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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013


Lula ganha o Algemas de Ouro como o político mais corrupto de 2012

Manchete e edição do jornalista Roberto Cavalcanti. Reportagem do jornal O Globo – 21.01.2013

Movimento elege os políticos mais corruptos de 2012.

No pódio, Lula ficou em primeiro lugar, Demóstenes em segundo, e Sérgio Cabral em terceiro.
Na sua manchete de segunda-feira, o jornal carioca O Globo informa que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou 2013 vencendo mais uma eleição. Com 65,69% dos 14.547 votos válidos, ganhou o Troféu Algemas de Ouro, dado às personalidades mais corruptas de 2012. Em segundo, com 21,82%, ficou o senador cassado Demóstenes Torres, seguido pelo governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), com 4,55%.

Segundo diz O Globo, ironicamente, a segunda edição da premiação organizada pelo Movimento 31 de Julho, grupo apartidário que se mobiliza por meio das redes sociais, foi marcada pela fraude. Os organizadores detectaram a utilização de um programa de votação automática que criou perfis falsos no Facebook, e que direcionou 38% dos votos (23.557) para candidatos de PSDB e DEM. A descontração deu o tom da premiação, ontem no Leblon. Em clima de carnaval, com máscaras representando os candidatos que disputaram o Algemas de Ouro 2012, os manifestantes elogiaram a atuação do Supremo Tribunal Federal na condução do julgamento do mensalão e lembraram "os feitos históricos" de cada concorrente.

“Foram três candidatos que fizeram jus à premiação. Todos eles se destacaram, mas o ex-presidente se sobressaiu. Ano passado, ele foi responsável por um dos momentos mais lamentáveis da História brasileira, ao tentar chantagear um ministro do STF. E nem quero lembrar de Valérios e Rosemarys. Acho que ele mereceu esse troféu e o cheque simbólico de R$ 153 milhões”, afirmou Marcelo Medeiros, coordenador do grupo.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013



Pai delegado de polícia esquece filha de 11 meses trancada no carro e ela morre desidradata

Jornalista Roberto Cavalcanti

Menina de 11 meses morreu ontem, depois de ficar quase 5 horas trancada dentro do carro do pai. 

O esquecimento aconteceu na cidade de Santa Rosa, interior do Rio Grande do Sul. O pai, delegado da Polícia Civil da cidade, entrou em estado de choque e foi hospitalizado.

José Enilvo Bastos só descobriu que havia esquecido Alice no carro, após a esposa ligar às 17 horas perguntando por que a criança não foi levada para a creche no começo da tarde. 

Bastos, pai da criança, atendia uma ocorrência e imediatamente voltou para a delegacia. Com auxílio de colegas, o delegado retirou a filha do veículo, um Golf, e a levou para o hospital. 

Alice, que completaria um ano no próximo dia 27, já estava sem vida. Segundo médicos, o mais provável é que a menina tenha morrido de desidratação, devido à alta temperatura a que foi exposta, o que ocasionou colapsos no organismo, levando a uma parada cardiorrespiratória. 

Esses casos estão acontecendo frequentemente e é preciso que os pais tenham mais atenção quando estiverem com crianças menores no carro.


Ilhas Cayman prestes a acabar com sigilo 

Matéria de Sam Jones, do “Financial Times”, com tradução do Valor Econômico (18.01.2013). 

Opinião de Roberto Cavalcanti

As Ilhas Cayman preparam-se para acabar com décadas de sigilo e permitir maior transparência em milhares de empresas e fundos hedge com sede no território caribenho, que deseja se livrar da reputação de paraíso fiscal e porto seguro para atividades financeiras clandestinas. Para isso, está propondo amplas reformas que vão tornar públicos os nomes de milhares de empresas até agora ocultas, assim como os de seus diretores. Esse processo depende de consulta em andamento, a ser concluído em meados de março.

A maior parte das pressões por mudanças veio de investidores em fundos hedge. Muitos dos maiores fundos de pensão do mundo não têm, até agora, como verificar detalhes dos fundos em que investem com sede no território ou sobre seus diretores.
As Ilhas Cayman se preparam para acabar com décadas de sigilo e permitir uma maior transparência em milhares de empresas e fundos hedge com sede no território caribenho.

O território marítimo britânico, que deseja se livrar da reputação de atividades financeiras clandestinas, está apresentando amplas reformas que vão tornar públicos os nomes de milhares de empresas até agora ocultas, assim como o de seus diretores.

Em propostas enviadas a firmas de fundos hedge com sede no território, às quais o "Financial Times" teve acesso, a influente autoridade monetária local, Cima, delineou planos para criar pela primeira vez uma base de dados com os fundos domiciliados nas Ilhas Cayman. A base de dados também incluirá os diretores dos fundos, algo pendente de um processo de consulta em andamento, a ser concluído em meados de março.

A Cima, que não retornou o pedido por comentários sobre o tema, também pretende solicitar que os diretores promovam um processo de verificação para assegurar que são qualificados para atuar como agentes fiduciários.

"Nos 24 meses subsequentes ao início da crise financeira, a Comissão de Serviços Financeiros das Ilhas Virgens Britânicas, o Banco Central da Irlanda, a Comissão de Serviços Financeiros da Ilha de Jersey, o Conselho de Serviços Financeiros das Bahamas e a Comissão de Supervisão da Ilha de Man atualizaram, todas, seus códigos, leis e/ou regulamentações de governança", destacou a Cima em um documento.

A decisão chega em meio à enxurrada de críticas internacionais nos últimos anos às poucas exigências mínimas de transparência do paraíso fiscal e às rigorosas leis de privacidade das empresas. O território foi alvo da maior parte dos ataques furiosos de políticos dos EUA e União Europeia (UE) contra centros financeiros em ilhas, uma vez que não seguiu o ritmo das novas regulamentações internacionais. As Ilhas Cayman apareceram até em discussões acirradas sobre questões tributárias do candidato presidencial americano Mitt Romney.

