Quem sou eu

Minha foto
Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

domingo, 17 de maio de 2015

FIFA pressiona Conmebol e Boca Juniors é eliminado da Copa Libertadores

Roberto Jorge

Em um julgamento de exceção a Conmebol excluiu o Boca Juniors da Libertadores deste ano. 
A decisão, contudo, considerada muito leve, não deixou nenhum lado satisfeito. 

O time do Boca Juniors queria que a vaga fosse decidida em campo e a partida continuasse, do outro o River Plate que pedia uma pena maior pela gravidade do ocorrido. 

Porém, acabou prevalecendo o meio-termo com uma punição mais leva para os xeneizes como também é conhecido o time do Boca Juniors.

Para entender e compreender a dimensão do ocorrido vamos aos fatos:

O Superclássico da última quinta-feira era um dos jogos mais atraentes e aguardados da Copa Libertadores nos últimos anos. 

Porém, as cenas dos jogadores do River Plate atingidos por um gás tóxico provocando queimaduras de primeiro grau em alguns jogadores do River Plate nos rodaram o mundo. 

Depois de mais de uma hora com a partida paralisada e ainda no intervalo entre o primeiro tempo e o segundo tempo, finalmente o delegado da Conmebol juntamente com os árbitros - o da partida e o reserva - e os bandeirinhas, deram por encerrada a partida deixando a decisão para a Conmebol.

A Conmebol já estava disposta a punir o Boca Juniors de forma exemplar. Acabou fazendo, contudo pegou muito leve na punição.

Graças a "pressão internacional" vindo da FIFA - entidade máxima foi citada repetidas vezes por veículos argentinos que acompanharam o caso de perto e até por José Luis Meiszner, secretário-geral da Conmebol. - o Boca Juniors acabou sendo punido.

A expectativa inicial era de que a decisão fosse tomada ainda na última sexta, quando o La Nación, por exemplo, já dava como certa a eliminação do Boca Juniors. Porém, o clube argentino conseguiu um raro direito de defesa. 

Pela regras da Conmebol, um único relator do tribunal da entidade pode decidir sobre uma punição. Se o caso for muito grave, ele convoca dois colegas para uma teleconferência e o trio delibera sobre o assunto. Contudo, é muito raro haver uma audiência de fato, com explanação de defesa, audição de testemunhas e encontros presenciais. 

O Boca Juniors declarou ter feito sua parte no cuidado com a segurança e o presidente do clube deu um depoimento admitindo responsabilidade nos acontecimentos. O River Plate enviou representantes e deu seu relato do que ocorreu na no Estádio La Bombonera. 

Após ter ouvido os clubes, a Conmebol se fechou durante cerca de oito horas para bater o martelo.
Ao longo de todo o processo, veículos de comunicação como a rádio Mitre reiteraram um único cenário: o Boca Juniors estava eliminado da Copa Libertadores deste ano, mas ainda se discutia o restante da punição. 

Foi ai onde a Fifa exigiu medidas duras como a exclusão da edição da próxima temporada e a Conmebol queria algo mais brando.

Fernando Czyz, jornalista do La Nación e da EFE, em seu Twitter pessoal escreveu: "A sanção mudou quatro vezes nas últimas 18 horas. A Fifa autorizou a redução da pena do Boca Juniors. O negócio pode mais outra vez", insinuando que o lado comercial da Copa Libertadores, que perderia muito sem o clube da Bombonera, pesou.

Só que o meio-termo da decisão tomada pela Conmebol com a anuência da FIFA desagradou a quase todos. Os torcedores do Boca Juniors reclamavam desde a quinta-feira que, por mais grave que fosse o ocorrido, a decisão sobre um jogo não poderia ser tomada dentro de um escritório. 

Do outro lado estavam os críticos da violência. Jogadores do River Plate, por exemplo, foram rápidos em manifestar seu desacordo da opção da Conmebol e reclamaram nas redes sociais. Os europeus que estavam ligados no caso também expressaram seu descontentamento. "Boca eliminado só da Libertadores 2015", escreveu o diário AS, da Espanha. 

Foi, segundo um levantamento feito pelo jornal El Grafico, a sétima interdição do La Bombonera em dez anos, com quatro jogos de Copa Libertadores paralisados na história da competição, um recorde no quesito. 

Além da eliminação, o Boca Juniors foi condenado a disputar quatro partidas em portões fechados e não terá direito a ingressos de visitantes em outros quatro jogos, todos válidos em competições da Conmebol - Copa Libertadores ou Sul-Americana. 

