Quem sou eu
- Roberto Ramalho
- Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Campeonato
brasileiro prossegue com três jogos nesse sábado e sete no domingo, pela 15ª
rodada
Jornalista
Roberto Ramalho
O Campeonato Brasileiro está chegando à sua 15ª
rodada. A partir desse sábado, às 18h30, jogarão Cruzeiro e Vitória, no
Mineirão, e Fluminense e Náutico, em Recife. Às 21 horas se enfrentarão Vasco da
Gama e Grêmio, no Rio de Janeiro.
Domingo, às 16 horas, os jogos serão entre: Ponte
Preta e Goiás, em Campinas, Flamengo e São Paulo, em Brasília, Portuguesa e
Botafogo, em São Paulo, e Corinthians e Coritiba, em São Paulo.
A 15ª rodada será encerrada com jogos às 18h30
entre Atlético-MG e Internacional, em Nova Hamburgo (Rio Grande do Sul), Bahia
e Santos, em Salvador, Atlético Paranaense e Criciúma, em Curitiba.
O Brasileirão é liderado pelo Botafogo, com 26
pontos, seguido pelo Cruzeiro, o vice-líder, com 25. O atual campeão da Copa
Libertadores é o 15º, com 15 pontos.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Senadores de vários partidos políticos deflagram ofensiva contra presidente
do Congresso Nacional, Renan Calheiros
Jornalista Roberto Ramalho com Agências de Notícias
Senadores de diversos partidos políticos que se
denominam independentes deflagraram na terça-feira uma ofensiva ao presidente
do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Convocados pelo senador Jarbas Vasconcelos
(PMDB-PE), os 13 parlamentares discutiram o que chamaram de "falsa"
agenda positiva implementada em resposta às manifestações populares, avaliaram
a situação de "ameaça" vivida pelos senadores Randolfe Rodrigues
(PSOL-AP) e João Capiberibe (PSB-AP), e demonstraram o incômodo com a rejeição
de indicados aos Conselhos Nacionais do Ministério Público (CNMP) e de Justiça
(CNJ).
Segundo os senadores, Renan Calheiros e aliados têm
adotado posturas "não republicanas".
O grupo prepara uma nota em reação a não aprovação,
em votações secretas no plenário do Senado, de procuradores para o CNMP e o
CNJ.
Orquestrada por parlamentares do PMDB, PT e PTB, a
rejeição tem sido considerada uma "vingança" contra o
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, responsável pelo envio de
denúncias contra vários parlamentares que tem praticado todo tipo de conduta
criminosa ao Supremo Tribunal Federal (STF).
"A ideia é que alguém está querendo vingar o
trabalho do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Não podemos usar uma
instituição como o Senado como instrumento de vingança", avaliou o senador
Pedro Taques (PDT-MT).
Os independentes falaram ainda em
"ameaças" que Rodrigues e Capiberibe receberiam em relação a um
processo que corre contra eles no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da
Casa. As denúncias contra eles, enviadas pelo presidente do Congresso à
Procuradoria-Geral da República (PGR) no início de 2013, foram arquivadas por
Gurgel, que acaba de deixar o cargo por ter expirado o seu prazo.
"Mas ainda há uma representação no Conselho de
Ética contra os dois e eles querem que seja julgado, não querem que fique
parado", destacou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Em discursos na tribuna do Senado na terça-feira, o
senador do PSOL da Amapá repetiu que a acusação foi fraudada por documentos por
ser aliado do senador do PSB do Amapá na Assembleia Legislativa do Estado.
"Já na época as denúncias se constavam inverídicas. O denunciante de hoje
é réu confesso de falsificação de documentos", destacou o senador Randolfe
Rodrigues.
É o velho e temido Renan Calheiros. Com certeza ela
será candidato ao governo de Alagoas, enfrentando o atual prefeito de Maceió,
Rui Palmeira. Caso ele desista, tudo indica que o candidato será o seu filho, o
deputado federal, Renan Filho (PMDB-AL).
