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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

River Plate-ARG 2 x 0 Atlético Nacional-COL. Time quebra jejum de 17 anos e é campeão da Copa Sul-americana
Jornalista Roberto Ramalho
O tradicional time argentino não vencia um título continental desde 1997, quando foi campeão da Supercopa Libertadores derrotando o São Paulo.
Após um empate emocionante Na primeira partida jogada na Colômbia, River Plate-ARG e Atlético Nacional-COL fizeram a segunda partida da grande final da Copa Sul-Americana na quarta-feira (10.12.2014).
Assim como na partida de ida, quando a torcida da agremiação colombiana pressionou durante os noventa minutos, a torcida do River Plate fez o mesmo e fez a diferença para os argentinos conquistarem o título, que veio após a vitória por 2 a 0.
Um detalhe importante sobre o time argentino é ele foi campeão sem perder nenhuma partida e, jogando em casa, não chegou sequer a empatar.

Foi o primeiro título do time argentino da competição, que se juntou ao arquirrival Boca Juniors, San Lorenzo, Arsenal, Independiente e Lanús como representantes do país a levantarem a cobiçada taça do segundo torneio mais importante do continente.

Como foi o jogo

Jogando em casa, o River Plate pressionava e sequer deixava o time colombiano criar nenhum tipo de jogada ofensiva.
A primeira chance perigosa dos argentinos saiu logo aos dois minutos quando Pisculichi cobrou falta fechada e ninguém conseguiu o desvio e a bola quase enganou o goleiro Armani, que conseguiu fazer boa defesa.
Aos oito minutos, Pisculichi, o dono das bolas paradas do River Plate, cruzou fechado mais uma vez fazendo com que Armani afastasse, mas a bola sobrou para Carlos Sánchez, que pegou de primeira e obrigou o goleiro colombiano a fazer outra bela defesa.
Os Millonarios, como também são conhecidos, não paravam de atacar. Com 15 minutos, Sánchez achou Teo Gutíerrez, que chutou cruzado, porém mais uma vez Armani defendeu. O goleiro do time colombiano foi o destaque da partida no primeiro tempo.
Téo perdeu as melhores chances do River Plate na partida. Aos 27 minutos, o atacante recebeu cruzamento e emendou um peixinho, mas Armani novamente defendeu. Três minutos mais tarde, o artilheiro recebeu bola em profundidade, deixou o marcador na saudade e chutou no canto para mais uma boa defesa do goleiro.
A primeira grande chance do Nacional saiu somente aos 32 minutos quando Cardona tocou para Ruiz, que driblou a marcação e chutou colocado, mas a bola terminou indo para fora.
Aos 34, novamente o atacante Ruiz recebeu bola na linha de fundo, deu um bonito drible no zagueiro e cruzou para Bernal, mas Barovero antecipou bem a jogada e evitou que o meia colombiano chegasse na bola.
Na reta final do 1º tempo os visitantes começaram a gostar do jogo e aos 39 minutos Berrío ajeitou para Cardona que chutou rasteiro obrigando Barovero a defender com o pé para salvar o River Plate.
No último lance do primeiro tempo, o atacante Teo Gutíerrez do River Plate ainda perdeu mais uma chance de abrir o marcador, após receber bola na área mas se enrolou todo na hora da finalização.
A pressão de todo o primeiro tempo que o River Plate fez em cima do Nacional veio resultar em gol na segunda etapa, quando, por precaução, o time argentino voltou mais cauteloso.
Mas, finalmente aos nove minutos, Pisculichi cobrou escanteio na cabeça do lateral Mercado, que deu uma de atacante e testou para o chão, sem chances para Armani. Era o primeiro gol dos donos da casa e a torcida foi à loucura no Monumental de Nuñez.
Com placar a seu favor e a torcida cantando sem parar, não demorou muito para o time argentino ampliar. Aos 13 minutos, o lance do segundo gol parecia até replay do primeiro, quando novamente Pisculichi cobrou escanteio pelo lado esquerdo, sendo que desta vez foi Pezzella quem subiu para cabecear e marcar.
Ao modo tradicional argentino de jogar partidas decisivas, o River Plate com boa vantagem no placar, começou a esfriar o jogo e fazer cera, só esperando o tempo passar para, finalmente por a mão na taça.
Com o título, o River Plate quebrou um jejum de 17 anos sem vencer campeonatos continentais e colocou novamente a Argentina no topo da América do Sul, já que outro time do país, o San Lorenzo, foi campeão da Copa Libertadores na atual temporada.
A última conquista do Millonários havia sido na Supercopa Libertadores de 1997, quando derrotou o São Paulo em casa por 2 x 1, após empate de 0 x 0 na partida de ida. Com a vitória, o River Plate assegurou uma vaga na Copa Libertadores de 2015.
A partida foi transmitida “ao vivo” pelos canais SportTV e FoxSports

