Quem sou eu

Minha foto
Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Temer recua e veta integralmente reajuste de até 67% dos defensores públicos da União. Governo inicia caça as bruxas no funcionalismo público. 

Roberto Ramalho é jornalista.

Nem sequer o que havia sido prometido pelo presidente Temer foi cumprido.

Antes, o Planalto havia anunciado que o veto seria parcial e os defensores ganhariam 7%, em parcela única.

A informação sobre não conceder nenhum reajuste foi divulgada pela assessoria de comunicação do presidente Michel Temer. 

Porém, horas depois houve uma mudança de ideia e a a assessoria de comunicação afirmou que não há anuência do Governo Federal para a concessão do aumento dos vencimentos da categoria. 

Segundo a assessoria de comunicação, o veto parcial foi substituído pelo total em consonância com a política fiscal que o governo está adotando.

O veto terá que ser avaliado pelo Congresso Nacional, que o derrubará - ai será promulgado e se tornará lei -, ou manterá como está.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Procurador do Ministério Público Deltan Dallagnol acusa Lula de ser chefe de quadrilha, ex-presidente faz defesa nas Redes Sociais e advogados de defesa rebatem acusações. 

Roberto Ramalho é jornalista.

MPF denunciou ex-presidente e a mulher por corrupção e lavagem de dinheiro. Também foram denunciados o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, e os ex-diretores da empresa mencionada Paulo Gordilho, Agenor Medeiros, Fábio Yonamine e Roberto Ferreira.

O procurador do Ministério Público Federal Deltan Dallagnol afirmou que as reações do ex-presidente Lula apontam que ele tinha responsabilidade no esquema de corrupção investigado pela Lava-jato. 

De acordo com o procurador, os valores das vantagens e propinas pagas ao ex-presidente somam R$ 3,7 milhões. Ele também concluiu que o petista foi o comandante máximo nos desvios de dinheiro da Petrobrás.

O ex-presidente usou a rede social para se defender da ação do MPF e dizer que jamais foi proprietário do apartamento reformado pela empreiteira OAS. Sobre o triplex do Guarujá, Lula diz que 'sequer dormiu' lá. 

O comunicado diz ainda que Lula só esteve no triplex uma vez, quando avaliava comprá-lo.

A mensagem postada no Facebook diz que desde 30 de janeiro de 2016, Lula tornou públicos os documentos que provam que ele não é o dono de nenhum apartamento no Guarujá. 

Os advogados de defesa de Lula afirmaram que MPF não apresentou provas e que acusação é política.

Os grandes e principais Veículos de Comunicação e Agências de Notícias Internacionais deram destaque ao assunto.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Governadores do Norte, Nordeste e do Centro-Oeste ameaçam governo Temer e dizem que vão decretar estado de calamidade pública. 

Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.

Pelo menos 14 governadores estiveram reunidos nessa terça-feira com o Ministro da Fazenda Henrique Meirelles para cobrar o que afirmam ter sido uma promessa feita pelo presidente Temer antes do impeachment da presidente Dilma.

Eles foram a Brasília exigir que o governo federal libere ajuda de R$ 7 bilhões até a semana que vem. 

Eles exigem da União o mesmo tratamento dado ao Rio de Janeiro, que recebeu auxílio por causa da Olimpíada.

Os governadores queriam se reunir com o presidente da República, Michel Temer. Ele, no entanto, não pode recebe-los e delegou a tarefa a Meirelles. 

Os governadores também se encontraram com a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, e com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Esses governos regionais demandam por uma ajuda extra da União por meio da compensação das perdas do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

O secretário de Fazenda do Rio Grande do Norte, André Horta afirmou em tom de ameaça que os estados já estão com sérias dificuldades financeiras a vários meses e só não decretaram calamidade ainda porque esperavam um auxílio pela União.

Disse o secretário: "Os estados já estão em calamidade. Só seguraram o decreto para não complicar ainda mais a situação do governo. Viemos apresentar essa situação para que o governo decida o que vai fazer sobre isso".

Um dos mais exaltados na reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), declarou que a medida é uma forma de pressionar o governo federal. e arrematou: "Seria péssimo para o país, mas nós precisamos de uma resposta".

Enfim, tudo isso significa que o único culpado, mais uma vez, serão os servidores públicos estaduais.

Só que os governadores em vez de exonerarem milhares de servidores comissionados indicados por parlamentares, prefere não conceder nenhum tipo de reajuste, são incompetentes para administrar a crise e enxugar a máquina pública reduzindo secretarias e despesas de custeio. 

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Cármen Lúcia toma posse no cargo de presidente do STF e afirma que se faz urgente não somente reformar o Poder Judiciário, mas, também, transformá-lo. 

Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.

Ministra vai presidir o Supremo pelos próximos dois anos. Indicada pelo ex-presidente Lula há dez anos, que se fez presente na sua posse como convidado, Cármen Lúcia era a ministra mais antiga no STF que não havia assumido a presidência do órgão.
 
Num dos trechos de seu discurso afirmou: "Se faz urgente não apenas reformar o Judiciário, mas transformá-lo".

Em cerimônia de posse como presidente do STF, Cármen Lúcia ainda disse que "não temos o Brasil que queremos e nem o mundo que achamos que merecemos". 
 
Ela afirmou que função de juíza da Suprema Corte é uma tarefa "tão grata como difícil" e que o momento é "tormentoso", porém, de "esperança".
 
Cármen quebrou o protocolo ao se dirigir aos cidadãos brasileiros no início de seu discurso se dirigindo primeiro a ‘Sua Excelência, o Povo’, à frente do presidente Temer em discurso.
 
No final, durante os cumprimentos, simplesmente abandonou a pompa de gastos mandando servir aos convidados apenas café e água. 
 
Já começou bem e a dar exemplo de como tratar o contribuinte a presidente do STF.

sábado, 10 de setembro de 2016

Proposta de jornada de trabalho de 12 horas tem repercussão negativa no Congresso Nacional. Mas ministro do trabalho desmente. 

Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.

Pegou muito mal a declaração do ministro do Trabalho sobre a jornada de trabalho de 12 horas.

Líderes da base aliada do presidente Michel Temer declararam que não vão aprovar medidas que prejudiquem os trabalhadores. 

O ministro Rodrigo Nogueira afirmou ontem que a reforma trabalhista formalizará jornadas diárias de até 12 horas.

Na sexta-feira (9), o ministro do Trabalho negou o aumento de jornada: 'nunca esteve em estudo'.

Ronaldo Nogueira afirmou que a interpretação de que haveria aumento na jornada diária de oito para 12 horas surgiu quando ele citou em uma reunião sindical um exemplo de insegurança jurídica.

Ele deu o exemplo dos trabalhadores em hospitais. Segundo ele, uma ação judicial torna nula da decisão da convenção coletiva que define o padrão 12 x 36 horas, e que os hospitais sofrem com ações milionárias pela insegurança jurídica. ‘Aumento de oito para 12 horas na jornada diária seria um absurdo’.

Segundo Nogueira, nenhum dos direitos será alterado e é preciso criar medidas para combater a informalidade. A tese do acordado sobre o legislado, no entanto, nunca esteve no texto da reforma trabalhista, de acordo com o ministro.

Ele declarou em nota oficial que a palavra flexibilizar nunca esteve na reforma. Ronaldo Nogueira, que recebeu a ligação de Michel Temer após a notícia sobre aumento de jornada, diz que a preocupação do presidente é fazer uma reforma que combata a informalidade e o desemprego.

Afirmando que ‘o Brasil não pode esperar mais’, o ministro do Trabalho disse que o texto da reforma será enviado ao Congresso Nacional na primeira quinzena de dezembro.

Muito interessante...

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

STF rejeita pedido de Eduardo Cunha para suspender processo de cassação. 

Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia, o maior e melhor da América Latina.

O STF julgou e decidiu por 10 votos a 1, portanto, a maioria dos magistrados, pela improcedência do pedido de Eduardo Cunha para suspender o processo de cassação.

O STF não identificou falhas no andamento do processo na Câmara. Eduardo. Cunha alegou irregularidades. 

Já a sessão que ocorrerá segunda-feira na Câmara dos Deputados vai analisar a cassação do mandato do deputado e está marcada para às 19 horas.

Hoje foi publicado no Diário Oficial da União a intimação para que ele compareça a Câmara na data marcada.

Partidos Políticos que o apoiaram na sua eleição, tendem a votar contra a sua cassação.

Se Eduardo Cunha não tiver seu mandato cassado, será a maior desmoralização que o Parlamento brasileiro sofrerá em toda a sua história.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Pesquisa indica que ainda não há votos suficientes para a perda de mandato de Eduardo Cunha, em votação na segunda-feira. 

Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.

Uma enquete publicada pelo jornal O Globo indicou que 238 deputados irão votar pela cassação de Eduardo Cunha. 

De acordo com a pesquisa, faltariam, ainda,19 votos para que a perda de mandato do parlamentar seja confirmada. 

Outros 33 parlamentares não confirmaram se vão comparecer à sessão. O levantamento foi realizado a seis dias da data marcada para a votação no plenário da Câmara dos Deputados. 

Embora ainda se precise de 19 votos, acredito que a Câmara dos Deputados deverá cassá-lo.