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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Artigo – Diferenças entre amor e paixão

Roberto Ramalho é jornalista e servidor da Universidade Estadual das Ciências da Saúde de Alagoas

Em sua obra intitulada “Ensaios sobre o amor e a solidão”, Editora MG Editores, 9ª edição, 2013, 272 páginas, Flávio Gikovate se aprofunda no tema do amor, mostrando suas diferentes roupagens, definindo ora como enamoramento, paixão, ou atração sexual, e como lidar com elas.

O autor aborda, também, um problema que atinge até as relações amorosas mais plenas: a possessividade.

Propondo uma nova forma de aliança íntima, inspirada na amizade profunda, Flávio Gikovate mostra ainda que a solidão (temporária ou como escolha de vida) é primordial para nosso desenvolvimento.

Aproveitando que o assunto é muito complexo faço as seguintes perguntas: Amor e Paixão são a mesma coisa? O que realmente está por trás dos estados de encantamentos que sentimos por outra pessoa? Por que sentimentos tão nobres e até profundos, acabam nos adoecendo? É necessário que conheçamos a forma como amamos ou basta nos entregarmos ao que sentimos? Esse tão complexo assunto foi exaustivamente estudado e debatido pelos psicanalistas Freud e Lacan.

Eles escreveram sobre o amor e as paixões, já descritas na antiguidade pelos gregos nas reflexões de tantos outros escritores, bem como desde os tempos antes de Cristo.

O termo paixão deriva do latim tardio (passio-onis), derivado de passus, particípio passado de patī «sofrer»). É um termo aplicado a um sentimento muito forte em relação a uma pessoa, objeto ou tema.

A paixão é uma emoção intensa, um entusiasmo ou um desejo sobre qualquer coisa.
Segundo estudos recentes de Donatella Marazzidti (2007, Livro Natureza do Amor), a paixão se caracteriza, sob o aspecto biológico, por uma liberação contínua de alguns neurotransmissores como dopamina e noradrenalina

De acordo com a autora, a amígdala cerebelosa tem um papel central neste processo, pois é desta região que emana alguns dos sentimentos mais instintivos. Esta tempestade bioquímica está relacionada com um índice mais baixo de serotonina no cérebro do que em uma população normal, sendo semelhante ao nível deste neurotransmissor nos portadores de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), o que explicaria os pensamentos obsessivos da pessoa a qual se está apaixonado. Estes níveis bioquímicos explicam por que a pessoa tende a perder a razão, enquanto se encontra em estado de apaixonamento.

Segundo a pesquisadora, este mecanismo é semelhante ao de algumas drogas, como a cocaína, sendo necessário para a perpetuação da espécie, pela atração. Além destes neurotransmissores citados, há a participação de outras substâncias, tais como oxitocina evasopressina, que estão relacionadas com o amor e as sensações de segurança e calma derivadas deste sentimento.

Diferentemente da paixão, no amor também agem substâncias presentes no organismo.

Nesse processo estão envolvidos, basicamente, três neurotransmissores, a saber: a dopamina, a norepinefrina e a serotonina, todos produzidos por áreas ligadas ao sistema de recompensa e prazer do cérebro.

Esse sentimento sem igual simplesmente quando a pessoa está próxima do amado (a), as mãos tremem e o coração e a respiração aceleram. Estão em ação à dopamina e a norepinefrina, substâncias que levam à alegria excessiva, à falta de sono e o sentimento de que o amado é único, e de que é quase impossível compará-lo com alguém. Já aquela compulsão e obsessão pelo parceiro são causadas por baixos níveis de serotonina. Isso é apenas paixão, e nada mais.

O amor em sua total plenitude preenche, de alguma maneira, a alma e o corpo e não somente por alguns segundos, minutos, dias ou meses, podendo existir por muitos anos, ou até mesmo eternamente enquanto dure.

A razão do amor em direção à outra pessoa recaí na própria pessoa amada, cujas ações, gestos, palavras, pensamentos, conferem permissão a que a outra pessoa ou ser, tenha e compartilhe desse profundo sentimento inimaginável e inigualável.

domingo, 5 de abril de 2015

IRRESPONSABILIDADE DA ALTA CORTE DE JUSTIÇA 

Jornalista Roberto Ramalho

Segundo informa o jornal O Globo, prevista no regimento do Supremo Tribunal Federal, a regra que determina o prazo de duas semanas para que um ministro devolva ao plenário um processo do qual pediu vista é totalmente ignorada. 

