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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Artigo - Dia do Médico. Roberto Ramalho é jornalista e servidor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas. www.ditoconceito.blogspot.com.br

A medicina jamais teve a capacidade de fazer tanto pelo homem como hoje. No entanto, as pessoas nunca estiveram tão desencantadas com seus médicos. A questão é que a maioria dos médicos perdeu a arte de curar, que vai além da capacidade do diagnóstico e da mobilização dos recursos tecnológicos. A chave dessa arte perdida está na relação médico-paciente.

Este artigo procura mostrar a face humana da medicina, em que a arte de curar é tão importante quanto as mais avançadas tecnologias médicas. A etiologia engloba causas de sintomas e achados sugestivos para cada um deles. A avaliação médica também oferece diretrizes para a história do paciente, exame físico, interpretação de achados e exames.

Atualmente as denominadas alas vermelhas, sobretudo, a existente no Hospital Geral do Estado, chamam a atenção para sinais que indicam problemas graves. O tratamento abrange todo tipo de procedimento necessário, envolvendo a aplicação de cirurgia, drogas e medicamentos, entre outros. Os pontos-chave resumem informações sobre avaliação e tratamento para cada sintoma do paciente.

Entretanto, O grande problema do HGE são as superlotações. São centenas de pessoas que procuram a instituição médica para que os profissionais que ali atendem façam procedimentos que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) fazem.

Além disso durante o governo de Renan Filho diversos hospitais foram construídos, sobretudo em Arapiraca e outras Regiões bastante importantes. Municípios como Santana de Ipanema, Arapiraca, Delmiro Gouveis e a capital do estado, Maceió, foram contemplados com a construção e reformas de hospitais que já existiam.

Num filme cuja produção deu-se em 1935, com o título "A História de Louis Pasteur", com direção de William Dieterle, e no elenco: Anita Louise, Josephine Hutchinson, Paul Muni, do Estúdio Classicline, País de produção, EUA, duração de 87 minutos, Preto e Branco/Colorido: Preto e branco, com Classificação indicativa de 12 anos, idioma em Inglês e Legendas em Português, é contada a história da sua vida.

Em 1860, o cientista e químico Louis Pasteur, interpretado por Paul Muni, voltou-se para um grave problema que alarmava a França: mais de 20.000 mulheres estavam morrendo anualmente durante o parto, e muitas das crianças morriam por infecção. Estudando e desenvolvendo a sua Teoria dos Germes (bactérias, vírus e fungos) ele recomendava a esterilização dos materiais médicos e o máximo de higiene por parte dos doutores, o que evitaria as infecções.

Contudo, a Academia não lhe dava ouvidos, e até mesmo o imperador ordenou o seu silêncio. Dez anos depois, precisando de dinheiro para pagar as dívidas da guerra, o governo francês descobre que os rebanhos estão morrendo pelo ataque do vírus Anthrax em quase todas as localidades do país, menos na pequena cidade de Arbois. Quem está por lá fazendo seu papel: Louis Pasteur. Ele estava vacinando as ovelhas. Novamente, seu trabalho é desmoralizado, sobretudo, por aqueles que deveriam lhe dar atenção: a comunidade médica e científica.

Quando Pasteur é absolvido de suas acusações, seus trabalhos se voltam para a hidrofobia. Finalmente os russos percebem a genialidade do cientista e as conquistas médicas atingidas por Pasteur, e somente então a França reconhece e honra seus trabalhos.

É o que está acontecendo atualmente com a pesquisa de dezenas de drogas para diversas doenças realizadas por cientistas do mundo inteiro e muitos governos não ajudam ou simplesmente sabotam por representar a melhoria ou cura, sobretudo, aquelas que envolvem o combate sistemático ao câncer e a comunidade médica-científica precisa de recursos financeiros e apoios governamentais.

Durante a Pandemia de Covid-19, infelizmente centenas de médicos em todo o Brasil, inclusive alguns parentes por parte de mãe assinaram um documento defendendo o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes e defendendo a tese de imunidade de rebanho sem a necessidade de compra de vacinas.

A CPI da Covid-19 realizada em 2021 pelo Senado da República demonstrou a falta de “humanidade” por parte de médicos que ocupavam Cargos em Comissão para divulgarem fake-news e impedir que o povo usasse máscara para se proteger do coronavírus, até então a única barreira eficiente contra o Sars-Cov-2 e evitar sua transmissão e infecção entre a população.

Dentro do Ministério da Saúde, cujo ministro da Saúde era Pazuello, general da ativa do Exército brasileiro que depois iria para a reserva e acabou sendo eleito o candidato mais votado do estado do Rio de Janeiro pelo Partido Liberal do presidente Bolsonaro - haviam diversos profissonais – médicos, biológos, enfermeiros etc - apoiando a divulgação e distribuição de medicamentos para a população brasileira como Cloroquína, Vitamina C, Vitamina D, antiinflamatórios sem eficácia comprovada, entre outros.

