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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

terça-feira, 22 de julho de 2014



Pesquisa do Datafolha considera a OAB a instituição de maior credibilidade. Forças Armadas e Polícia Federal são as mais confiáveis, cabendo aos Partidos Políticos à última posição

Jornalista Roberto Ramalho

Pesquisa do Instituto Datafolha realizada durante o mês de junho de 2014, constatou que a OAB é a instituição de maior credibilidade entre aqueles que a conhecem, atingindo um índice de 72% de confiança entre os entrevistados. 

A entidade é seguida pelas Forças Armadas e Polícia Federal, ambas com 70%.

“O índice elevado de aprovação demonstra que a entidade está num bom caminho”, afirma Marcus Vinicius Furtado Coêlho, presidente nacional da OAB.

Segundo ele, "É uma demonstração cabal de que o protagonismo em causas relevantes, como diminuição do Imposto de Renda e a preservação das garantias constitucionais, não exclui a atuação firme da entidade na defesa das prerrogativas da profissão".

O Datafolha entrevistou 2.126 pessoas em 134 municípios de todo o país entre os dias 6 e 10 de junho. 

Instituições mais confiáveis
1º Forças Armadas
2° Polícia Federal
3º Ordem dos Advogados do Brasil
4º Igreja Católica
5º Poder Judiciário
6º Imprensa e Ministério Público
7º Sindicatos dos trabalhadores
8º Bancos e financeiras
9º Empresas estatais
10º Presidência da República
11º Igreja Universal do Reino de Deus
12º Congresso Nacional
13º Partidos políticos

A pesquisa Datafolha foi encomendada pela própria Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e divulgada na segunda-feira (21).

De acordo ainda com a pesquisa, as Forças Armadas são a instituição com maior nível de confiança para os brasileiros.

O levantamento também apontou que os partidos políticos são os menos confiáveis.

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A OAB encomenda a pesquisa anualmente há mais de dez anos.

Dentre as maiores insatisfações, a saúde figura em primeiro lugar, para 38% dos entrevistados. 

O número é maior que em comparação a 2003, quando somente 6% dos entrevistados se declaravam insatisfeitos com o setor.

A questão da violência pública vem em seguida para 15% dos entrevistados.

Com um índice de 14% a corrupção aparece como a terceira maior causa de insatisfação das pessoas ouvidas pelo Datafolha.

Na educação, o descontentamento pulou de 4% em 2003 para 10% na pesquisa atual.

segunda-feira, 21 de julho de 2014



Novo técnico da Seleção Brasileira, Dunga, será oficializado nessa terça-feira, às 11 horas da manhã

Jornalista Roberto Ramalho

Dunga, que já comandou a seleção brasileira na Copa de 2010, na África do Sul, tendo o time sido eliminado nas quartas-de-final pela Holanda por 2 x 1, será oficializado pela CBF nesta terça-feira, às 11h. 

O treinador e o novo coordenador de Seleções, Gilmar Rinaldi, vão então revelar o nome dos demais membros da comissão técnica.

A contratação de Dunga, de 50 anos, foi uma escolha de Gilmar Rinaldi, do presidente da CBF, José Maria Marin, e do futuro comandante da CBF e atual dirigente da Federação Paulista, Marco Polo Del Nero. 

A escolha de Dunga repercutiu muito mal na imprensa brasileira, com diversos blogueiros tendo se manifestado contra.

Durante sua passagem pela seleção brasileira anos atrás, ele conquistou uma Copa América de 2007, uma Copa das Confederações  de 2009, e levou a agremiação às quartas-de-final da Copa da África do Sul em 2010.

Ao todo foram 60 partidas entre amistosos e jogos oficiais, com  retrospecto de 42 vitórias, 12 empates e apenas seis derrotas, tendo  um aproveitamento de 76,6%.

domingo, 20 de julho de 2014



Artigo: A Operação Valquíria: o dia em que Hitler escapou do maior atentado a sua vida na história

Roberto ramalho é jornalista, blogueiro e pesquisador

Operação Valquíria relata os acontecimentos que antecederam a tentativa de assassinato contra Adolf Hitler, no dia 20 de julho de 1944. 

Tudo teve início com uma conspiração de militares alemães descontentes com o Führer, e a iniciativa tinha potencial de mudar os rumos da história e antecipar em meses o fim da Segunda Guerra Mundial. 

Ao todo foram meses de planejamento, até a elaboração do artefato explosivo, entre outros diversos detalhes fascinantes deste período sombrio da humanidade. 

Em 18 de julho de 1944, Philipp von Boeselager, jovem oficial alemão, liderou 1.200 cavaleiros da Wehrmacht. O objetivo era retomar a capital alemã e tirar o poder do Reich depois de um atentado contra o ditador sanguinário Adolf Hitler. 

A história deste complô dá-se da seguinte maneira: 

Interessante é que a Operação Valquíria resultou numa conspiração de filhos da burguesia ou da aristocracia, que começaram a apoiar lealmente o regime antes de integrarem a resistência. 

A decisão de entrar para a dissidência foi fruto de longo amadurecimento, e o fato de o complô ter seguido em frente, resultado de circunstâncias fortuitas, foi o encontro providencial com o carismático Henning Von Tresckow - um dos membros da resistência que pertencia ao centro do Exército - executado em 1944, aos 33 anos. 

Há registros históricos sobre 15 atentados contra a vida do fanático líder autoritário alemão, Adolf Hitler. Operação Valquíria retrata exatamente o último – e mais conclusivo – ocorrido a 20 de julho de 1944.

Hoje, portanto, estão sendo comemorados na Alemanha democrática exatamente 66 anos.

Mas o principal personagem foi o coronel Claus Von Stauffenberg.

