Milan e Juventus empatam pelo Campeonato Italiano, em jogo polêmico, e erro da arbitragem

Jornalista Roberto Ramalho com informações dos Portais UOL e G1

Neste sábado, o Milan, time dos brasileiros Alexandre Pato e Robinho, recebeu a Juventus no San Siro, em Milão, e ficou no 1 x 1 com a equipe de Turim.

Nocerino e Matri marcaram os gols da partida, que teve arbitragem polêmica. Cada agremiação reclamou de um gol não validado ao fim da partida. Os donos da casa viram o árbitro mandar seguir após Buffon claramente tirar a bola de dentro do gol depois de cabeçada de Muntari, enquanto os visitantes se queixaram de um gol de Matri anulado por impedimento.

De forma dramática, o Milan deixou escapar a vitória no clássico que era considerado a decisão antecipada do Campeonato Italiano com a Juventus e, dentro de casa, conseguiu apenas um empate por 1 a 1.

Além de ter visto o rival marcar no fim e continuar invicto na competição, o Milan vai lamentar até o fim do campeonato um gol claro não marcado pela arbitragem no primeiro tempo, quando já vencia por 1 a 0.

O goleiro Buffon tirou bola cabeceada por Muntari de dentro do gol, mas o auxiliar, bem colocado, não assinalou o tento. A equipe de Turim, por sua vez,  pode reclamar de um gol de Matri anulado pela arbitragem no segundo tempo.

Assim, a Juventus continua dependendo só das próprias forças para ser campeã italiana após nove anos em jejum. A ‘Vecchia Signora’, como é conhecida na Europa, tem um ponto a menos que o Milan - 51 a 50 -, mas possui uma partida a menos. O Italiano está na 25ª de 38 rodadas.

Com o resultado, o Milan segue com um ponto de vantagem em relação ao rival na liderança do Campeonato Italiano. Mas vale lembrar que a equipe de Turim tem um jogo a menos.

Além da arbitragem duvidosa, o Milan também teve de lidar com os desfalques de jogadores importantes, como Nesta, Seedorf, Boateng e Ibrahimovic, que não estavam disponíveis para a partida deste sábado.

Para superar as ausências, o técnico Massimiliano Allegri apostou em Robinho e Alexandre Pato como titulares no ataque dos mandantes.

O Milan abriu o marcador aos 14 minutos do primeiro tempo. Bonucci, que já havia errado outros passes na partida, foi mal ao sair para o jogo e a bola sobrou para Nocerino. De longe, o volante bateu forte para marcar o primeiro dos donos da casa na partida.

Os mandantes poderiam ter ampliado dez minutos depois se não fosse por um erro grotesco da arbitragem. De dentro da pequena área, Muntari finalizou para a defesa de Buffon. Mas o próprio meio-campista pegou a sobra e cabeceou em direção à meta. O goleiro claramente tirou a bola de dentro do gol, mas oárbitro mandou seguir o jogo.

Na segunda etapa, a arbitragem voltou novamente a se envolver em um lance polêmico. Aos 33 minutos do segundo tempo, Matri recebeu a bola na cara do gol, aparentemente em condição legal, e bateu forte sem defesa do goleiro Abbiati, mas o assistente assinalou impedimento e anulou o gol.

Porém, seis minutos depois, Matri voltou a balançar a rede. Dessa vez, no entanto, o gol foi validado pela arbitragem. Após cruzamento de Pepe, o atacante girou e bateu bem deslocando Abbiati e marcar o gol de empate da Juventus.

Depois do gol, Vidal, da equipe visitante, foi expulso após falta dura em Van Bommel aos 43 do segundo tempo. Mas, mesmo em vantagem numérica, o Milan não teve tempo para buscar o gol da vitória.

Na próximo fim de semana, a Juventus recebe o Chievo, e o Milan visita o Palermo, ambos no sábado.

Governador Teo Vilela concede entrevista ao Valor Econômico e desabafa: "Eles têm me atendido (Governo Federal), mas nem de longe, nem em sonho, como ajudam o Rio de Janeiro".