Quando a vacina foi liberada pela Anvisa, coube ao governo de São Paulo adquirir a vacina Coronavac que depois seriam produzida em larga escala pelo Instituto Butantã. Da mesma forma a Fiocruz, após teste em massa da população, comprovou a eficácia e a eficiência da vacina Astrazênica largamente fabricada no Reino Unido e a Pfizer, fabricada nos EUA.

Ainda assim, em face da demora na vacinação 700 mil pessoas morreram da doença e milhões foram infectados e hoje uma quantidade significativa ficaram com sequelas permanentes.

Muitos ainda morrem e milhões sequer tomaram a vacina. Somente no estado do Rio de Janeiro há dois milhões de pessoas que não se vacinaram e, caso haja uma nova cepa que se espalhe, pode acontecer daqui pra frente uma nova Pandemia – o vírus vem continuamente se mutando – acontecendo um cenário catastrófico para a humanidade.

E ainda têm o víris da gripe aviária, o H7N9 descoberto na China em 2013 e que vem sendo monitorada pela Comunidade médica mundial, sobretudo pela Organização Mundial da Saúde e toos os grandes centros de tratamento e laboratórios.

São ao todo 53 especialidades médicas, uma profissão e atividade muito abrangente. Feliz Dia do Médico, com ressalvas e desconfiança.

 

sábado, 15 de outubro de 2022

Artigo: A difícil missão de ser professor no Brasil. Roberto Ramalho é advogado, jornalista, e Relações Públicas. www.ditoconceito.blogspot.com.br

 

 

O piso salarial dos professores da rede pública de todo o país é de é irrisório para o que fazem. O valor representa pouco para quem corre o risco até mesmo de apanhar dos alunos em sala de aula e dos pais.

O único estado que paga bem aos professores é o Maranhão, com piso acima do R$ 7.000,00. No entanto, centenas de municípios brasileiros têm grandes problemas para cobrir o piso, embora a regra contemple docentes com nível médio em jornadas de trabalho semanais de 40 horas.

De acordo com a legislação vigente, Lei do piso nacional do magistério, Lei 11.738, de 2008, a correção do piso reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Esse valor já é do conhecimento dos professores desde dezembro de 2010.

Os recursos para o antigo Fundef vinham das receitas dos impostos e das transferências dos estados, Distrito Federal e municípios vinculados à educação. O Fundef vigorou até 2006, quando foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb)

Segundo opinião de especialistas em políticas educacionais, falhas na formulação da lei e ações na Justiça, somadas à revisão para baixo das receitas tributárias de Estados e municípios desde 2009, causaram confusão sobre a interpretação da legislação, quase 10 anos de sua entrada em vigor.

Até agora as regras sobre o reajuste nunca foram na prática divulgadas corretamente. Como a lei não estabelece que o MEC decrete o aumento, os municípios terminam fazendo o que bem querem e entendem.

Na verdade esse piso referendado pelo Ministério da Educação deveria ter sido em cima de 20 horas e não 40 horas como ficou determinado pelo Congresso Nacional quando da votação e aprovação em 2008.

A Lei Federal n° 11.738, que garante o benefício, foi aprovada há 10 anos, mas até o momento poucos municípios cumprem a Lei.

A lei vale para profissionais da educação que trabalham 40 horas semanais. Diversas secretarias estaduais pagam valores inferiores ao novo piso.

O que o professor ganha é um salário de fome, de fazer vergonha às autoridades da área de educação. Mesmo que o MEC recomendasse que os Estados e municípios concedam um reajuste acima da inflação, ainda é muito pouco para a responsabilidade que esses profissionais têm que é o de repassar conhecimento para alunos em sua grande maioria pobres, sendo praticamente impossível um aluno da classe burguesa estudar em Escola Pública, embora ainda possa existir uma exceção.

Pior ainda são os professores ensinar a alunos drogados em sala de aula estandosujeitos a serem agredidos a qualquer momento e, inclusive, alguns portanto facas e armas de fogo.

Esses governadores e prefeitos deveriam tomar vergonha na cara e remunerar condignamente essa categoria tão importante nas nossas vidas. Porém, segundo os resultados do último PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), investimentos adequados em salários de professores tendem a elevar a qualidade da educação. A justificativa está nos bons resultados de países como o Japão e a Coreia do Sul, que empregam mais dinheiro em classes maiores do que em classes menores. Já entre países que preferem investir em turmas pequenas (o PISA não cita uma média de alunos por classe), as notas são menos homogêneas.

