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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quarta-feira, 11 de julho de 2012



Jornalista Roberto Ramalho

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) informou que o juro (Encargo financeiro) médio pago no cartão de crédito no Brasil, de 238,3% ao ano, é disparado o maior da América e quase cinco vezes superior ao do segundo colocado, a Argentina, com uma taxa anual de apenas 50%. 

Para o coordenador do Instituto de Pesquisa Econômica, Administrativa e Contábeis, Wanderley Ramalho, o motivo de os juros (Encargos financeiros) não caírem é a falta de concorrência entre as operadoras. 

“As taxas são escorchantes (exorbitantes). Trata-se de um mercado extremamente concentrado onde poucas empresas operam”, afirma Ramalho.

Desde dezembro de 2010, a média do juro do cartão de crédito no Brasil permanece em 10,69% ao mês, de acordo com dados de junho da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

COMENTÁRIO DE ROBERTO RAMALHO

Por que o governo federal ainda não atuou no sentido de acabar com essa exploração e farra das operadoras de cartão de crédito e encaminha uma Medida Provisória exigindo que elas pratiquem a lei de mercado e concorram entre si?

O problema é o quase processo de cartel entre elas, já que só existem quatro operadoras de cartão de crédito no Brasil: O Visa e o Credicard, de um mesmo dono; o American Express Card, e o Bompreço.

Correndo por fora e ameaçando está à bandeira do cartão Banese, pertencente ao Banco do Estado de Sergipe.


segunda-feira, 9 de julho de 2012


NORDESTE LIDERA RANKING DA INADIMPLÊNCIA NO PAÍS

Manchete e Edição do jornalista Roberto Ramalho. Reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”  

Norte e Nordeste lideram a lista de regiões com maior nível de calote. Desde 2008, o total de dívidas cresceu 153% entre nordestinos e 131% entre nortistas. Segundo o Banco Central, a inadimplência média chegou a 6,1% no Nordeste e 5,9% no Norte. O Estado com o maior nível de inadimplência no País é o Amapá, onde 8% dos consumidores não pagam dívidas há mais de três meses. Rosana Silva Pires tem uma pequena loja no bairro do Muca, em Macapá. Ao lado do caixa da Auderi Móveis, uma placa avisa que a loja não aceita cheques. A decisão foi tomada pela comerciante de 49 anos no fim do ano passado, depois do prejuízo de quase R$ 8 mil com vários deles que não tinham fundo. Rosana é vítima de uma triste realidade: o Amapá tem a maior inadimplência do Brasil. Lá, 8% dos consumidores não pagam dívidas há mais de três meses. Essa é uma das principais manchetes de capa do jornal O Estado de S. Paulo dessa segunda-feira, 09.07.2012

Segundo a reportagem de O Estado de S. Paulo, beneficiado pela inclusão bancária e ascensão social nos últimos anos, o mercado de crédito no Norte e Nordeste cresceu a passos largos nos últimos anos. Desde agosto de 2008, antes da primeira onda da crise financeira internacional - quando o governo passou a incentivar o crédito para consumo - o total de dívidas saltou 153% entre os nordestinos e 131% entre os nortistas. Enquanto isso, o crescimento no restante do Brasil ficou em torno de 108%, segundo o Banco Central, que acompanha a regularidade de pagamentos nas 27 unidades da Federação desde 2004. Nos últimos seis meses, o Amapá figura como o maior calote do Brasil.

Em 12 anos do levantamento, consumidores do Nordeste e Norte apresentam, sistematicamente, atrasos maiores que o restante do País. Mas nos últimos 12 meses, os nordestinos estão liderando esse ranking. Em abril, a região tinha inadimplência média de 6,1% nos empréstimos e financiamentos e era seguida de perto do Norte, com 5,9%. A lista continua com o Sudeste, onde o calote está em 5,1%, e com o Centro-oeste, com 4,6%. Na lanterna, os sulistas têm a menor taxa do País: 4,1%. Ou seja, levam o título de melhores pagadores do Brasil.

Só no cartão. 

Em Macapá, em entrevista ao O Estado de S. Paulo, Rosana reclama que a inadimplência começou a subir com força na metade do ano passado. "Foram vários meses que, a cada dez cheques que depositava, voltavam dois ou três", lamenta. Na época, a Auderi Móveis parcelava as compras em até quatro vezes no cheque pré-datado. O problema, diz Rosana, é que muitos não tinham fundos e o cliente sumia. Com prejuízos crescentes, Rosana aboliu a opção. Agora, só financia no cartão de crédito - operação garantida pela operadora do dinheiro de plástico.

