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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Presidente do Senado, Renan Calheiros, parte para o ataque e presidente do STF, Cármen Lúcia, marca para 3 de novembro julgamento de ação que pode ameaçar seu cargo. 

Roberto Ramalho é jornalista.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciou nessa quarta-feira um pacote de ações jurídicas em resposta à ação da Polícia Federal que prendeu quatro policiais legislativos. 

Ele afirmou, em discurso no plenário do senado, que moveu uma ação no STF para que a Corte fixe os limites de atuação de magistrados. 

O senador também recomendou que os diretores da Polícia Legislativa ingressem no STF com pedido de habeas corpus preventivo. 

Por outro lado os ministros do STF vão decidir se um réu pode ocupar cargos na linha de sucessão da Presidência da República. Renan Calheiros não é réu no STF, Porém é investigado em ao menos nove processos, oito da Lava-jato e em um caso de pagar despesas de filha com propina.

A ação foi proposta pelo partido político Rede para questionar a manutenção do ex-deputado Eduardo Cunha na linha sucessória, quando ele ocupava a presidência da Câmara.

Cunha teve seu mandato cassado e recentemente foi preso por ordem do Juiz Sérgio Moro.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Câmara aprova em segundo turno texto-base da PEC dos gastos públicos e governo Temer comemora. 

Roberto Ramalho é jornalista.

A Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno o texto-base da proposta de emenda à constituição que prevê um teto para os gastos públicos na noite dessa terça-feira. Ainda falta votar os destaques. 

Com essa aprovação, o projeto vai para a análise do Senado. A proposta teve 359 votos a favor, 116 contrários e duas abstenções.

Logo cedo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, chegou a paralisar os trabalhos por causa dos manifestantes que estavam nas galerias do plenário perturbando o ambiente. 

Ao mesmo, na Avenida Paulista, em São Paulo, também houve protesto e manifestantes bloquearam um dos principais acessos da capital paulista, chegando a ficar interditada nos dois sentidos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Renan Calheiros critica Polícia Federal, ministro da Justiça e juiz que autorizou apreensão de equipamentos e prisão de policiais legislativos e PMDB pressiona pela saída de Alexandre de Moraes. 

Roberto Ramalho é jornalista.

Parlamentares da base do governo Temer cobram postura para que ele exonere o ministro da Justiça do cargo após operação da polícia Federal no Senado da República onde foram apreendidos equipamentos de contra-espionagem e quatro policiais legislativos, incluindo o chefe. 

No Senado cresce pressão para que seja aprovada proposta que coíbe abuso de autoridade.

Três dos quatro policiais legislativos presos na sexta-feira (21.10.16) na Operação Métis já foram liberados pela Polícia Federal. Eles saíram da carceragem logo após prestarem depoimento e colaborarem com a investigação do caso. 

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal apuram o uso de servidores da Polícia Legislativa do Senado e de equipamentos eletrônicos em ações de contrainteligência com objetivo de atrapalhar a Lava Jato.

O grupo chegou a realizar diversas varreduras em casas de senadores investigados na Lava Jato para tentar eliminar escutas instaladas com autorização judicial com objetivo de atrapalhar os trabalhos da Operação Lava-jato. 

Sarney, Gleisi, Collor e Lobão teriam se beneficiado de uma ação de obstrução da polícia legislativa do Senado, segundo as investigações, para atrapalhar apurações da Lava-Jato.

O diretor da polícia legislativa, Pedro Araújo Carvalho, homem de confiança do presidente do Senado Renan Calheiros, permanece preso na Polícia Federal. Os outros três policiais legislativos presos na ação foram soltos após prestarem depoimento. 

De acordo com a PF, Carvalho não prestou um depoimento considerado satisfatório. 

Em sua primeira declaração pública após a Operação Métis, realizada no Senado na semana passada, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez duras críticas ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e disse que a Polícia Federal utiliza "métodos fascistas" por ordem de um "juizeco de primeira instância".

Muito irritado, ele atacou o que considerou "excessos" da Lava Jato. "É inacreditável que uma pinimba de agentes policiais de um poder acabe definindo uma crise institucional", afirmou Renan, em alusão à delação de um policial legislativo que deu origem a ação que culminou com a prisão de quatro agentes do Senado.

Disse Renan Calheiros sobre a operação da PF: "Tenho ódio e nojo a métodos fascistas. Como presidente do Senado, cabe a mim repelir", afirmou". 

E concluiu: "A Lava Jato é sagrada, significa sempre avanços para o país. Mas não significa dizer que não podemos comentar seus excessos. Comentar excesso da Lava Jato ou de qualquer outra operação não significa conspiração, em português claro".

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Consumidor é ludibriado pelo governo federal e gasolina e diesel sobem de preço. 

Roberto Ramalho é jornalista

Mesmo após queda de valor nas refinarias, preços de gasolina e diesel sobem.

A informação é da Agência Nacional do Petróleo. O aumento ocorreu mesmo depois da Petrobras reduzir os valores do diesel e da gasolina nas refinarias. 

Os proprietários dos postos se defendem e justificaram o valor da gasolina pela alta do preço do etanol.

Porém, a União da Indústria de Cana-de-açúcar informou que não pode ser atribuído ao etanol o fato do preço da gasolina continuar inalterado na maioria das capitais brasileiras. 

Há exatamente uma semana a Petrobras anunciou um corte de 3,2% no preço do combustível nas refinarias. A expectativa era que o desconto começasse a chegar nas bombas já na segunda-feira, o que não aconteceu. 