De acordo com a especialista na área de educação Silvia Gasparian Colello, da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo), as dinâmicas de ensino do professor podem compensar turmas com maior número de estudantes. São métodos de trabalho descentralizados, em que o aluno é produtor, e não receptor de informações. Segundo ela o docente deixa de ser a figura que está em sala de aula para passar conhecimentos aos estudantes, mas para criar situações em que ele possa pesquisar. Contudo, ela afirma, no entanto, que não está advogando para que o professor deva ter classes com cem alunos, conclui.

Além disso, uma pesquisa realizada há alguns anos pelo INEP, ficou constatado que a merenda escolar servida aos estudantes do Ensino Fundamental e Médio nas Regiões Norte e Nordeste foi considerada muito ruim, para não dizer que é uma porcaria.

E, em face da pandemia causada pela covid-19, aulas presenciais tiveram que ser substituídas por aulas online, com plataformas criadas as pressas.

Praticamente a maioria dos professores tiveram que se adaptar ao novo formato e sequer as Secretarias estaduais e municipais de educação e, principalmente, o Ministério da Educação, deram suporte necessários aos professores e também aos alunos.

O que vimos e constatamos durante o governo Bolsonaro foi a destruição densino no Brasil com a nomeação de pessoas desqualificadas, inclusive do ex-ministro da Educação, o evangélico e fascista, Milton Ribeiro, (PL). Ele é acusado de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa, tráfico de influência na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A divulgação do chamado ‘bolsolão do MEC’ derrubou o ministro, que pediu para sair em março deste ano.

Antes, todos os demais ministros do governo Bolsonaro nada fizeram pela ‘Educação’ do país.

Esse artigo é uma homenagem a todos os (as) professores (as) do Brasil, e, em especial, a minha esposa, Joelma Feitosa Barreto Cavalcanti, que ensina Língua Portuguesa e Literatura.

 

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

CSA precisa vencer pelo menos três jogos e torcer por uma combinação de resultados desfavoráveis dos adversários para não ser rebaixado para a Série C. Roberto Ramalho é jornalista e foi blogueiro do site municípios alagoanos escrevendo 101 matérias e artigos. www.ditoconceito.blogspot.com.br


Próximos quatro adversários do CSA na Série B serão respectivamente Londrina (Casa), Ponte (fora), Vila Nova (casa) e Cruzeiro (fora).

Os quatro adversários do CSA na reta final da Série B não têm mais ambições. Com o empate com o Grêmio por 1 a 1, o Londrina, adversário da próxima sexta do CSA no Estádio Trapichão, tem apenas 1% de chance de acesso, de acordo com o matemático Tristão Garcia.

Nesta 34ª rodada, a diferença do time paranaense para o quarto colocado, o Vasco, subiu para oito pontos. Sexta, o Londrina enfrenta o CSA no Rei Pelé, às 19h, pela rodada 35. No primeiro turno, o CSA empatou com Londrina fora de casa.

Depois de enfrentar o Londrina e dependendo do resultado, o CSA enfrentará a Ponte Pretano dia 20 de outubro, em Campinas com a necessidade de tentar pelo menos um empate e torcer para que os adversários diretos ao rebaixamento não vençam suas partidas ou pelo menos, empatem. Com 44 pontos, a ‘macaca’, como também é conhecida, não corre mais risco de queda, segundo o site Infobola, e também não tem mais chances de acesso. Cumpriu no segundo turno a missão de permanecer na Série B. No dia 25, o CSA recebe o Vila Nova no Rei Pelé. Os goianos têm hoje 42 pontos e até podem complicar a situação para o CSA garantido a permanência com um empate. O risco de queda do Vila Nova hoje está em apenas 1%.

O CSA encerra a sua participação no campeonato no dia 6 de novembro e enfrentará justamente o campeão Cruzeiro, no Mineirão, em Belo Horizonte. Nasúltimas seis partidas entre ambos o CSA venceu quatro e houve dois empates. Além desse fator, os mineiros vão receber a taça da Série B e terão a motivação de se despedir bem diante da torcida. Retrospecto no primeiro turno foi favorável ao CSA que empatou duas vezes nessa sequência final, com Cruzeiro e Londrina, venceu o Vila Nova e perdeu para a Ponte Preta. Fez cinco pontos nesses quatro jogos.

Com três vitórias nesses quatro jogos, o CSA tem boas possibilidades de se manter na Série B. Porém tudo dependerá Depende muito, também, do desempenho dNovorizontino, com 37 pontos, e das equipes da parte de baixo da classificação.A péssima campanha do CSA se deve a diretoria de comportamento bastante reacionárioO presidente do CSA sempre foi autoritário, é apoiador de Bolsonaro e fascista. Já deveriter renunciado à presidência do time desde que a situação piorou em termos de campanha.