No dia 20 de julho de 1944 o coronel Claus Von Stauffenberg, herói de guerra e que havia perdido um olho e uma mão, colocou uma bolsa com explosivos a menos de um metro de Adolf Hitler (ainda assim conseguiu armar e colocar a bomba) durante a realização de uma conferência no Quartel General do Führer em Rastenburg. 

Após Claus Von Stauffenberg ativar o explosivo, pouco tempo depois usou uma desculpa para sair da sala de conferências. Porém, um dos generais, sem saber do que se tratava afastou a bolsa involuntariamente de Hitler. 

A explosão aconteceu às 12h42, matando quatro das 24 pessoas na sala. Mas Hitler sobreviveu.

Em Berlim, os conspiradores comunicaram por telefone, por volta das 15 horas, convencidos do êxito da missão: "O Führer Adolf Hitler está morto".

Duas horas mais tarde, a notícia foi desmentida. 

Embora o artefato tenha explodido, uma incrível sucessão de casualidades e coincidências fizeram com que o ditador alemão saísse ileso do atentado. 

O golpe de Estado que logo depois se realizou em Berlim, também seria vítima da mesma fatalidade, estando condenado ao fracasso. 

O regime nazista nunca estivera tão perto de ser eliminado, mas, tal como o seu líder, sobreviveu milagrosamente. 

Existem muitos autores que escreveram sobre esse atentado, contando os detalhes do complô, seus personagens, tensões e dramas, conduzindo-nos até um lugar chamado Wolfsschanz (Toca do Lobo), onde vivia Hitler. 

Ao mesmo tempo, todos os seus autores descrevem a personalidade do principal autor do atentado contra Adolf Hitler, traçando um precioso retrato de Claus Von Stauffenberg e dos conjurados que se uniram na operação que poderia ter mudado a história do século XX.

Porém, ao contrário, o fracasso do atentado trouxe, como sequela, a mais prejudicial afirmação ao futuro dos alemães, que foi o fortalecimento da ideia de que era o destino que guiava o seu líder, Adolf Hitler. 

Tudo leva a crer que a sobrevivência de Hitler significou para o ditador um sinal divino. Ele mostrava suas calças rasgadas a todo o mundo, bem como o seu casaco com um enorme buraco nas costas, como se fossem provas palpáveis de que se "salvara milagrosamente" e que, portanto, era um escolhido, praticamente um “ser divino”.

A Operação Valkíria ainda traz fatos históricos importantes que contribuem para contextualização de pesquisadores, como, por exemplo, as manchetes dos principais veículos alemães e europeus no dia seguinte ao atentado, assim como outras histórias de atentados contra o Führer, além do pronunciamento de Hitler após o ataque dos conspiradores. 

Infelizmente para o mal da humanidade, a Operação Valkíria foi um inteiro fracasso.
A Operação Valquíria foi um dos muitos planos que os militares alemães tramaram para assassinar Hitler, e mais tarde aplicar um planejado golpe de Estado e tomar o poder na Alemanha nazista. 

Na mesma noite, Stauffenberg, Von Haeften, Von Quinheim e Friedrich Olbricht foram executados por alta traição ao Reich, e por atentarem contra a vida do Führer.

sábado, 19 de julho de 2014



Novo técnico da seleção deverá se preparar para uma maratona de jogos até as eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia

Jornalista Roberto Ramalho

Quarto lugar no Mundial de futebol realizado em nosso país, o Brasil já tem quatro amistosos programados ainda em 2014. 

Em setembro, a Seleção brasileira enfrenta Colômbia e Equador, nos Estados Unidos. 

No mês de outubro, jogará com a Argentina em uma nova edição do Superclássico das Américas, em Pequim. 

No mês de novembro duelará com a Turquia, em Istambul.

Como foi sede do Mundial de 2014, o Brasil não precisou passar pelas Eliminatórias sul-americanas. 

Porém, para participar da edição da Copa da Rússia, será necessário disputar o torneio seletivo que em sua última edição contou com um total de 16 rodadas e nove equipes.

Estão disponíveis quatro vagas para a América do Sul, o quinto lugar segue para a repescagem.

O selecionado pentacampeão do mundo não deve ter vida fácil nas Eliminatórias sul-americanas. Além de enfrentar dos tradicionais rivais sul-americanos Uruguai e Argentina, o Brasil terá a concorrência dos ascendentes Colômbia e Chile, que deram bastante trabalho ao time canarinho durante os jogos de oitavas-de-final e quartas-de-final da Copa do Mundo, quando derrotou o Chile nas penalidades máximas e a Colômbia por magros 2 x 1 em partida normal.

O sorteio das Eliminatórias será realizado em julho de 2015. Antes, porém, de 11 de junho a 4 de julho, a Seleção Brasileira participa da Copa América do Chile. 

Na última edição do torneio, o time nacional, então comandado por Mano Menezes, perdeu do Paraguai nas quartas de final.

E para complicar ainda mais o ciclo de jogos até o Mundial de 2018, será realizada em 2016 uma edição especial da Copa América para comemorar o centenário do torneio. 

A competição juntará seleções da Conmebol e da Concacaf de 3 a 26 de junho, nos Estados Unidos.

No ano de 2016, com atletas sub-23, a Seleção Brasileira tentará conquistar pela primeira vez na história a inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto, provavelmente sob o comando de Alexandre Gallo. 

Se tiver vencido a Copa América, em 2017 ainda precisará disputar a Copa das Confederações, já na Rússia.

No ciclo entre os Mundiais de 2010 e 2014, inclusive não tendo participado das Eliminatórias sul-americanas, a Seleção Brasileira precisou recorrer aos amistosos, alguns contra adversários de baixo nível técnico. 

Na preparação para a Copa de 2018 o sucessor de Luiz Felipe Scolari não terá o mesmo problema.