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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

domingo, 9 de outubro de 2022

Artigo – Bolsonaro e o índio cozinhado com banana. Roberto Ramalho é advogado, jornalista e Colunista do Portal RP-Bahia.

 

 
Getty Images
O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Paulo de Tarso Sanseverino acatou pedido do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) para que a campanha do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, pare de veicular propagandas que associam sua imagem à prática de canibalismo.

A decisão tem caráter imediato, mas foi tomada de forma liminar, ou seja, precisará passar pelo plenário, onde será analisada pelos demais ministros da Corte.

Em sua decisão monocrática afirmou o ministro: "Na forma em que divulgadas as mencionadas falas do candidato Jair Messias Bolsonaro, retiradas de trecho de antiga entrevista jornalística, há alteração sensível do sentido original de sua mensagem, porquanto sugere-se, intencionalmente, a possibilidade de o candidato representante [Bolsonaro] admitir, em qualquer contexto, a possibilidade de consumir carne humana e não nas circunstâncias individuais narradas no mencionado colóquio, o que acarreta potencial prejuízo à sua imagem e à integridade do processo eleitoral que ainda se encontra em curso",

O vídeo estava sendo veiculado na propaganda política do Partido dos Trabalhadores desde o início da propaganda eleitoral no Rádio e na TV.

O vídeo divulgado pelo PT na TV e em outras mídias, nesse começo de campanha de segundo turno resgatou uma entrevista concedida por Bolsonaro ao jornal norte-americano The New York Times, em 2016, em que ele disse que "comeria um índio sem problema nenhum", e que só não se alimentou de carne indígena porque seus colegas de viagem não quiseram acompanhá-lo.

Naquela oportunidade o chefe do Executivo brasileiro afirmou que "queria ver o índio sendo cozinhado" e que aceitaria a condição de ter que provar da carne humana. "Eu comeria um índio sem problema nenhum", declarou à época Bolsonaro, ressaltando se tratar de uma questão cultura do povo Yanomami.

Após a repercussão do vídeo nas redes, o presidente do Condisi (Conselho do Distrito Sanitário Indígena) Yanomami, Junior Hekurari, afirmou à Agência Pública que não faz parte da cultura Yanomami do Surucucu praticar o canibalismo.

A propaganda eleitoral de rádio e TV ainda está somente no início. Enquanto a campanha de Bolsonaro foca em tentar conter a rejeição, a campanha petista optou por um comentário ‘polêmico', que usa uma antiga entrevista de Bolsonaro ao New York Times em que ele relata que comeria carne humana.

A propaganda do PT foi muito além do que no primeiro turno. Essa é uma tática usada de forma ampla por Bolsonaro desde 2018, sobretudo por influência de seu filho "02", o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). E eles são capazes de tudo.

Agora estão pagando pelo mesmo ‘preço’ e experimentando do mesmo ‘veneno’.

Em ato de campanha presidencial na manhã de sábado em Campinas, no interior de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva citou a polêmica declaração de Bolsonaro, que afirmou que "comeria carne humana" ao se referir à cultura de povos indígenas. "Ninguém quer vir aqui [estrangeiros ao Brasil] com medo do canibal. Eu vi o vídeo dele dizendo que comeria um índio. Ele falou pro jornalista estrangeiro. Aquilo não é invenção, nós estamos informando o povo de como é o nosso adversário", disse Lula.

"Tem muita gente preconceituosa nesse país, que é capaz de querer comer índio mesmo", completou.

Nesse segundo turno, a campanha petista adotou a prática bolsonarista de fazer viralizar nas redes sociais declarações polêmicas de seus oponentes.

Agora para fazer frente à tropa bolsonarista, o PT tem apostado no espaço que o deputado federal André Janones (Avante-MG) tem nessas mídias virtuais, também denominadas de redes sociais. 

Em artigo publicado no site www.culturagenial.com, Rebeca Fuks, Doutora em Estudos da Cultura afirma que a frase "Os fins justificam os meios" sugere que, com o intuito de se alcançar determinado objetivo, seria aceitável tomar qualquer atitude.

Segundo ainda Rebeca Fucks, no universo da política, muitas vezes a frase atribuída a Maquiavel é utilizada para caracterizar autoridades que, para cumprirem suas vontades pessoais, tecem acordos e alianças questionáveis.

