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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Jornal inglês “Financial Times” afirma que economia está entrando em colapso, com risco de inflação e recessão

Jornalista Roberto Cavalcanti

Reportagem desta sexta-feira do jornal inglês “Financial Times” diz que “a economia brasileira está se tornando um enigma por causa do nível de emprego recorde e do forte consumo interno combinado com baixo investimento, atividade industrial em queda e inflação em alta”.
O jornal observa que a inflação já está acima do centro da meta do Banco Central por mais de 2 anos.
Para o “Financial Times”, isso "aumenta os temores de que a maior economia da América Latina esteja escorregando na direção da estagflação (inflação em alta combinada com recessão)”.
O “Financial Times” comenta que o retorno da inflação, um "velho inimigo do Brasil", ocorre num momento em que o país vem lutando para reativar a economia e recuperar o brilho relacionado com os grandes mercados emergentes.
COMENTÁRIO DE ROBERTO CAVALCANTI
A presidente Dilma Rousseff não pode deixar a peteca cair. Se ela cair, o povo brasileiro se estrepa e ela não conseguirá se reeleger.
Tem que fazer a Indústria produzir em alta escala, fazer o comércio vender mais, o consumidor comprar mais, para que a roda gigante não pare.
Mas é preciso que a os setores industriais e comerciais repassem a redução das tarifas de energia elétrica na ordem de 32% em benefício do consumidor para que todos saiam ganhando e o país possa voltar a crescer.
Se o Brasil crescer pelo menos 3% já estará de bom tamanho.
Prá frente Brasil!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Presidente da Câmara dos Deputados volta atrás e diz que palavra final sobre cassação dos deputados é do STF
Jornalista Roberto Cavalcanti
O novo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, disse que a Casa irá cumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a perda de mandato de deputados condenados no julgamento do mensalão.
Em declaração após encontro com o presidente do STF, Joaquim Barbosa, Henrique Alves disse que "não há a menor possibilidade" de confronto do Poder Legislativo com o Poder Judiciário.
O deputado garantiu que a Câmara dos Deputados se limitará a efetuar formalidades para cumprir a determinação de cassar o mandato dos quatro deputados considerados culpados pelo STF.
São eles: Pedro Henry, Valdemar Costa Neto, João Paulo Cunha e José Genoino. Os quatro foram condenados na ação penal sobre o processo do “Mensalão” e aguardam a publicação do acórdão do julgamento para recorrer da decisão.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Nova mesa da Câmara dos Deputados ameaça não cumprir com ordem do STF sobre cassação dos deputados condenados

Jornalista Roberto Cavalcanti
O jornal “Folha de São Paulo” publicou nessa terça-feira que a maioria da nova cúpula da Câmara dos Deputados, eleita ontem, defende que não seja cumprida a decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou a cassação automática do mandato dos quatro deputados condenados no julgamento do mensalão.
Segundo o jornal, “o novo presidente, Henrique Eduardo Alves, reafirmou que a palavra final sobre a perda dos mandatos é da Câmara”, tendo o apoio de quatro dos outros seis membros da Mesa Diretora.
Em janeiro, Henrique Alves já havia dito que a palavra final era da Câmara dos Deputados. "Não [abro mão de decidir], nem o Judiciário vai querer que isso aconteça", disse à época. Ontem ele reforçou afirmando: "Essa é a lógica da Câmara, não é? Vai ser finalizado aqui".
Quatro parlamentares foram afetados pela decisão da Suprema Corte: João Paulo Cunha, Valdemar Costa Neto, José Genoino e Pedro Henry.
Ao tomar conhecimento, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, disse que não acredita que a Câmara irá descumprir a ordem do STF.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Henrique Alves é o novo presidente da Câmara Federal. Ele exerce o mandato de deputado há 42 anos

Jornalista Roberto Cavalcanti

O deputado federal Henrique Eduardo Alves, do PMDB, foi eleito com 271 votos presidente da Câmara dos Deputados.
Ele disputou a presidência com a deputada Rose de Freitas, também do PMDB, que não aceitava sua candidatura e acabou recebendo 47 votos, e com os deputados Júlio Delgado, do PSB, que recebeu 165 votos, e Chico Alencar, do PSOL, com 11 votos.
Três deputados votaram em branco. O PMDB comandará a Câmara dos Deputados e Senado da República pelos próximos dois anos.
Henrique Eduardo Alves é deputado há 42 anos, atualmente no 11º mandato consecutivo.
Na semana passada, Henrique Alves passou a ser investigado pelo Ministério Público Federal por repassar R$ 357 mil para duas empresas de aluguel de veículos, mas ele nega irregularidades no caso.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013



A folgada vitória de Renan Calheiros para a presidência do Senado

Jornalista Roberto Cavalcanti

O Senado elegeu nesta sexta-feira (1º), com 56 votos, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) como novo presidente da Casa e do Congresso Nacional. 

