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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

terça-feira, 28 de agosto de 2012


Artigo: Porque apoio, recomendo e voto em Marcelo Brabo para a presidência da OAB- Alagoas

Roberto Ramalho é advogado e jornalista

Até o presente momento o processo eleitoral na OAB-Alagoas tem hoje, além da candidatura do Dr. Marcelo Brabo, Rachel Cabús, que está sendo apoiada pela atual gestão presidida pelo advogado Omar Coelho de Melo, correndo pela oposição, Welton Roberto (Que pertence ao grupo, mas quer ser o próximo presidente como um candidato rebelde), Thiago Bomfim, e a recente lançada chapa “Nossa Ordem”, que tem os nomes de Cláudia Amaral e Luiz Carlos Almeida.

Já tornei pública minha opinião e definição pela candidatura do Dr. Marcelo Brabo a presidência da OAB e estou firme com você. 

Com certeza a OAB em suas mãos poderá avançar ainda mais no projeto que o Dr. Omar Coelho está deixando, após duas grandes gestões a frente da Instituição, bem como, de seu pai, Dr. Marcos Melo.

Seu projeto não será somente uma continuidade da administração e gestão atual, mas, também, um novo modo e uma nova maneira de praticar uma OAB ainda mais voltada aos interesses de todos os profissionais do Direito, sobretudo, os advogados, que constitui nossa categoria.

Aos amigos advogados, afirmo: meu candidato a presidência da OAB é o Dr. Marcelo Brabo, meu amigo e um exemplo de ética na atividade da advocacia e na vida pública.

Especialista em Direito Eleitoral, Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em seu terceiro mandato consecutivo, presidente executivo da OAB Editora, Marcelo Brabo ainda representa a OAB-Alagoas no Conselho Estadual de Segurança (CONSEG).

Marcelo Brabo atua há mais de 17 anos como advogado, o qual também sempre dedicou ao Direito e a OAB/AL, com passagens pela maioria de suas comissões, inclusive presidindo algumas, até mesmo nacionalmente (Prerrogativas, Jovem Advogado, Estudos Constitucionais, Meio-Ambiente, Ensino Jurídico, Exame de Ordem, Ouvidoria Geral, Clube do Advogado), representação da instituição em concursos públicos, no Conselho Estadual de Entorpecentes. Além do CONSEG (Conselho Estadual de Segurança Pública).

Também ensinou por quase 08 anos, no CESMAC, na ESA – Escola Superior da Advocacia de Alagoas, no Bureau Jurídico, entre outros, tanto na graduação, como na pós-graduação, nas cadeiras de Direito Civil, Processo Civil e Eleitoral.

Marcelo Brabo integra o Movimento a OAB QUE QUEREMOS, como líder, cujo lema é: “Manter a ordem é um dever, manter a palavra uma obrigação”, o qual deseja fortalecer a OAB, a Advocacia e o Advogado, discutindo as dificuldades existentes, buscando soluções para os problemas vivenciados, de forma a que se tenha uma Ordem presente, forte, participativa, plural e que sirva aos advogados e não a grupos, pessoas ou interesses.

Ao concorrer ao cargo ou função de presidente da OAB-Alagoas, Marcelo Brabo pretende, com isso, empunhar e defender as bandeiras da ética, da valorização do advogado, da representatividade na classe e na sociedade.

De acordo com ele há enormes dificuldades assistenciais e o empobrecimento da classe.
Segundo ele mesmo afirma: “Devemos fazer com que o Advogado, em quaisquer das matizes e atividades, seja respeitado e valorizado pela sociedade”.

E acrescenta ainda: “Nós, do Movimento OAB QUE QUEREMOS desejamos uma entidade a serviço da Advocacia, vinculada aos seus ideários, única razão de ser e existir”. 

O ideário e as propostas foram definidos em decorrência de reuniões e conversas com segmentos e advogados, sempre os ouvindo e dando a máxima atenção.

Finalizando, afirmo: Seu projeto não será somente uma continuidade da administração e gestão atual, mas, também, um novo modo e uma nova maneira de praticar uma OAB ainda mais voltada aos interesses de todos os profissionais.

Considero o nome de Vossa Excelência o melhor e o mais representativo da classe, sem desmerecer as demais candidaturas.

Sou um homem de uma palavra só, e aprendi isso com meus saudosos pais.