De acordo com O Globo isso acontece porque em decorrência dos pedidos de vistas que acabam fazendo com que vários processos não sejam julgados dentro do prazo.

Na mais alta Corte do país, 216 processos estão parados por este motivo, sendo que o mais antigo, de 1998, foi retirado de votação pelo ministro Nelson Jobim, que se aposentou em 2006. 

Do total de pedidos de vista, apenas 37 foram devolvidos, mas ainda não foram julgados. 

Até os maiores jurisconsultos do Pais violam as próprias normas criadas por eles.

sábado, 4 de abril de 2015

Artigo - Os verdadeiros assassinos de Jesus Cristo

Roberto Ramalho é jornalista e blogueiro

Acabei de assistir novamente ao filme "Ben-Hur", um aristocrata judeu e que desejava a libertação de seu povo na Judeia.

O filme foi vencedor do Oscar de melhor filme em 1960 e que teve no papel principal o ator Charlton Heston.

Já perdi a conta de quantas vezes já assiti a esse filme. Hoje passou novamente no canal TCM.

E toda vez que eu o assisto me emociono.

Jesus foi assassinado não só pelo Império Romano mas, também, por Caifá.

José Caifás era sumo sacerdote durante o ministério terrestre de Jesus. (Lu 3:2). Era genro do sumo sacerdote Anás, seu antecessor. (Jo 18:13). Caifás era saduceu. (At 5:17).

Também fizeram parte desse complô para matar Jesus Cristo os chefes dos sacerdotes e os escribas, que, com freqüência, eram acompanhados dos anciãos.

Portanto, os judeus também mataram Cristo e hoje o Estado de Israel com suas mais de 50 bombas atômicas quer começar uma nova guerra atacando uma Usina Nuclear Iraniana a qual dizem ser um perigo iminente.

Enquanto isso nada de criar o Estado Palestino que é o mais importante para que a região possa definitivamente viver em paz.

Jerusalém festejava a Páscoa (aniversário da fuga do Egito liderada por Moisés, 1400 anos antes). 

O Templo recebia entre 200 e 300 mil visitantes de toda a Judeia. Ali Jesus Cristo viria a ser preso e a acusação, que era falsa, é a de que dissera que destruiria o Templo e o condenaram à morte. 

Porém, o direito de aplicar a pena de morte era exclusividade dos romanos. Diante disso, os chefes religiosos judeus, entre eles Herodes, que era uma pessoa devassa e cruel (Estudo Perspicaz das Escrituras), apenas zombou de Jesus, pedindo-lhe que fizesse milagres, o que não ocorreu. 

Revestindo Jesus de uma túnica branca, envia-o de volta a Pilatos o governante que em julgamento aberto manda o povo decidir se queria que libertassem Jesus ou o revolucionário Barrabás.

O povo, em sua totalidade judeu liberta Barrabás e Jesus Cristo é condenado à morte na cruz.
Dilma nomeará o próximo ministro do STF ainda essa semana, que se inicia segunda-feira (6). Sete nomes concorrem ao cargo

Roberto Ramalho Jornalista e relações públicas

A presidente Dilma Rousseff deverá fazer a indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal na semana que que se inicia nessa segunda-feira (6).

De acordo com o jornal O Estado de São Paulo estão no páreo  ao menos sete nomes apadrinhados por autoridades do Poder Judiciário, do Poder Executivo e do Poder Legislativo. São eles: o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, o tributarista Heleno Torres, o advogado Luiz Edson Fachin, o jurista Clèmerson Clève,  e os ministros do Superior Tribunal de Justiça Benedito Gonçalves, Luis Felipe Salomão e Mauro Campbell.

O tempo  que a presidente Dilma Rousseff está levando para nomear 11º integrante do STF é o mais longo já registrado na história, após a redemocratização, na comparação com indicações para a Corte feitas por seus antecessores. 

Entre a oficialização da aposentadoria do ex-ministro Joaquim Barbosa até hoje se passaram oito meses e cinco dias. 

A espera pelo anúncio já motivou queixas públicas de parte dos ministros do STF, sobretudo a irritação de alguns deles.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Jornal O Estado de S. Paulo diz que Impacto financeiro da operação "lava-jato" resultará na perda de R$ 87 bilhões para o país 

Jornalista Roberto Ramalho

Citando estudo elaborado pelo Grupo de Economia da Infraestrutura & Soluções Ambientais da Fundação Getúlio Vargas e pelo Centro de Estudos de Direito Econômico e Social (Cedes), o jornal O Estado de São Paulo   informa que, sob o impacto da operação "lava jato" o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro pode "encolher" R$ 87 bilhões este ano, ao custo de 1 milhão de empregos. 

O trabalho considera os efeitos da retração de gastos da Petrobras sobre toda a cadeia de fornecedores.  
Embora as ações da estatal brasileira estejam tendo uma leve recuperação na Bolsa de Valores, a perda ainda é muito grande.

Outros escândalos também vem afetando a economia do Brasil.

Enquanto o Poder Judiciário se comportar de maneira leniente, omissa e covarde com o banditismo e a corrupção no País a situação tende a se agravar, podendo ficar incontrolável com a subida do dólar mais do que está acontecendo no momento, aumento da Selic e da Inflação.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Reynaldo Soares da Fonseca é nomeado para o STJ

Jornalista Roberto Ramalho

Apontado como favorito na lista tríplice do STJ, o desembargador Reynaldo Soares da Fonseca, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região foi escolhido nomeado ministro do Superior Tribunal de Justiça pela presidente da República Dilma Rousseff, agardando a comunidade jurídica como um todo.

Reynaldo Soares era dado como favorito na lista tríplice, formada pelo STJ, uma vez que já havia figurado em outras listas.

Também estavam na disputa para a vaga os desembargadores federais João Batista Pinto Silveira (TRF-4) e Joel Ilan Paciornik (TRF-4) e o ministro Arnaldo Esteves Lima, aposentado em julho do ano passado.

Nascido em São Luís do Maranhão em 1963, Fonseca se formou em Direito na Universidade Federal do Maranhão em 1986. Em seguida cursou pós-graduação em Direito Constitucional na mesma faculdade e na Universidade Federal de Santa Catarina, e em Direito Penal e Processual Penal na Universidade de Brasília. 

O desembargador é mestre em Direito Público pela PUC-SP.

Carreira do futuro ministro do STJ

Exerceu o cargo de procurador do Maranhão e do Distrito Federal, e em seguida  ingressou na magistratura em 1993, assumindo o cargo de juiz federal substituto da 4ª Vara da Seção Judiciária do DF. 

Depois de uma passagem pela Justiça Federal maranhense, ele retornou ao ofício em Brasília. Em 2009, foi nomeado desembargador do TRF-1 pelo critério do merecimento.

O mais novo ministro do STJ também foi professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) por dois períodos: de 1987 a 1989 e de 1997 a 1999. Na instituição lecionou as disciplinas de Direito Agrário, Teoria Geral do Direito, Direito Constitucional e Direito Administrativo.

Reynaldo Fonseca foi coordenador do sistema de conciliação da 1ª Região, e tornou-se um entusiasta desse meio alternativo de solução de conflitos. 

Segundo ele, a conciliação, além de ajudar a desafogar o estoque de processos em tramitação no Poder Judiciário, contribui para a paz social.

Para o desembargador federal, é possível que a relativização da coisa julgada seja decidida em atos processuais da fase de execução, mas apenas em casos excepcionais.

Os advogados têm uma boa visão de Reynaldo Fonseca, que tem o costume de recebê-los mediante agendamento prévio. Nas audiências, afirmam que desembargador ouve atentamente as razões deles.

Com essa visão de promover a conciliação creio que haverá mudanças substanciais no mundo jurídico a partir de agora. Ele está no caminho certo.


quarta-feira, 1 de abril de 2015

STF engaveta processo contra Jader Barbalho e ele é extinto sem o julgamento do mérito

Jornalista Roberto Ramalho

Segundo informa o jornal O Globo, sem sequer ter sido julgado, foi arquivado o inquérito que tramitava a mais tempo no Supremo Tribunal Federal.

O caso chegou ao STF em outubro de 2003, e estava sob segredo de justiça e investigava o senador Jader Barbalho (PMDB- PA), suspeito de peculato, tráfico de influência e lavagem de dinheiro. 

A investigação foi encerrada sem conclusão e julgamento do mérito porque houve extinção da punibilidade. 

Durante esse período, o inquérito, iniciado em 2002 na Justiça Federal de Tocantins, percorreu diferentes instâncias judiciárias, num percurso de 4.809 quilômetros até acabar nas gavetas do STF.


Isso é uma vergonha!