Uma série de fatores explica o fenômeno, mas a renda e a pouca familiaridade com serviços financeiros são apontados por especialistas em finanças como causas da inadimplência mais elevada nas duas regiões. "A renda influencia diretamente porque consumidores têm salários menores e, por isso, menos ativos financeiros para usar em momentos de turbulência como o atual", diz o economista Luiz Rabi, da empresa de análises e informações para decisões de crédito e apoio a negócios Serasa Experian ao tradicional jornal paulista. O argumento de Rabi é que consumidores com renda maior podem ter ativos - como uma poupança - para usar em situações de necessidade, o que evitaria a inadimplência. Na Serasa, outro indicador mostra o mesmo fenômeno: as duas regiões têm elevados índices de devolução de cheques. A explicação de Rabi leva em conta dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): a renda mensal no Nordeste é de R$ 945,61 por pessoa, a mais baixa do País. O Norte tem a segunda menor: R$ 1.128,24. As duas regiões são as únicas com valor inferior à média nacional, de R$ 1.344,70.

Despreparo. 

Também entrevistado pelo O Estado de S. Paulo, Felipe Leroy, professor de economia do Ibmec Minas, também chama atenção para a pouca familiaridade dos clientes com serviços financeiros, como o financiamento para compra de automóveis. "Sobretudo em regiões menos desenvolvidas, o nível de educação financeira dos clientes é baixo. Consumidores não estão preparados para organizar o orçamento e usar instrumentos como um cartão ou o limite do cheque especial", afirma Leroy.

Afirmou ele: "Ver que o governo continua incentivando o crédito para consumo é preocupante, especialmente agora que a economia está mais devagar". Ainda segundo Leroy, é preciso esclarecer os consumidores sobre o custo de um empréstimo e incentivar fortemente a troca de operações caras, como o cheque e o cartão, por opções mais competitivas - como o crédito pessoal ou consignado.

domingo, 8 de julho de 2012


CSA DERROTA OUTRO TIME BAIANO - O FEIRENSE - E ASSUME LIDERANÇA ISOLADA DE SEU GRUPO

Jornalista Roberto Ramalho

O CSA venceu o Feirense por 3 x 1 da Bahia, na tarde deste domingo (8), em Senhor do Bonfim, interior da Bahia e assumiu a liderança isolada de seu grupo. 

A partida foi válida pela 3ª rodada da competição.

No primeiro tempo, a partida começou bastante disputada, com o Azulão ficando mais tempo com a bola e criando oportunidades de gol. 

Embora tenha iniciado o jogo melhor, a equipe alagoana sofria contra-ataques perigosos, mas conseguiu se defender bem e controlar a partida. 

O CSA abriu o marcador com Celico, aos 18 minutos. Sem ter atacantes no ataque que ameaçasse o time azulino, o time baiano pouco chegava ao gol adversário.

Embora tenha feito o gol, o time marujo procurava ampliar o marcador e continuava chegando bem. Da metade para o fim da etapa inicial, a partida foi disputada de uma maneira morna, mas com o Feirense atacando mais, mas sem levar perigo a meta azulina. Porém, aos 40 minutos, Mailson empatou para o time baiano, mas o duelo continuou equilibrado, sem ninguém conseguir balançar novamente a rededo adversário.

No entanto, na etapa final, O CSA foi melhor e começou pressionando, embora continuasse sofrendo contra-ataques, mas sem qualidade por parte do Feirense. 

Mas, em dois gols rápidos e seguidos, aos 15 e aos 18 minutos, Washington e Ronaldo, respectivamente, fizeram o segundo e terceiro gol do Azulão. Após os gols, o CSA ficou mais fechado e não tinha tanta dificuldade para se defender.

Sempre atacando sem pressa, o time azulino ainda levou perigo a meta do Feirense. Nos minutos finais do jogo, o time marujo administrou o resultado e conseguiu sua segunda vitória na competição.

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
Campeonato Brasileiro 2012 – SÉRIE D
Estádio Pedro Amorim, Senhor do Bonfim – Bahia.
Feirense 1 x 3 CSA
Árbitro: Ítalo Medeiros de Azevedo (RN)
Assistentes: Ubiratan Bruno Viana (RN) e Valdomir Antônio de Araújo Junior (RN)
Publico: 491 Torcedores\Renda: R$ 3.770
Feirense: Naldo, Rodrigo, Mota, Everton e Reivan; Baiano (Felipe), Joadson, Mailson e Cleiton (Nael); Ramon e Fernando (Arcanjo). Técnico: Duduzinho
CSA: Flávio, Leandrinho, Adalberto, Leandro e Rafael Araújo; Sinval (Marcelo), Levi, Celico e Ronaldo (Allison); Washington e Junior Paraíba (Safira). Técnico: Lorival Santos
Cartões Amarelos: Mailson (Feirense) – Leandro (CSA)
Gols: Mailson 40min 1ºT(Feirense) – Celico 18min 1ºT, Washington 15 e Ronaldo 18min 2ºT(CSA).

 

sábado, 7 de julho de 2012


OAB diz à Anatel que consumidor é vítima de estelionato na telefonia móvel em todo o Brasil

Jornalista Roberto Ramalho com Ascom-OAB Federal

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, afirmou no último dia (04), ao reunir-se com o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista de Rezende, que as autoridades governamentais devem reconhecer que o consumidor brasileiro, lamentavelmente, tem sido vítima de uma espécie de estelionato na telefonia móvel. 

