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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

domingo, 7 de outubro de 2012


Vencedores das eleições serão conhecidos já às 18 horas desse domingo, e o resultado oficial sairá até 10 horas da noite. Candidatos a prefeito também são presos no interior do estado

Jornalista Roberto Ramalho


O secretário-geral do Tribunal Superior Eleitoral, Carlos Henrique Perpétuo Braga, informou que o resultado da eleição municipal deve ocorrer até às 22h deste domingo.

O início da votação em todo o Brasil, exceto em Brasília e na Ilha de Fernando de Noronha, onde não há eleição para prefeito, ocorreu a partir das 8 horas da manhã desse domingo.

As urnas deverão ser fechadas às 5 da tarde e a divulgação dos votos deverá ter início logo após o fim da votação.

De acordo com o secretário do TSE, uma hora depois 90% das urnas já deverão ter sido apuradas com os vencedores já sendo conhecidos dos eleitores.

A eleição para eleger prefeitos e vereadores em Alagoas está sendo um pouco tumultuada em razão de alguns candidatos terem sido presos pela Polícia Federal e polícia militar do estado pela prática de crime eleitoral.

As polícias federal e militar prenderam três candidatos a prefeito no interior do estado neste domingo.


Mais detalhes, à noite.

sábado, 6 de outubro de 2012

TSE reforça segurança em mais 127 municípios. Pleito já é considerado o que mais tropas federais serão usadas para a garantia da ordem pública e da segurança da coletividade

Jornalista Roberto Ramalho 

Já chega a 396 as cidades no País que terão auxílio de tropas federais. Eleitores devem votar nesse dia 7 de outubro e escolher prefeitos e vereadores.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou o envio de tropas federais para garantir a segurança das eleições em mais 127 municípios. No total, 394 cidades brasileiras terão o auxílio das forças federais para garantir a ordem nas eleições desse domingo, dia 7 de outubro.

As forças federais são para garantir a ordem e a paz durante o pleito que vai eleger prefeitos e vereadores.

Com isso, 82 municípios do Piauí terão reforço de segurança. Também foram autorizadas tropas para Alagoas, o Rio Grande do Norte, Pará, Sergipe, Paraíba, Maranhão e Amazonas.

Apenas no Rio de Janeiro e em Tocantinópolis (TO) houve reforço antes do dia do pleito.

De acordo com o TSE, foi considerada a opinião dos governadores nos casos aprovados e serão enviados militares apenas nos locais onde os governadores pediram auxílio.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012


Jurandir Boia é escolhido candidato a prefeito de Maceió em substituição a Ronaldo Lessa, que teve sua candidatura indeferida pelo TSE , e 2.150 candidatos “ficha-suja” ainda aguardam decisão do órgão 


Jornalista Roberto Ramalho

A dois dias da votação da eleição municipal, 2.152 candidatos a prefeito e a vereador que tiveram o registro questionado com base na Lei da Ficha Limpa aguardam decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre se poderão assumir os cargos caso sejam eleitos.

Até a noite de quinta-feira, segundo o TSE, foram protocolados 5.491 recursos referentes a registros de candidatura para as eleições deste ano.

Desse total, os ministros analisaram até a sessão de quinta 2.909, mais da metade dos processos.

O TSE informou que os ministros do tribunal ainda poderão julgar registros de candidatura até amanhã, véspera da votação.

E o candidato a prefeito de Maceió, Ronaldo Lessa, teve sua candidatura impugnada e deverá ser substituído pelo presidente regional do PDT, Jurandir Boia, da coligação “Maceió Cada Vez Melhor”, tendo como vice o atual deputado do Partido dos Trabalhadores, Ronaldo Medeiros.


quinta-feira, 4 de outubro de 2012


RECURSO DE RONALDO LESSA ENTRA NA PAUTA DE JULGAMENTO E ADVOGADOS DA COLIGAÇÃO ACREDITAM NA MANUTENÇÃO DE SUA CANDIDATURA

JORNALISTA ROBERTO RAMALHO

FINALMENTE CHEGOU O DIA QUE O CANDIDATO RONALDO LESSA TANTO ESPERAVA.. DENTRE AS MATÉRIAS QUE ESTÃO NA PAUTA DE JULGAMENTO PELO TSE ESTÁ O RECURSO ESPECIAL ELEITORAL QUE SERÁ RELATADA PELA MINISTRA LAURITA VAZ. O CANDIDATO TENTA OBTER O SEU REGISTRO DEFINITIVO, NEGADO PELO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL, CONFIRMANDO DECISÃO DO JUIZ DE PRIMEIRO GRAU.