A maior parte das pressões por mudanças, no entanto, veio de investidores em fundos hedge e não de políticos. Muitos dos maiores fundos de pensão do mundo até agora não tinham como verificar detalhes dos fundos no território em que investiram ou sobre seus diretores.

"Estamos clamando por mais transparência já algum tempo", disse Vincent Vandenbroucke, da Hermes BPK, que investe em fundos hedge em nome de alguns dos maiores fundos de pensão do Reino Unido. "Não é mais aceitável diretores [em territórios marítimos] como mera formalidade".

Em 2011, o "Financial Times" expôs como certos diretores nas Ilhas Cayman ocupavam cadeiras nos conselhos de centenas de fundos hedge.

"É um passo significativo à frente", disse Peter Heaps, diretor-gerente da Carne, uma firma que fornece diretores para fundos nas Ilhas Cayman. "No momento, você pode agir como diretor de uma entidade nas Ilhas Cayman, [estando] em qualquer parte no mundo, independentemente de sua experiência ou conhecimento."

Opinião de Roberto Cavalcanti:

Sem dúvida nenhuma é um grande passo para que outros países acabem com seus paraísos fiscais.

Muito dinheiro que é depositado nesses paraísos é de organizações criminosas e de desvio de recursos públicos.

Artigos e matérias escritas como essa pelo jornal “Financial Times” são bastante importantes e esclarecedoras para que a sociedade tome conhecimento.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013



Eleição para o Senado deverá eleger Renan Calheiros. E revista Veja acusa senador de usar recursos do Senado para pagar o aluguel do partido em Maceió

Jornalista Roberto Cavalcanti

Tudo levava a crer que o que parecia ser um caminho tranquilo para a eleição do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), tem agora um novo contexto. 

Depois do anúncio da candidatura de Randolfe Rodrigues (PSol-AP) à Presidência do Senado, agora ele já merece uma atenção especial. 

O político do Amapá que já havia concorrido dois anos enfrentando José Sarney (PMDB-AP) que acabou se elegendo para o posto, agora está mais maduro e mais conhecido da mídia. 

O fato novo, agora, é que Randolfe já não é mais o mesmo candidato de 2011. Ele ganhou notoriedade da mídia e passou a ser mais respeitado pelos colegas mais velhos.

Mesmo sabendo que Renan Calheiros é o favorito para ganhar a presidência do Senado, há quem acredite que ele possa surpreender, já que teria o apoio dos chamados senadores independentes, como Pedro Taques (PDT-MT), Cristovam Buarque (PDT-DF) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Inclusive os três, mais Randolfe, chegaram a elaborar um documento propondo um nome diferente para disputar a presidência do Senado.

Estranhamente o PSDB não irá apoiar a candidatura do candidato do PSol-AP), já que não é um partido da base de sustentação do governo da presidente Dilma Rousseff.

Mas é muito difícil que Renan Calheiros não seja eleito, já que é senador antigo, de um partido tradicional, muito experiente e vivido, além de ser aliado do Palácio do Planalto. 

E ainda tem o fato de existir um acordo sobre revezamento na Mesa Diretora das legendas maiores, como a dele, por exemplo.

E segundo o site da revista Veja, o senador Renan Calheiros estaria usando verba de gabinete para alugar a sede do PMDB em Alagoas. 

De acordo com a revista, o aluguel é pago ao seu próprio suplente, que omitiu ser dono do imóvel à Justiça Eleitoral. O senador peemedebista nega irregularidade.

Respondendo a revista Veja, a assessoria de imprensa de Renan afirma que o imóvel é alugado de Fábio Luiz Farias desde os anos 1990. E diz que apenas um andar do prédio - que tem um pavimento além do térreo - seria destinado à estrutura do PMDB alagoano.

O senador Renan Calheiros declarou ao site da revista VEJA que o aluguel custeado com a verba indenizatória diz respeito apenas ao andar do prédio que corresponde ao seu escritório; segundo ele, o PMDB de Alagoas paga um aluguel separado pelo restante do espaço. O peemedebista também negou que funcionários de seu gabinete prestem serviços para o partido. As informações divulgadas pelo próprio gabinete e pelo PMDB, entretanto, confirmam a sobreposição de interesses: até o número de telefone informado é o mesmo.

Fábio Luiz Farias não quis dar explicações sobre a omissão do imóvel em sua declaração de bens.



quarta-feira, 16 de janeiro de 2013




Jornalista Roberto Cavalcanti

Oito em cada 10 bacharéis em Direito que participaram da primeira fase do 9º Exame da Ordem da OAB, em 15 de dezembro, foram reprovados. 

O balanço da OAB revela que das 114.763 pessoas que fizeram a prova, apenas 19.134 foram aprovadas e seguem para a segunda etapa marcada para o dia 24 de fevereiro. 

O índice de aproveitamento foi de apenas 16,67%. O percentual é o mais baixo entre os últimos seis últimos exames aplicados. 

O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, entretanto, não considerou que a média de aprovados destoa dos resultados anteriores. 

Disse ele: “No primeiro momento, o resultado causa uma certa perplexidade, mas o número de aprovados não está fora da série histórica, que tem aprovado entre 15 mil e 20 mil”, segundo Ophir Cavalcante. 

Segundo especialistas, o resultado expõe um quadro preocupante: o baixo nível de ensino nas faculdades do Brasil. 

Enquanto o MEC não adotar uma postura mais rigorosa outras Faculdades em todo o país continuarão oferecendo um ensino de baixo nível e apresentando condições precárias para seus alunos.