É frequente a associação desta oração com regimes totalitários e ditaduras que, para se manterem no poder, usam ferramentas antiéticas e muitas vezes desumanas como a tortura, a chantagem, a censura e a corrupção.

Exemplos na história não faltam: Hitler (Alemanha), Stálin (União Soviética), o recente Kim Jong Un (líder da Coreia do Norte).

Ela ainda declara como ditadores em termos nacionais lembrar alguns ditadores como Médici e Figueiredo.

Como surgiu a expressão os fins justificam os meios?

"O fim justifica os meios" ou "os fins justificam os meios" é uma frase proferida pelo poeta romano Ovídio na sua obra Heroides. Esta frase é habitualmente atribuída de forma errônea a Nicolau Maquiavel.

Fontes de Consulta

Site do UOL – www.uol.com.br

Site do Globo.com. www.globo.com

Fuks, Rebeca. Doutora em Estudos da Cultura. Artigo - Literatura. Frase Os fins justificam os meios - www.culturagenial.com

sábado, 8 de outubro de 2022

Artigo – O fracasso da campanha nacional de vacinação contra pólio, sarampo e outras doenças que afetam crianças. Roberto Ramalho jornalista. www.ditoconceito.blogspot.com.br.

 

 
Vírus da Poliomielite

A campanha nacional de vacinação contra a pólio, sarampo e outras doenças infectocontagiosas que atingem crianças, teve início em junho e teve que ser prorrogado pelo total fracasso em todo o Brasil. Médicos negacionistas têm contribuído para a baixa vacinação ao divulgarem fake-news nas redes sociais sobre efeitos colaterais provocado pelas vacinas.

A dificuldade que a campanha de vacinação tem tido é absurda. E o caso da criança com suspeita não está com a cobertura completa. A doença estava erradicada no país desde 1994.

Segundo as autoridades de Saúde do estado do Pará, o caso registrado, não seria pelo vírus, mas, de fato, por uma reação à vacina inadequada, que reacendeu o debate sobre o assunto.

Ao todo estão previstas cerca de 12 milhões de crianças entre um ano e menores de 5 anos para serem vacinadas em todo o Brasil contra as duas principais doenças, independentemente da situação vacinal.

Segundo o Ministério da Saúde, até mesmo aquelas que já receberam as doses no passado devem ser vacinadas novamente. Para atender esta demanda, estão disponíveis mais de 38 milhões de doses das vacinas.

Para a poliomielite, as crianças que não tomaram nenhuma dose durante a vida receberão a vacina injetável. Os menores de 5 anos que já tiverem tomado uma ou mais doses desta vacina, receberão a vacina oral (a gotinha). Em relação ao sarampo, todas as crianças.

Também outras milhões de crianças devem também receber uma dose da vacina Tríplice viral, independente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

O Brasil vem tendo um surto dessas doenças que estavam praticamente erradicadas e estão preocupando o setor de saúde, mas não os profissionais da área da Saúde que elegeram o ex-ministro Pazzuelo para deputado federal no Rio de Janeiro. Ele foi o candidato mais votado pelo partido Liberal que apoia o genocida e anticristo jair Bolsonaro.

A desculpa é que venezuelanos seriam os responsáveis por não terem sido vacinados em seu País de origem. Porém, são os próprios pais que estão boicotando a vacinação do governo. Isso é bastante perigoso em razão da possibilidade de haver a mutação dos vírus.

Durante a 30ª Conferência Sanitária Pan-Americana da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), foi aprovada uma resolução de preparação para um possível surto após queda na vacinação e a recente confirmação da circulação do vírus da pólio em Nova York.

A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite iniciada anteriormente terminou na sexta-feira, 30 de setembro, mas apenas 58% das crianças de 1 a 4 anos receberam a vacina contra a doença.

A meta era vacinar 95% deste público. Com a baixa taxa de adesão, governos de estados como São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal prorrogaram a campanha até outubro. Mas, os demais estados acabaram seguindo essa ação.

Conheço diversos pais, mães e avós e avôs que estão boicotando a vacinação. Os Ministérios Públicos Federal e Estadual têm a obrigação de procurar junto as Secretarias Estaduais de Saúde dos estados e dos municípios pedir a relação de crianças que não foram e não estão sendo vacinadas para propor ação penal contra elas.