VEJA ABAIXO A EMENTA DO RECURSO:

RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 10676 (MINISTRA LAURITA VAZ )

ORIGEM: MACEIÓ-AL (1ª ZONA ELEITORAL – MACEIÓ). RESUMO: REGISTRO DE CANDIDATURA – RRC – CANDIDATO – INELEGIBILIDADE – ABUSO DE PODER ECONÔMICO OU POLÍTICO – VIDA PREGRESSA – CONDIÇÃO DE ELEGIBILIDADE – QUITAÇÃO ELEITORAL – CARGO – PREFEITO. AG/RG NO (A) RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 28057 ( MINISTRA LAURITA VAZ )

ATÉ O PRESENTE MOMENTO SÃO CANDIDATOS ALEXANDRE FLEMING VASQUES BASTOS DO PSOL, COM O NÚMERO 50, COM O SLOGAN "A VERDADEIRA MUDANÇA" ; GALBA NOVAIS DE CASTRO JÚNIOR, COM O NÚMERO 10, DO PRB, COM O SLOGAN "MACEIÓ, PRA CUIDAR DA GENTE";  JEFERSON DE GOES MORAIS, COM O NÚMERO 25, DO DEM, COM O SLOGAN "MACEIÓ AINDA MELHOR PARA VOCÊ " NADJA SOARES BAÍA, COM O NÚMER 23, DO PPS, COM O SLOGAN: "DIGNIDADE PARA MACEIÓ";  RONALDO AUGUSTO LESSA SANTOS, COM O NÚMERO12, DO PDT, COM O SLOGAN: "MACEIÓ CADA VEZ MELHOR";  ROSEANE CAVALCANTE DE FREITAS, COM O NÚMERO 70, DO PT DO B, SEM SLOGAN E SEM COLIGAÇÃO;  RUI SOARES PALMEIRA, COM O NÚMERO 45, DO PSDB, COM O SLOGAN: "NOVA MACEIO ". E SERGIO CABRAL BARBOSA, NÚMERO 54, DO PPL, PARTIDO NÃO COLIGADO.


quarta-feira, 3 de outubro de 2012


TSE afirma que recursos sobre candidaturas para prefeito (Ronaldo Lessa entre eles) só serão julgados após as eleições, porém, antes da diplomação

Jornalista Roberto Ramalho

Com mais de três mil recursos que questionam registros de candidaturas pendentes de análise em Brasília, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que não pretende fazer sessões extras de julgamento esta semana, véspera das eleições.

A decisão partiu da presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, que afirmou que irá fazer um esforço e julgar todos os processos após as eleições.

Porém, Cármen Lúcia se comprometeu em concluir a análise dos casos antes da diplomação dos candidatos, que ocorre em dezembro.

Em razão disso, muitos candidatos podem ser eleitos e não assumir o mandato.

E já há candidatos que falam até mesmo em desistir da disputa eleitoral, com receio de que as decisões posteriores possam prejudicá-los.

O primeiro turno das eleições está marcado para o próximo domingo, dia 7 de outubro.

terça-feira, 2 de outubro de 2012


“O juiz ausente é um funcionário público que falta ao trabalho”, afirma novo corregedor do CNJ ao “O Globo”

Manchete e edição do jornalista Roberto Ramalho, com “O Globo”, em 02.10.2012

Em entrevista exclusiva o jornal “O Globo” dessa terça-feira, o sucessor de Eliana Calmon na Corregedoria do CNJ afirmou que lugar de magistrados é no interior.

Veja, abaixo, a entrevista que esse jornalista e blogueiro repassa em sua íntegra para seus leitores que não tiveram acesso ao consagrado matutino carioca.

Logo após assumir a Corregedoria do CNJ, o senhor negou que faria uma gestão mais moderada do que a da antecessora, a ministra Eliana Calmon, famosa pela dureza contra os "bandidos de toga". O senhor chegou a dizer que muita gente sentirá "saudades da Eliana". Na prática, o que deixará as pessoas saudosas?

Estou começando a definir a agenda, mas já acertei uma viagem à Paraíba no dia 31. O motivo é relevante. Em parceria com a Corregedoria de Justiça do estado, vamos lançar um programa que obrigará os juízes de cidades do interior a marcar audiências preferencialmente às segundas e sextas-feiras. Queremos garantir a presença do magistrado na comarca. Fazendo isso, nós o obrigamos a passar a semana inteira ali, e não apenas dois ou três dias, como ocorre com frequência.

O senhor teme reação corporativa?

De modo algum. A presença na comarca, de segunda a sexta-feira, é obrigação de todos os juízes, prevista na Lei Orgânica da Magistratura. Meu pai, Falcão, que presidiu o Supremo, foi juiz de comarca. Ele morava nas cidades. Levava a família. Hoje, as queixas sobre o problema são recorrentes. Se existem alguns casos de descumprimento, as corregedorias locais devem agir para punir os maus magistrados. O juiz ausente é um funcionário público que falta ao trabalho. E quem perde é a sociedade, os advogados que viajam horas e horas, chegam lá e não encontram ninguém.

Alguma razão especial pela escolha da Paraíba?

Vamos começar por lá pois tivemos a boa vontade do Tribunal de Justiça local, mas outros estados também enfrentam o mesmo problema. Sendo assim, a meta é ampliar o programa para todo o Brasil, sempre agindo em parceria com os Judiciários estaduais. Às corregedorias caberá monitorar as audiências.