 

terça-feira, 11 de outubro de 2022

Artigo - Dia Mundial da Saúde Mental. Roberto Ramalho é jornalista, blogueiro e servidor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal). www.ditoconceito.blogspot.com.br

 

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Desafios e possibilidades foram lançadas a partir da publicação da Lei Antimanicomial de 2001. O novo contexto do cuidar apresenta a assistência ao paciente nos transtornos mentais mais comuns, assim como a orientação sobre a atuação da equipe multidisciplinar para o adequado desempenho e atendimento qualificado ao paciente portador do transtorno. A nova Lei vai ao encontro do modelo de assistência em Saúde Mental proposto pela legislação brasileira vigente, que é pautada na mudança do modelo centrado no hospital psiquiátrico e médico-biologicista, apresentando propostas de cuidar que mostram ser possível ir além do que é determinado pela Política Nacional de Saúde Mental.

Numa palestra, o Prof. Dr. André Luiz Moraes Ramos afirma que Saúde Mental não significa ausência de doença, mas uma condição de bem-estar biopsicossocial: – organismo, – psiquismo e – adaptação social.

A doença mental é analisada em termos de sofrimento psíquico, que compromete a vida pessoal, familiar, educacional e profissional do indivíduo. A doença mental é analisada em termos de sofrimento psíquico, que compromete a vida pessoal, familiar, educacional e profissional do indivíduo.

Hoje é discutida a relação entre a Terapia Comunitária Integrativa (TCI) e os princípios e práticas da Saúde Mental, a partir do referencial da Reforma Psiquiátrica no Brasil. Atualmente esta metodologia é adequada aos objetivos do desenvolvimento da autonomia e da cidadania das pessoas com sofrimentos psíquicos do cotidiano, assim como dos portadores de transtornos psíquicos leves, moderados e graves.

A TCI revela-se como instrumento de promoção da saúde e prevenção da doença. A partir de experiências diversas, no Brasil e na França, são revelados como a TCI auxilia no cuidado à saúde mental do trabalhador da saúde, da grávida e da puérpera, do paciente com epilepsia, do estudante e do educador, do usuário de álcool e de outras drogas e do CAPS Ad. Hoje também se debate exaustivamente os princípios da Reforma Psiquiátrica e da Saúde Mental Comunitária, sobre a relação entre as pessoas cuidadas e os cuidadores e uma reflexão filosófica sobre o encontro.

A Terapia Comunitária Integrativa, criada e desenvolvida pelo Prof. Adalberto Barreto na Universidade Federal do Ceará, é uma metodologia adequada para a construção de redes solidárias e o desenvolvimento da cidadania de pessoas e grupos comunitários. Essa tecnologia tem sido implantada desde 1987, nos Estados brasileiros, bem antes da vigência da Lei Antimanicomial, e também em vários países, como França, Suíça, Alemanha, Moçambique e Uruguai.

Hoje, de acordo com estimativas, existem aproximadamente 50.000 terapeutas comunitários formados no Brasil através de 46 Polos Formadores interligados pela Rede ABRATECOM (Associação Brasileira de Terapia Comunitária).

Em seu desenvolvimento, a TCI tem participado como instrumento social das políticas públicas que são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde, sobretudo abrangendo as áreas sociais, da educação, saúde, justiça, segurança pública, através de entidades governamentais como Ministérios, Secretarias de Estados e Municípios, envolvendo, também, entidades não governamentais e privadas. O esforço coletivo tem demonstrado a utilidade dessa abordagem nas ações de acolhimento e desenvolvimento de pessoas e da sociedade, e por se tratar de uma técnica integradora de pessoas e comunidades, ela tem sido utilizada nas práticas e nos serviços de Saúde Mental pelo Brasil afora.

A Terapia Comunitária Integrativa se sintoniza com os princípios libertadores e promovedores preconizados pela Reforma Psiquiátrica, previstas na Lei Antimanicomial, visando desenvolver a autonomia dos indivíduos e facilitar a aceitação das diferenças entre as pessoas e, portanto, a inclusão social.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, por intermédio da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Classificação das DOENÇAS MENTAIS são as seguintes entre principais tipos:

Distúrbios de Ansiedade: fobias, pânico, obsessões, compulsões, etc;

Distúrbios Afetivos ou de Humor - depressão e mania; depressão e mania;

Distúrbios Esquizofrênicos: sintomas psicóticos de delírio e alucinações. sintomas psicóticos de delírio e alucinações.

