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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quinta-feira, 25 de julho de 2013



Atlético-MG vence o Olímpia nos pênaltis e é campeão da Copa Libertadores da América
Jornalista Roberto Ramalho

Numa partida dramática em que o Atlético-MG só jogou bem na segunda etapa quando conseguiu marcar os dois gols que levaram a partida para a prorrogação, e, depois, na cobrança de penalidades máximas convertendo quatro gols contra três do adversário, o time mineiro conquistou o seu primeiro título da Copa Libertadores da América.

Jô, a 1 minuto, e Leonardo Silva, aos 41 minutos do segundo tempo marcaram os gols do time mineiro.

No primeiro jogo vitória do Olímpia por 2 x 0, no jogo de ida, com um triunfo pelo mesmo placar no tempo normal pelo galo mineiro, um 0 x 0 na prorrogação e o salvador 4 x 3 nos pênaltis, com mais uma defesa sensacional do goleiro Victor do Atlético-MG. 

A mais nova virada histórica do Atlético assegurou o inédito e sonhado título da Copa Libertadores, em um lotado Mineirão.

A final desta quarta não foi histórica apenas em razão do título inédito do Atlético. A segunda partida da decisão contou com um recorde de renda: R$ 14.176.146,00. A cifra é superior ao dobro da marca anterior, de R$ 6.948.710,00, registrada também neste ano, no duelo entre Flamengo e Santos, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Atlético-MG e Olímpia já haviam disputado sete jogos na história, e o confronto sempre foi muito equilibrado. Foram duas vitórias para cada lado e três empates.

Em 1992, os dois times decidiram a Taça Conmebol. O Atlético-MG levou a melhor naquela oportunidade. Venceu em Belo Horizonte, por 2 x 0, e perdeu por 1 x 0, em Assunção.

Na história da Copa Libertadores, só houve uma vez em que um time venceu o primeiro jogo da final por dois gols de diferença e acabou derrotado. Isso aconteceu justamente com o Olímpia, em 1989. 

Os paraguaios derrotaram o Atlético Nacional de Medellín, em Assunção, por 2 x 0, mas acabaram perdendo, também por 2 x 0, na Colômbia. Nos pênaltis, deu Atlético Nacional, por 5 a 4.

Nessa quarta-feira a vítima foi justamente o Olímpia do Paraguai, que pode experimentar do veneno.

A diretoria atleticana promete reforçar o elenco para disputar o Mundial Interclubes no Marrocos.

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA:

ATLÉTICO-MG 2 (4) x (3) 0 OLIMPIA

ATLÉTICO-MG - Victor; Michel (Alecsandro), Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre (Rosinei), Josué, Ronaldinho e Diego Tardelli (Luan); Bernard e Jô. Técnico: Cuca.

OLIMPIA - Martín Silva; Mazacotte, Manzur, Miranda; Candia, Pittoni, Aranda, Nelson Benítez e Alejandro Silva (Giménez); Salgueiro (Baez)e Bareiro (Juan Ferreyra). Técnico: Ever Hugo Almeida.

GOLS - Jô, a 1 minuto, e Leonardo Silva, aos 41 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bernard, Benítez, Salgueiro, Martín Silva, Luan.

CARTÃO VERMELHO - Manzur.

ÁRBITRO - Wilmar Roldán (Colômbia).

RENDA - R$ 14.176.146,00.

PÚBLICO - 56.557 pagantes (58.620 no total).

LOCAL - Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG).


terça-feira, 23 de julho de 2013

Jornal americano “The New York Times” afirma que custo de vida no Brasil é a causa principal de protestos

Jornalista Roberto Ramalho

Em matéria publicada na segunda-feira (22), o jornal " The New York Times" destacou o alto custo de vida no Brasil, na comparação com o resto do mundo, como um dos mais elevados.

De acordo com o jornal, os brasileiros têm que conviver com o aumento de preço dos produtos.

