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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sábado, 16 de março de 2013

Jornal italiano diz que Papa Francisco teve 90 dos 114 votos no Conclave. E em encontro com jornalistas no Vaticano, diz que foi Dom Claudio Hummes quem deu a ideia para a escolha do nome
Jornalista Roberto Ramalho
O jornal italiano "Corriere Della Sera" informou que o Papa Francisco teve no Conclave mais de 90 dos 114 votos.
Francisco foi eleito na quinta votação na última quinta-feira (12). Segundo o jornal, Bergoglio teria sido escolhido por acordo entre os cardeais dos EUA e três italianos: Angelo Sodano, o decano do Colégio dos Cardeais, Giovanni Battista Re, que presidiu a eleição na Capela Sistina, e Tarcisio Bertone, o camerlengo do Vaticano ("interino" durante a transição).
A reportagem afirma, também, que o trio, muito poderoso na Cúria romana, considerava Bergoglio adequado para o cargo.
Aos norte-americanos, era importante ter um Papa de fora da Europa. O jornal aponta ainda que inicialmente Bertone preferia o brasileiro Odilo Scherer, mas que ele teria desistido.  
Segundo o "Corriere Della Sera"Scherer não seria apoiado pelo cardeal Re, um conservador dentro da Igreja Católica.
E nesse sábado em encontro com os jornalistas que cobriram a eleição para a escolha do novo Papa, Francisco afirmou que se inspirou numa frase de Dom Claudio Hummes para a escolha de seu nome como Sumo Sacerdote. E durante um pronunciamento para a imprensa, na manhã, na Sala Paulo VI no Vaticano, ele disse que muitos queriam saber por que ele quis se chamar Francisco.
Disse o Papa: “Alguns pensaram em Francisco Xavier, de Sales e de Assis. Vou contar a história: na eleição, eu tinha a meu lado o arcebispo emérito de São Paulo, o cardeal d. Claudio Hummes, um grande amigo. Quando a coisa começou a ficar perigosa, ele começou a me tranquilizar e, quando os votos chegaram a dois terços, aconteceu um aplauso. Ele me beijou e disse: não se esqueça dos pobres”.
Enquanto o escrutínio prosseguia, inspirado pelas palavras de Hummes, tive a ideia do nome “que apareceu em meu coração”: Francisco de Assis. “Para mim, ele é o homem da pobreza, da paz, o homem que ama e protege”. Ele ainda contou, bem humorado, que os cardeais fizeram algumas brincadeiras sobre seu nome. Alguns disseram que ele deveria ter escolhido o nome Clemente. “Então você seria o Clemente XV, para se vingar de Clemente XIV, que suprimiu a Companhia de Jesus”.
Papa Francisco deverá fazer uma grande reforma na Igreja Católica, é o que todos os cristãos devotos e crentes em Jesus Cristo acreditam que ele fará.


sexta-feira, 15 de março de 2013

Jornal italiano “II Messaggero”, afirma que Cardeal brasileiro foi decisivo na vitória de Bergoglio como novo Papa

Jornalista Roberto Ramalho

O jornal italiano “II Messaggero” afirmou nessa sexta-feira, “que foi o cardeal brasileiro dom Cláudio Hummes, ex-arcebispo de São Paulo, que deu impulso à eleição do argentino Jorge Mario Bergoglio para novo Papa”.
De acordo com o jornal italiano, o cardeal dom Cláudio Hummes é “certamente o maior eleitor e amigo fiel do Papa Francisco, e criou um consenso para colocar o nome de Bergoglio à frente no conclave, principalmente após o momento em que os nomes favoritos, os do italiano Ângelo Scola e do brasileiro Odilo Scherer,  começaram a declinar”.
Em sua primeira aparição, na sacada do Vaticano, o Papa Francisco apareceu ao lado do cardeal dom Cláudio Hummes.
A reportagem revela, ainda, que para os quatro cardeais brasileiros, que participaram do conclave, a “amizade profunda” entre dom Cláudio e o agora Papa Francisco não é nenhuma novidade. 
O time argentino do San Lorenzo de Almagro, de quem o Papa é torcedor, fará uma homenagem a ele jogando com um novo uniforme na próxima partida do campeonato argentino.
Realmente o Santo Padre já está surpreendendo o mundo com a sua simplicidade, e com certeza surpreenderá ainda mais.


quarta-feira, 13 de março de 2013

Papa escolhido é argentino, tem 76 anos é reconhecido por apoiar programas sociais, desafiar publicamente políticas de livre mercado, mas é contrário ao aborto, à eutanásia e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo



O anuncio do novo Papa foi feito na noite desta quarta-feira no Vaticano (às 16h09, horário de Brasília).
Coube ao cardeal francês Jean-Louis Tauran saudar o cardeal Jorge Mario Bergoglio como o novo Papa da Igreja Católica Apostólica Romana.