Uma das exceções foi Vitória, capital do Espírito Santo, onde o valor caiu até 20 centavos em relação à média da semana passada.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Ex-deputado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é preso pela Polícia Federal por ordem do juiz Sérgio Moro e Temer retornar as pressas ao Brasil. 

Roberto Ramalho é jornalista.

Ao tomar conhecimento que o ex-deputado federal Eduardo Cunha tinha sido preso pela Polícia Federal por ordem do Juiz Sérgio Moro, o presidente Michel Temer resolveu retornar ao Brasil de forma antecipada.

Moro afirmou em seu despacho que Cunha continuou obstruindo as investigações depois de sua cassação.

No despacho em que determina a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha, o juiz diz que as provas apontadas indicam prática reiterada, profissional e sofisticada de crimes contra a Administração Pública em diversas áreas e a extorsão de terceiros.

Segundo o magistrado, o ex-parlamentar é ainda tido por alguns como alguém que se vale, com frequência, de métodos de intimidação. Oposição espera que Cunha faça delação premiada.

O deputado do PTdoB, Silvio Costa, um dos defensores do peemedebista durante o processo no Conselho de Ética da Câmara, afirmou que a prisão de Cunha é o começo do fim do governo Temer e que o parlamentar cassado está colhendo o que plantou. Por sua vez o deputado Alessandro Molon disse que a cassação do mandato de Cunha permitiu sua prisão.

Disse ele: "Cunha sabe muito e a nossa expectativa é que ele conte tudo que sabe, para que todos que praticaram ato de corrupção responda pelos atos na Justiça". 

Quarta-feira que é considerado um dos dias que mais se votam matérias de peso, e estava previsto para hoje destaques do projeto da mudança da partilha do pré-sal, acabou sendo cancelada por não haver quórum para manter sessão.

Os procuradores da Lava-jato afirmaram que o ex-deputado Eduardo Cunha ainda tem influência e que ele participou de indicações de cargos políticos no governo de Michel Temer. Segundo o pedido de prisão, o ex-presidente da Câmara  utilizou parlamentares laranjas para tomar medidas que lhe favoreciam. O documento enviado ao juiz Serio Moro indicava que a prisão preventiva era necessária para impedir que Cunha atuasse contra a investigação.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Artigo: Dia do médico (Cirurgias pela Vida). 1ª Parte. 

Uma homenagem do jornalista Roberto Ramalho aos profissionais que salvam vidas.

Lidar com o ser humano não é coisa fácil. Mais difícil ainda é se responsabilizar pela vida de seus semelhantes oferecendo assistência integral aos pacientes. Assim é o cotidiano comum dos cirurgiões e demais membros que compõem o corpo cirúrgico do Hospital Geral do Estado (HGE).

Vinte e quatro horas de plantão em rodízio permanente, não medindo esforços e procurando a todo custo numa batalha duradoura salvar vidas, essa é a missão do grupo. Além do mais, sempre estão preocupados em prestar um bom atendimento. No vocabulário palavras como eficiência, responsabilidade e esperança, são uma constante. 

Nenhuma cirurgia é a mesma, segundo médicos com quem conversei. Também o ambiente de trabalho e a relação com os pacientes e seus familiares sempre são diferentes, concluem.

No Centro Cirúrgico o que se constata é a abnegação da equipe de cirurgia, onde a capacidade técnica de seus membros é o que existe de melhor.

Os profissionais que trabalham em Urgência e Emergência devem estar sempre preparados para atender as adversidades do serviço, quer do ponto de vista profissional, quer do ponto de vista psicológico, segundo declarou um dos médicos com quem conversei.

Segundo ainda o cirurgião, todos os procedimentos cirúrgicos antes, durante e após o ato cirúrgico são devidamente checados e observados. Segundo ele, os procedimentos adotados no transcorrer de uma realização cirúrgica vão desde a admissão do paciente no serviço, ao apoio aos familiares através do setor de serviço social, frisa.

Sobre a relação médico-paciente após o tratamento cirúrgico, observa-se que ficam claro e evidente que são obedecidos os padrões recomendados pela Associação Médica Brasileira, que é o de prestar toda a atenção necessária ao paciente e a sua família, uma vez que um direito do paciente ser bem atendido.

Além disso, o próprio hospital dispõe de serviços de atendimento indispensáveis como o de serviço social e de psicologia.


Outubro Rosa: Mês de orientação e combate ao câncer de mama.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

PM usa bombas de gás lacrimogêneo em ato contra PEC do teto de gastos no Rio de Janeiro e São Paulo.
 
Roberto Ramalho é jornalista.

As Polícias Militares do Rio de Janeiro e de São Paulo usaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar um protesto contra o projeto que estabelece um teto para os gastos públicos. 

Os atos foram organizados na internet - redes sociais em geral - e contou com a presença de entidades sindicais e estudantis. 

No Rio de Janeiro um grupo de mascarados acompanhava a manifestação antes do barulho de bombas ter começado. Parte dos manifestantes dispersou na região dos prédios da Petrobras e do BNDES.

Em São Paulo o protesto ocorreu na Avenida Paulista, e não há registro de confronto. 

A PEC do teto de gastos, que já foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, tem o objetivo de limitar o crescimento das despesas do governo. 

Atenção mulheres! Não deixem de fazer o exame de mama.