Indicado pelo PMDB, em razão do partido ter a maior bancada do Senado, e alvo de denúncia da Procuradoria Geral da República, Renan Calheiros assume pela segunda vez o comando do Poder Legislativo.

Renan disputou o posto com Pedro Taques (PDT-MT), que teve apoio de partidos da oposição e de senadores denominados "independentes", que não costumam seguir orientação partidária. Taques teve 18 votos. Dois senadores votaram em branco e dois senadores votaram nulo.

Dessa forma, o Senado da República elegeu, com folga, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para a presidência da Casa. 

Para quem está respondendo a três crimes no Poder Judiciário, sua vitória foi uma proeza e tanto. O parlamentar alagoano, de Murici, é alvejado por denúncias e por um coro de reprovações. Contra ele circula na internet um abaixo-assinado com mais de 250 mil subscrições.

À volta por cima do senador Renan Calheiros representa uma vitória pessoal dele e não tem paralelo: renunciou à presidência do Senado para evitar, em votação de seus pares, a cassação do mandato. O apoio que recebeu naquela época, em sessão secreta, explica a liderança que exerce até hoje e também o seu sucesso ao percorrer o caminho de volta ao posto que sempre desejou.

Renan Calheiros é um sobrevivente na política nacional. Além de ter sido ex-líder do governo Collor de Mello na Câmara dos Deputados, rompeu com o ex-presidente e sobreviveu à campanha pró-impeachment que o levou à renúncia. 

Como ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso, ele voltou ao topo da política ao presidir o Senado durante o governo Lula. Agora, novamente reassumirá o comando do Congresso Nacional sem oposição da presidente Dilma Rousseff, que fazia restrição a sua eleição. 

Considerado um político frio e bem-humorado, é visto por seus pares o melhor estrategista do Senado.

Nas contas de Renan Calheiros, do total de 81 senadores ele já esperava os 56 votar a favor de sua eleição, já contabilizados os votos contrários da turma que apoia a candidatura de Pedro Taques (PDT-MT), exercendo o 1º mandato de senador, tendo, inclusive, os quatro senadores do PSB, que decidiram romper nesta semana. 

Não houve traições nas bancadas do PT, do PSDB e do DEM. Renan Calheiros nunca contou com os dissidentes do PMDB, principalmente Pedro Simon do PMDB-RS, seu velho desafeto.

OBS: Sua vitória no Senado o leva a se tornar o candidato mais forte para vencer o governo de Alagoas. Outro sonho acalentado.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013



Eleito o novo presidente que irá comandar a OAB federal. Trata-se do Maranhense Marcos Vinícios Furtado Coêlho

Jornalista Roberto Cavalcanti

Os conselheiros federais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) elegeram na noite desta quinta-feira (31) o maranhense Marcus Vinicius Furtado Coêlho para dirigir e comandar a entidade. Foram 64 votos a favor, 16 contra e um voto em branco.

Aos 41 anos, o advogado irá comandar uma associação que representa cerca de 700 mil profissionais e administra um orçamento anual de cerca de R$ 30 milhões.

Furtado Coêlho irá suceder o advogado pernambucano Ophir Cavalcante, que estava à frente da entidade desde 2010. O mandato do novo presidente se estenderá até 2016.

Entidade que representa 750 mil advogados escolheu um candidato que responde a processos na Justiça.

Marcos Vinícios comandará a OAB federal pelos próxi­mos três anos, após uma dispu­ta aberta que pôs fim há quinze anos de chapa única e atraiu o interesse da classe.

O novo presidente da OAMB nacional é réu por im­probidade administrativa. Marcus Vinicius Furtado Coêlho, que era secretário-geral e candidato à presidência do Conselho Fe­deral da Ordem, responde por im­probidade e é alvo de documen­tos que o relacionam à tentativa de regularizar terras devolutas em nome do seu escritório no sul do Piauí, Estado onde trabalha. 

Marcus Vinícios Furtado Coêlho tentou, desde 2011, costurar uma candidatura única em torno de seu nome, sem con­seguir. 

A OAB-SP, que reúne um terço dos advogados do País, se viu escanteada de sua chapa e, ao lado de outros Estados insatisfei­tos, apoiou a candidatura alterna­tiva de Machado, que acabou sendo fragorosamente derrotada. 

Em dezembro de 2011, o conse­lheiro federal pela OAB-RJ Car­los Roberto Siqueira Castro di­vulgou texto afirmando que a vi­tória de Marcus Vinícius Furtado Coêlho significaria a "sarneyização" da OAB. 