Também foi multado em US$ 200 mil (cerca de R$ 600 mil). Para Caio Rocha, presidente do Tribunal de Disciplina da entidade, a pena para o caso - o primeiro julgado pela comissão disciplinar sobre agressão física de torcedor contra atleta - foi exemplar e serve de alerta aos demais clubes participantes.

Sem dúvida nenhuma uma punição insatisfatória, irrisória e decepcionante. O que houve, na verdade, foi um afago, uma gentileza ao time argentino do Boca Juniors, considerado por muitos jornalistas estrangeiros como o queridinho da Conmebol.

sábado, 16 de maio de 2015

Estados Unidos anunciam morte de um dos líderes do Estado Islâmico 

Jornalista Roberto Jorge

O governo americano anunciou neste sábado que, Abu Sayyaf, um dos altos responsáveis do Estado Islâmico, foi morto numa ofensiva das forças especiais dos Estados Unidos.

O Pentágono e a Casa Branca, anunciaram que uma operação terrestre em Al-Amr, no leste da Síria, ordenada por Barack Obama, permitiu eliminar o homem envolvido nas manobras militares e financeiras do grupo jihadista, assim como no tráfico de gás e de petróleo.

Há indicação que a mulher de Abu Sayyaf também foi capturada e levada para o Iraque, onde está sob prisão.

Segundo Os EUA, o ataque ocorreu um dia depois da morte de, pelo menos, 19 membros do Estado Islâmico, nos ataques aéreos às suas posições nos arredores da província de Deir al-Zur, um dos bastiões da organização.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Senador Renan Calheiros e a arbitragem nas relações de consumo 

Jornalista Roberto Jorge

Entidades de defesa do consumidor vão pedir que a presidente Dilma Rousseff  vete à extensão do uso da arbitragem para conflitos em relações de consumo. 

O projeto do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que foi aprovado na Câmara e no Senado e espera sanção da presidente, representa "patente retrocesso aos direitos já conquistados pelos consumidores", diz o texto assinado por associações de Procons e outros órgãos de defesa.

É, parece que o senador Renan Calheiros  não somente vive da política, como, também, quer interferir nos assuntos dos consumidores.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Mapa da Violência afirma que Alagoas é ainda o Estado mais violento do país 

Jornalista Roberto Jorge

Segundo o governo federal e a Unesco a cada dia 116 pessoas morrem vítimas de armas de fogo no Brasil. 
Em 2012, ano dos mais recentes dados disponíveis, foram 42.416 óbitos. 

A principal causa das mortes foram homicídios, motivo apontado em 95% dos casos. 

Os índices, que fazem parte do Mapa da violência 2015, preparado por órgãos do Governo Federal e pela Unesco, são os mais altos já registrados no Brasil desde 1980, início da série histórica. 

O Ceará foi o terceiro Estado com maior número de mortes por armas de fogo, 36,7 para cada 100 mil habitantes, ficando atrás apenas de Alagoas (55) - que mantém a liderança - e Espírito Santo (38,3).

O relatório aponta que a Região Sudeste é a única em que houve queda nesse período: lá, a redução foi de 39,8%, puxada principalmente por uma queda ocorrida no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde o combate a criminalidade tem sido mais intenso. 

A situação mais crítica está justamente em Alagoas, Estado com a maior taxa de mortalidade por arma de fogo, com 55 mortes a cada 100 mil habitantes. 

Já o Maranhão é onde esse índice mais cresceu desde 2002. A taxa observada de mortes a tiros a cada 100 mil habitantes registrou 273% de aumento.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Fachin é sabatinado no Senado e tem seu nome aprovado pela CCJ por 20x7 para ministro do STF.

Jornalista Roberto Jorge 

A indicação agora será votada pelo Plenário do Senado em 19 de maio. 

Depois de ter sido sabatinado no Senado, inclusive sofrendo grande pressão de senadores do Partido Político Democratas, sobretudo, de Ronaldo Caiado, um direitista e reacionário, que pouco fez pelo seu País, Luiz Fachin terminou tendo seu nome aprovado pela grande maioria dos presentes.

O relator Alvaro Dias (PSDB-PR) discursou em favor de Fachin, citando declarações de juristas que defendem seu nome para o Supremo. O senador do PSDB chegou a rebater críticas, inclusive de seu próprio partido, sobre posicionamento favorável já declarado pelo advogado em relação ao PT e sua ligação com o MST. "Não lembram que, em muitos momentos históricos, ele esteve na contramão do PT", disse.

Fachin disse estar compromissado com a independência dos Poderes e garantias e direitos individuais. Segundo ele, todos aprenderam com o século 20, quando a democracia foi vitoriosa e venceu paixões e ideologias.