O senhor citou o exemplo de seu pai. O que lembra dessa época?

Como juiz de comarca, entre as décadas de 1940 e 1950, ele passou por municípios como Serrita, São Joaquim do Monte, Caruaru, Triunfo e Paulista, em Pernambuco. Onde ele esteve, fez questão de morar na própria cidade. Primeiro, solteiro. Depois, com a família. Em uma delas, recusou-se a aceitar a casa cedida por uma família abastada. Pagava o aluguel. Quando nasci, ele trabalhava em Paulista, onde passamos quatro anos com raras idas à capital. Ele só viajava a Recife a cada seis meses ou um ano.

O senhor disse que agirá sempre em parceria com as corregedorias locais. Isso pode ser entendido como uma diferença da gestão anterior, marcada por confrontos entre Eliana Calmon e os tribunais estaduais?

Volto a dizer que não haverá diferença. Fiz poucas mudanças. Dos setes juízes auxiliares, três trabalharam com ela. Os demais saíram por motivos alheios à minha vontade. Eu diria apenas que sou pessoa mais discreta. Falo pouco, mas reafirmo: corre-se o risco de sentir saudades da Eliana. Evidentemente, não vou condenar ninguém antes do julgamento nem vou quebrar sigilo de ninguém. Mas defendo que nenhuma autoridade pública deva ter sigilo bancário ou fiscal.

Que outras questões terão prioridade no início da gestão?

O programa "Mutirão do Juri", para desafogar os tribunais de juri. Vamos começar por Jaboatão dos Guararapes, município em Pernambuco, onde há 2.400 processos a serem julgados. Isso representa uma quantidade expressiva de criminosos soltos. Sempre com a colaboração da Justiça local, pretendemos mobilizar de 30 a 40 juízes para reduzir o estoque de ações. Localizada na região metropolitana de Recife, Jaboatão é um celeiro do crime. A Justiça precisa entrar ali para mostrar a sua mão forte. Mas não faremos só em Pernambuco. A pedido do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, preocupado com a escalada da criminalidade, São Paulo terá o seu mutirão do júri logo após as eleições.

Como o senhor disse que as mudanças na Corregedoria do CNJ serão poucas, pretende contar com a contribuição de sua antecessora?

Assim que a ministra Eliana Calmon voltar de viagem, quero propor uma parceria com a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), agora dirigida por ela. O objetivo é preparar as corregedorias menores, padronizar as ações, pois elas têm pouca noção sobre como começar um procedimento administrativo.

O CNJ, ao fazer isso, quer reduzir seu protagonismo nos processos disciplinares?

Fortalecendo as corregedorias, a ideia é descentralizar o trabalho. O Conselho Nacional de Justiça, como órgão nacional, tem que cuidar das questões macro, as mais importantes. No início de novembro, haverá um fórum de corregedorias. Levaremos essa posição. A ideia é delegar, quando se tratar de pequenos problemas, e dar um prazo. Fizemos isso recentemente com a Corregedoria de Goiás. Fixamos um prazo de 60 dias. Se o problema não é resolvido, aí entramos e agimos. Mas há casos em que só a Corregedoria do CNJ tem condições de resolver. Em breve, começaremos a atuar a pedido de um estado.

Já que o senhor citou prazos, a pergunta é inevitável: o que mais o CNJ pode fazer para enfrentar a morosidade do Judiciário?

Uma das metas diz respeito às execuções fiscais. Não é possível que um processo deste tipo demore mais a tramitar do que a ação principal. A parte vitoriosa ganha, mas não leva, e isso inclui municípios, estados e União. No Rio de Janeiro, o Tribunal de Justiça, preocupado com a questão, deu prioridade no processamento das execuções e está promovendo mutirões de julgamento. É uma experiência que eu pretendo levar para outros estados, mas sempre em parceria.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012




Jornalista Roberto Ramalho

O Tribunal Superior Eleitoral proferiu nos últimos dias decisão que pode inviabilizar a aplicação integral da denominada Lei da Ficha Limpa. 

Na sessão ocorrida no dia 25 do mês de setembro passado, o TSE consolidou o entendimento de que somente o Poder Legislativo tem a prerrogativa para rejeitar contas de um gestor público. 

O entendimento afasta a possibilidade de tornar inelegíveis os candidatos que tiveram suas contas de gestão rejeitadas por Tribunais de Contas municipais, estaduais e o TCU.

A decisão é questionada pela Procuradoria-Geral Eleitoral. Mas, a palavra final sobre o assunto caberá ao Supremo Tribunal Federal. 

A decisão vai servir de parâmetro para julgamento de todos os recursos que chegarem ao TSE com o mesmo tipo de questionamento.

Caberá, portanto, a Corte máxima do Poder Judiciário, no caso o STF, decidir o feito em razão da matéria ter referência direta com a Constituição Federal.