Edição do Jornalista Roberto Ramalho com Valor Econômico

"Cultura, coisa de gente idiota que acha que ser macho é matar. Então, o cara quer prestar um serviço, você é meu amigo, tem um cara que você não gosta, eu lhe dou de presente de aniversário o cara morto. Teve um problema pessoal, uma dívida, levou um chifre? Mata!" Foi assim que o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, tentou explicar os motivos pelos quais o seu Estado se tornou o mais perigoso do país, com índice de assassinatos compatível ao de países em guerra civil. Essa é uma das principais matérias publicadas na edição dessa sexta-feira pelo jornal Valor Econômico (24.02.2012)

Informa o Valor Econômico que de acordo com números do Instituto Sangari, o número de homicídios avançou 161% em Alagoas entre 2000 e 2010, ano em que atingiu a marca de 67 mortes para cada 100 mil habitantes. No mesmo período, a média nacional registrou um ligeiro recuo, para 26 homicídios a cada grupo de 100 mil habitantes. Na capital alagoana a situação é ainda mais alarmante. Maceió foi apontada pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública como a terceira cidade mais violenta do mundo em 2011, atrás de San Pedro Sula, em Honduras, e Ciudad Juárez, no México. O município brasileiro atingiu no ano passado, segundo o relatório, a impressionante marca de 135 mortes para cada 100 mil habitantes.

Como em toda grande cidade, Maceió tem boa parte da violência explicada pelas mazelas sociais, especialmente pobreza, desemprego e tráfico de drogas. O índice tão elevado de homicídios, porém, revela algumas especificidades locais, como a cultural, apontada pelo governador. Em entrevista concedida ao Valor Econômico, Teotonio Vilella Afirmou: "Muita gente acha que para ser importante tem que ter mandado matar uns dois ou três. Ainda tem deputado com essa cabeça aqui", apontando o dedo indicador para a janela de seu gabinete, no centro da capital alagoana.

Falando ao Valor Econômico, a cientista social Ana Claudia Laurindo, afirma que os indicadores de violência também refletem os traços ainda existentes do coronelismo na sociedade alagoana. Neste ambiente, a oferta de um bom emprego em uma terra de poucas oportunidades cria uma relação de lealdade que chega a limites extremos, no caso os crimes de mando. "A violência vem de cima para baixo, com os assassinatos políticos, e se espalha como uma cultura. Temos muita gente morrendo por motivo torpe e fútil. A falta de oportunidades, a impunidade e o completo desaparelhamento das polícias contribuem ainda mais. É uma mistura dos crimes políticos com o abandono social", resume Ana Cláudia.

Em uma audiência recente com representantes do Ministério da Justiça, o governador Teotonio Vilela diz ter pedido socorro ao governo federal. No encontro, ele apresentou a miséria como pano de fundo do banho de sangue em Alagoas. Contudo, foi questionado sobre o porquê de o Piauí, tão pobre quanto Alagoas, apresentar índices significativamente menores de assassinatos.

"A pobreza do Piauí é espalhada em um território imenso. O conceito de família fica mais preservado. A droga não chega com tanta facilidade nessas grotas. Maceió é terceira maior densidade demográfica do país, a maior do Nordeste, com metade da população abaixo da linha da pobreza, vivendo em favela e totalmente vulnerável", justificou Vilela ao Valor Econômico.

Para combater o problema, o governador diz estar aumentando o efetivo das polícias e investindo em aparelhagem. Semana passada, no entanto, entidades ligadas à Polícia Militar debateram a possibilidade de uma paralisação. Reclamam melhores salários e condições de trabalho. O governador também clama por mais ajuda federal. "Eles têm me atendido, mas nem de longe, nem em sonho, como ajudam o Rio de Janeiro".

COMENTÁRIO DE ROBERTO RAMALHO

NÃO PRECISO COMENTAR MAIS NADA. A MATÉRIA POR SI SÓ E AS DECLARAÇÕES DO GOVERNADOR TEOTONIO VILELA FILHO JÁ DIZEM TUDO.