“Um Galaxy s4, smarthphone da Samsung pode custar o dobro no Brasil do que nos EUA”, destaca a publicação.

O jornal cita outros exemplos de como o custo de vida aqui é mais caro. E afirma que um imóvel é mais barato em Oslo, na Noruega, do que no Rio de Janeiro.

Uma pizza pode custar US$ 30 (R$ 67,14), segundo o jornal. A publicação aponta que a alta nos custos é uma das causas para os protestos que ocorreram no Brasil em junho.

O repórter avalia que a economia do Brasil passa por um período de crescimento mais lento.

Um dos economistas entrevistados na reportagem chega a afirmar que “o país está à beira da recessão, com o fim do boom das commodities”.

Os impostos são a causa apontada pela matéria para explicar esse cenário. 

O ministro Guido Mantega afirmou que o que tinha de fazer, já fez, ao desonerar preços e a folha de pagamento de empresas.


O governo já abriu mão de bilhões de reais em arrecadação, afirmou o ministro da Economia.

domingo, 21 de julho de 2013

Papa feliz ao vir ao Brasil
Papa desfilará em carro aberto, onde houve protestos, no centro do Rio de Janeiro, nessa segunda-feira (22)

Jornalista Roberto Ramalho

Embora o roteiro do Papa Francisco tenha sofrido alterações em vista dos protestos previstos para o Rio de Janeiro durante a Jornada Mundial da Juventude, o pontífice vai desfilar pelas ruas da cidade em carro aberto nessa segunda-feira, dia em que chegará ao Rio.
Francisco vai desfilar em carro aberto da Catedral Metropolitana de São Sebastião, no Centro, até o Theatro Municipal.
A alteração no trajeto foi informada pelos organizadores do evento. O papa desembarcará na base aérea do Galeão às 16 horas e, então, seguirá em carro fechado até a Catedral Metropolitana.
A partir das 17 horas, Francisco dará início ao desfile em carro aberto, passando por avenidas em direção ao Theatro Municipal.
De lá, o pontífice seguirá de carro fechado ao 3º Comando Aéreo Regional, ao lado do Aeroporto Santos Dummont, onde pegará um helicóptero rumo ao Palácio Guanabara, sede do governo do Rio.
Segunda-feira não será feriado no Rio.
Haverá um contingente de aproximadamente 20 mil homens, entre forças do Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Federal.
Está previsto um encontro com cerca de 20 mil argentinos em local a ser definido no dia de sua partida. Foi com grande alegria que “lós hermanos” receberam essa informação do governo do estado do Rio de Janeiro.


CSA perde por 1 x 0 para Juazeirense-BA e está praticando desclassificado

Jornalista Roberto Ramalho

Ocupando as últimas posições na tabela, CSA e Juazeirense-BA fizeram um jogo de vida ou morte na Série D.

Precisando desesperadamente da vitória para ainda se considerar no páreo na luta por uma das vagas para a segunda fase da Série D, o Azulão jogou muito mal e só não foi goleado graças à pontaria ruim dos atacantes do time baiano.

A novidade foi à estreia do técnico Lino, mas com um time desses não há quem possa ganhar nada.

O gol que decidiu a partida surgiu com a entrada de Júlio Carpegiani que chutou e acertou o ângulo direito da meta azulina. A bola, que foi para a área do CSA, desviou em sua defesa após primeira finalização do volante Vaguinho, sobrando para Júlio Carpegiani marcar.

A partida teve muitas bolas na trave do CSA e houve muitos cartões amarelos.

O CSA merecia ter sido goleado. Com está derrota, não há mais nenhuma chance de obter a classificação, mesmo que vença todas as outras partidas, tendo que torcer por derrotas dos demais adversários.

Com quatro derrotas consecutivas, CSA vai agora apenas cumprir tabela na Série D 2013.


Juazeirense: Maikon; Tony, Edy, Rodrigo e Neném; Vaguinho, Dinho (Júlio), Naldo (Fabrício), Wanderson; Josi (Rogério) e Deon. Técnico: Barbosinha.

