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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

domingo, 28 de junho de 2015

Artigo - A falência do futebol brasileiro e a necessidade de sua renovação - 2ª Parte 

Roberto Ramalho é jornalista

Mais uma vez o sonho de um título, o da Copa América, foi adiado pela seleção brasileira.

E o selecionado principal, após o vexame da Copa do Mundo de 2014, quando foi goleado na semifinal pela Alemanha por 7 x 1, acabou perdendo para a seleção paraguaia nos penaltys e acabou desclassificada por uma das piores equipes da Copa América. No tempo normal, 1 x 1. Na cobrança de pênaltis, 4 x 3 para los hermanos.

Robinho aos 15 minutos do primeiro tempo anotou para o Brasil, na primeira etapa, cabendo na segunda etapa o empate para o Paraguai por Derlis Gonzalez (antigo jogador do Benfica), após marcação de uma penalidade, quando o experiente beque-central, Thiago Silva, ter cortado a bola com a mão na área. 

Agora, o Paraguai vai enfrentar a Argentina, terça-feira, às 20h30 (horário de Brasília), novamente no estádio Ester Roa Rebolledo, em Concepción. 

A outra semifinal será disputada por Chile e Peru, nesta segunda-feira, no mesmo horário, no estádio Nacional, em Santiago.

O futebol brasileiro precisa de renovação. Porém, não aquela de por jogadores jovens e que simplesmente estão jogando no exterior.

Existem excelentes jogadores atuando em nosso território e a comissão técnica da seleção brasileira masculina precisa enxergar isso.

E, embora esses jovens do time sub-20, mesmo derrotados, merecem uma oportunidade no time principal mesclando com jogadores mais experientes.

O Brasil não pode e deve viver em função de jogadores como Neymar (atacante) e de Thiago Silva, que falhou feio ao cometer a penalidade máxima que acabou dando a oportunidade para o Paraguai conseguir sua classificação para a semifinal contra a Argentina.

sábado, 27 de junho de 2015

Aumenta cada vez mais o número de envolvidos na operação Lava-Jato. 

Jornalista Roberto Jorge

O jornal O Estado de São Paulo informa que em sua delação premiada, Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, afirmou que fez repasses ilegais que somam R$ 3,6 milhões aos tesoureiro da campanha presidenciais de 2010, José de Filippi e ao ex-tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto. 

Filippi teria recebido R$ 750 mil e Vaccari Neto R$ 2,9 milhões. De acordo com o empresário, ele teria cedido R$ 7,5 milhões para a reeleição de Dilma Rousseff. 

Também foi citada uma doação de R$ de 2,4 milhões à campanha de 2006 do ex-presidente Lula. 

Já a Revista Veja que começa a circular no sábado, afirma que Ricardo Pessoa citou os seguintes nomes, com os respectivos valores que teriam sido doados:

- Campanha de Dilma Rousseff em 2014: R$ 7,5 milhões.
- Campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2006: R$ 2,5 milhões.
- Ministro Edinho Silva (PT), ex-tesoureiro da campanha de Dilma: valor não informado.
- Ministro Aloizio Mercadante (PT): R$ 250 mil.
- Senador Fernando Collor (PTB-AL): R$ 20 milhões.
- Senador Edison Lobão (PMDB-MA): R$ 1 milhão.
- Senador Gim Argello (PTB-DF): R$ 5 milhões.
- Senador Ciro Nogueira (PP-PI): R$ 2 milhões.
- Senador Aloysio Nunes (PSDB-SP): R$ 200 mil.
- Senador Benedito de Lira (PP-AL): R$ 400 mil.
- Deputado José de Fillipi (PT-SP): R$ 750 mil.
- Deputado Arthur Lira (PP-AL): R$ 1 milhão.
- Deputado Júlio Delgado (PSB-MG): R$ 150 mil.
- Deputado Eduardo da Fonte (PP-PE): R$ 300 mil.
- Prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT-SP): R$ 2,6 milhões.
- Ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto: R$ 15 milhões.
- Ex-ministro José Dirceu: R$ 3,2 milhões.
- Ex-presidente da Transpetro Sergio Machado: R$ 1 milhão.

Brevemente vamos ver muitos políticos serem interrogados e possivelmente presos pela Polícia Federal.

Não estou querendo afirmar que são esses acima citados pela Revista Veja. Eles, pela Constituição, terão direito de defesa e ao contraditório.
Noivo recebe três tirou em ataque terrorista na Tunísia e salva noiva da morte 

Jornalista Roberto Jorge com Agências Internacionais

Um cidadão britânico que levou três tiros durante o ataque na Tunísia usou o corpo como "escudo humano" para proteger a noiva, de acordo com o relato dela. 