OH, MEU DEUS! SALVE O NOSSO POVO, TÃO SOFRIDO, ENGANADO E DEBOCHADO, POR TODO ESSE TEMPO.

ATÉ QUANDO ALAGOAS IRÁ PERMANECER ASSIM?

GOVERNADOR TEO VILELA SE NEGA A FAZER CONCURSO NA UNCISAL E REITORA DIZ QUE INSTITUIÇÃO ESTÁ A BEIRA DO CÁOS

Roberto Ramalho é jornalista e advogado

A Reitora da entidade, Rozângela Wyszomirska enviou, desde o último dia 14 de fevereiro, ofício ao governo do Estado, Procuradoria Geral do Estado, Ministério Público de Alagoas, dentre outros, requerendo providências urgentes para solucionar os problemas resultantes da falta e carência de pessoal na Instituição, além do repasse da verba de custeio.

Segundo afirmou, a única saída é a realização do concurso público para o preenchimento das vagas disponíveis, mas a última resposta do governador Teotonio Vilela em relação ao assunto foi de que o projeto esbarra na Lei de Responsabilidade Fiscal. 

Disse a Magnífica Reitora: “Estamos numa situação muito delicada. Tem que haver concurso para suprir todas as carências. Sem isso, os cursos tecnológicos correm sério risco de fechar e fica difícil abrir novos cursos”, relatou Rozângela, ressaltando que a necessidade da universidade hoje é de mais 280 professores e 750 funcionários para o setor administrativo.

A reitora afirmou, ainda, que se não houver concursos serão prejudicados serviços na Maternidade Escola Santa Mônica, no Hospital Escola Portugal Ramalho, no Hospital Escola Doutor Hélvio Auto, Serviço de Verificação de Óbitos, Centro de Patologia e Medicina Laboratorial e o Centro de Cirurgia Experimental e Biotério. De acordo com ela, o último certame realizado para a universidade foi em 2002.

Atualmente, a Uncisal conta com os cursos de Medicina, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Enfermagem, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Tecnologia em Processos Gerenciais, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Sistemas Biomédicos.

A Uncisal mantém atualmente cerca de 200 professores contratados temporariamente. As contratações expiram em maio e não serão mais renovadas porque são consideradas ilegais, embora necessárias para o funcionamento da Instituição. Disse ela: “Com isso, se não houver concurso público, alguns cursos terão que ser fechados e outras unidades serão afetadas”, disse a reitora.

A contratação de professores e funcionários da Universidade é feita através da Fundação de Apoio a Uncisal (Fepesa). Recentemente, segundo a reitora, a Uncisal foi impedida pela Justiça de contratar funcionários sem a realização de concurso público.

Por falta de concurso público, essas contratações foram realizadas através de Processos Seletivos Simplificados (PSS’s) por meio da Fundação de Ensino, Pesquisa e Extensão em Saúde de Alagoas (Fepesa).

Porém, com a criação da Lei º12.349, as contratações através da entidade ficaram impossibilitadas e os funcionários contratados através da Fundação só poderiam manter-se no cargo até o final dos seus contratos.

A Uncisal tem cerca de três mil servidores e uma carência de pelo menos outros mil funcionários.

Assim sendo, com o fim de outros contratos, a situação vai piorar. Segundo o ofício, fez-se necessária a abertura de processos para concursos públicos e PSS’s.

Em relação ao concurso público, a reitora da Uncisal, enfatiza que desde 2008 tramita um processo, já aprovado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), mas que ainda não foi realizado e se encontra na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).

“A situação de servidores com contratos precarizados é gravíssima, já sendo do conhecimento do Ministério Público de Alagoas, que moveu uma ação contra o estado de Alagoas e a Uncisal”, afirma o comunicado.