No Brasil, a Lei nº 10.216, de 06.04.2001 que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental, assim define os direitos da pessoa portadora de transtorno mental:

I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades;

II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade;

III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração;

IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas;

V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária;

VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;

VII - receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento;

VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis;

IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental.

Segundo o site www.psiqweb.med.br, baseado na Organização Mundial de Saúde – OMS - ONU, entendem-se como Transtornos Mentais e Comportamentais as condições caracterizadas por alterações mórbidas do modo de pensar e/ou do humor (emoções), e/ou por alterações mórbidas do comportamento associadas a angústia expressiva e/ou deterioração do funcionamento psíquico global. Os Transtornos Mentais e Comportamentais não constituem apenas variações dentro da escala do "normal", sendo antes, fenômenos claramente anormais ou patológicos. 

Surgido do Movimento Antimanicomial, que resultou na famigerada Lei Antimanicomial de 2001, foi criado o processo decorrente deste movimento, surgindo, assim, "a Reforma Psiquiátrica", definida pela Lei 10216 de 2001 (Lei Paulo Delgado) como diretriz de reformulação do modelo de Atenção à Saúde Mental, transferindo o foco do tratamento que se concentrava na instituição hospitalar, para uma Rede de Atenção Psicossocial, estruturada em unidades de serviços comunitários e abertos. Só que os municípios jamais se responsabilizaram em construir os denominados CAPS - Centros de Atenção Psíco-Social.

Dessa forma, em Alagoas, todos os municípios continuam recorrendo ao Hospital Escola Portugal Ramalho que dá seu exemplo acolhendo pacientes portadores de transtornos mentais e dependentes químicos.

Agora, em decorrência das rachaduras e afundamentos causadas pela Braskem que retirou o produtocloreto de sal’, abrindo cavernas e não crateras e buracos, o governo de Alagoas, a Uncisal e o ministério público aguardam uma decisão da empresa responsável pelo crime ambiental para realocar o HEPR e transferir os portadores de transtornos mentais e os servidores para um local seguro.

Segundo informações preliminares, o Hospital Escola Portugal Ramalho pode ser reconstruído no bairro da Rotary, na Pajuçara ou em Jaraguá. Entretanto, as autoridades estão demorando muito na resolução do problema.

Concluindo, diante de milhares de evidentes experiências de atipia, desajuste, desconforto ou mal-estar cada vez mais comuns nos pacientes que sofrem de transtornos mentais - como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, síndrome da fadiga crônica, bulimia, anorexia, entre outros -, buscar discutir as utilidades e as limitações dos critérios a serem usados e utilizados a partir dos quais se define o que seja doença e o que não seja, o que é normal e o que não é, constitui um debate necessário e verdadeiro, e de enorme relevância, para os profissionais da saúde mental e para todos os interessados no tema.

Referências

Rede ABRATECOM (Associação Brasileira de Terapia Comunitária).

Organização Mundial da Saúde (OMS). Classificação das DOENÇAS MENTAIS.

Lei nº 10.216, de 06.04.2001 - Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental, assim define os direitos da pessoa portadora de transtorno mental.

Site www.psiqweb.med.br.


 

domingo, 9 de outubro de 2022

Artigo – Bolsonaro e o índio cozinhado com banana. Roberto Ramalho é advogado, jornalista e Colunista do Portal RP-Bahia.

 

 
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O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Paulo de Tarso Sanseverino acatou pedido do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) para que a campanha do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, pare de veicular propagandas que associam sua imagem à prática de canibalismo.

A decisão tem caráter imediato, mas foi tomada de forma liminar, ou seja, precisará passar pelo plenário, onde será analisada pelos demais ministros da Corte.

Em sua decisão monocrática afirmou o ministro: "Na forma em que divulgadas as mencionadas falas do candidato Jair Messias Bolsonaro, retiradas de trecho de antiga entrevista jornalística, há alteração sensível do sentido original de sua mensagem, porquanto sugere-se, intencionalmente, a possibilidade de o candidato representante [Bolsonaro] admitir, em qualquer contexto, a possibilidade de consumir carne humana e não nas circunstâncias individuais narradas no mencionado colóquio, o que acarreta potencial prejuízo à sua imagem e à integridade do processo eleitoral que ainda se encontra em curso",

O vídeo estava sendo veiculado na propaganda política do Partido dos Trabalhadores desde o início da propaganda eleitoral no Rádio e na TV.

O vídeo divulgado pelo PT na TV e em outras mídias, nesse começo de campanha de segundo turno resgatou uma entrevista concedida por Bolsonaro ao jornal norte-americano The New York Times, em 2016, em que ele disse que "comeria um índio sem problema nenhum", e que só não se alimentou de carne indígena porque seus colegas de viagem não quiseram acompanhá-lo.