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Artigo - Dia da Árvore: nada a comemorar! Roberto Ramalho é advogado, jornalista e Colunista do Portal RP-Bahia. www.ditoconceito.blogspot.com.br

Imagem do Greenpeace
 

1. Considerações Gerais

No 21 de setembro (ontem) é comemorado no Brasil o Dia da Árvore. Um decreto de 1965, do então presidente Castelo Branco, instituiu a data como a Festa Anual das Árvores para difundir a conservação das florestas e divulgar a importância das árvores no bem-estar dos cidadãos.

Vejam que ironia. Quem instituiu o dia foi um presidente militar, marechal Castelo Branco. que governava o Brasil e os brasileiros e que viviam sob um Regime de Exceção, ou seja, uma ditadura.

E o Brasil hoje é governado por um saudosista do Regime Militar, o ex-capitão expulso do Exército, Jair Messias Bolsonaro.

Durante seu governo a até a presente data só houve devastação e destruição dos biomas nacionais.

Essa data tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância dessa grande riqueza natural. A data só é comemorada apenas no Brasil e foi escolhida em razão da proximidade com a primavera, que, no Hemisfério Sul, inicia-se no dia 23 de setembro.

Além de sua própria beleza, as árvores têm funções importantes para o meio ambiente. Elas refrescam o ambiente, dão sombra, são barreiras contra o vento, ajudam a manter a umidade do ar, diminuem a poluição, mantêm o solo firme e servem de abrigo para pássaros e outros animais.

As pteridófitas foram as plantas pioneiras que deram origem às primeiras árvores, o que teria ocorrido entre 200 milhões e 300 milhões de anos atrás.

Em 5 de junho de 1972, a ONU (Organização das Nações Unidas) realizava um dos eventos mais importantes sobre meio ambiente em Estocolmo, na Suécia. Uma conferência discutia o futuro ecológico do planeta. Na ocasião, foi instituído o “Dia Mundial do Meio Ambiente”.

2. O que podemos fazer para ajudar as árvores?

  1. Compre produtos de madeira certificada. Jamais fruto de desmatamento. Assim sendo, sempre questione a origem dos produtos feitos de madeira, como móveis e papel.

  2. Evite a carne bovina e prefira produtos certificados.

  3. Reduza o consumo de papel.

  4. Apoie programas de conservação de florestas em geral.

  5. Informe-se sempre e procure conhecer a verdade acessando sites na internet confiáveis.

  6. Use sempre s sua voz em defesa das florestas e do meio ambiente

  7. Reflita sempre!

Para quem não sabe, as árvores reduzem a velocidade dos ventos, a poluição sonora e visual, além de fornecer abrigo e alimentar a fauna.

Quem planta uma árvore atrai os animais para mais perto. Protegem o solo, evitando desgaste, erosão e deslizamento de terra.

3. Quais são as principais causas das queimadas no Brasil?

No Brasil há uma grande quantidade de queimadas, principalmente nos biomas Amazônia e Cerrado. Alguns fatores têm feito as queimadas no Brasil aumentarem, como o avanço do desmatamento e a ampliação das áreas de pastagem e atividades econômicas ligadas à agropecuária.

4. O desmatamento em 2022

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) anunciou na no dia 17de setembro que a área de floresta desmatada da Amazônia Legal em 2022 foi a maior dos últimos 15 anos. De agosto de 2021 a julho de 2022, foram derrubados 10.781 km² de floresta, o que equivale a sete vezes a cidade de São Paulo.

5. O que vai acontecer se cortar todas as árvores?

De acordo com reportagem do Site britânico BBC Brasil www.bbcbrasil.com - Sem árvores, as áreas anteriormente florestadas se tornariam mais secas e propensas a secas extremas. Quando a chuva chegasse, as inundações seriam desastrosas. A erosão maciça impactaria os oceanos, sufocando recifes de coral e outros habitats marinhos. Ilhas sem árvores perderiam barreiras contra o avanço do mar.

6. Conclusão

Assim sendo, afirmo que não há nada para comemorar por causa da omissão ou conivência do governo Bolsonaro em não proteger as florestas, o que inclui, notadamente, as árvores. Infelizmente, no mínimo, as Forças Armadas se omitiram na defesa dos biomas brasileiros, sobretudo o Exército.