COMENTÁRIO DE ROBERTO RAMALHO

O MAIS GRAVE DE TUDO É O GOVERNADOR SE NEGAR A FAZER CONCURSO PÚBLICO PARA A UNCISAL, QUE ESTÁ À BEIRA DE SER FECHADA POR FALTA DE PROFISSIONAIS, PRINCIPALMENTE DE MÉDICOS, ENQUANTO AFIRMA QUE FARÁ CONCURSO PARA A UNEAL, UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO MENOR E QUE NÃO ESTÁ TÃO CARENTE DE PROFESSORES COMO A QUE ACABEI DE ME REFERIR ACIMA.

NA VERDADE, ISSO SE CHAMA BIRRA E MÁ VONTADE DESSE GOVERNADOR HIPÓCRITA E INSENSÍVEL.

SEU GOVERNO TEM OS PIORES DESEMPENHOS NAS ÁREAS DA SAÚDE, ECONOMIA, EDUCAÇÃO ETC.

QUEM AFIRMA ISSO NÃO SOU EU, MAS AS ENTIDADES QUE FAZEM PESQUISA COMO O IBGE, IPEA, ENTRE OUTROS.

DE ACORDO COM MINISTÉRIO DO TRABALHO, A CRIAÇÃO DE VAGAS FORMAIS EM ALAGOAS CRESCEU 3,1% AO ANO, EM MÉDIA, ENTRE 2007 E 2011, O PIOR DESEMPENHO DA REGIÃO, QUE REGISTROU AVANÇO MÉDIO DE 6%.

NÚMEROS DO INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA) REFERENTES A 2009 MOSTRAM ALAGOAS EM PRIMEIRO LUGAR NOS RANKINGS DE POBREZA E EXTREMA POBREZA, BEM À FRENTE DO SEGUNDO COLOCADO, O MARANHÃO, NÃO MENOS FAMOSO PELAS MAZELAS SOCIAIS.

DA MESMA FORMA, COM BASE EM 2009, A PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRAGEM DE DOMICÍLIOS, DO IBGE, REVELA QUE AS FAMÍLIAS ALAGOANAS TÊM A MENOR RENDA DO NORDESTE, COM MÉDIA MENSAL DE R$ 1.396. SÃO TAMBÉM AS FAMÍLIAS QUE GASTAM MENOS COM ALIMENTAÇÃO, VESTUÁRIO, TRANSPORTE, HIGIENE, LAZER E EDUCAÇÃO.

E SEGUNDO RELATÓRIO DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO, DA ONU, ALAGOAS TEM, NO PAÍS, O MAIOR PERCENTUAL DE FAMÍLIAS (57,5%) QUE VIVEM COM ATÉ MEIO SALÁRIO MÍNIMO POR MÊS.

DE ACORDO COM A PESQUISA DO IBGE, O ESTADO É CAMPEÃO DE ANALFABETISMO, DE JOVENS COM DEFASAGEM EDUCACIONAL, DE HOMICÍDIOS E ESTÁ ENTRE OS PRIMEIROS EM INSEGURANÇA ALIMENTAR GRAVE.

RENUNCIE GOVERNADOR! ISSO SE CHAMA INCOMPETÊNCIA E INCAPACIDADE DE GOVERNAR.

SEU GOVERNO É NO MÍNIMO MEDÍOCRE, E OU VOSSA EXCELÊNCIA ACABA COM ESSA CONVERSA MOLE DE LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL OU TOME AS PROVIDÊNCIAS QUE FOREM NECESSÁRIAS JUNTO AO GOVERNO FEDERAL E SOLICITE RECURSOS FINANCEIROS.

E POR FALAR EM RECURSOS FINANCEIROS, CADÊ OS EMPRÉSTIMOS QUE VOSSA EXCELÊNCIA TOMOU JUNTO AOS BANCOS MUNDIAL E BNDS, ORÇADOS EM MAIS DE SEISCENTOS MILHÕES DE REAIS?