Naquela oportunidade o chefe do Executivo brasileiro afirmou que "queria ver o índio sendo cozinhado" e que aceitaria a condição de ter que provar da carne humana. "Eu comeria um índio sem problema nenhum", declarou à época Bolsonaro, ressaltando se tratar de uma questão cultura do povo Yanomami.

Após a repercussão do vídeo nas redes, o presidente do Condisi (Conselho do Distrito Sanitário Indígena) Yanomami, Junior Hekurari, afirmou à Agência Pública que não faz parte da cultura Yanomami do Surucucu praticar o canibalismo.

A propaganda eleitoral de rádio e TV ainda está somente no início. Enquanto a campanha de Bolsonaro foca em tentar conter a rejeição, a campanha petista optou por um comentário ‘polêmico', que usa uma antiga entrevista de Bolsonaro ao New York Times em que ele relata que comeria carne humana.

A propaganda do PT foi muito além do que no primeiro turno. Essa é uma tática usada de forma ampla por Bolsonaro desde 2018, sobretudo por influência de seu filho "02", o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). E eles são capazes de tudo.

Agora estão pagando pelo mesmo ‘preço’ e experimentando do mesmo ‘veneno’.

Em ato de campanha presidencial na manhã de sábado em Campinas, no interior de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva citou a polêmica declaração de Bolsonaro, que afirmou que "comeria carne humana" ao se referir à cultura de povos indígenas. "Ninguém quer vir aqui [estrangeiros ao Brasil] com medo do canibal. Eu vi o vídeo dele dizendo que comeria um índio. Ele falou pro jornalista estrangeiro. Aquilo não é invenção, nós estamos informando o povo de como é o nosso adversário", disse Lula.

"Tem muita gente preconceituosa nesse país, que é capaz de querer comer índio mesmo", completou.

Nesse segundo turno, a campanha petista adotou a prática bolsonarista de fazer viralizar nas redes sociais declarações polêmicas de seus oponentes.

Agora para fazer frente à tropa bolsonarista, o PT tem apostado no espaço que o deputado federal André Janones (Avante-MG) tem nessas mídias virtuais, também denominadas de redes sociais. 

Em artigo publicado no site www.culturagenial.com, Rebeca Fuks, Doutora em Estudos da Cultura afirma que a frase "Os fins justificam os meios" sugere que, com o intuito de se alcançar determinado objetivo, seria aceitável tomar qualquer atitude.

Segundo ainda Rebeca Fucks, no universo da política, muitas vezes a frase atribuída a Maquiavel é utilizada para caracterizar autoridades que, para cumprirem suas vontades pessoais, tecem acordos e alianças questionáveis.

É frequente a associação desta oração com regimes totalitários e ditaduras que, para se manterem no poder, usam ferramentas antiéticas e muitas vezes desumanas como a tortura, a chantagem, a censura e a corrupção.

Exemplos na história não faltam: Hitler (Alemanha), Stálin (União Soviética), o recente Kim Jong Un (líder da Coreia do Norte).

Ela ainda declara como ditadores em termos nacionais lembrar alguns ditadores como Médici e Figueiredo.

Como surgiu a expressão os fins justificam os meios?

"O fim justifica os meios" ou "os fins justificam os meios" é uma frase proferida pelo poeta romano Ovídio na sua obra Heroides. Esta frase é habitualmente atribuída de forma errônea a Nicolau Maquiavel.

Fontes de Consulta

Site do UOL – www.uol.com.br

Site do Globo.com. www.globo.com

Fuks, Rebeca. Doutora em Estudos da Cultura. Artigo - Literatura. Frase Os fins justificam os meios - www.culturagenial.com

sábado, 8 de outubro de 2022

Artigo – O fracasso da campanha nacional de vacinação contra pólio, sarampo e outras doenças que afetam crianças. Roberto Ramalho jornalista. www.ditoconceito.blogspot.com.br.

 

 
Vírus da Poliomielite

A campanha nacional de vacinação contra a pólio, sarampo e outras doenças infectocontagiosas que atingem crianças, teve início em junho e teve que ser prorrogado pelo total fracasso em todo o Brasil. Médicos negacionistas têm contribuído para a baixa vacinação ao divulgarem fake-news nas redes sociais sobre efeitos colaterais provocado pelas vacinas.

A dificuldade que a campanha de vacinação tem tido é absurda. E o caso da criança com suspeita não está com a cobertura completa. A doença estava erradicada no país desde 1994.

Segundo as autoridades de Saúde do estado do Pará, o caso registrado, não seria pelo vírus, mas, de fato, por uma reação à vacina inadequada, que reacendeu o debate sobre o assunto.