Estarei marchando sempre com você e ao seu lado, para o que der e vier. Sou um homem de uma palavra só, e aprendi isso com meus saudosos pais. Já se dizia no passado o seguinte “Palavra dada, palavra empenhada e cumprida”.

Santo Agostinho, numa de suas obras afirmou: “O dom da fala foi concedido aos homens não para que eles enganassem uns aos outros, mas sim para que expressassem seus pensamentos uns aos outros”. 

O filósofo Dee Hock também afirmou: “Contrate e promova primeiro com base na integridade; segundo, na motivação; terceiro, na capacidade; quarto, na compreensão; quinto, no conhecimento; e, por último, como fator menos importante, na experiência. Sem integridade, a motivação é perigosa; sem motivação, a capacidade é impotente; sem capacidade, a compreensão é limitada; sem compreensão, o conhecimento é insignificante; sem conhecimento, a experiência é cega. Uma pessoa com todas as outras qualidades, adquire facilmente e coloca rapidamente em prática a experiência. 

E concluo esse artigo com duas frases:

“Nada é mais importante do que criar um ambiente no qual as pessoas sintam que fazem uma diferença. Não há como se sentir bem em relação ao que você está fazendo sem acreditar que está fazendo uma diferença”. (Jack Stack, filósofo).

E: “Nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo; todos são parte do continente”. (John Donne).

E por essas razões aqui por mim mencionadas é que meu candidato a presidência da OAB-Alagoas é o Dr. Marcelo Brabo. Porque justamente trabalha em grupo, tem integridade, tem motivação, está capacitado, compreende seu próximo, tem conhecimento, e, por último, tem experiência e faz a diferença.

CURRICULUM VITAE DO DR. MARCELO HENRIQUE BRABO MAGALHÃES
Advogado;
Graduado pela Universidade Federal de Alagoas (bacharelado), na cidade de Maceió/Alagoas (1991/1995);
Curso de Especialização em Direito Processual (Pós-Graduação “lato sensu”), promovido pelo CJUR/UFAL (1998);
Doutorando em Direito Civil pela Universidade de Buenos Aires – Faculdade de Direito
Professor das disciplinas de Direito Civil, Processo Civil e Prática Forense Civil da FADIMA/CESMAC, ESA da OAB/AL, BUREAU JURÍDICO (1996/2002);
Professor da disciplina de “Direito Eleitoral” do Curso de Pós-Graduação, em nível de Especialização, em Direito Constitucional, realizado pelo Centro Universitário de Ciências Jurídicas – CJUR, unidade integrada ao Centro de Estudos Superiores de Maceió – CESMAC;
Atuação, como advogado, em eleições municipais e estaduais (1996, 1998, 2000, 2002, 2004, 2006, 2008, 2010 e 2012), tanto em favor de candidaturas majoritárias, como proporcionais;
Ex-Procurador Geral do Município de Maceió (2005);
Ex-Procurador Geral da Câmara Municipal de Maceió (2011);
Conselheiro Federal da OAB (triênios 2004/2007, 2007/2010, 2010/2013);
Membro e Secretário da Comissão Especial do Conselho Federal da OAB responsável pela Reforma do Sistema Eleitoral da OAB;
Presidente Executivo do Conselho Editorial da OAB Editora;
Conselheiro do Conselho Estadual de Segurança de Alagoas – CONSEG representando a OAB/AL;
Autor de artigos publicados e veiculados em revistas e livros especializados, como palestrante e debatedor em diversos eventos, congressos e seminários.



segunda-feira, 27 de agosto de 2012



Artigo: Fundamentos da Psicologia

Roberto Ramalho é advogado, jornalista, blogueiro, e foi acadêmico de Psicologia no CESMAC, no binômio 1979-1980

Emma Otta, Maria Emilia Yamamoto, em sua obra “Psicologia Evolucionista”, Editora Guanabara Koogan, Edição, 236 páginas, - Série de Fundamentos de Psicologia -, ensina em textos básicos destinados ao aluno de Curso de Graduação, de Curso de Especialização ou de Curso de Pós-Graduação em Psicologia de qualquer Universidade do país, todos os assuntos relacionados à Ciência da Psicologia, facilitando, dessa maneira, sua aprendizagem.

Os textos encontram-se organizados de maneira prática, acessível e com sugestões de aprofundamento nos temas estudados de maneira a dispor ao leitor um guia de leitura para um curso acadêmico na área.

