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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

segunda-feira, 26 de maio de 2014



Cantor Paul McCartney passa bem após ser hospitalizado no Japão.

Jornalista Roberto Ramalho

O cantor e compositor Paul McCartney foi hospitalizado em Tóquio por causa de um vírus que o forçou a cancelar uma série de shows que estavam previstos para acontecer no Japão e na Coreia do Sul no início da semana. 

Um representante do músico afirmou à revista "Rolling Stone" norte-americana que o tratamento foi bem-sucedido, mas não deu informações se o cantor já havia sido liberado. 

Disse o representante: "Ele fará uma recuperação completa e recebeu a recomendação de tirar alguns dias de folga”.

A notícia de que o ex-cantor dos The Beatles, uma banda de rock britânica, formada em Liverpool em 1960, estava internado, começaram a circular em todo o mundo no final da semana passada. 

O jornal "USA Today" se baseou em texto do jornal esportivo japonês "Sankei Sports", que afirmava que a doença tinha piorado, mas ressaltava que não tinha confirmação. 

Após cancelar algumas apresentações no Japão durante o último fim de semana, Paul McCartney suspendeu toda a turnê pelo país e pela Coreia do Sul.



Tribunal Superior Eleitoral diz ‘não’ a arrecadação de campanha por site de financiamento coletivo

Jornalista Roberto Ramalho

O Tribunal Superior Eleitoral rejeitou a possibilidade de candidatos usarem sites para intermediar arrecadação para suas campanhas. 

Sexta à noite (23.05.14), os ministros do TSE deixaram claro que é possível somente doações do eleitor para sites de candidatos ou partidos, proibindo arrecadação de recursos de campanha por meio de páginas na internet de financiamento coletivo. 

São sites que fazem intermediação de arrecadação e ficam com percentual da verba arrecadada.

O relator da matéria, o ministro Henrique Neves, afirmou que a doação eleitoral "é algo que ocorre entre eleitor e candidato". 

Disse ele: "Não pode existir intermediário". Ele foi acompanhado pelos outros ministros.

quarta-feira, 21 de maio de 2014



Polícia Civil de São Paulo conclui que foi o menino Marcelo Pesseghini, de 13 anos, quem assassinou toda a família e depois se suicidou. Médico-legista George Sanguinetti contesta versão

Jornalista Roberto Ramalho

Passados nove meses da morte de cinco pessoas da família Pesseghini, a Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito sobre os crimes ocorridos em 5 de agosto de 2013, no bairro de Brasilândia, na zona norte da capital.

Segundo o relatório final da investigação chefiada pelo delegado Charlie Wei Ming Wang consta que foi o estudante Marcelo Pesseghini, de 13 anos, o autor dos assassinatos do pai, Luís Marcelo Pesseghini, 40, sargento da Rota (tropa de elite da Polícia Militar); a mãe, Andréia Bovo Pesseghini, 36, cabo da PM; a avó Benedita Bovo, 67; e a tia-avó Bernadete Bovo, 55, tendo, depois, praticado o suicídio.

O inquérito foi enviado na última sexta-feira (16) ao Ministério Público estadual, que recebeu os nove volumes, com mais de 2.000 páginas, na última segunda-feira (19). 

Segundo a imprensa que acompanha o caso, desde o dia seguinte ao acontecimento que a polícia já apresentava como principal linha de investigação a possibilidade de o menino ter matado a tiros a família e se suicidado em seguida. Parentes, porém, questionam essa hipótese, inclusive o médico alagoano, Dr. George Sanguinetti, que através de sua página no Facebook, contesta o laudo e o relatório.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a investigação só foi encerrada agora porque a polícia estava à espera de esclarecimentos do IC (Instituto de Criminalística) sobre parecer médico-legal independente que contesta a tese da polícia.

O documento encaminhado em fevereiro ao Tribunal de Justiça e ao Ministério Público é assinado pelo médico-legista George Sanguinetti, que ficou nacionalmente conhecido após causar reviravolta ao defender a tese de duplo assassinato do ex-tesoureiro Paulo César Farias e sua namorada, Suzana Marcolino, ocorrido em 1996, em Maceió.

O promotor de Justiça Daniel Tosta, do 2º Tribunal do Júri de Santana, terá 15 dias para analisar o inquérito e decidir se requisita novas diligências à polícia ou pede arquivamento do caso. 

Em seu parecer o médico George Sanguinetti afirma que marcas na mão e no braço do menino seriam "lesões de defesa, indicativas que a criança, antes de ser executada, tentou defender-se". O texto afirma, ainda, que, pela posição que o corpo de Marcelo foi encontrado, é improvável que ele tenha se matado.

A advogada dos avós paternos do garoto, Roselle Soglio, classificou a conclusão da polícia como uma "aberração". Disse ela: "Não foram investigadas todas as linhas de possibilidades de quem teria praticado o crime. A única linha que foi investigada foi a de que Marcelo é culpado", concluiu a advogada.

Um laudo elaborado pelo psiquiatra forense Guido Palomba, que sequer conheceu o menino pessoalmente, apontou como motivação para o crime a "psicopatologia" (transtorno mental) que ele possuía e indicou que o adolescente planejava havia ao menos cinco meses matar os pais.

Em agosto do ano passado, o médico legista Sanguinetti já havia afirmado, em entrevista ao site UOL, que o filho do casal de policiais foi assassinado junto com os pais.

Na época do crime, o comandante do 18º Batalhão da PM (onde trabalhava a mãe do adolescente), Wagner Dimas Alves Pereira, afirmou que a policial fez parte de um grupo que denunciou o envolvimento de colegas no roubo de bancos. Pouco tempo depois, o oficial desfez a sua afirmação anterior. Em depoimento à corregedoria da PM, o comandante havia afirmado que não houve nenhuma investigação no batalhão sobre esquema de roubo de caixas eletrônicos envolvendo integrantes da corporação. 