Ao todo estão previstas cerca de 12 milhões de crianças entre um ano e menores de 5 anos para serem vacinadas em todo o Brasil contra as duas principais doenças, independentemente da situação vacinal.

Segundo o Ministério da Saúde, até mesmo aquelas que já receberam as doses no passado devem ser vacinadas novamente. Para atender esta demanda, estão disponíveis mais de 38 milhões de doses das vacinas.

Para a poliomielite, as crianças que não tomaram nenhuma dose durante a vida receberão a vacina injetável. Os menores de 5 anos que já tiverem tomado uma ou mais doses desta vacina, receberão a vacina oral (a gotinha). Em relação ao sarampo, todas as crianças.

Também outras milhões de crianças devem também receber uma dose da vacina Tríplice viral, independente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

O Brasil vem tendo um surto dessas doenças que estavam praticamente erradicadas e estão preocupando o setor de saúde, mas não os profissionais da área da Saúde que elegeram o ex-ministro Pazzuelo para deputado federal no Rio de Janeiro. Ele foi o candidato mais votado pelo partido Liberal que apoia o genocida e anticristo jair Bolsonaro.

A desculpa é que venezuelanos seriam os responsáveis por não terem sido vacinados em seu País de origem. Porém, são os próprios pais que estão boicotando a vacinação do governo. Isso é bastante perigoso em razão da possibilidade de haver a mutação dos vírus.

Durante a 30ª Conferência Sanitária Pan-Americana da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), foi aprovada uma resolução de preparação para um possível surto após queda na vacinação e a recente confirmação da circulação do vírus da pólio em Nova York.

A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite iniciada anteriormente terminou na sexta-feira, 30 de setembro, mas apenas 58% das crianças de 1 a 4 anos receberam a vacina contra a doença.

A meta era vacinar 95% deste público. Com a baixa taxa de adesão, governos de estados como São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal prorrogaram a campanha até outubro. Mas, os demais estados acabaram seguindo essa ação.

Conheço diversos pais, mães e avós e avôs que estão boicotando a vacinação. Os Ministérios Públicos Federal e Estadual têm a obrigação de procurar junto as Secretarias Estaduais de Saúde dos estados e dos municípios pedir a relação de crianças que não foram e não estão sendo vacinadas para propor ação penal contra elas.

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Artigo - Dia da Árvore: nada a comemorar! Roberto Ramalho é advogado, jornalista e Colunista do Portal RP-Bahia. www.ditoconceito.blogspot.com.br

Imagem do Greenpeace
 

1. Considerações Gerais

No 21 de setembro (ontem) é comemorado no Brasil o Dia da Árvore. Um decreto de 1965, do então presidente Castelo Branco, instituiu a data como a Festa Anual das Árvores para difundir a conservação das florestas e divulgar a importância das árvores no bem-estar dos cidadãos.

Vejam que ironia. Quem instituiu o dia foi um presidente militar, marechal Castelo Branco. que governava o Brasil e os brasileiros e que viviam sob um Regime de Exceção, ou seja, uma ditadura.

E o Brasil hoje é governado por um saudosista do Regime Militar, o ex-capitão expulso do Exército, Jair Messias Bolsonaro.

Durante seu governo a até a presente data só houve devastação e destruição dos biomas nacionais.

Essa data tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância dessa grande riqueza natural. A data só é comemorada apenas no Brasil e foi escolhida em razão da proximidade com a primavera, que, no Hemisfério Sul, inicia-se no dia 23 de setembro.

Além de sua própria beleza, as árvores têm funções importantes para o meio ambiente. Elas refrescam o ambiente, dão sombra, são barreiras contra o vento, ajudam a manter a umidade do ar, diminuem a poluição, mantêm o solo firme e servem de abrigo para pássaros e outros animais.

As pteridófitas foram as plantas pioneiras que deram origem às primeiras árvores, o que teria ocorrido entre 200 milhões e 300 milhões de anos atrás.

Em 5 de junho de 1972, a ONU (Organização das Nações Unidas) realizava um dos eventos mais importantes sobre meio ambiente em Estocolmo, na Suécia. Uma conferência discutia o futuro ecológico do planeta. Na ocasião, foi instituído o “Dia Mundial do Meio Ambiente”.

2. O que podemos fazer para ajudar as árvores?

  1. Compre produtos de madeira certificada. Jamais fruto de desmatamento. Assim sendo, sempre questione a origem dos produtos feitos de madeira, como móveis e papel.

  2. Evite a carne bovina e prefira produtos certificados.

  3. Reduza o consumo de papel.

  4. Apoie programas de conservação de florestas em geral.

  5. Informe-se sempre e procure conhecer a verdade acessando sites na internet confiáveis.

  6. Use sempre s sua voz em defesa das florestas e do meio ambiente

  7. Reflita sempre!

Para quem não sabe, as árvores reduzem a velocidade dos ventos, a poluição sonora e visual, além de fornecer abrigo e alimentar a fauna.