A obra visa, notadamente, a estruturação de um núcleo básico de pensamento, objetivando o conhecimento e a compreensão do campo em estudo, de modo a aperfeiçoar o ingresso do leitor, seja ele professor, aluno ou outra pessoa interessada em assuntos relacionados ao campo da Psicologia.

A finalidade desta Série não é a de substituir os textos clássicos, e sim, orientar e sistematizar a compreensão dos principais temas estudados, numa maior reflexão, visando o aprofundamento deles. 

Dessa forma, leituras complementares são sugeridas pelos diferentes autores a cada título.
O projeto, que se parece aparentemente simples, envolve grande parte da temática de relevância na área da Psicologia. 

A série irá englobar o conhecimento enquanto história, fundamentos, epistemologia e ética, a Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, a Análise Experimental do Comportamento, a Etologia, a Psicopatologia nos aspectos clínicos e estruturais. 

Várias especificidades e especialidades da área, como a Psicologia do Excepcional e a questão da deficiência física, mental e sensorial, a Psicologia dos processos cognitivos, a Psicologia dos processos sensoriais, a Psicologia da Personalidade, a Neuropsicologia, a relação Psicologia e doenças somáticas, bem como a Psicologia e Morte, estarão igualmente contempladas na série.

A série ainda abordará, do ponto de vista das diferentes escolas de pensamento, abordar seus fundamentos, uma introdução à Psicanálise, envolvendo as ideias de Freud, Jung, Lacan, Reich, Klein, Winnicott, uma introdução à Terapia Comportamental-Cognitiva e à Gestalterapia, como também os modelos fenomenológicos e processos grupais e familiares. 

Toda a obra buscará, ainda, caracterizar, mesmo que de maneira geral, um panorama atual da Psicologia Social, da Psicologia Institucional, da Psicologia do Trabalho e das Organizações, bem como a interface Psicologia e Religião.

Finalmente, o projeto propõe estudar em último volume as questões específicas de cada um dos temas desenvolvidos, visando uma avaliação sistemática delas. O objetivo da referida série é facilitar o estudo do leitor iniciante em cada uma das áreas contempladas, principalmente os acadêmicos de Psicologia.

Todos os temas são desenvolvidos por especialistas reconhecidos com capacidade nacional e internacionalmente. A série é um trabalho de fôlego, sem similar na literatura nacional, e visa suprir uma lacuna existente em nosso mercado editorial.

sábado, 25 de agosto de 2012



Jornalista Roberto Ramalho

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres Britto, decidiu que Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski, relator e revisor respectivamente do processo do mensalão, terão direito a réplica e tréplica na próxima segunda-feira, como reivindicaram, mas cada um deles não poderá falar mais do que 20 minutos.

O presidente do STF, Ayres Britto, disse que pretende evitar que as discussões se alonguem, para que os demais ministros possam votar.

O ministro Joaquim Barbosa votou pela condenação do deputado João Paulo Cunha, e o ministro Ricardo Lewandowski, pela sua absolvição.

A solução para o assunto foi discutida pelos três ministros. Após o debate entre os dois, a ministra Rosa Weber deverá ser a primeira a votar.

Porém, o ministro Cezar Peluso poderá pedir para adiantar o voto, pois terá de se aposentar compulsoriamente em 3 de setembro, quando estará completando 70 anos.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012



Jornalista Roberto Ramalho

A Advocacia-Geral da União fez um acordo histórico e inédito no Brasil, com o Grupo OK, do senador cassado Luiz Estevão, para o repasse à vista de R$ 80 milhões aos cofres públicos pelo desvio de recursos das obras do prédio do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. 

O ex-senador Luiz Estevão assinou acordo com o governo na maior recuperação de dinheiro público desviado da história, segundo a AGU. 

O pacto consensual prevê também o pagamento de 96 parcelas de cerca de R$ 4 milhões corrigidas pela Selic. 

O total é de R$ 468 milhões, mas, segundo a União, está longe de compensar o prejuízo dos anos 90 que, com correção monetária, seria de quase R$ 1 bilhão. 

É preciso que esse tipo de atitude do ex-senador Luiz Estevão sejá visto de maneira positiva, embora ele esteja com seus bens penhorados para a garantia da dívida.