Uma semana depois, o comandante do 18º Batalhão, Wagner Pereira foi afastado das suas funções na chefia do batalhão para tratamento de saúde.


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Artigo: As bactérias multiresistentes e a preocupação na comunidade médica internacional

Roberto Ramalho é jornalista e servidor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

Surtos de bactérias resistentes vem atingindo diversos países, inclusive o Brasil.

De acordo com o site aulete.uol.com.br, As bactérias são microscópicas, dos menores seres vivos que se conhece. Atuam em várias transformações químicas importantes, como a fermentação e a eliminação de detritos orgânicos. Mas também podem ser nocivas e provocar anomalias e doenças nos seres vivos. 

Apresentam-se em formas diversas: de esfera (os cocos), de bastão (bacilos), em espiral (espirilos) e em curva (vibriões).

O número de pacientes infectados por bactérias multirresistentes cresceu nos últimos anos no Hospital Universitário de Genebra.

A constatação foi feita pelo infectologista alemão Benedikt Huttner, que trabalha no local. Para essas pessoas, afirma o cientista, praticamente nenhum antibiótico faz mais efeito.

 "As bactérias extremamente resistentes que encontramos aqui atingem pacientes que podem ter passado uns dias na UTI em algum país estrangeiro – por exemplo, que tiveram um acidente de carro na Índia ou no Egito – e depois foram removidos para cá", afirma o médico pesquisador Benedikt Huttner.

E, segundo Keiji Fukuda as bactérias resistentes não são uma exclusividade da Suíça.

A resistência a antibióticos, segundo ele, vem crescendo em todo o mundo e representa uma séria ameaça à saúde pública.

Isso consta no primeiro relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tema.
O vice-diretor-geral da organização, Keiji Fukuda, lembra que as consequências podem ser fatais.

 "Hospitais de várias regiões do mundo vêm reportando infecções difíceis, ou mesmo impossíveis, de ser tratadas", afirma Fukuda.

Dois anos atrás, o periódico científico The New England Journal of Medicine publicou que uma nova superbactéria foi identificada pela primeira vez no mundo em um paciente do Hospital das Clínicas, em São Paulo. O caso foi registrado em 2012.

Segundo o conceituado periódico o homem tinha 35 anos e acabou morrendo. A causa mortis foi uma cepa da bactéria conhecida como "Staphylococcus aureus” muito resistente à Meticilina (Sarm) – que não responde à vancomicina, um dos antibióticos mais comuns e baratos, nem à meticilina, que pertence ao grupo das penicilinas.

A descoberta trouxe grande preocupação aos médicos do mundo inteiro porque o microorganismo não é restrito ao ambiente hospitalar, podendo infectar pessoas saudáveis.

Uma bactéria pode adquirir resistência a um determinado antibiótico por várias razões.

As bactérias transferem genes entre si de várias maneiras, principalmente pela mutação genética que, ocorre com muita frequência.

Algumas vezes a mutação pode levar, espontaneamente, a uma bactéria que resiste a droga usada para combatê-la. As outras bactérias podem, também, adquirir esta resistência através da troca de genes com as bactérias resistentes.

Bactérias como a KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase), Acinetobacter Baumanní, e o" Staphylococcus aureus”, são consideradas as mais resistentes a antibióticos de 5ª geração.

Na verdade, a troca de genes entre bactérias é tão comum que poderia se olhar a colônia de bactérias como sendo um único organismo multicelular.

Quando um determinado antibiótico ataca um grupo de bactérias, as células suscetíveis ao medicamento irão morrer. Porém, algumas células irão sobreviver, e, na ausência de competidores, irão se proliferar. Dessa forma, uma nova colônia é formada – de bactérias multiresistentes.

Fontes de informação:.    
      
1. aulete.uol.com.br;
2. Relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS);
3. Periódico científico The New England Journal of Medicine;
4. Hospital Universitário de Genebra. Constatação feita pelo infectologista alemão Benedikt Huttner.

quarta-feira, 14 de maio de 2014



Estudo francês afirma que uso intensivo do celular aumenta risco de câncer cerebral

Jornalista Roberto Ramalho

Segundo o estudo publicado por pesquisadores da universidade de Bordeaux na revista especializada "Occupational & Environmental Medicine", o uso intensivo do telefone celular ajuda no aumento do risco dos usuários sofrer um tipo de câncer cerebral agressivo. 

A equipe dirigida por Gaëlle Coureau demonstra que há dois tipos de tumores associados a uma prolongada exposição à radiofreqüência desses aparelhos: os gliomas, agressivos, e os meningiomas, mais fáceis de operar.

O estudo afirma que as pessoas que utilizam o telefone portátil mais de 15 horas por semana, o que representa 30 minutos ao dia, têm maior risco de que esses tumores se desenvolvam.

Os pesquisadores analisaram o perfil de 450 doentes de câncer e usuários de telefone celular acima de 15 anos entre junho de 2004 e maio de 2006 em quatro departamentos franceses e o compararam com 900 usuários de dito aparelho em perfeito estado de saúde.

O estudo denominado de "Cerenat" confirma as conclusões do Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (CIIC), que no ano passado estabeleceu que "existe uma possível conexão entre o uso do telefone portátil e a aparição de gliomas".

Organizações como o Instituto Nacional de Prevenção e Educação para a Saúde da França recomendam afastar o máximo possível o telefone da cabeça, usar o dispositivo com as mãos livres ou evitar chamadas longas, com o objetivo de impedir o excesso de exposição às ondas eletromagnéticas. Isso contribuiria para reduzir os riscos de se contrair câncer.