Fluminense e Botafogo empatam no tempo normal, e na disputa por pênaltis, tricolor das Laranjeiras leva a melhor e vence por 4 x 3

Jornalista Roberto Ramalho

Botafogo e Fluminense fizeram um primeiro tempo muito disputado e equilibrado para ver quem seria o finalista da Taça Guanabara contra o Vasco. Apesar da forte marcação dos dois lados algumas oportunidades foram criadas, mas acabaram não sendo aproveitadas.

A etapa final foi decisiva e o jogo foi ainda mais brigado para ver quem ficava com a vaga na decisão.

Depois de muito equilíbrio ao longo de toda a partida, Botafogo e Fluminense não conseguiram sair do placar de 1 x 1 e a decisão do outro finalista da Taça Guanabara foi conhecida nos pênaltis,

Na lista de batedores de pênaltis do Fluminense estavam: Fred, Jean, Thiago Neves, Rafael Moura e Anderson. Na do time do Botafogo: Andrezinho, Herrera, Lucas, Renato e Loco Abreu.

Nas penalidades converteram e perderam:

Gol de Andrezinho para o Botafogo. O camisa 10 bateu no canto direito.

Jean do Fluminense bate fraco e Jefferson defende.

Herrera do Botafogo bate com força no canto direito e marca.

Thiago Neves do Fluminense bate no meio e marca.

Lucas bate pelo Botafogo no canto esquerdo e Cavalieri defende.

Rafael Moura do Fluminense bate no alto com categoria e marca.

Renato do Botafogo bate no meio e marca.

O zagueiro Anderson do Fluminense bate com categoria no canto esquerdo.

Loco Abreu perde o pênalti e o Flu está na finalíssima da Taça Guanabara, com a defesa de Cavalieri.

Placar final nos pênaltis: Fluminense 4 x 3 Botafogo.

Dessa forma, o Fluminense será o adversário do Vasco da Gama.

Vasco vence de virada o Flamengo e vai a final da Taça Guanabara contra o Fluminense

O jogo mal tinha começado e o Flamengo saiu na frente do marcador. Aos 2 minutos de jogo, Vagner Love recebeu a bola na entrada da área e aproveitou o fato de Ronaldinho confundir a zaga cruzmaltina para driblar Fagner e abrir o placar.

O gol empolgou os rubro-negros, que a partir do gol partiram com tudo para o ataque para liquidar a partida ainda no primeiro tempo.

Dominado no inicio, o Vasco buscava se reorganizar e trabalhar a posse de bola. Aos poucos, a empolgação inicial do Flamengo diminuiu. O problema é que as equipes erravam passes. Porém, Juninho aproveitou espaço proporcionado pela defesa do Flamengo para arriscar um chute, com efeito, fazendo o goleiro Felipe rebater nos pés de Alecsandro. O atacante só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo da rede e empatar a partida, para delírio da torcida vascaína.

A partir desse momento surgiu uma sequência de boas jogadas e oportunidades claras de gol para as duas agremiações. Livre, Juninho era o mais perigoso do Vasco. Vagner Love, atacante do Flamengo, se destacava sempre acompanhado de perto pelo zagueiro Dedé, que sequer o deixava sozinho, tendo ganhado a maioria das disputas. Os goleiros evitaram que o placar fosse ampliado.

Mas o mais incrível iria surgir no segundo tempo quando o atacante Deivid perdeu um gol feito bem em frente ao gol do Vasco chutando levemente a bola na trave esquerda do Vasco.

Ao deixar o gramado, ele comentou brevemente. “Foi o gol mais perdido da minha vida”, disse. O atacante teve o seu nome gritado pela torcida do Vasco e também foi aplaudido pelos rivais até ser substituído. Abatido, deixou o gramado aos 15 do 2º tempo.

Os times passaram a segurar mais a bola e atacar apenas arriscar quando pudessem. Com as substituições feitas, Diego Souza foi o responsável por levar o Vasco à final da Taça Guanabara. Aos 32 minutos, Kim cruzou e Fagner apareceu pelo meio para cabecear. Felipe espalmou para o lado, dando rebote e Diego Souza aproveitou para virar o jogo e iniciar a festa vascaína na Quarta-Feira de Cinzas.