Ao longo de 20 anos, desde a redemocratização do país, já foram desviados dos cofres públicos mais de setecentos bilhões de reais. Com quem, e onde está esse dinheiro?

O Brasil já está precisando criar leis mais duras para os crimes de lavagem de dinheiro (tem uma legislação nova, mas, ainda insuficiente), peculato, corrupção ativa e passiva, entre outros.

Com a palavra o público leitor e os juristas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012



Presidente Dilma Rousseff é capa da revista americana Forbes e considerada a 3ª mulher mais poderosa do mundo

Jornalista Roberto Ramalho

A presidente Dilma Rousseff foi citada pela revista americana Forbes como a 3ª mulher mais poderosa do mundo, mesma posição ocupada no ano passado. 

A chanceler alemã, Angela Merkel, foi considerada a primeira da lista e a Secretária de Estado americana, Hillary Clinton, repetiu o posto alcançado em 2011, ficando em 2º lugar.
A primeira-dama Michelle Obama, que ficou em primeiro lugar em 2010, despencou este ano para a 7ª posição. 

A média de idade das 100 mulheres mais poderosas do mundo em 2012, segundo a revista americana, uma das mais conceituadas do mundo é de 55 anos. 

"Essas mulheres de poder exercem influência de formas muito diferentes e para fins muito diferentes, e todas com impactos muito diferentes sobre a comunidade global", disse a presidente e editora da Forbes Woman, Moira Forbes.

­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ Municípios agravam crise da Saúde transferindo doentes 

Editorial de O Globo – 22.08.2012

A série de reportagens que O GLOBO publica desde domingo, com a emblemática rubrica de "O expresso da dor", acrescenta mais elementos ao drama dos pacientes que dependem do atendimento do sistema de saúde pública fluminense. Municípios do estado, principalmente da Baixada Fluminense, deixam de cuidar de seus doentes e adotam a solução mais simples - para o poder público local - de transferi-los para unidades da capital, em busca de tratamento e internação.

O movimento de repassar responsabilidades para fora das próprias fronteiras tem pelo menos dois efeitos nocivos, um em cada ponta envolvida nessas ações. Na parte de onde procedem as incontáveis remoções, sofrem os pacientes, não raro obrigados a fazer extenuantes viagens, carregando suas próprias dores ou levando ao colo crianças para serem medicadas. No lado que, sem ter como recusar socorro, os recebe sobrecarrega-se a já crítica rede de atendimento dos hospitais públicos da capital. Neste último caso, compromete-se o esforço que governos estadual e municipal têm feito para cuidar das próprias demandas.

Há razões estruturais que ajudam a explicar mais esse perverso ângulo de um sistema em permanente crise. Estas podem até depender de ações de longo prazo, que envolvem as três instâncias do poder público do país, em providências para dar conta de crônicas demandas da Saúde em nível nacional. Mas há também, na exportação de doentes para o Rio, causas que se assentam em fatores conjunturais - como o mau gerenciamento de recursos existentes, a opção por anêmicos investimentos nas redes públicas de atendimento e a óbvia percepção de que é mais fácil transferir problemas do que resolvê-los.

Por trás dessa canhestra realidade administrativa há dados significativos: pelo menos 15 cidades fluminenses aplicam menos de um real por dia na saúde de cada um de seus habitantes (sete delas na Baixada). Em São Gonçalo, um dos municípios mais populosos do estado, o gasto com saúde por pessoa foi de R$ 0,57 em 2011. Nova Iguaçu, também densamente povoada, exportou ano passado 12.207 doentes, ou 33 por dia. Em Mesquita, deu-se o quadro mais grave: com o único hospital da cidade fechado há um ano, todos os 3.034 pacientes que dependiam de internação foram removidos para fora das fronteiras municipais.

Na ponta que recebe esse contingente de doentes, o reflexo é direto. Num resignado desabafo, o secretário municipal de Saúde do Rio, Hans Dohmann, queixa-se: "A sensação que temos é que, quando abrimos uma nova unidade aqui (na cidade do Rio), uma se fecha num município vizinho." Por certo, é um quadro que, para ser mudado, implica ações locais, em nível municipal, e externas, da parte dos governos estadual e federal. Mas há também iniciativas que podem - e devem - ser feitas dentro dessa realidade que não sejam simplesmente encher vans com doentes e lavar as mãos.