FICHA TÉCNICA

FASE FINAL DA COMPETIÇÃO – 2ª PARTIDA.

RIVER PLATE – ARGENTINA 2 X 0 ATLETICO NACIONAL - COLÔMBIA

Data 10.12.2014

Horário - 22h15

Local - Monumental de Nuñez - Buenos Aires ()

Árbitro - Darío Ubriaco (URU)
Assistentes - Miguel A. Nievas (URU) e Mauricio Espinosa (URU)
Cartões Amarelos River Plate-ARG: Mori, Atlético Nacional-COL: Berrío, Mejía
Gols: River Plate-ARG: Mercado 9' 2T, Pezzella 13' 2T
River Plate-ARG
Marcelo Barovero; Gabriel Mercado, German Pezzella, Funes Mori e Vangioni;
Ponzio (Kranevitter), Carlos Sánchez, Ariel Rojas e Pisculichi (Driussi);
Rodrigo Mora e Teófilo Gutiérrez (Cavenaghi). Técnico: Marcelo Gallardo
Atlético Nacional-COL
Armani; Nájera (Murillo), Henríquez, Valencia e Bocanegra;
Mejía, Bernal e Cardona e Díaz (Guisao); Berrío (Cárdenas) e Ruiz. Técnico: Juan Carlos Osorio



quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

River Plate busca título inédito jogando em casa na Copa Sul-Americana

Jornalista Roberto Ramalho

Nesta quarta-feira, às 22h15, no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, com transmissão ao vivo pelos Canais Fox Sports e SportTV, River Plate e Atlético Nacional fazem a grande decisão da Copa Sul-Americana.

Ambos os clubes buscam conquistar um troféu inédito em sua galeria, já que ainda não sabem o que é vencer esta competição continental. 

A final ainda está totalmente em aberto, já que, no primeiro jogo, o time argentino arrancou o empate em 1 x 1 na Colômbia com o Atlético Nacional, outro aspirante ao troféu inédito.
Os gols marcados fora de casa não são usados como critério de desempate, por isso qualquer resultado parelho no Monumental de Nuñez leva a decisão à prorrogação.
Mesmo não podendo levar vantagem com o gol que marcou em Medelim, o River é favorito porque joga em casa. Mesmo assim, os colombianos já mostraram que têm talento suficiente para frustrar o sonho do time argentino.
As equipes estão a uma vitória simples de levantar o troféu. Por sua vez, se a partida terminar empatada, haverá prorrogação por mais 30 minutos.

Persistindo o resultado haverá penalidades máximas. Nesta fase, o critério de gol fora de casa não é utilizado.