E os órgãos de defesa do meio ambiente como IBAMA e ICMBIO deixaram de realizar seus serviços em face do desmantelamento e das órdens do Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis em não aplicar multas contra os infratores.

O maior responsável por isso foi o ex-ministro da pasta, Ricardo Salles, que durante uma reunião ministerial ocorrida em abril de 2020, numa gravação autorizada pelo STF a pedido do então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro – um mau magistrado e um mau ministro - que havia pedido demissão do cargo em face de pressão do presidente Bolsonaro em relação à segurança de seus filhos no estado do Rio de Janeiro – e era mentira já que cabe ao GSI essa prerrogativa - em plena afirmou textualmente que os ruralistas deveriam passar a boiada enquanto ninguém estava preocupado com a destruição dos biomas e com a imprensa noticiando a pandemia de covid-19.

De acordo com a reportagem do portal da Globo g1, durante a reunião ministerial do dia 22 de abril, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, alertou os ministros sobre o que considerava ser uma oportunidade trazida pela pandemia da Covid-19: para ele, o governo deveria aproveitar o momento em que o foco da sociedade e da mídia está voltada para o novo coronavírus para mudar regras que podem ser questionadas na Justiça, conforme vídeo divulgado nesta sexta-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello.

De acordo com Salles seria hora de fazer uma “baciada” de mudanças nas regras ligadas à proteção ambiental e à área de agricultura e evitar críticas e processos na Justiça. "Tem uma lista enorme, em todos os ministérios que têm papel regulatório aqui, para simplificar. Não precisamos de Congresso", disse ele. O material integra o inquérito que investiga suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, após denúncias do ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

Depois da divulgação do vídeo, o ministro se justificou em uma rede social. "Sempre defendi desburocratizar e simplificar normas, em todas as áreas, com bom senso e tudo dentro da lei. O emaranhado de regras irracionais atrapalha investimentos, a geração de empregos e, portanto, o desenvolvimento sustentável no Brasil".

Somente nesse ano foi que a Polícia Federal juntamente com o IBAMA, ICMBIO, Exército e Forças de Segurança de estados da Amazônia, sobretudo com a participação de policiais militares, após intervenção do Supremo Tribunal Federal, é que voltaram a combater o desmatamento, incêndios e mineração ilegal. Porém, tardiamente, infelizmente!

Bolsonaro é um genocida! Um mau governante e deve ser comparado a um dos anticristos descritos na Bíblia. Foi, segundo o ex-presidente Ernesto Geisel, um ‘mau militar’. Peço aos meus leitores que ao lerem esse artigo não votem em Jair Bolsonaro. Um “ser humano” cruel e perverso e incentivador do ódio e da violência.

Referências

1. Organizações das Nações Unidas – ONU.

2. Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

3. BBC Brasil – www.bbcbrasil.com.

4. www.g1.globo.com.

5. Supremo Tribunal Federal (STF).

6. Pesquisa em geral no site de busca www.google.com.


segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Lula oscila positivamente e vai de 44% para 46% das intenções de voto; Bolsonaro mantém 31%, mostra IPEC. Roberto Cavalcanti é jornalista e Colunista do Portal RP-Bahia

Pesquisa Ipec divulgada na noite desta segunda-feira, primeiro pela Globo News e depois pelo Jornal Nacional e demais emissoras televisivas e sites em todo o país, mostra o ex-presidente Lula (PT) com 46% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 31% na eleição para a Presidência da República em 2022.

Embora Jair Bolsonaro tenha feito uso de imagens das comemorações do “Dia da Independência”, em 7 de setembro, para causar impacto nos eleitores em todo o Brasil, o efeito disso foi negativo, sobretudo, quando ele convocou os seus apoiadores a repetir em coro que ele é “inbrochável”.

Sem dúvida a expressão causou tremendo mal-estar na população do Brasil em geral aqueles que assistiram pela Televisão a comemoração do “Dia da Independência”.

A questão da sexualidade do presidente Bolsonaro remonta aos ditadores Fascistas e Nazistas Benito Mussolini e Adolf Hitler, cujas imagens refletem essa condição.

