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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Artigo - A falta de respeito por parte de Instituições Financeiras e Operadoras de Cartão de Crédito na cobrança de dívidas

Roberto Ramalho é advogado, jornalista, relações públicas, e estudioso de Direito do Consumidor

Está aberta a temporada de cobrança pelas Instituições Financeiras, Administradoras de Cartão de Crédito e escritórios especializados.

De olho nos cerca de R$ 90 bilhões que foram injetados na economia por conta do pagamento do 13º salário, Bancos, Financeiras, e Escritórios Especializados em recuperação de crédito já estão fazendo uso de artilharia pesada para ganhar a preferência do devedor nos acertos de contas, mais comuns nesta época do ano.
As campanhas que começam a chegar à praça podem trazer benefícios ao consumidor devedor com descontos de até 90% para dívidas antigas, com mais de 4 anos, e entre 10% e 15% para obrigações mais recentes, segundo a Serasa Experian.

O consumidor-devedor deve tomar muito cuidado na hora da negociação. Na maioria das vezes são enganados por essas entidades financeiras e acabam pagando o que não podem. É preciso, portanto, que o consumidor-devedor fique bem atento a essa questão.
Embora exista o Código de Defesa do Consumidor órgãos como o PROCON não servem para nada e prestam um desserviço ao consumidor brasileiro ao afirmar que nada podem fazer para conter a cobrança abusiva e extorsiva de encargos financeiros e juros pelos Bancos, Instituições Financeiras e Escritórios de Cobrança. Portanto no meu entendimento nenhum consumidor-devedor deveria procurá-las.

O Único caminho que o consumidor pode seguir é apelar para o bom senso dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e tentar um acordo com os Bancos, Instituições Financeiras e Administradoras de Cartões de Crédito, através dos chamados conciliadores, ou em caso de não haver acordo esperar que um magistrado (a) dê a sentença que será definitiva para o feito sendo ou favorável a essas entidades financeiras ou ao consumidor que busca uma solução negociada para resolver em grande parte cobrança de dívidas que aumentam exorbitantemente em face dos encargos financeiros e de juros que são cobrados e que chegam até a 18% ao mês, se constituírem um verdadeiro roubo ao consumidor final já que a inflação não passa de 1% ao mês e, portanto, não se justifica os valores cobrados que são aviltantes, abusivos e extorsivos.

Existem dispositivos do Código de Defesa do Consumidor que não permitem que o consumidor final pague dívidas com encargos financeiros e juros tão exorbitantes, abusivos e extorsivos, e, inclusive, sofram cobranças insistentes principalmente através de cartas de cobrança ameaçadoras ou por inúmeros telefonemas mensalmente, causando-lhe problemas em relação a sua reputação, já existindo inúmeras decisões desses Juizados Especiais Cíveis e Criminais condenando Bancos, Instituições Financeiras e Administradoras de Cartões de Crédito.

E a Jurisprudência dominante do STJ já demonstra isso na prática.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Artigo - Crise política insustentável. Pedido de Impeachment não tem fundamento. 

Roberto Ramalho é advogado e jornalista

Quanto mais o deputado federal e presidente da Câmara dos Deputados peita e afronta o STF pelo acórdão que mudou o rito do Impeachment, mais aumenta a chance dele punido pelo órgão. 

Além disso, Eduardo Cunha pode ser indiciado por vários crimes. Porém, no Brasil, prender um deputado ou senador em exercício ainda é muito difícil.

Além das investigações sobre supostas contas que Eduardo Cunha tem na Suiça e das denúncias de ex-diretores da Petrobrás que afirmam ter repassado milhões de dólares para Eduardo Cunha, o Supremo ter definido as regras do rito do impeachment contra a presidente Dilma, e contestando alguns passos adotados pela Câmara dos Deputados, agora ele quer que órgão julgue embargos declaratórios que serão interpostos contra o que fora decidido. 

No encontro dessa quarta-feira a tarde com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, Eduardo Cunha insistiu sobre os pontos prioritários do Impeachment, como o pedido de celeridade na publicação do acórdão da decisão do órgão, e que a Corte julgue os embargos com a mesma rapidez com que julgou a ação que pedia a definição sobre o rito do Impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Um fato marcante e curioso é que a imprensa pode participar do encontro, mas sem filmar, apenas gravar o áudio da conversa e fotografar. Eduardo Cunha foi pego de surpresa.

À cabeceira da mesa, com a voz em um tom normal, Ricardo Lewandowski foi direto ao ponto: "Não haveria intenção da minha parte de postergar matéria tão importante quando essa, mas que isso segue um rito regimental. Que os ministros têm até 19 de fevereiro para liberarem seus votos e que, após isso, o tribunal tem até 60 dias para publicar o acórdão".