"Creio no valor da família porque os pratico. Creio nos valores republicanos e no firme respeito às leis e às instituições. Creio no futuro mais justo e com mais segurança jurídica", disse.

A sabatina foi aberta com uma série de reclamações dos senadores sobre os procedimentos formais adotados na audiência. Vinte e cinco senadores se inscreveram e alguns reclamaram da lista de inscrição. Houve também quem reivindicasse mais tempo para apresentação das perguntas.

"Não é possível que a presidente leve nove meses para indicar um nome e agora tenhamos nove minutos para formulação das perguntas", reclamou Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

Enquanto ele foi questionado pelo fato de ser ao mesmo tempo advogado e procurador do Estado, o Estado do Paraná possui uma Juíza que foi condenada em Tribunal Internacional por parcialidade e omissão reiterada em desfavor dos direitos humanos (Caso Escher), ao mesmo tempo em que também foi condecorada pela criminalidade local daquele Estado, pelos "relevantes serviços" prestados (por sua complacência com o crime). 

Enquanto Luiz Fachin era sabatinado milhares de agentes públicos estão envolvidos em desvios de merenda escolar, verbas públicas e práticas de corrupção e de improbidade administrativa.
Na verdade, os senadores brasileiros e suas assessorias são despreparados no aspecto técnico e de conhecimento. São especialistas em se elegerem, porém, a agilidade termina nesse ponto.

Seu nome foi submetido à deliberação dos 27 senadores que integram a CCJ, em votação secreta, tendo seu nome sido aprovado. O resultado foi posteriormente enviado ao Plenário, que ratificou seu nome.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio defendeu nessa terça-feira (12) a indicação do advogado Luiz Edson Fachin à vaga aberta na Corte Suprema com a aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa no ano passado.

De acordo com o ministro Marco Aurélio, Fachin é um pensador do direito, um acadêmico respeitado no Brasil e no mundo, e um grande quadro para o Supremo. Para o ministro, os questionamentos ao nome do advogado são uma tentativa de desqualificar a indicação feita pela presidenta Dilma Rousseff.

Afirmou Marco Aurélio Mello: “O que se põe no horizonte é uma tentativa - e ele será instrumento, se isto ocorrer - de desqualificar o [chefe do] Executivo que o indicou”, avaliou ao chegar para uma conferência sobre liberdade de expressão na Câmara dos Deputados.

Depois de sabatinado, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) comemoraram a aprovação do nome de Luiz Edson Fachin na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desta terça-feira, 12. 

Para o ministro Marco Aurélio Mello, o advogado paranaense "saiu maior do que entrou" da sabatina, que durou 11 horas.

Advogado e professor de Direito Civil, Luiz Fachin é gaúcho, mas estudou e fez carreira profissional no Paraná, tendo se destacado como jurista e acadêmico com atuação no Brasil e no exterior.

Professor titular da Universidade Federal do Paraná, fez mestrado e doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), pós-doutorado no Canadá e é pesquisador convidado do Instituto Max Planck, da Alemanha.

  

terça-feira, 12 de maio de 2015

Clínica de Repouso José Lopes deixa de atender pacientes do SUS e Hospital Escola Portugal Ramalho poderá ser o próximo

Jornalista Roberto Ramalho

O fechamento da Clínica de Repouso José Lopes de Mendonça, localizada no bairro do Mutange, resultou em total desespero aos familiares de pacientes. 

De acordo com eles, a direção da Casa de saúde comunicou que está encerrando o atendimento pelo SUS e que brevemente o mesmo deverá ocorrer na ala particular, com previsão de encerramento nos próximos dois meses.

Revoltado com a situação o deputado João Luiz (DEM) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Alagoas, na tarde desta terça-feira (12), para denunciar que pacientes psiquiátricos estão sendo liberados das unidades de internação 'sem a mínima condição de conviver em sociedade'. 

Durante a sessão plenária, o deputado afirmou que foi procurado por familiares de pacientes que lhe disseram que a razão seria a falta de recursos como a provável causa da liberação 'precoce' por parte das unidades de internação, administradas pelo governo estadual.

Segundo afirmou João Luiz, na Clínica José Lopes, localizada no bairro de Bebedouro, 127 pacientes já têm autorização para sair a qualquer momento da unidade. 

O parlamentar fez questão de lembrar ao Governo do Estado que 'é responsabilidade do poder público garantir a devida assistência a esses pacientes'.