Ciro Gomes do PDT vem em seguida, com 7%. Simone Tebet (MDB) se manteve com os 4%.

Pesquisa foi realizada entre 9 e 11 de setembro. Margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.

Hoje a candidata a deputado federal pelo Partido Rede de Sustentabilidade em federação com o Partido do Socialismo e Liberdade – PSOL, Marina Silva, anunciou apoio a candidatura de Lula à presidência da República, aumentando as chances de vitória do petista ainda no 1º turno.

sábado, 10 de setembro de 2022

Artigo - Rádio - Origem e difusão. Reformado e acrescentado. Roberto Ramalho é jornalista, Colunista do Portal RP-Bahia. 1ª Parte. www.ditoconceito.blogspot.com.br.

Resumo: Nos dias atuais é o rádio em pleno século XXI, um dos mais importantes veículos de comunicação de massa e de formador de opinião junto com a internet, tendo superado inclusive a televisão. Não obstante, é o de mais fácil criação, com um custo financeiro bastante baixo. Havendo em pouco tempo uma total recuperação do dinheiro investido. Sabe-se, hoje que em vez de diminuir, só tem aumentado o número de emissoras de rádio em todo o mundo. Ainda não existem pesquisas no Brasil, mas, sem dúvida nenhuma, se for realizada uma pesquisa pelo órgão regulador o número deles será muito maior do que se tem notícia.

Palavras Chave: Emissoras de rádio, comunicação, massa, público, difusão.

1. Como tudo começou

O rádio foi inventado em 1896. Mas antes disso, diversas outras descobertas foram necessárias para propagação do som por ondas radiofônicas.

Sua transmissão aconteceu pela primeira vez de maneira experimental pelos cientistas Lee De Forrest e Reginald Aubrey Fessenden, no início do século XX, em 1908, quando no alto da Torre Eiffel, em Paris, uma emissão foi captada na cidade de Marselha, também na França. Isso, porém se possível de acontecer graças a perseverança do cientista americano Samuel F. B. Morse, inventor do telégrafo através de fios, primeiro sistema de comunicação inventado no mundo, responsável pela primeira transmissão de longa distância no mundo.

Mas são o cientista alemão, Siemens, criador do Dínamo em 1876 e americanos Alexandre Graham Bell, inventor do transdutor magnético conhecido por microfone, em 1877, e Thomas Edison, ao registrar sons em cilindros, sendo a primeira gravação a música “Mary had a little lamb), quadrinha infantil americana que faria parte posteriormente dos conhecidos Contos de Mamãe Gansa os mais importantes.

Com a invenção de uma antena capaz de receber freqüências baixas, na faixa de 30 kHz, pelo cientista russo Aleksander S. Popov, em 1895, na cidade de São Petersburgo, e com a realização da primeira transmissão de sinais sem fio de até 2 mil metros, pelo físico italiano Guglielmo Marconi no mesmo ano, e que mais adiante em 2 de junho de 1896, na Inglaterra, registraria sua patente de um sistema de comunicações sem fio, usado mais tarde para transmitir e receber sinais em um raio abrangendo 3 Km de distância, fundando no ano seguinte na cidade de Londres, capital da Inglaterra, a Companhia de Telégrafo Sem Fio, sigla em inglês Wireless Telegraph and Signal Company.

Porém, em 1897, Oliver Lodge inventou o circuito elétrico sintonizado, que possibilitou a mudança de sintonia selecionando a frequência desejada.

Portanto, cientificamente a invenção do rádio é atribuída ao italiano Guglielmo Marconi, mas o instrumento reúne uma série de descobertas anteriores.

2. Definição de Rádio

O Rádio é definido como uma estação ou um aparelho emissor de programas de radiodifusão, sendo considerado um meio de comunicação de massa para a maioria dos estudiosos, ou de natureza social, para outros, e está baseado na difusão da informação sonora por meio de sinais eletromagnéticos (ondas hartezianas), através das diversas freqüências existentes em kilohertz, megahertz e gigahertz. O rádio é a união de três tecnologias: a telegrafia, o telefone sem fio e as ondas de transmissão.