O Cardeal Tauran apareceu no balcão central da Basílica de São Pedro, no Vaticano, e proferiu a tradicional Habemus Papam, anunciando na sequência o novo líder da Igreja Católica.
Ele escolheu o nome de Francisco I. O cardeal argentino Jorge Mário, arcebispo de Buenos Aires, tem 76 anos e é o primeiro Papa latino-americano da história.

É a primeira vez que o cargo é entregue a um membro da Companhia de Jesus, os jesuítas.

Bergoglio é considerado um jesuíta intelectual, foi nomeado cardeal por João Paulo II em 21 de Fevereiro de 2001.

Ele viaja de ônibus e tem uma abordagem própria da pobreza: quando foi nomeado cardeal, convenceu centenas de argentinos a não irem a Roma para celebrar com ele mas, ao invés disso, doar o dinheiro para os pobres.

O novo papa Bergloglio ficou em segundo lugar na votação do conclave de 2005 e por pouco não derrotou o Papa escolhido, Bento XVI.

Na Argentina, Bergoglio é conhecido pelo conservadorismo e pela batalha contra a presidente Cristina Kirchner. É reconhecido por apoiar programas sociais e desafiar publicamente políticas de livre mercado.

O agora Papa Bergoglio enfatiza a humildade em sua vida pessoal, cozinhando sua própria comida, indo de ônibus para o trabalho em Buenos Aires. E, pelo nome que escolheu, espelha-se em São Francisco de Assis.

O atual Papa é conhecido por sua postura à favor da justiça social, tendo dito em 2007 que: "Vivemos na região mais desigual do mundo, a que mais cresceu e a que menos reduziu a miséria. A distribuição injusta de bens persiste, criando uma situação de pecado social que grita aos céus e limita as possibilidades de vida mais plena para muitos de nossos irmãos". Além disso, tal como São Francisco de Assis fez há centenas de anos, quando lavava os pés dos leprosos, o Cardeal Bergoglio ganhou notoriedade em 2001 ao lavar os pés de 12 doentes de Aids em visita a um hospital.

É, também, ligado a setores católicos conservadores na Argentina, como o movimento de leigos Comunhão e Libertação, contrário ao aborto, à eutanásia e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.


terça-feira, 12 de março de 2013

As fraudes nos plantões do SAMU com dedos de silicone em Ferraz de Vasconcelos, São Paulo, repercute em todo o país

Jornalista Roberto Ramalho

Seis médicos do Samu ( serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Ferraz de Vasconcelos, São Paulo, pagavam R$ 4.800 ao coordenador do serviço na cidade, Jorge Luiz Cury, para não trabalhar nos 4 plantões de 24 horas que deveriam fazer por mês, segundo informa a prefeitura.
Domingo (10), quando o esquema foi descoberto, a médica Thauane Nunes Ferreira, de 28 anos, foi presa em flagrante usando dedos de silicone com impressões digitais para marcar o ponto de 6 colegas.
O Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão veiculou as imagens para todo o país.
A médica afirmou à polícia, ter sido coagida pelo coordenador Jorge Cury. Entre os médicos suspeitos estaria Aline Monteiro Cury, de 26 anos, filha do coordenador.
Mais 8 médicos são suspeitos de participar do esquema. A prefeitura de Ferraz de Vasconcelos afastou os servidores supostamente envolvidos na fraude.
Eles serão intimados a prestar depoimento e podem ser indiciados por falsificação de documento público, estelionato e formação de quadrilha.
Que país maravilhoso esse. É corrupção e atos de improbidade administrativa e estelionato que não acabam mais.
Isso é Brasil, o país do futuro!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Durante o conclave, fumaça branca ou escura será emitida até o início da noite