Disse o presidente do Conselho Federal da OAB: “O cidadão compra a expectativa de um serviço ou produto de telefonia achando que este vai funcionar satisfatoriamente e o que recebe são interrupções a todo momento, faturas altas e serviços com funcionamento inadequado”.  

A afirmação foi feita quando de sua participação na reunião na sede da Anatel juntamente com a conselheira federal da OAB pelo Rio Grande do Sul, Clea Carpi da Rocha; o deputado federal César Halum (PSD-TO); o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Alexandre Postal (PMDB); e vários deputados gaúchos integrantes da Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Telefonia da Assembleia Legislativa gaúcha.  

Na reunião, Ophir requereu à Anatel que se poste ao lado dos consumidores, sem deixar o cidadão com a sensação de falta de proteção e sem respostas a seus reclamos. 

Segundo ele, “É com essa expectativa que queremos que a Anatel trabalhe. O papel da agência de regulação é de defesa do cidadão e de garantia de bons serviços. Infelizmente, a Anatel não tem conseguido mostrar ao cidadão o trabalho fiscalizatório que desenvolve e o que tem sido efetivamente feito para que as operadores adequem sua estrutura ao padrão mínimo de qualidade exigido”, afirmou em entrevista após a reunião.  

João Batista de Rezende disse que Anatel tem feito o seu trabalho, punindo operadoras com multas e determinação de suspensão de venda de serviços quando estas não atingem níveis adequados de atendimento; e acompanhado os locais em que a qualidade do serviço de telefonia móvel tem se mostrado pior. O dirigente acolheu a proposta feita pelo presidente da OAB, de que ações conjuntas mais profícuas sejam realizadas em prol da oferta de um melhor serviço ao consumidor. O presidente da Anatel sugeriu a realização de um roteiro de debates na Assembleia Legislativa gaúcha para conhecer a realidade da telefonia móvel nas regiões que enfrentam maiores problemas.

quinta-feira, 5 de julho de 2012


O Corinthians conquistou o título mais importante dos seus quase 102 anos de história, após vencer o temível Boca Juniors da Argentina, Hexacampeão do principal Torneio Continental das Américas.

O jogo teve início às 21h50, no Pacaembu, São Paulo e terminou quase a meia-noite.

A partida foi bastante disputada, principalmente no primeiro tempo onde houve equilíbrio. No segundo tempo, jogando melhor e mais aplicado, o Corinthians acabou vencendo o jogo. 

O Corinthians venceu por 2 x 0, o suficiente para conquistar o seu primeiro título de Copa Libertadores, com dois gols marcados pelo centroavante Emerson, no segundo tempo da partida. 

O time argentino estava apostando no seu ótimo histórico na Copa Libertadores para levantar a taça, principalmente contra times brasileiros, já que havia derrotado o Cruzeiro em 1979, o Palmeiras em 2000, o Santos em 2003, e o Grêmio em 2007. 

Por essa razão era conhecido como o “bicho papão” dos times brasileiros.

Esta foi a décima final do Boca Juniors, campeão seis vezes. Se ganhasse esse ano, se igualará ao Independiente como maior vencedor da competição continental, com sete títulos. 

Ao conquistar o título sul-americano mais importante – o segundo é a Copa Sul-americana - em sua décima tentativa, o Corinthians se iguala aos seus rivais São Paulo, Santos e Palmeiras, a Cruzeiro, Flamengo, Vasco, Grêmio e Internacional como os brasileiros campeões da Taça Libertadores. E o mais importante de tudo, quebra a sina de não ter títulos continentais - e de forma invicta, algo que ninguém conseguia desde 1978.

Entre os dias 6 e 16 de dezembro, o Corinthians já tem compromisso marcado. É o Mundial de Clubes, a ser jogado no Japão. Em busca do bicampeonato (venceu em 2000), o time brasileiro já tem como adversários o mexicano Monterrey, o neozelandês Auckland City e o inglês Chelsea, campeão da Liga dos Campeões.

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA:

CORINTHIANS 2 x 0 BOCA JUNIORS

CORINTHIANS - Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Alex (Douglas) e Danilo; Jorge Henrique (Wallace) e Emerson (Liedson). Técnico - Tite.

BOCA JUNIORS - Órion (Sebastián Sosa); Franco Sosa, Schiavi, Caruzzo e Clemente Rodríguez; Ledesma (Cvitanich), Somoza, Erviti e Riquelme; Mouche (Viatri) e Santiago Silva. Técnico - Julio César Falcioni.

GOL - Emerson, aos 8 e aos 27 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Wilmar Rondán (COL).

CARTÕES AMARELOS - Mouche, Caruzzo, Santiago Silva, Schiavi, Leandro Castán, Jorge Henrique e Chicão.

RENDA e PÚBLICO - Não divulgados.

LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.