Segundo Saera Wilson o engenheiro do País de Gales Matthew James, 30, foi atingido no ombro, peito e quadril.

O ataque em uma praia na cidade de Sousse deixou pelo menos 37 mortos, a maioria turistas estrangeiros. "Ele levou os tiros por mim. Devo minha vida a ele, porque ele se jogou diante de mim quando os tiros começaram", disse Saera, no hospital onde Matthew recebe atendimento. "Ele estava coberto de sangue, mas me disse para correr. Ele disse: eu te amo. Mas vá - diga a nossos filhos que o papai ama eles", contou ela.

"Foi a coisa mais corajosa que eu já vi. Tive que deixá-lo sob a espreguiçadeira porque os tiros não paravam. Corri passando por corpos (que estavam) na praia para chegar ao nosso hotel. Estava caótico - havia um corpo na piscina do hotel e ela estava cheia de sangue. Não dá para explicar o quão terrível foi. Foi o caos, com gritos e tiros. Estou tão feliz que o Matthew está vivo, porque tantos outros morreram", relatou ela à Rede BBC.  Já no hotel, ela se escondeu em um armário.

Só depois que ela descobriu que Matthew estava vivo. "Estou em uma cadeira na UTI agora. O pélvis dele foi destruído pela bala, e ele teve uma parada cardíaca. Mas ele está vivo. Estou rezando para que possamos sair daqui o mais rápido possível", acrescenta. 

Os dois filhos do casal, Tegan, de 6 anos, e Kaden, de 14 meses ficaram em casa com familiares enquanto o pai e a mãe aproveitavam duas semanas de férias na Tunísia.

O atentado foi reivindicado pelo Estado Islâmico, que, também, praticou um atentado numa Mesquita no Kuweit matando dezenas de pessoas que rezavam pela comemoração do mês do ramadã.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Rótulos de alimentos terão que trazer informações para quem é alérgico 

Jornalista Roberto Jorge

Norma para aprovação sobre a rotulagem de alergênicos foi discutida nesta semana na sede da Anvisa, em Brasília.

A Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou na quarta-feira (24) novas regras para os rótulos das embalagens de alimentos que causam alergia. 

As letras vão ter que ser maiores, mais legíveis e com informações claras. Uma vitória para quem é alérgico e sofre para saber o que tem em cada alimento.

Agora, a partir da entrada em vigor da norma, o consumidor poderá identificar no rótulo, de maneira muito clara, a lista de ingredientes.  

Segundo a Agência Brasil, os rótulos, a partir de agora, devem informar a existência de 17 alimentos considerados alergênicos: trigo (centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas); crustáceos; ovos; peixes; amendoim; soja; leite de todos os mamíferos; amêndoa; avelã; castanha de caju; castanha do Pará; macadâmia; nozes; pecã; pistaches; pinoli; castanhas; e látex natural.

A regra prevê ainda que as informações nos rótulos de produtos derivados desses alimentos sejam as seguintes: Alérgicos: contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares); Alérgicos: contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares); ou Alérgicos: contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) e derivados.

A Anvisa informa que nos casos em que não for possível garantir a ausência de contaminação cruzada de alimentos (presença de qualquer alérgeno alimentar não adicionado intencionalmente), o rótulo deve apresentar a seguinte declaração: Alérgicos: pode conter (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares).

As novas regras devem entrar em vigor dentro de um ano. Representantes das indústrias, no entanto, dizem que o prazo é insuficiente e dizem que o ideal, seria um prazo de três anos.

Uma representante da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), disse que o prazo de adequação dos rótulos é apertado. 

A funcionária lembrou que, na Europa, quando uma norma similar foi aprovada, o prazo dado ao setor foi 36 meses. 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Recessão leva Riachuelo, C&A, Marisa e Renner a demitem mais de mil funcionários somente em São Paulo

Jornalista Roberto Jorge

A crise no mercado de trabalho já começa a bater nas portas das maiores redes varejistas do país.

Depois de a Via Varejo anunciar que demitiu nessa quarta-feira (24) três mil funcionários do Ponto Frio e das Casas Bahia nas últimas semanas, chegou a vez de o segmento de moda e vestuário entrar na onda das demissões.

Segundo o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, o aumento do desemprego é reflexo da retração econômica e da queda nas vendas no varejo.

A Marisa informou em comunicado que realizou uma adequação no quadro de colaboradores para o cenário deste ano.