3. Como se deu o nascimento do rádio no Brasil?

O rádio nasceu no Brasil, oficialmente, em 7 de setembro de 1922, nas comemorações do centenário da Independência do país, com a transmissão, à distancia e sem fios, da fala do presidente Epitácio Pessoa na inauguração da radiotelefonia brasileira.

No entanto a primeira transmissão concreta ocorre em 1923, por Edgard Roquete Pinto e Henry Morize.

Continua no próximo artigo



quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Urgente! Morre a Rainha Elisabeth. Seu filho mais velho agora é declarado oficialmente Rei do Reino Unido e se chamará Rei Charles III. Roberto Ramalho é jornalista e Colunista do Portal RP-Bahia.www.ditoconceito.blogspot.com.br

Elizabeth que também era monarca mais velha do mundo tornou-se Rainha após a morte de seu pai o rei George 6º, em 6 de fevereiro de 1952, quando ela tinha apenas 25 anos.

Elizabeth foi coroada Rainha em junho do ano seguinte, sendo a 1ª transmissão televisiva do mundo. A rainha Elizabeth faleceu aos 96 anos e exerceu o trono por sete décadas. Segundo a mídia europeia, sobretudo a Agência britânica Reuters, ela morreu pacificamente, na Escócia, no Palácio Balmoral. 

Dessa forma, Charles, o filho mais velho, agora torna-se automaticamente rei do Reino Unido e chefe de Estado de outros 14 países,  incluindo Austrália, Nova Zelândia e Canadá.


domingo, 28 de agosto de 2022

Delegado da Polícia Federal morre de forma estranha após perseguição a um caminhoneiro que transportava madeira ilegal. Roberto Ramalho é advogado e jornalista. www.ditoconceito.blogspot.com.br

O delegado Roberto Moreira de Oliveira Filho morreu na madrugada de sábado com um tiro na cabeça, durante uma operação contra a extração ilegal de madeira na Terra Indígena Aripuanã, a qual ele coordenava, a cerca de 920 quilometros da capital Mato Grosso.

Ele teria morrido após um disparo de arma de fogo feito por um policial federal que desviou no caminhão e o atingiu. A circunstância do fato precisa ser bastante investigado. Durante a operação o motorista de um caminhão jogou o veículo em cima dos agentes para não parar. Os policiais atiraram contra o caminhão e uma bala ricocheteou e atingiu o delegado, que morreu no local.

Segundo a PF, ele usava todos os equipamentos de segurança necessários para esse tipo de ação, incluindo o colete à prova de balas, mas que morreu ao ser baleado na cabeça.

Ele será velado em Brasília e depois será enterrado. O agente federal era solteiro e não tinha filhos. Ele só tina 35 anos.

Ele estava à frente da Operação Onipresente, que combate crimes ambientais em Mato Grosso, principalmente extração ilegal de madeira e de ouro em áreas indígenas. Essa operação prendeu, em março deste ano, um servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) acusado de repassar informações aos garimpeiros para que escapassem da polícia, e um cacique acusado de envolvimento no esquema e de receber propina para permitir a exploração da terra, tanto para a atividade garimpeira quanto madeireira.

No mês passado, no mesmo local, um madeireiro também tentou atropelar uma equipe da PF nessa mesma operação. O homem foi preso.

Roberto chefiava a Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (DELEMAPH-MT).

Ele era natural de Brasília e havia se mudado para Mato Grosso em dezembro de 2020 por causa do trabalho.

Pelas redes sociais, o ministro da “Justiça e Segurança Pública”, que também é delegado da Polícia Federal licenciado, Anderson Torres lamentou o ocorrido e afirmou que recebeu a notícia com "imenso pesar". Lamentar é pouco, Senhor ministro da “Justiça e Segurança Pública”

Houve e está havendo uma grande 'comoção' entre os membros da Corporação. 

E aí, Bolsonaro, vai continuar defendendo essa corja de maus madeireiros, grileiros e garimpeiros? Heim, presidente genocida?

Cadê o Exército, comandante Marco Antônio Freire Gomes? A Região Amazônica está sendo saqueada por criminosos como grileiros invadindo terras indígenas; garimpeiros contaminando lagos e rios; madeireiros destruindo a selva e traficantes de drogas e de outras mercadorias tomando conta da localidade.

Onde está a mão amiga? Omissa no combate ao crime e aos criminosos?