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Médico-legista alagoano, George
Sanguinetti, afirma que filho não assassinou seus familiares e não praticou
suicídio
Jornalista Roberto Ramalho
A posição do corpo de Marcelo
Pesseghini, de 13 anos, encontrado morto na última segunda-feira, mostra que
não houve suicídio e o garoto foi assassinado, afirma de maneira contundente o
médico legista George Sanguinetti.
O legista que ficou conhecido por ter
refeito o laudo das mortes do casal PC Farias e Suzana Marcolino e por apontar
que eles foram assassinados, em 1996, diz que a posição do corpo de como a criança
está não caracteriza suicídio.
O corpo do menino Marcelo foi
encontrado junto aos dos pais, o sargento da Rota Luís Pesseghini, e a policial
militar Andréia Pesseghini, na casa onde moravam, em São Paulo.
O legista comentou o assunto no perfil dele
no Facebook. Sanguinetti diz que a posição do corpo de Marcelo diz claramente
que o garoto não foi o autor do tiro que o matou, pois a mão direita estava em
cima do lado esquerdo da cabeça e o braço esquerdo, dobrado para trás, com a
palma da mão esquerda aberta para cima.
De acordo com o perito, essa posição
não é a de uma pessoa que se suicidou. “Não estou contestando o trabalho da
Polícia de São Paulo, apenas estou apresentando a "linguagem do cadáver de
Marcelo", onde diz claramente que não foi autor do tiro que o matou, e
conclui na sua página do Facebook:
“É básico em Criminalística e Medicina
Legal que o Perito só atesta o que encontra, só declara o que pode provar.
Portanto irei analisar a morte de Marcelo, que tem sido divulgada como
suicídio. O membro superior direito encontra-se em flexão, braço-antebraço na
parte anterior do tórax (esternal)´dirigindo-se para o lado esquerdo da cabeça,
onde a mão direita encontra-se na parte esquerda do segmento cefálico. O membro
superior esquerdo, braço-antebraço, em ângulo de 90 graus e a região palmar
voltada para o dorso. Foi afirmado que o menor era sinistro(canhoto),
impossível disparar arma de fogo com a mão esquerda, na têmpora esquerda e a
mão direita, ser encontrada na posição final, onde foi do lado esquerdo, e a
mão esquerda fletida para o dorso, apresentando o braço esquerdo=antebraço,
rotação para o dorso. Não estou contestando o trabalho da Polícia de São Paulo,
apenas estou apresentando a " linguagem do cadáver de Marcelo" onde
diz claramente que não foi autor do tiro que o matou. A ausência de exame
residuográfico positivo também tem muita importância, como também na epiderme –
derme, chumbo, pólvora, antimônio, bário. Como o tiro teria sido com arma
apoiada, também sangue e outros materiais orgânicos resultantes da explosão dos
gases(lesão de Hoffmann ou buraco de mina)”.
Sanguinetti também foi contratado pelas
defesas do casal Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, presos pela morte da
menina Isabella Nardoni, e do goleiro Bruno, preso pelo suposto assassinato de
Eliza Samudio.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Candidato
à presidência da AMB defende pena de morte para magistrado corrupto e depois
volta atrás
Jornalista
Roberto Ramalho
O juiz Roberto Bacellar, candidato à presidência da
Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), defendeu de forma veemente a pena
de morte para juízes corruptos. Disse ele: "Não se admite pena de morte no
Brasil, eu sou contra a pena de morte, mas para esse tipo de autoridade, como
juiz, como polícia, que pratica atos de corrupção, aí até mesmo a pena de morte
eu acho que seria adequada no País. É duro isso que estou falando, mas é porque
quem tem o dever de dar proteção para o cidadão, de ser firme, correto, não
pode ser corrupto".
As
declarações de Bacellar agitaram a toga. Aliados consideram que ele foi
"imprudente" ao pregar a pena capital para os próprios pares
envolvidos com malfeitos. Adversários aproveitaram a oportunidade para fazerem
críticas.