Para não deixar dúvidas a Cunha e seus acompanhantes - somente os deputados federais Jovair Arantes (PTB-GO) e Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), aliados estavam presentes - tendo parte do grupo ficado reduzido após a desistência da maioria dos líderes partidários convidados para o encontro com Lewandowski, demonstrando o seu total isolamento, retratado na recepção, ainda teve o comparecimento do deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ) que fez questão de chegar um pouco depois, para marcar o fato de que não acompanhava o grupo favorável ao Impeachment da presidenta Dilma Rousseff

O presidente do STF disse que, em seu entender, não há margem para dúvidas sobre a decisão, que trata apenas da comissão do impeachment, não de qualquer outra. E que ele não irá esclarecer dúvidas informalmente, que elas só poderão ser feitas pelo plenário do tribunal, em resposta aos chamados “embargos” (recursos) que serão apresentados pela Câmara dos Deputados.

Ricardo Lewandowski também entregou a Eduardo Cunha a ata da sessão e o voto do ministro Luís Roberto Barroso, que conquistou a maioria dos votos no Plenário do Supremo.

Disse o presidente do STF: "A ata da sessão reflete o mais fielmente possível o que aconteceu na sessão, além do voto do ministro Barroso. Não há margem para dúvida pela minuciosidade e a forma explícita como foi decidida a questão. Não podemos antecipar qualquer dúvida da Câmara porque não podemos responder nada hipoteticamente".

Cunha ainda insistiu e tentou, mais uma vez, explicar o que havia levado o grupo até a Presidência do STF, de forma atabalhoada, mas a conversa terminou ali.

Mais uma vez Ricardo Lewandowski disse que o voto do ministro Barroso deixa bem claro que a decisão se refere à comissão do impeachment, não se refere a outras comissões, concluiu o ministro.

O presidente da Corte Suprema também advertiu Eduardo Cunha a não praticar a “futurologia”, na tentativa de apresentar embargos de declaração à decisão do STF, antes do devido prazo legal. 

Parte do tribunal concorda que quaisquer embargos antes do acórdão “são incabíveis”, afirmou o presidente do STF.

Na despedida, o ministro desejou ao deputado “paz e tranquilidade para o país em 2016”.

A DECISÃO DO SUPREMO

Na última quinta-feira, ministros do Supremo Tribunal Federal derrubaram o rito adotado pelo presidente da Câmara dos Deputados no processo que pode afastar a presidente Dilma. 

Foram sete votos contra a participação de uma chapa avulsa e cinco contra a eleição secreta. 

O plenário do STF também decidiu, com oito votos, que caberá à Câmara dos Deputados autorizar a abertura do processo, mas quem decide sobre a instauração do impeachment é o Senado, com maioria simples na votação. 

Somente, então, caso o Senado decida abrir o processo, a presidente Dilma Rousseff será afastada. 

Os ministros entraram em consenso sobre a questão da defesa prévia. Foram 11 votos contra o argumento de que Dilma deveria apresentar defesa antes mesmo da admissibilidade do processo.

Esse pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, só está causando sofrimento ao povo brasileiro e prejudicando o país em termos de confiança na Economia.

Tudo é uma questão pessoal e que não levará a lugar nenhuma tirá-la da presidência para assumir um cidadão que traiu o país e me decepcionou enquanto jurista que é, o Sr. Michel Temer.

O Brasil precisa é fazer as reformas política, partidária, tributária, fiscal, trabalhista, previdenciária etc.

Lamentável!



segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Eduardo Cunha pede audiência com presidente do STF e irá interpor embargos de declaração para esclarecer dúvidas sobre o rito do impeachment

Jornalista Roberto Ramalho

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu nesta segunda-feira uma audiência ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, para esclarecer as dúvidas a respeito do rito do impeachment da presidente Dilma Rousseff definido pela Corte na semana passada.

O pedido de reunião foi feito para amanhã, e Eduardo Cunha convidou todos os líderes, tanto os da oposição como os da base aliada do governo, que se reuniram com ele no fim da tarde desta segunda-feira.

Cunha afirma que deputados vão questionar decisões do STF sobre rito do processo de impeachment.

Após reunião com líderes partidários, o presidente da Câmara dos Deputados informou que parlamentares vão entrar com um embargo de declaração no STF. 

Ele descartou adiar ou interromper o recesso parlamentar.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Barcelona goleia River Plate e é tri-campeão mundial de clubes

Jornalista Roberto Ramalho

Desde que conseguiu formar uma combinação de atacantes quase perfeita, o Barcelona conseguiu quebrar recordes de títulos e agora adicionou mais um a sua coleção. 

O clube catalão se tornou o primeiro a conquistar o Mundial de Clubes por três vezes desde que a Fifa passou a organizar a competição. 

Já havia ganho nas duas vezes que disputou anteriormente, em 2009 e 2011 e o título no Japão é o quinto de seis disputados em 2015, tendo vencido a Liga dos Campeões, Supercopa da Europa, Copa do Rei e Campeonato Espanhol, em um aproveitamento que fica atrás apenas das seis conquistas de 2009, quando perdeu a Supercopa da Espanha para o Athletic Bilbao.

Com a conquista desse domingo, o atacante Neymar entra para o seleto grupo de jogadores que venceram a Liga dos Campeões, a Taça Libertadores e o Mundial de Clubes. Antes dele haviam conseguido o feito os brasileiros Dida e Cafu e os argentinos Tevez e Samuel.

A partida foi um confronto de realidades muito diferentes. De um lado um River Plate que não era mais o mesmo e que fazia de um jogo o ponto alto de sua trajetória de 114 anos contra um Barcelona imponente e que queria apenas o luxo de ter mais um capítulo entre todos aqueles que vem escrevendo nos anos 2000. 

E de nada adiantou a garra de los hermanos do River Plate. A taça do Mundial de Clubes mão haveria de ter outro endereço a não ser para as mãos mais famosas, após uma grande exibição dos jogadores mais talentosos. 

E o jogo terminou assim: Com dois gols de Suárez e um de Messi, sendo duas assistências de Neymar, o Barçelona venceu os Millonarios - como também é chamado o time argentino - por 3 x 0 neste domingo e conquistou seu tricampeonato mundial, no Estádio Internacional de Yokohama, no Japão.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Instituto Datafolha diz que 60% dos brasileiros apoiam aprovação de pedido de impeachment contra a presidente Dilma 

Jornalista Roberto Ramalho  

Segundo pesquisa feita pelo Instituto Datafolha, divulgada neste sábado, a aprovação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff é apoiada por 60% dos brasileiros. 

Segundo o levantamento, 34% dos brasileiros acham que os deputados devem votar contra o afastamento e outros 6% não sabem ou são indiferentes.  

A pesquisa também mediu a avaliação do governo da presidente. De acordo com o Datafolha 65% dos brasileiros consideram a gestão ruim ou péssima, uma queda de dois pontos percentuais em relação à última pesquisa do Instituto, feita no final de novembro. O percentual de quem considera o governo regular se manteve em 22% e o índice de ótimo ou bom subiu de 10% para 12% na pesquisa mais recente.

Todo esse levantamento foi realizado entre os dias 16 e 17 de dezembro e ouviu 2.810 pessoas.

Na última quinta-feira o STF julgou o processo de Impeachment bastante favorável a presidente Dilma.

VEJAMOS O RESUMO DA VOTAÇÃO NO STF

Senado pode rejeitar e arquivar processo: SIM 7 x 4 NÃO;

Votação secreta para formação da comissão de impeachment da Câmara: SIM 5 x 6 NÃO;

Possibilidade de chapa 2 para comissão de impeachment: SIM 3 x 8 NÃO;

Defesa prévia de Dilma (na fase atual do processo): NÃO 11 x 0 SIM.

Em resumo, uma avassaladora vitória da presidente Dilma.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Governo conquista grande vitória no STF e derrota oposição em relação ao Impeachment 

Jornalista Roberto Ramalho

O STF definiu que o recebimento da denúncia pelo Senado se dará com a maioria simples dos votos. 
Entre as decisões tomadas, os ministros decidiram que Senado poderá barrar impeachment. Além disso, nova eleição para comissão da Câmara terá de ser feita.

Será a partir do resultado da primeira votação no Senado que pode ocorrer o afastamento da presidente da República do cargo. 

Porém, a votação final, em que os senadores decidirão se condenam ou não a presidente, deverá ser tomada por quorum qualificado de 2/3.

O afastamento de Dilma Rousseff deve ser votado pelas duas casas. A medida dá à presidente mais chances de permanecer no cargo.

Diante de tão fragrosora derrota, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, convocará reunião de líderes para segunda-feira para discutir as decisões do STF.

Senado vai poder decidir impeachment e Câmara deve refazer comissão especial.

RESUMO DA VOTAÇÃO

Senado pode rejeitar e arquivar processo: SIM 7 x 4 NÃO;

Votação secreta para formação da comissão de impeachment da Câmara: SIM 5 x 6 NÃO;

Possibilidade de chapa 2 para comissão de impeachment: SIM 3 x 8 NÃO;

Defesa prévia de Dilma (na fase atual do processo): NÃO 11 x 0 SIM.

Em resumo, uma avassaladora vitória da presidente Dilma.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, solicita ao STF o afastamento de Cunha do cargo de deputado federal 

Jornalista Roberto Ramalho

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou na tarde desta quarta-feira (16) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de afastamento cautelar de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do cargo de deputado federal e de presidente da Câmara dos Deputados. 

Segundo a PGR, a saída dele é necessária para preservar as investigações contra o parlamentar.

O pedido foi protocolado no gabinete do ministro Teori Zavascki, relator da Lava-jato na Corte, e deve ser analisado em plenário pelos 11 ministros do Tribunal.

Eduardo Cunha afirmou que o pedido de Janot é 'cortina de fumaça'. De acordo com ele, a requisição de seu afastamento do cargo foi um artifício para desviar a atenção do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

E mais denúncias contra Eduardo Cunha.

Dois delatores dizem que Cunha cobrava propina para liberar dinheiro do FI-FGTS para empresas.
De acordo com os delatores, Cunha recebia os valores em contas na Suíça e em Israel. A denúncia foi revelada com exclusividade pelo site da revista Época

No total, a PGR afirma que reuniu provas de R$ 52 milhões recebidos em propina em 36 prestações.