo os médicos, a doença poderia ter sido provocada pelas inúmras pancadas recebidas em face do esporte que praticava.

Hoje sabe-se que muitas dessas doenças degenerativas são provocadas por pancadas recebidas na cabeça, o que causará danos irreversíveis no futuro.

Muhammad Ali se destacou pela atuação política, combatendo o racismo, defendendo o islamismo e se recusando a lutar na Guerra do Vietnã na década de 1960. Daí a razão dele ter se convertido a religião. 

Sobre esse assunto assim está descrito parte da história do pugilista em www.acervo.oglobo.globo.com: "A estrela de Ali, nascido a 17 de janeiro de 1942 em Louisville, no estado de Kentucky, começou a brilhar no boxe uma década antes da Luta do Século. "Eu odeio esse urso velho, grande e feio." O desafio de Cassius Marcellus Clay ao ex-presidiário e campeão dos pesos-pesados Sonny Liston já indicava as provocações que se tornaram marca registrada da era do boxe espetáculo. Aos 22 anos, em 25 de fevereiro de 1964, Clay desafiava um oponente experiente, maior e mais forte, mas menos ágil e menos inteligente. A maioria dos quase 9 mil espectadores duvidava que Clay passasse do primeiro round e se espantou quando o veloz e fulminante soco do desafiante derrubou Liston no sexto round. Liston era o franco favorito por sete contra um na bolsa de apostas, e o vitorioso Clay foi à forra: "Agora comam suas palavras. Ajoelhem-se diante de mim".

Ainda segundo o acervo do jornal O Globo, em outubro de 1960, quando estreou como profissional, Clay acabara de conquistar a medalha de ouro nas Olimpíadas de Roma. Em 61 lutas profissionais, perdeu apenas cinco, tendo vencido 37 por nocaute. No mesmo ano do primeiro título mundial, Clay anunciou sua conversão ao islamismo e mudou o nome para Muhammad Ali. Três anos depois, em 1967, foi proibido de lutar e teve seus títulos anulados por se recusar a servir o Exército. A Suprema Corte anulou as punições em 1970, mas Ali perdeu a primeira tentativa de reconquistar a faixa para Joe Frazier e dobrou-se ante Ken Norton, em 73. Em 1974, arrasou Frazier e recuperou o título contra George Foreman. 

O tricampeão mundial (1964-74-78) Muhammad Ali acabou encontrando seu maior adversário no Mal de Parkinson, doença que se manifestou desde 1982, talvez agravada pelos sucessivos golpes sofridos ao longo da carreira.

E segue O Globo: "Duas décadas depois da derrota para Ali, Foreman deu a volta por cima e reconquistou o tão sonhado cinturão dos pesos-pesados. Hoje conhecido pelos jovens mais como o símbolo de uma marca de churrasqueiras com seu nome, o boxeador apareceu para o mundo do esporte nas Olimpíadas do México, em 1968, onde se sagrou campeão. Após ganhar o título mundial derrotando Frazier em 1973, para depois perdê-lo para Ali no ano seguinte, em Kinshasa, em 1977 ele parou com o boxe e decidiu se dedicar às atividades de pastor em Houston, no Texas. Dez anos mais tarde, pobre, por ter perdido todo o dinheiro ganho nos ringues em projetos de sua igreja, ele voltou ao boxe. Em 1994, Foreman venceu Michael Moorer para se tornar, aos 45 anos, o mais velho campeão mundial da história. Desde 1997, quando novamente parou, trabalha como pastor e garoto-propaganda".

Trajetória de vitórias e títulos

Nos ringues, ele acumulou 56 vitórias em sessenta e uma lutas, sendo 37 delas por nocaute. 

Na Luta do Século, em 1974, Muhammad Ali (Cassius Clay) venceu George Foreman por nocaute e a assiti aos meus 16 anos. Foi um dos maiores duelos dos peso-pesados americanos realizado num estádio com 100 mil pessoas no Zaire (atual Congo), e foi visto na época por milhões na TV e virou filme, livro e teatro. Evento teve até o empresário B.B. King e o magnífico cantor se Soul Music James Brown.

Ganhou os títulos Mundial dos Pesos-Pesados da The Ring, da WBA e da WBC derrotando Sonny Liston, por nocaute técnico, mas foi despojado do título da WBA em 19.06.1964.

Mantém os títulos Mundial dos Pesos-Pesados da The Ring e da WBC derrotando novamente em 25 de maio de 1965, Sonny Liston e mantém os títulos Mundial dos Pesos-Pesados da The Ring e da WBC.

Seus maiores adversários foram Joe Frazier que o derrotou em 8 de março de 1971, tirando o seu título. Na revanche em 1974, com decisão (unânime), em 28 de janeiro de 1974, aos 32 anos, Ali derrota Joe Frazier, nos Estados Unidos Nova Iorque, NY, e mantém o título Mundial dos Pesos-Pesados da NABF, título vago mais tarde, em 1974.

Perguntado sobre o seu maior oponente, assim se expressou George Foreman: 'A melhor parte de mim se foi'.

Em sua autobiografia, publicada em 1996, Joe Frazier, morto em 2011, descreve Muhammad Ali como um egocêntrico egoísta e ingrato. "Smokin" Joe foi frequentemente caracterizado por Ali, na época em que ainda lutavam, como um "Pai Tomás", um negro subserviente aos brancos, citando diversos deles como afirma no texto de sua obra abaixo:

"[Na adolescência] passava suas tardes na propriedade de um milionário branco, treinando e ocasionalmente limpando sua piscina. Como profissional, teve tudo facilitado. Um branco trabalhava em seu corner [Angelo Dundee], um grupo de milionários o financiou e um advogado branco o manteve fora da prisão [por ter se recusado a ir para o Vietnã]". 

O ex-boxeador Muhammad Ali morreu por causa de um choque séptico, devido a infecção generalizada, afirmou um porta-voz da família neste sábado (04.06) em entrevista coletiva. Seu coração ainda bateu por meia-hora antes de falecer.

O funeral de Ali para o público será na próxima sexta-feira, em Louisville, cidade natal do esportista, em Kentucky. A família terá uma cerimônia privada, um dia antes.

Mundialmente famoso pelas suas posições a favor dos mais pobres e desfavorecidos, Ali foi aclamado e reverenciado por centenas de políticos - entre eles o presidente Barack Obama -, o esportista Pelé, maior jogador de futebol  e goleador de todos os tempos, cantores renomados como Paul McCartney e líderes mundiais.