Jornalista Roberto Ramalho

O conclave, que decidirá quem será o sucessor do papa emérito Bento XVI, se inicia nessa terça-feira, apenas pelo horário da tarde, mas os cardeais estarão concentrados nas primeiras horas do dia.
Haverá uma missa, da qual os 115 cardeais com direito a voto participam, seguida de uma espécie de procissão para o juramento relativo ao processo eletivo até o início da assembleia.
Não há prazo fixado para o fim do conclave. A expectativa dos vaticanistas (especialistas em vaticano) é que a escolha do sucessor de Bento XVI seja rápida.
Nessa terça-feira  haverá apenas uma votação à tarde. A previsão é que a fumaça branca, no caso de eleito o papa, ou escura, se não houver consenso, seja emitida pela chaminé da Capela Sistina, na Praça São Pedro, no fim da tarde ou começo da noite.
Em caso de ausência de consenso, devem ocorrer até 2 votações por dia durante o conclave. Para a eleição do papa, são necessários 2 terços dos votos dos presentes, no caso 77 cardeais.

sábado, 9 de março de 2013

Papa deverá ser conhecido entre 5ª e 6ª feira. Cardeais começarão o conclave terça-feira. Cardeal brasileiro tem grandes chances de ser o escolhido

Jornalista Roberto Ramalho

O conclave que escolherá o novo Papa vai começar na 3ª feira, anunciou o Vaticano nesse sábado.
A data foi definida na segunda Congregação de Cardeais que aconteceu hoje.
Na manhã de 3ª feira deverá ser celebrada uma missa e, à tarde, começarão as votações.
A eleição ocorrerá em um sistema de votações sucessivas até que um cardeal alcance 2/3 dos votos, ou seja, 77 votos.
Os cardeais não poderão receber nenhuma informação externa durante a reunião. Para garantir o sigilo do conclave, serão instalados bloqueios de comunicação na Capela Sistina, para impedir o uso de equipamentos eletrônicos, principalmente celulares.
Cada cardeal precisará jurar não revelar os detalhes do conclave sob pena de excomunhão. O novo Papa poderá ser anunciado entre quinta e sexta-feira.    
O jornal “La Repubblica” diz que as chances do Cardeal italiano Angelo Scola se tornar o novo Papa estão crescendo, com o apoio de cardeais europeus e até de alguns americanos.
A imprensa italiana afirma, também, que o brasileiro Dom Odilo Scherer estaria na disputa e seria sustentado pelo chamado Partido Romano, a cúria, feito da aliança entre Angelo Sodano, Bertone e Giovanni Battista Re.


sexta-feira, 8 de março de 2013

Violência no Brasil mata mais do que guerras do Afeganistão, Iraque, Paquistão e Colômbia juntos; Alagoas é o campeão em homicídios no Brasil

Jornalista Roberto Ramalho

O número de assassinatos no Brasil entre 2004 e 2007 é maior que as baixas dos 12 maiores conflitos armados no mesmo período verificado em diversos países.
Nesses 4 anos, 192.804 pessoas foram assassinadas a tiros no Brasil. As guerras provocaram a morte de 169.574 pessoas.
Entraram nessa conta os conflitos no Afeganistão, Iraque, Paquistão, Palestina e Colômbia, entre outros.
O Mapa da Violência foi elaborado a partir de dados do Ministério da Saúde, no Brasil, e da Organização Mundial da Saúde.
O estudo revela, ainda, que 36.792 pessoas foram assassinadas a tiros em 2010 no Brasil.
O número mantém o país com uma taxa de 20,4 homicídios por 100 mil habitantes, a 8ª pior marca entre 100 nações.
Entre os estados que apresentaram as mais altas taxas de homicídios estão: Alagoas, com 55,3, recordista em homicídios; Espírito Santo, com 39,4; e Pará, com 34,6.
Pelo estudo, 70% dos homicídios no Brasil são cometidos com armas de fogo. Entre os anos de 1980 e 2010, as mortes causadas por armas de fogo aumentaram 346%. Nesse período, as vítimas passam de 8.710, no ano de 1980, para 38.892, em 2010.
Alagoas é o Estado da Federação com a maior taxa de homicídios por arma de fogo do Brasil.

Segundo o Mapa da Violência 2013, o estado tem 55,3 mortes deste tipo por 100 mil habitantes. Na capital, a realidade é ainda mais violenta: são 94,5 homicídios pela mesma quantidade de habitantes.

O estudo, divulgado na última quarta-feira (6), afirma que os números podem ser ainda maiores, já que há um sub-registro dos assassinatos.

O que Alagoas precisa e a OAB deveria fazer era pedir ao Conselho Federal a intervenção federal no estado. Mas, o atual presidente regional está preocupado com coisas e fatos de menor importância.