Há 24
anos na carreira, ele é juiz estadual no Paraná, onde já integrou o Conselho
Estadual de Direitos Humanos, e preside a Escola Nacional da Magistratura. Sua
manifestação foi publicada em 1.º de julho pela imprensa do Piauí. Em campanha,
Bacellar fez conferência com jornalistas e falou sobre a valorização de sua
classe.
A AMB tem
cerca de 15 mil magistrados em todo o País, é a maior e mais influente entidade
da classe.
Bacellar
é candidato da situação. Tem o apoio do presidente Henrique Nélson Calandra.
Sua plataforma eleitoral prega o resgate "da força da magistratura para um
País melhor".
Na
próxima segunda-feira, dia 12, Bacellar lança sua chapa com o slogan "AMB
para os magistrados, Justiça para o Brasil".
Durante a
entrevista, ao abordar o envolvimento de juízes com venda de sentença e o crime
organizado, ele declarou: "Isso não é uma prerrogativa, uma exclusividade
do Poder Judiciário, todos os poderes têm as suas mazelas, em todas as
profissões, mesmo na área do jornalismo, a gente vai encontrar bons e ruins.
Temos como ponto de honra trabalhar na valorização do bom juiz. O juiz é aquele
que presta um serviço público relevante à sociedade".
Após comentar
sobre a pena de morte para autoridades corruptas ele fez uma ressalva, pela
garantia do direito de defesa a todos. "Outra coisa é dizer que as pessoas
vão ser afastadas de imediato, sem o devido processo legal. Isso não é
possível, todo criminoso, pelo mais grave crime que cometa, tem de ser
submetido ao devido processo legal, tem de ter o direito de se defender, seja
um jornalista, seja um advogado, seja uma pessoa da comunidade. Não admitimos
que, seja juiz ou não, seja julgado sem o devido processo legal."
Essa semana Bacellar disse que sua declaração em
defesa da pena de morte "é metafórica, força de expressão". "Sou
absolutamente contra a pena de morte", afirmou. "A pena de morte não
existe no Brasil, nunca vai existir, é cláusula pétrea. Sou a favor do
agravamento das penas para os crimes de corrupção, em todos os aspectos, civil,
administrativo, econômico e penal. No contexto da entrevista falamos sobre
prerrogativas e segurança dos magistrados e também sobre corrupção, grande mal
do País."
Vasco
da Gama desperdiça pênalti e empate com Ponte Ponte em 1 X 1
Jornalista
Roberto Ramalho
A Ponte Preta arrancou o empate com o Vasco da Gama no
segundo tempo da partida em pleno Estádio de São Januário.
O resultado do jogo foi 1 x 1. O time da casa saiu
na frente com André, depois de bom cruzamento de Yotún. Depois do gol, a equipe
de Dorival Júnior se segurou mais, e não atacava mais com tanta intensidade.
Ai, já no finalzinho da partida, a Ponte Preta
aproveitou, e chegou ao gol de empate com o artilheiro do Campeonato, William.
No final, o torcedor vascaíno vaiou o time na
descida para os vestiários.
Um jogo foi bastante morno no primeiro tempo e se
transformou em um duelo bem mais emocionante e cheio de alternativas na segunda
etapa da partida.
O Vasco teve mais a posse de bola, controlou as
ações e abriu o placar com André, mas a Ponte Preta soube explorar os erros do
adversário, empatou perto do fim com William e salvou o que parecia uma derrota
certa.
Ao apito do árbitro, o 1 x 1 deixou frustrados
os 6.865 torcedores (com renda de R$ 160.220,00) que estiveram em São
Januário.
Para a Macaca, o empate se traduziu em sensação de
alívio.
O Cruz-Maltino chegou aos 15 pontos, e agora está na
11ª posição, enquanto a Ponte Preta soma 12, em 15º lugar, flertando com a zona
de rebaixamento.
As duas equipes chegaram à terceira partida seguida
sem vencer. Juninho poderia ter tornado as coisas mais fáceis, mas perdeu
pênalti ainda no primeiro tempo.