Reportagem desta quarta-feira do jornal Valor Econômico mostra que, em São Paulo, C&A, Riachuelo, Renner e Marisa, as quatro maiores varejistas de moda do país, fecharam 1.200 postos de trabalho de janeiro até 15 de junho.

Disse o sindicato: "O número de homologações é 45% maior que as demissões efetuadas no mesmo período de 2014, quando as empresas demitiram 818 pessoas".

Procuradas pelo jornal Valor Econômico, Riachuelo e Renner não responderam ao pedido de entrevista. A C&A informou em comunicado que "oscilações no quadro de funcionários podem acontecer em função das exigências de mercado". A empresa também informou que vai manter seu plano de expansão de longo prazo no Brasil. Já a Marisa informou que realizou uma adequação no quadro de colaboradores para o cenário deste ano.

Da mesma forma por causa do volume de vendas muito baixo, a Rede Ponto Frio e as Casa Bahia eliminaram três mil vagas. 

Segundo o IBGE as vendas no varejo caíram cerca de 0,4% em abril.


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Polícia Federal afirma que Odebrecht mandou destruir e-mail que falava sobre sondas 

Jornalista Roberto Jorge

O empresário Marcelo Odebrecht, preso na última sexta-feira durante a 14ª fase da Operação Lava Jato, usou a expressão "destruir e-mail sondas" em um bilhete escrito à mão para seus advogados. 

O documento foi apreendido na segunda-feira (22) pela Polícia Federal, que informou ao juiz Sérgio Moro. 

"Como de praxe as correspondências dos internos são examinadas por medida de segurança". A mensagem foi publicada no blog de Fausto Macedo, do jornal Estado de São Paulo.

O e-mail a que se refere o empresário Marcelo Odebrecht foi usado como prova pela PF para prendê-lo, conforme o que está sinalizado na mensagem datada de 2011, de acordo com os investigadores, onde consta a prática de sobrepreço na empresa.

A conversa trata com outros funcionários da empreiteira da colocação de sobrepreço de US$ 25 mil por dia em contrato de afretamento e operação de sondas. O documento também envolve a Sete Brasil, empresa criada para produzir sondas para o pré-sal.

De acordo com a reportagem, a descoberta do bilhete foi comunicada à Justiça Federal pelo delegado Eduardo Mauat da Silva, integrante da força-tarefa da Lava Jato. 

Os advogados da Odebrecht Rodrigo Sanches Rios, Dora Cavalcanti, e Augusto de Arruda Botelho enviaram uma petição ao juiz Sérgio Moro em que afirmam, sobre o bilhete, que "as anotações não continham o mais remoto comando para que provas fossem destruídas, e que a palavra "destruir" fora empregada no sentido de desconstituir, rebater, infirmar a interpretação equivocada que foi feita sobre o conteúdo do e-mail".

Em manifesto divulgado à imprensa na segunda-feira, a companhia afirma que, no e-mail endereçado à Odebrecht, a palavra "sobrepreço nada tem a ver com superfaturamento, ou qualquer irregularidade. Segundo ela, representa apenas a remuneração contratual que a empresa propôs à Sete Brasil".

A corrupção está tão generalizada envolvendo essas empreiteiras que teria  vergonha em advogar para elas. Todavia, o dinheiro fala mais alto.
Papa Francisco defende o divórcio em caso de violência e sofrimento dos filhos menores

Jornalista Roberto Jorge

O pontífice disse que nesse tipo de situação, a separação é "moralmente necessária". 

O Papa Francisco reconheceu nesta quarta-feira (24), dia de São João no Brasil, que a separação de um casal pode ser "moralmente necessária". 

Segundo o Pontífice, em casos de violência, o divórcio é inevitável e aceitável.

Afirmou Francisco: "Existem casos em que a separação é inevitável, inclusive moralmente necessária, para tirar os filhos da violência e da exploração e até da indiferença e estranhamento". A mensagem do Papa foi lançada um dia depois da apresentação no Vaticano do documento que guiará em outubro o sínodo dos bispos de todo mundo dedicado à família e no qual propõe "acompanhar os divorciados e as famílias com filhos gays".

O papa insistiu na necessidade de proteger as crianças. "Apesar da nossa sensibilidade aparentemente evoluída e das nossas análises psicológicas elaboradas, pergunto-me se não estamos anestesiados perante as feridas da alma das crianças", questionou. E concluiu: "À nossa volta, vemos diversas famílias em situações ditas disfuncionais - não gosto desta palavra - e colocamo-nos questões: como ajudar? como acompanhar a situação de modo a que a criança não se torne refém do pai ou da mãe?", disse o Papa.