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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017



Gás de cozinha é novamente reajustado e já custa mais de R$ 80,00 em Maceió. Acumulado no ano chega a 54%. Roberto Ramalho jornalista.

O governo do presidente Temer anunciou mais um reajuste no gás de cozinha. O sexto reajuste nos últimos 5 meses no preço do botijão de gás de 13 quilos já está valendo. 

No ano, o gás acumula elevação de 54 %. O reajuste desta semana foi de 4,5%. Com isto, o preço do botijão já passa de R$ 80,00 em alguns revendedores em Maceió. A Petrobras informou que o reajuste tem como base cotações internacionais. O preço subiu 6 vezes desde junho, após as mudanças na política para o GLP.

O último aumento ocorreu há mais de 20 dias, em 11 de outubro. Na ocasião, o produto recebeu reajuste de 12,9%. O novo aumento não se aplica ao GLP destinado a uso industrial/comercial. 

As seguidas elevações no preço do gás são resultado da política de preços da Petrobras para o GLP, adotada desde o dia 30 de junho. A mudança, com seis aumentos termina causando aumento nos preços de bens de consumo e de alimentos, afetando, sobretudo, a população de baixa renda.


sexta-feira, 3 de novembro de 2017



Governo do Rio de Janeiro interpela ministro da Justiça no STF. Fachim será o relator. Roberto Ramalho jornalista.

Depois de ser acusado pelo ministro da Justiça, Torquato Jardim, de ser conivente com a corrupção na Polícia Militar, o governo estadual partiu para o contra-ataque e já o interpelou judicialmente por meio uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi dada pelo prestigiado jornalista e colunista do jornal O GLOBO, Ancelmo Gois em seu blog.

Coube ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) – que foi sorteado para analisar uma interpelação judicial apresentada pelo governo do Rio de Janeiro contra o ministro da Justiça, Torquato Jardim, analisar o mérito da questão. 

Na interpelação, a Procuradoria Geral do Estado pede que o ministro da Justiça seja intimado a informar os nomes de agentes públicos supostamente ligados ao crime organizado no Rio de Janeiro. Ao final do pedido, o órgão requer que o processo tramite em segredo de Justiça. 

Torquato Jardim afirmou que a Polícia Militar do Rio de Janeiro não é controlada por Pezão e pelo secretário de Segurança, Roberto Sá, mas está sob comando de um "acerto com deputado estadual e o crime organizado". 

"Desafio as autoridades fluminenses a provarem que estou errado sobre as conexões de comandantes da PM do Rio e o crime organizado", disse o ministro. "Embora as investigações da inteligência federal não se voltem para condutas individuais ou batalhões específicos, os dados apontam a necessidade de apurar toda uma linha de comando. A tarefa, porém, é da Corregedoria da PM, que recebe as informações dos órgãos federais", acrescentou depois. 

As declarações levaram políticos e autoridades do estado do Rio a reagir, pedindo provas e explicações públicas do ministro. Na interpelação enviada a Suprema Corte, o governo do Rio pede não só os nomes dos agentes públicos, como, também, documentos que atestem as declarações para "possibilitar a adoção das medidas administrativas e judiciais cabíveis".

Isso ainda vai dar o que falar.


quarta-feira, 1 de novembro de 2017



Projeto é votado com mudanças no Senado, mas Câmara deverá dar a palavra final sobre o Uber. Roberto Ramalho jornalista.

O Senado aprovou o texto-base do projeto que regulamenta aplicativos de transporte individual, como Uber, 99 Pop e Cabify, mas com uma mudança muito importante: a exigência de placa vermelha, similar aos táxis, foi retirada pelos senadores durante apreciação das emendas. 

Assim, a proposta volta para a Câmara dos Deputados, onde foi analisada e aprovada em abril. Durante a votação, os senadores aprovaram duas emendas acolhidas pelo relator e rejeitaram outras sugestões de alteração do texto, sobretudo a que limitava a 5% o valor cobrado pelas empresas aos motoristas de aplicativos. A outra emenda, que acabou também sendo acolhida, derruba a obrigatoriedade dos carros serem registrados no nome dos motoristas, ou seja, dos proprietários. 