CSA: Flávio; Alves (Cassiano), Cleberson, Sinval e Paulinho; Róbson, Acácio e Patrick; Pedrinho (Maxwell e Jamysson), Wilson e Rony. Técnico: Lino.

Data: 21.07.2013 | Hora: 16:00

Local: Juazeiro-BA | Estádio: Adauto Moraes

Árbitro: Emerson Luiz Sobral (CBF-PE)

Auxiliares: Ricardo Bezerra Chianca (CBF-PE) e Karla Renata Santana (CBF-PE)


sexta-feira, 19 de julho de 2013

Exército, através de seu Centro de Defesa Cibernética, monitorou líderes das manifestações de junho, afirma oficial
Roberto Ramalho é jornalista
Um amigo meu, oficial de alta patente do exército, já reformado, me disse que “o Exército monitorou as manifestações que tomaram as ruas do Brasil em junho, inclusive com uma técnica de espionagem semelhante à utilizada pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, organismo sob suspeita de violação de dados sigilosos no Brasil”.
Segundo ele foi utilizado “um software de fabricação nacional, em uso pelo Centro de Defesa Cibernética do Exército, filtrou informações postadas nas redes sociais e serviu para identificar os manifestantes que assumiram a linha de comando dos protestos”.
Os dados produzidos foram enviados à Polícia Federal e às Secretarias de Segurança Pública nos estados onde ocorriam as manifestações.
O Centro de Defesa Cibernética  tem como chefe o general José Carlos dos Santos.
Segundo o oficial com quem conversei, o monitoramento feito pelo Exército é legal. O centro funciona no quartel-general do Exército, em Brasília.
Comentário de Roberto Ramalho

Dentro do “Estado Democrático de Direito”, tudo pode e tudo deve. E está de parabéns ao Exército brasileiro por ter realizado esse serviço sem se envolver diretamente na questão.

Já em relação aos vândalos e baderneiros,  a polícia de choque tem que baixar o cacete. Não se pode e deve admitir que essa corja e escória possam destruir o patrimônio público e o privado, como fizeram no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, durante essa semana de protestos, quando chegaram a pernoitar em frente à residência do governador Sergio Cabral.

Já estão abusando e passando dos limites. Depois não reclamem do leite derramado.
Nota: Guardo o direito legítimo de não divulgar a fonte. 

terça-feira, 16 de julho de 2013

Artigo: A concessão da Licença Prévia para o estaleiro EISA em Alagoas. Acrescentado e atualizado.

Roberto Ramalho é advogado e exerceu a função de procurador da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente de Maceió

Conforme anunciado em artigo publicado recentemente, no jornal semanário “Alagoas Tempo”, além de ter escrito diversos artigos e matérias em sites como o www.webartigos.com e nos blogs www.alagoastempo.com.br e www.ditoconceito.blogspot.com.br, o presidente do IBAMA, Volney Zanardi Júnior, assinou nesta terça-feira (15), a Licença Prévia para que o Estaleiro EISA possa ser construído no município de Coruripe, em Alagoas.

Segundo o próprio IBAMA, o processo de licenciamento ambiental possui três etapas distintas: Licenciamento Prévio, Licenciamento de Instalação e Licenciamento de Operação.

Licença Prévia (LP) - Deve ser solicitada ao IBAMA na fase de planejamento da implantação, alteração ou ampliação do empreendimento. Essa licença não autoriza a instalação do projeto, e sim aprova a viabilidade ambiental do projeto e autoriza sua localização e concepção tecnológica. Além disso, estabelece as condições a serem consideradas no desenvolvimento do projeto executivo.

Licença de Instalação (LI) - Autoriza o início da obra ou instalação do empreendimento. O prazo de validade dessa licença é estabelecido pelo cronograma de instalação do projeto ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos. Empreendimentos que impliquem desmatamento depende, também, de "Autorização de Supressão de Vegetação".

Licença de Operação (LO) - Deve ser solicitada antes de o empreendimento entrar em operação, pois é essa licença que autoriza o início do funcionamento da obra/empreendimento. Sua concessão está condicionada à vistoria a fim de verificar se todas as exigências e detalhes técnicos descritos no projeto aprovado foram desenvolvidos e atendidos ao longo de sua instalação e se estão de acordo com o previsto nas LP e LI. O prazo de validade é estabelecido, não podendo ser inferior a 4 (quatro) anos e superior a 10 (dez) anos.

Embora o senador Fernando Collor de Melo (PTB), presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, tenha afirmado na semana passada, que a licença seria obtida, ninguém é o pai da criança. E se houver, Teotonio Vilela, Benedito de Lira e Renan Calheiros também vão dizer que pediram a ministra do Meio Ambiente e demais autoridades que liberassem a obra.

Assim sendo, também vou afirmar ser o pai já que escrevi diversas matérias e artigos sobre o assunto. Sempre acreditei que esse empreendimento seria aprovado. Caso não o fosse dessa vez ou seria perseguição ou sabotagem contra o povo alagoano.

E falando sobre o governador de Alagoas, Teo Vilela, em entrevista concedida na manhã desta terça-feira (16), à rádio Correio AM, ele afirmou que a concessão pelo Ibama da licença prévia coroa quatro anos de intenso trabalho e muita dedicação para trazer o estaleiro Eisa para Alagoas.

Disse o governador: “São quatro anos de trabalho ininterrupto e temos feito isso com muita dedicação porque o estaleiro é um marco para o desenvolvimento de Alagoas. Serão gerados dez mil empregos diretos e mais vinte mil empregos indiretos. O que mais Alagoas precisa é de emprego, emprego para os jovens, para os pais de família, emprego para o desenvolvimento do Estado”.

Após realização do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), o IBAMA constatou que o empreendimento deveria ser realizado em outro local no município para diminuir os impactos na região, uma vez que ele seria construído numa área de mângue.

Dessa forma, foi sugerido pelo próprio IBAMA um lugar com menos interferência na atividade extrativista no manguezal e na atividade pesqueira da região. 
O anúncio da Licença Prévia aconteceu após comunicado da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que telefonou para o senador Fernando Collor e informou sobre análise do comitê gestor.

Afirmou o senador em entrevista a Rádio Gazetaweb: "Tenho a honra de anunciar, em primeiríssima mão, enquanto presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, que estarei acompanhando esta análise do comitê gestor do IBAMA. Em seguida, o licenciamento será aprovado, para a alegria de todos os alagoanos e daqueles que trabalham por dias melhores para Alagoas”. 

De acordo com a matéria publicada no site “gazetaweb”, “a nova localização proposta para o estaleiro e aprovada na segunda-feira (15) pelo IBAMA, resultou em menor interferência em área urbana, com menos alterações na paisagem e na redução do volume de dragagem de 3,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos para 770 mil m³. Houve ainda uma melhoria em relação ao projeto originalmente apresentado no EISA referente a condições mais favoráveis de aproveitamento do espaço disponível para o pátio industrial, com aumento das linhas de produção para grandes embarcações – passam a ser três linhas, ao invés de duas, e cria-se mais três linhas de produção específicas, para embarcações militares, embarcações de apoio e embarcações especiais.

O senador Fernando Collor destacou a importância do investimento, principalmente para a região Sul de Alagoas, dizendo: “Será um grande investimento para todo o Estado, já que não apenas a região Sul será beneficiada. Abre-se uma porta para um processo de industrialização em que Alagoas ingressa. O desdobramento será enorme. Muitas pequenas indústrias serão instaladas no entorno do estaleiro, gerando emprego e renda, qualificando a mão de obra, melhorando a mobilidade urbana e a qualidade de vida de todos. Tudo isso está sendo alcançado graças à presidenta Dilma, sempre solícita às nossas demandas”, avaliou.

Pessoalmente este jornalista e blogueiro sempre acreditou que Alagoas um dia tivesse um empreendimento desse porte. Quem achar que estou mentindo, está tudo registrado nas minhas matérias e artigos publicados mencionados acima desta matéria.

Embora o senador Fernando Collor tenha contribuído para que esse momento de grande alegria para o nosso povo e para Alagoas se tornasse realidade, muitos outros lutaram.

O grande problema é que o governador Teotonio Vilela agora terá que se explicar e dizer que foi por causa dele que a Licença Ambiental foi concedida.

Vai ser uma briga de gigantes. Porém, o importante de tudo é que não existe mais nenhum caminho de volta. E o estaleiro EISA veio finalmente para ficar, pelo bem de nosso povo tão sofrido.

OBS: O artigo sofreu uma modificação do que foi publicado originariamente no site www.webartigos.com, para por a opinião do governador Teotonio Vilela Filho sobre o empreendimento.

sábado, 13 de julho de 2013

Ex-governador de Alagoas, Ronaldo Lessa, é condenado a 13 anos de prisão e afirma que irá recorrer

Jornalista Roberto Ramalho

Ex-governador de Alagoas foi considerado culpado pelo desvio de R$ 5 milhões. Condenado pela Justiça Federal em Alagoas a 13 anos e 4 meses de prisão pelo desvio de R$ 5 milhões de obras da Macrodrenagem do Tabuleiro dos Martins, em Maceió, o ex-governador do estado Ronaldo Lessa (PDT) anunciou nessa sexta-feira que irá recorrer da decisão.

A obra estava sob a responsabilidade da construtora Gautama, do empresário Zuleido Veras, também condenado a oito anos de prisão.

Desabafando o ex-governador afirmou: “Fui condenado em um processo no qual, segundo os advogados, sequer deveria figurar como réu. Considero a sentença da Justiça Federal injusta e absurda. Vou lutar para revertê-la, pois o bem deve prevalecer sempre”.

A ação penal que terminou condenando o ex-governador Ronaldo Lessa surgiu a partir de denúncia do Ministério Público Federal em novembro de 2009.
A denúncia teve por base o relatório, elaborado pela Polícia Federal, na Operação Navalha, deflagrada em 2007 para desbaratar um esquema de fraude de licitações, corrupção, tráfico de influência, superfaturamento e desvio de dinheiro em obras com recursos federais.
A Macrodrenagem do Tabuleiro dos Martins, bairro da parte alta de Maceió, foi orçada, em 1997, em R$ 48 milhões.
O Ministério Público Federal vai recorrer da decisão porque avaliou que o valor desviado é bem maior, segundo as investigações, chegando a R$ 16,4 milhões.
Diz um trecho da sentença condenatória: "A conduta do réu apresenta grau máximo de reprovabilidade tendo em vista que na trama criminosa engendrada pelo mesmo e por seus comparsas aproveita-se de valores transferidos de convênios e contrato para realização de obra fundamental para o Estado de Alagoas e o Município de Maceió".
Além dessa condenação o ex-governador responde, ainda, por mais de duas dezenas de ações na Justiça, algumas delas por improbidade administrativa, outras por danos morais, incluindo acusações contra juízes, um desembargador e procuradores da República.
Também foram condenados quatro funcionários da gestão do ex-governador Lessa (1999-2006): Denison Luna Tenório (diretor de obras, contratos e convênios da Secretaria de Infraestrutura), Ademir Pereira Cabral (então secretário de Infraestrutura), José Jailson Rocha (também exerceu o cargo de secretário de Infraestrutura), e Fernando Souza (outro titular da pasta).
Os réus foram absolvidos dos crimes de dispensa ilegal de licitação e formação de quadrilha.
O ex-governador Ronaldo Lessa tem dito em suas últimas entrevistas à imprensa que tem sido vítima de perseguição.