Assim se expressou o deputado do Democratas sobre a situação: "Do total de 127 pacientes, 97 não têm a mínima condição de conviver em sociedade. Já 30 não têm família. Para onde eles irão? Vão viver nas ruas? É importante que o Poder Executivo aponte uma solução para isso. Afinal, temos uma situação que coloca em risco tanto os pacientes, como os familiares". 

Diante da gravidade da situação, o deputado João Luiz propôs que a Assembleia Legislativa de Alagoas discuta o assunto afirmando, inclusive, que buscará a ajuda do Ministério Público de Alagoas (MPE-AL). 

Sobre a gravidade sa situação assim afirmou o presidente da ALE, deputado Luiz Dantas (PMDB): "Essa situação dos pacientes psiquiátricos não pode ser tratada de forma tão fria. São pessoas que têm problemas mentais e que não têm uma estrutura familiar. É preciso ter responsabilidade. Vidas estão em jogo".

O líder do governo na ALE, deputado Ronaldo Medeiros (PT), disse que manteve um contato com a Secretaria de Estado de Saúde, responsável pelas unidades, e teria sido informado de que a redução dos custos seria fruto de uma tendência internacional. 

Falou o deputado e líder do governo, Ronaldo medeiros: "Não mais veremos pacientes eternamente recolhidos às unidades de internação. Há uma determinação para se reduzir este cárcere", sem, no entanto, revelar quanto seria em em valores, o 'corte' registrado em cada unidade de internação.

O deputado João Luiz disse, também, na oportunidade, que, devido à redução dos recursos, as unidades de internação Ulysses Pernambuco e Miguel Couto estariam passando por dificuldades. Segundo ele os leitos para os pacientes psiquiátricos na 1ª unidade hospitalar teria sofrido uma redução de 40 leitos,  enquanto que na Miguel Couto, a internação havia sido suspensa, conforme informação da própria unidade hospitalar.

Já o único hospital psiquiátrico que ainda funciona em Alagoas, o Portugal Ramalho, a situação é muito difícil, já tendo havido redução no número de internamentos e a perspectiva de ser extinto a médio e longo prazo.

Segundo informações obtidas com exclusividade por este blogueiro, em seu lugar será criado um hospital com especialidade clínica, restando, ainda, um número muito pequeno de leitos para os pacientes psiquiátricos.

O grande problema é que desde a criação da Lei Antimanicomial, em 2001, os municípios ficaram obrigados e encarregados de implantarem os denominados CAPS - Centros de Atenção Psico-sociais - porém a grande maioria deles ainda não saíram do papel, e os que existem ou não tem mão de obra qualificada, ou estão sucateados, ou praticamente necessitam dos meios necessários para se trabalhar.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Dilma conversa com Renan Calheiros e tenta evitar que indicado ao STF seja rejeitado pelo Senado 

Jornalista Roberto Jorge

Preocupada com uma possível derrota do governo na aprovação do nome do jurista Luiz Edson Fachin para o STF (Supremo Tribunal Federal), a presidente Dilma Rousseff viajou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para Santa Catarina, nesta segunda-feira (11), onde participaram do velório do senador Luiz Henrique (PMDB-SC), morto no domingo (10). 

Eles saíram de Brasília às 13h35, e durante a viagem trataram do assunto sobre a  indicação do jurista. Segundo informa a mídia a presidente queria falar pessoalmente com o presidente do Senado, Renan Calheiros, sobre Fachin e garantir que ele não só não agirá contra a indicação como também ajudará na aprovação do nome do jurista. Outros senadores também foram convidados para fazer a viagem. 

A expectativa é de que o nome de Fachin seja aprovado na CCJ e depois no plenário. Antes, porém, deve ser bombardeado pelos oposicionistas, sobretudo senadores do PSDB.

O advogado paranaense tem a favor o fato de o relator da sua indicação ser o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que já manifestou apoio a Fachin. 

Quando a presidenta Dilma Rousseff apresentou o nome do advogado, toda a bancada do Paraná assinou um manifesto de endosso à indicação. A bancada tem 30 deputados e três senadores.

o senador do PMDB, Romero Jucá diz ser “prematuro dar qualquer posição” sobre o resultado. “Vai depender do desempenho dele na sabatina.”

Fachin vem sendo alvo de duro combate por parte de setores da imprensa, com acusações como desempenho "ilegal" das funções de procurador do estado e advogado no âmbito privado. 

Contudo, para seus defensores, a campanha oposicionistas lança "factóides" que serão todos superados. 

O próprio Fachin parece ter desmontado a acusação, ao divulgar um vídeo no qual desmente as acusações de irregularidades em sua atuação como procurador do estado do Paraná de 1990 a 2006.