Como o Senado alterou a proposta que veio da Câmara, ela precisa agora ser apreciada novamente pelos deputados.

No contexto do capitalismo, há lugar para todo mundo, desde que beneficie os consumidores.

sábado, 28 de outubro de 2017



Governo ameaça acabar com abono do PIS/PASEP caso reforma da previdência não seja aprovada pelo Congresso Nacional. Roberto Ramalho jornalista.

O governo ameaça acabar com o abono do PIS/Pasep para pressionar a aprovação da Reforma da Previdência, cujo texto já tramita no Congresso.

De acordo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o governo deve adotar, como uma das primeiras medidas alternativas para conter gastos, acabar com o abono salarial que custa à União cerca de R$ 20 bilhões por ano.

Atualmente, tem direito ao abono de até um salário mínimo (R$ 937) o trabalhador da iniciativa privada ou servidor público que receba salário de até dois mínimos por mês. 

De acordo com Henrique Meirelles, outras medidas também serão tomadas para cortar despesas, caso a Proposta de Emenda Constitucional 287, que trata da reforma, não seja aprovada.

Para aqueles que não sabem, o atual ministro da Fazenda representa o capital internacional e os grandes conglomerados financeiros. Ele pouco está se importando com o povo brasileiro.


quinta-feira, 26 de outubro de 2017



Comandante-Militar do Bairro do Meier é assassinado e revolta subordinados. Polícia Militar faz operação em comunidades circunvizinhas. Roberto Ramalho jornalista e advogado.

O coronel Luiz Gustavo de Lima Teixeira foi assassinado após ser atingido por vários tiros na esquina das ruas Lins de Vasconcelos com Hermengarda. Um cabo da PM que dirigia o automóvel também foi atingido. Policiais de diversos batalhões estão mobilizados para encontrar os assassinos. A polícia diz que ainda é cedo para fazer qualquer afirmação. Existe a hipótese de que os dois tenham sido atingidos após uma tentativa de assalto. 

O objetivo é encontrar os homens que mataram o comandante do batalhão do Méier, no início da tarde dessa quinta-feira. 

Em face desse acontecimento violento, o Comandante-geral da PM quer que as Forças Armadas voltem a atuar no Rio. O coronel Wolney Dias, afirmou que pediu que a Secretaria de Segurança marque uma reunião com o Comando Militar do Leste para pedir que as Forças Armadas voltem a atuar no Rio de Janeiro. De acordo com ele, 300 policiais estão participando de operações nas comunidades do Grande Méier. A principal linha de investigação é que o coronel e o cabo reagiram a uma tentativa de assalto. 

As UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) locais, com bases no Lins e nas comunidades Camarista-Méier e São João, também participam da ação. Além disso, homens do BPGE (Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos) e do BPVE (Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos) e do BPVE (Batalhão de Policiamento em Vias Expressas) atuam em pontos de intervenção nos acessos da linha Amarela.

O secretário de Estado de Segurança Pública do RJ, Roberto Sá, declarou que o assassinato é um "atentado à democracia". 

Afirmou ele: "O policial representa o Estado e está ali por vocação em defesa da sociedade. Não vamos descansar até colocar as mãos nesses criminosos."

O oficial é o 111º policial morto no Estado somente neste ano. "Não podemos aceitar a morte de policiais como algo normal", afirmou o comandante-geral da corporação, coronel Wolney Dias.

No entanto, mais um PM foi morto mais tarde após reagir a assalto em shopping no Rio e outro foi levado para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Só nesta semana, foram quatro PMs mortos. O Batalhão de Irajá informou que dois policiais de folga reagiram a uma tentativa de roubo em uma joalheria no interior do Shopping Jardim Guadalupe, na Zona Norte do Rio. 

Nenhum criminoso foi identificado até o fechamento da matéria. A violência no estado do Rio de Janeiro já está passando dos limites.