Quem planta uma árvore atrai os animais para mais perto. Protegem o solo, evitando desgaste, erosão e deslizamento de terra.

3. Quais são as principais causas das queimadas no Brasil?

No Brasil há uma grande quantidade de queimadas, principalmente nos biomas Amazônia e Cerrado. Alguns fatores têm feito as queimadas no Brasil aumentarem, como o avanço do desmatamento e a ampliação das áreas de pastagem e atividades econômicas ligadas à agropecuária.

4. O desmatamento em 2022

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) anunciou na no dia 17de setembro que a área de floresta desmatada da Amazônia Legal em 2022 foi a maior dos últimos 15 anos. De agosto de 2021 a julho de 2022, foram derrubados 10.781 km² de floresta, o que equivale a sete vezes a cidade de São Paulo.

5. O que vai acontecer se cortar todas as árvores?

De acordo com reportagem do Site britânico BBC Brasil www.bbcbrasil.com - Sem árvores, as áreas anteriormente florestadas se tornariam mais secas e propensas a secas extremas. Quando a chuva chegasse, as inundações seriam desastrosas. A erosão maciça impactaria os oceanos, sufocando recifes de coral e outros habitats marinhos. Ilhas sem árvores perderiam barreiras contra o avanço do mar.

6. Conclusão

Assim sendo, afirmo que não há nada para comemorar por causa da omissão ou conivência do governo Bolsonaro em não proteger as florestas, o que inclui, notadamente, as árvores. Infelizmente, no mínimo, as Forças Armadas se omitiram na defesa dos biomas brasileiros, sobretudo o Exército.

E os órgãos de defesa do meio ambiente como IBAMA e ICMBIO deixaram de realizar seus serviços em face do desmantelamento e das órdens do Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis em não aplicar multas contra os infratores.

O maior responsável por isso foi o ex-ministro da pasta, Ricardo Salles, que durante uma reunião ministerial ocorrida em abril de 2020, numa gravação autorizada pelo STF a pedido do então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro – um mau magistrado e um mau ministro - que havia pedido demissão do cargo em face de pressão do presidente Bolsonaro em relação à segurança de seus filhos no estado do Rio de Janeiro – e era mentira já que cabe ao GSI essa prerrogativa - em plena afirmou textualmente que os ruralistas deveriam passar a boiada enquanto ninguém estava preocupado com a destruição dos biomas e com a imprensa noticiando a pandemia de covid-19.

De acordo com a reportagem do portal da Globo g1, durante a reunião ministerial do dia 22 de abril, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, alertou os ministros sobre o que considerava ser uma oportunidade trazida pela pandemia da Covid-19: para ele, o governo deveria aproveitar o momento em que o foco da sociedade e da mídia está voltada para o novo coronavírus para mudar regras que podem ser questionadas na Justiça, conforme vídeo divulgado nesta sexta-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello.

De acordo com Salles seria hora de fazer uma “baciada” de mudanças nas regras ligadas à proteção ambiental e à área de agricultura e evitar críticas e processos na Justiça. "Tem uma lista enorme, em todos os ministérios que têm papel regulatório aqui, para simplificar. Não precisamos de Congresso", disse ele. O material integra o inquérito que investiga suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, após denúncias do ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

Depois da divulgação do vídeo, o ministro se justificou em uma rede social. "Sempre defendi desburocratizar e simplificar normas, em todas as áreas, com bom senso e tudo dentro da lei. O emaranhado de regras irracionais atrapalha investimentos, a geração de empregos e, portanto, o desenvolvimento sustentável no Brasil".

Somente nesse ano foi que a Polícia Federal juntamente com o IBAMA, ICMBIO, Exército e Forças de Segurança de estados da Amazônia, sobretudo com a participação de policiais militares, após intervenção do Supremo Tribunal Federal, é que voltaram a combater o desmatamento, incêndios e mineração ilegal. Porém, tardiamente, infelizmente!

Bolsonaro é um genocida! Um mau governante e deve ser comparado a um dos anticristos descritos na Bíblia. Foi, segundo o ex-presidente Ernesto Geisel, um ‘mau militar’. Peço aos meus leitores que ao lerem esse artigo não votem em Jair Bolsonaro. Um “ser humano” cruel e perverso e incentivador do ódio e da violência.

Referências

1. Organizações das Nações Unidas – ONU.

2. Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

3. BBC Brasil – www.bbcbrasil.com.

4. www.g1.globo.com.

5. Supremo Tribunal Federal (STF).

6. Pesquisa em geral no site de busca www.google.com.