Marcus Coelho advogou para Roseana Sarney (PMDB) em 2009, na ação que resultou na cassação do então go­vernador Jackson Lago (PDT), e assina uma coluna no jornal Meio Norte, cujo grupo tem entre um dos sócios Fernando Sarney, filho do presidente do Senado.  Em 2011, o seu escritório obteve auto­rização da Secretaria do Meio Ambiente do Piauí para desmatar vegetação e promover ativida­de agrícola em uma fazenda do próprio escritório em Baixa Grande do Ribeiro, sul do Estado. O estatuto da OAB proíbe, em seu artigo 16, que sociedades de advogados realizem "atividades estranhas" à advocacia. Marcus Vinícios sustenta que a fazenda jamais foi explorada comerciamente e que pediu a autorização para que ela fosse considerada "perfeita­mente regular". 

Manifestos
Nesta semana, Marcus Vinícius Coêlho obteve o apoio do juiz Marlon Reis, um dos organizadores da campanha Ficha Limpa, em gesto recebido com ressalvas na advocacia. Reis divulgou um texto no qual externava "respeito e admiração" por Marcus Coêlho e seu "abnegado civismo". Ao jornal “O Estado de São Paulo”, o juiz disse que não sabia que Marcus Vinícius Coêlho responde a ação de im­probidade, mas afirmou que o fa­to não mudava a sua opinião. Em resposta à carta do juiz, o conselheiro federal pela OAB do Paraná, Hélio Gomes Coelho Jú­nior, afirmou que Reis protagoni­zava "um inédito e intolerável enxerimento em assunto próprio dos advogados e da advocacia". 

Na quarta-feira, Marcus Vinícius Coêlho fez circular ou­tro manifesto em sua defesa, assi­nado pelo advogado paulista Celso Antonio Bandeira de Mello que destaca sua "capacidade de diálo­go com os mais amplos setores". 

Improbidade Administrativa

Marcus Vinícius Coêlho é acusado pelo Ministério Público de ter si­do contratado pela Prefeitura de Antônio Almeida (PI) para representar a cidade em ações judi­ciais, mas não ter prestado servi­ço algum. 

A Promotoria argumen­ta que o então prefeito Alcebíades Borges do Rêgo (PSDB) con­tratou Marcus Vinícius Coêlho para defendê-lo em ações de cunho particular, na área eleitoral, mas o remunerou com recursos públicos. 

O presidente eleito da OAB Federal, Marcus Vinícius Coêlho negou as acusações e apresentou certidões que confirmam sua atuação em dez processos. A Jus­tiça do Piauí rejeitou a denúncia penal contra Marcus Vinícius Coêlho, mas a ação civil ainda aguarda julgamento. 

Agora a noite o presidente da OAB-Alagoas, Thiago Bomfim enviou via celular ao Facebook a seguinte mensagem: “Quero parabenizar meu amigo Marcus Vinícius pela eleição para o honroso cargo de Presidente do Conselho Federal da OAB. Alagoas foi um dos primeiros Estados a declarar apoio ao agora candidato eleito, respaldado na sua brilhante e honrosa trajetória de vida e profissional. Parabenizo, em dobro, também pela passagem do seu aniversário. Conte sempre com Alagoas, senhor Presidente, para empunhar as melhores bandeiras em prol da advocacia brasileira”.

Como advogado e jornalista, julgo que o atual presidente eleito da OAB Federal deve explicações a toda categoria. Gostaria que meus queridos amigos e colegas de profissão opinassem a respeito dessa matéria ai mesmo no Facebook, para onde devo remetê-la após sua publicação nos meus dois blogs.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Ex-funcionária da boate Kiss diz que dono mandava retirar extintores antes dos shows

Jornalista Roberto Cavalcanti

Vanessa Vasconcelos, funcionária da boate Kiss até dezembro de 2012, disse em depoimento à polícia nessa quarta-feira que Elissandro Spohr, conhecido como Kiko, um dos donos da casa noturna, mandava retirar os extintores de incêndio das paredes por questão estética.
A jovem trabalhou por dois anos no estabelecimento e perdeu a irmã, que trabalhava como recepcionista, na tragédia.
"Ele achava feio os extintores. Mandava tirar. Só colocava de volta quando ia ter inspeção ou quando ficava com receio que iriam inspecionar", disse Vanessa Vasconcelos.
O advogado de Kiko negou a informação. Kiko está internado em um hospital. Além de danos no pulmão, o empresário sofre de depressão.
Vanessa trabalhou na Kiss entre dezembro de 2010 e dezembro de 2012 e deixou a casa noturna poucos dias antes da tragédia. Por causa do incêndio, quatro pessoas foram presos na segunda-feira: Kiko, o sócio dele, Mauro Hofffmann, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira.