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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

ALE aprova rateio do Fundeb e Lei Delegada. Renan deseja que pagamento saia até sexta-feira

Jornalista Roberto Ramalho


Por unanimidade de votos os deputados aprovaram a Lei Delegada e o rateio de R$ 48 milhões de recursos do Fundeb. 


Os profissionais da área da educação aguardavam ansiosos pela aprovação da matéria, cujo projeto de Lei tinha sido enviado pelo ex-governador Teotonio Vilela Filho para aprovação.


O texto não foi votado no final do ano passado em face de discordância de alguns parlamentares que alegaram não saber do teor do documento.


Agora finalmente aprovado, aguarda a sanção do governador Renan Filho para que o dinheiro seja depositado na conta dos professores e demais servidores que tem direito.

Segundo informações obtidas por este blogueiro o governador Renan Filho está empenhado para que o dinheiro já esteja disponível até a sexta-feira 13, um dia que pode ser a salvação da lavoura para muita gente que precisa desse recurso.



Em relação a Lei Delegada, esta permitirá que o governador extinga cargos comissionados e faça a reforma administrativa, fundindo secretarias ou as extinguindo.
Decreto regulamentando Lei anticorrupção será publicado nos próximos dias

Jornalista Roberto Ramalho

A presidente Dilma Rousseff deve assinar nos próximos dias o decreto de regulamentação da Lei Anticorrupção, medida que facilita a punição de empresas que tenham empregados envolvidos em casos desvio de dinheiro público.

De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, os estudos sobre o assunto já foram concluídos.

A regulamentação da lei vem sendo cobrada por entidades civis, entre elas a Ordem dos Advogados do Brasil.

Com a regulamentação da lei a punição a quem praticar atos de corrupção, sobretudo, servidores da iniciativa privada, estará ao alcance das entidades responsáveis pelos procedimentos punitivos.


Antes tarde do que nunca.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Governo Federal elabora pacote anticorrupção

Jornalista Roberto Ramalho

Tentando amenizar o impacto da ação da Procuradoria Geral da República, que após o carnaval enviará ao Supremo Tribunal Federal os inquéritos contra pelo menos 28 políticos suspeitos de desviar dinheiro da Petrobras, a presidente Dilma Rousseff mandou acelerar o pacote anticorrupção.

Dos cinco projetos prometidos por Dilma na campanha eleitoral, dois serão encaminhados ao Congresso Nacional ainda neste mês, com pedido de regime de urgência.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo disse que a postura do governo se mantém firme no que diz respeito ao combate à corrupção.

Afirmou o ministro da Justiça: "tudo deve ser apurado". Eduardo Cardozo defendeu a presidente Dilma Roussef afirmando que "Não há nenhum fato, absolutamente nenhum fato, que demonstre, que indique ou que gere indícios de que a presidente da Republica tenha qualquer envolvimento nesses fatos, seja de maneira dolosa, seja de maneira culposa", concluiu.


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Instituto Datafolha prevê piora na economia do País esse ano
Jornalista Roberto Ramalho
De acordo com o levantamento, realizado entre os dias 3 e 5 de fevereiro pelo Instituto Datafolha, 55% dos entrevistados acreditam que a situação econômica do país vai piorar, sendo o maior percentual desde dezembro de 1997, quando a pergunta começou a ser feita na sondagem.
A piora na economia se deve a uma combinação de fatores como inflação em alta, aperto nos juros e mercado de trabalho em desaceleração, segundo pesquisa Datafolha divulgada no domingo (8).
De acordo com o Datafolha, o aumento do pessimismo foi súbito, indicando que o brasileiro reagiu mal às notícias do início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Para se ter um parâmetro, no início de dezembro, a parcela dos que previam uma piora do cenário era de 33%. Em 21 de outubro, 44% esperavam uma melhora na situação econômica. Nem após a crise financeira global, nos anos de 2008 e 2009, a expectativa foi tão baixa. Na época, o percentual dos pessimistas subiu levemente de 20% para 24%, para cair depois a 15%.
A piora das expectativas foi influenciada principalmente pela percepção de inflação no país. A pesquisa mostrou que 81% dos entrevistados espera que a alta de preços piore neste ano. Em dezembro, o percentual era de 54% e, em outubro, de apenas 31%. De acordo ainda com os dados apresentados, aumentou a parcela dos que acham que o poder de compra dos salários diminuirá de 34% para 57%. A percepção tem impacto direto na atividade econômica do país. Isso representa mais endividados e com a renda corroída pela inflação, levando os brasileiros a comprarem menos, derrubando o consumo das famílias, que já foi, há alguns anos, um dos motores do crescimento do país.
Analistas do mercado e até o próprio Banco Central compartilham e admitem o pessimismo em relação à inflação e afirmam que o IPCA, índice que mede a alta de preços oficial no país, só voltará à meta de 4,5% em 2016. Na semana passada, o IBGE divulgou que o indicador subiu a 1,24% em janeiro, maior taxa desde 2003. No acumulado em 12 meses, já ultrapassa os 7%.
A pressão inflacionária deste ano deve vir principalmente dos chamados preços administrados, controlados pelo governo, tendo por base fatores conjunturais e estruturais como a crise energética, a tarifa de luz mais elevada, chegando ao patamar de 26%, segundo estimativa do BC.  A gasolina, por sua vez, já sofre o impacto do aumento de impostos sobre combustíveis e registra alta de 8% nas bombas, apesar do petróleo está barato no mercado internacional. Tudo isso, no passado, em face da Petrobras ter mantido o preço abaixo da média mundial, justamente para conter a inflação.
Outro fator determinante para o pessimismo do brasileiro está relacionado ao mercado de trabalho. De acordo com o Instituto Datafolha, 62% acreditam que o desemprego vai piorar neste ano. O percentual é o dobro do registrado na pesquisa de dezembro, quando 39% esperavam piora no cenário. O pessimismo só é comparado à pesquisa de março de 2009, na esteira da crise, quando 59% esperavam aumento no desemprego.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Artigo – A disputa acirrada pela vaga de ministro para o STF. Presidente nacional da OAB é uma das alternativas

Roberto Ramalho é advogado e jornalista

A disputa pela cadeira do ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal está cada vez mais acirrada.

Se ano passado a presidente Dilma Rousseff trabalhava com os nomes do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça e do vice-procurador-geral Eleitoral, Eugênio Aragão, agora entraram na disputa o tributarista Heleno Torres e o presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho.

Joaquim Barbosa deixou o STF em julho de 2014, causando enormes problemas para os demais ministros, em face de num determinado julgamento haver um empate e faltar o voto de minerva.

Naquela época já se cogitava que o jurista Heleno Taveira Torres era uma possibilidade séria para ocupar a vaga do ministro Ayres Britto durante primeiro semestre de 2013. Inclusive chegou a ser recebido pela presidente no Palácio do Planalto, e saiu de lá certo de que seria o indicado para a vaga do ex-ministro sergipano e ex-presidente do STF, aposentado em novembro de 2012.

A certeza era quase certa. Ensaiava-se uma tradição não oficial de que quem era recebido por Dilma no Planalto para falar sobre STF saía de lá ministro. Foi assim com Rosa Weber e Teori Zavascki. Porém, não foi assim com Heleno.

No mesmo dia em que ele se reuniu com a presidente, O Estado de São Paulo publicou que ele ocuparia a cadeira do ministro aposentado Ayres Britto.

Outro episódio interessante foi à nomeação do ministro Luis Roberto Barroso, renomado professor de Direito Constitucional, que era um nome forte há pelo menos dez anos e um favorito absoluto na corrida para ministro do STF.

O advogado Marcelo Nobre, ex-conselheiro do CNJ, era um concorrente seriamente considerado que também foi recebido pela presidente Dilma. Luiz Edson Fachin, outro professor de Direito Constitucional, chegou a ser cogitado, mas não foi recebido pela presidente. No fim, a presidente Dilma escolheu Luis Roberto Barroso para o cargo.

Se o escolhido pela presidente Dilma for Marcus Vinícius, e é uma possibilidade significativa, caso escolhido será o primeiro representante da advocacia nacional a chegar ao STF, principalmente num momento especialmente crítico para o direito de defesa no Brasil.

O perfil dos concorrentes

As diferenças entre Heleno e Marcus Vinícius são bastante claras na origem. Heleno Torres é tributarista de formação e titular da cadeira de Direito Financeiro da Faculdade de Direito da USP. Além disso, é um defensor das teses governistas de Estado arrecadador.

O presidente da OAB foi procurador-geral de Estado. Tem pós graduação na Universidade Federal de Santa Catarina e na Universidade de Salamanca (Espanha), e já publicou seis livros além de integrar a Comissão de Juristas que elaborou o anteprojeto do Código de Processo Civil. Ao mesmo tempo, tem a vantagem de representar os 850 mil advogados brasileiros.

Eugênio Aragão, no entanto, foi colocado num modo de espera. Digamos que ele está em Standby. É um jurista respeitado e cheio de credenciais, mas é muito ligado às ideias petistas.

No atual momento, o governo da presidente Dilma procura um nome que tenha a ver com os interesses do governo, porém, que não surpreenda quando estiver na cadeira de ministro e agrade as bases do PT, e que não enfrente a resistência do Senado. 

Por fora, corre como uma incógnita, o ministro do STJ Mauro Campbell, com o apoio do advogado Sigmaringa Seixas.



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Graça Foster renuncia à presidência da Petrobrás. Novo presidente será escolhido na sexta-feira (06)

Jornalista Roberto Ramalho

Em razão do grave problema por que passa a Petrobrás, em razão de atos de corrupção praticados por altos funcionários da entidade, e que resultaram em bilhões de prejuízos, a presidente da Petrobrás, Graça Foster resolveu renunciar ao cargo de presidente na manhã dessa quarta-feira, após conversa mantida com a presidente Dilma no dia de ontem.

Um comunicado da Petrobrás enviado na manhã desta quarta-feira à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou a renúncia de Graça Foster, além de cinco outros diretores.

Segundo ainda o texto, a nova diretoria será eleita em reunião do Conselho de Administração na sexta-feira.

"A Petrobras informa que seu Conselho de Administração se reunirá na próxima sexta-feira, dia 06.02.2015, para eleger nova Diretoria face à renúncia da presidente e de cinco diretores", diz o curto texto enviado à autarquia que supervisiona os mercados financeiros no Brasil.

Segundo o site do jornal O Globo, comenta-se que no mercado financeiro sete executivos são apontados como possíveis candidatos.  O mais citado é Rodolfo Landim, ex-presidente da OGX e ex-diretor da Petrobras. Também circularam no mercado nomes como Henrique Meirelles, presidente do Banco Central (BC) durante o governo Lula; Roger Agnelli, ex-presidente da Vale; Luciano Coutinho, presidente do BNDES; Antonio Maciel Neto, presidente do Grupo Caoa e ex-funcionário da Petrobras; Alexandre Tombini, presidente do Banco Central; e Nildemar Secches, ex-presidente da Perdigão e, até 2013, presidente do Conselho de Administração da BRF.
Na terça-feira, com os rumores da saída da Graça Foster, as ações da estatal subiram mais de 15%. Na manhã desta quarta-feira, operam em alta de mais de 5%.
O motivo da saída de Graça Foster da presidência da Petrobrás
Segundo rumores da mídia brasileira e estrangeira, Graça Foster estaria sendo pressionada pelas investigações da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal (PF), deixando o cargo depois de ocupá-lo por três anos.
Além disso, Dilma teria ficado insatisfeita com a divulgação da estimativa feita pela própria estatal de perdas de ativos na ordem R$ 88,6 bilhões com as denúncias de corrupção. A informação foi dada após a publicação do balanço financeiro da estatal referente ao terceiro trimestre de 2013, tornado público sem a inclusão das perdas com a corrupção na estatal.

De acordo com parlamentares da oposição, de nada adiantará a sua saída já que as assinaturas para a abertura de uma CPMI já estão bastante avançadas.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

STF pressiona presidente Dilma para nomear o 11º ministro da Corte

Jornalista Roberto Ramalho

Segundo informa a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, o Supremo Tribunal Federal pressiona o governo Dilma Rousseff para que indique o substituto para a vaga de Joaquim Barbosa.

De acordo com a renomada jornalista e colunista, um dos nomes que ganharam força nas últimas semanas é o de Benedito Gonçalves, ministro do Superior Tribunal de Justiça. 

Até então candidato forte, o nome de Eugênio Aragão, ainda no páreo, entrou em banho-maria.


Seguem na lista de cotados o professor da Universidade Federal do Paraná, Luiz Fachin, o professor da USP Heleno Torres, e o presidente da OAB, Marcus Vinícius Côelho, entre outros.