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA - VASCO 1 X 1 PONTE PRETA
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Auxiliares: Ivan Carlos Bohn (PR) e Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO)
Cartões amarelos: Pedro Ken e André (VAS), Baraka, César e Ramírez (PON)
Renda e público: R$ 160.220,00 - 6.865 pagantes e 9.347 presentes.
GOLS: André, 12'/2ºT (1-0) e William, 39'/2ºT (1-1)
VASCO: Diogo Silva, Nei (Fagner, intervalo), Jomar, Rafael Vaz e Yotún (Henrique, 25'/2ºT); Abuda, Filipe Soutto (Robinho, intervalo), Juninho e Pedro Ken; Eder Luis e André. Técnico: Dorival Júnior
PONTE PRETA: Roberto, Régis, César, Gustavo (Uendel, 16'/2ºT) e Diego Sacoman; Baraka, Fernando Bob (Magal, 33/1ºT) e Ramírez; Rildo, William e Chiquinho (Everton Santos, 16'/2ºT). Técnico: Paulo César Carpegiani
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Auxiliares: Ivan Carlos Bohn (PR) e Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO)
Cartões amarelos: Pedro Ken e André (VAS), Baraka, César e Ramírez (PON)
Renda e público: R$ 160.220,00 - 6.865 pagantes e 9.347 presentes.
GOLS: André, 12'/2ºT (1-0) e William, 39'/2ºT (1-1)
VASCO: Diogo Silva, Nei (Fagner, intervalo), Jomar, Rafael Vaz e Yotún (Henrique, 25'/2ºT); Abuda, Filipe Soutto (Robinho, intervalo), Juninho e Pedro Ken; Eder Luis e André. Técnico: Dorival Júnior
PONTE PRETA: Roberto, Régis, César, Gustavo (Uendel, 16'/2ºT) e Diego Sacoman; Baraka, Fernando Bob (Magal, 33/1ºT) e Ramírez; Rildo, William e Chiquinho (Everton Santos, 16'/2ºT). Técnico: Paulo César Carpegiani
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Psiquiatra famoso
afirma que filho de 13 anos, suspeito da chacina, não se enquadrava no perfil
de quem mata a família
Jornalista Roberto Ramalho
O psiquiatra Daniel Barros, do
Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, disse que as
investigações não indicam até agora que o menino Marcelo Pesseghini, de 13
anos, tenha o perfil psiquiátrico padrão de alguém capaz de cometer crimes como
o assassinato de sua família em São Paulo.
Disse o psiquiatra: “É preciso muita
cautela ao atribuir o crime ao menino. Tudo o que aconteceu é muito atípico”,
salienta Barros.
De acordo com o psiquiatra, crimes como
o assassinato dos pais normalmente são motivados por históricos de violência
familiar, abuso físico ou sexual e razões financeiras, e concluiu dizendo:
“Essa pessoa, em geral, não se mata depois. Ela já colocou um fim no que a
atormentava”.
E, após ter duvidado da linha de
investigação da polícia no caso, o comandante do 18º Batalhão da PM, Wagner
Dimas, foi ouvido pela Corregedoria e negou que a cabo Andreia Pesseghini tenha
feito denúncias contra colegas da corporação antes de ser morta.
Nessa quarta-feira (8), Dimas disse que
a cabo havia denunciado policiais por envolvimento com roubo a caixas
eletrônicos.
O comandante afirmou também que não
estava "confiante" de que Marcelo Pesseghini, de 13 anos, tenha
matado toda a família e depois se suicidado.
A declaração de Dimas gerou crise
dentro da Secretaria de Estado da Segurança Pública, já que a investigação
aponta o adolescente como o único suspeito de ter cometido o crime.
O
delegado que cuida do caso informou que vai convocar o coronel para depor, mas
descartou outros suspeitos para a chacina da família. Segundo ele, havia sangue
na camiseta do menino, "mas não havia nada no chão, nem pegadas". Em
nota à imprensa, o Comando da PM afirma que não houve denúncias registradas na
Corregedoria da PM por meio da cabo Andréia Pesseghini contra PMs.
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