River Plate e Atlético Nacional já se enfrentaram em nove oportunidades através de competições intercontinentais e a vantagem é dos colombianos que venceram em quatro oportunidades, contra duas dos hermanos. Ainda houve três empates, com 11 gols a favor dos argentinos e 12 contra.
Os clubes já se enfrentaram na semifinal da Copa Libertadores da América (1995), oitavas de final da Supercopa (1996), semifinal da Supercopa (1997), fase de grupos Copa Libertadores (2000) e agora na final da Copa Sul-Americana (2014).
O River Plate terá um desfalque importante para a decisão da Copa Sul-Americana. O zagueiro Jonathan Maidana, que sentiu uma lesão na coxa esquerda, acabou barrado pelo Departamento Médico do clube e não poderá jogar. No seu lugar, o treinador deve promover a entrada do jovem Germán Pezzela.
Bicampeão da Copa Libertadores, o River Plate tenta nesta quarta-feira sair da sombra do arquirrival Boca Juniors no cenário internacional, com a missão de conquistar seu primeiro título na Copa Sul-Americana nos braços da torcida, no estádio Monumental de Nuñez.
Ambos já amargaram o vice-campeonato, nas duas primeiras edições da competição. Em 2002, o Nacional foi vítima de outro clube argentino, o San Lorenzo, atual campeão da Copa Libertadores, enquanto o River perdeu no ano seguinte para o surpreendente Cienciano de Cuzco, do Peru.
O clube argentino amarga um longo jejum de 17 anos sem levantar um troféu internacional, desde que conquistou a inexpressiva Supercopa Sul-Americana em 1997.
Superior ao Boca Junior em termos de títulos nacionais (36, contra 30), o River está muito atrás do rival no cenário internacional.
O Boca soma seis Copas Libertadores na sua galeria de troféus e conquistou duas vezes a própria Sul-Americana, em 2004 e 2005.
Os 'milionários' lavaram a alma nas semifinais, ao eliminar justamente o Boca Juniors, seu tradicional rival, num Superclássico explosivo.
Prováveis escalações:
River: Marcelo Barovero - Gabriel Mercado, Germán Pezzella, Ramiro Funes Mori, Leonel Vangioni - Carlos Sánchez, Leonardo Ponzio, Ariel Rojas - Leonardo Pisculichi - Rodrigo Mora e Teófilo Gutiérrez. Técnico: Marcelo Gallardo.
Atlético Nacional: Franco Armani - Daniel Bocanegra, Alexis Henríquez o Francisco Nájera, Oscar Murillo - Alejandro Bernal, Alexander Mejía, Farid Díaz, Edwin Cardona - Jonathan Copete, Orlando Berrío e Luis Carlos Ruiz. Técnico: Juan Carlos Osorio.


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Artigo – O dia internacional de combate à corrupção

Roberto Ramalho é advogado, jornalista, blogueiro, e servidor público estadual

Segundo informa a Agência de Notícias espanhola EFE, a Associação Ibero-Americana de Ministérios Públicos (AIAMP) realizou nesta terça-feira (9), em Brasília, uma conferência sobre corrupção, problema que atinge todos os países da comunidade e contra o qual o organismo tentará elaborar uma estratégia de combate comum.

A conferência ocorreu na mesma data que o Dia Internacional contra a Corrupção, criado pelas Nações Unidas em 2003 com o objetivo de sensibilizar governos e sociedades para a necessidade de sanear a gestão pública e privada.

A Procuradoria-Geral da República, que organizou a Conferência Internacional de Combate à Corrupção, informou que os promotores ibero-americanos elaborarão em Brasília um documento que conterá recomendações para melhorar a coordenação do combate à corrupção na América Latina, Espanha e Portugal.

O sociólogo sul-africano Cobus de Swardt, diretor-gerente da Transparência Internacional (TI), participou do evento como convidado do encontro.

A organização apresentou na semana passada seu relatório global sobre corrupção, no qual analisou a situação de 175 países. Na região ibero-americana, o Índice de Percepção da Corrupção, considerado uma referência na luta contra os crimes financeiros, citou a Venezuela e o Paraguai como os países com uma maior incidência de corrupção.

Já em relação aos países com menores índices de corrupção na região ibero-americana foram citados o Uruguai e Chile.

No caso do Brasil, o relatório da TI situou o país na 69ª colocação, na frente de El Salvador, Peru, Colômbia, Panamá, Bolívia, México e Argentina.

A corrupção é hoje o maior problema do Brasil. Ela está presente em todas as camadas sociais e, sobretudo, assolando alguns governos estaduais, municipais e atingindo escalões jamais vistos no governo federal.

O que está acontecendo com a Petrobrás é inaceitável. Bilhões de reais foram surrupiados da estatal por verdadeiros salafrários.

Essas “pessoas” que praticaram essa roubalheira dos cofres da empresa não merecem nenhuma forma de perdão e tem que pagar pelo que fizeram de mal ao povo brasileiro e ao País.

A corrupção corrói moralmente as instituições e corrompe o homem. Isso tem um efeito nefasto em toda a sociedade.

De acordo com a Enciclopédia Wikipédia a palavra corrupção deriva do latim corruptus que, numa primeira acepção, significa quebrado em pedaços e numa segunda acepção, apodrecido, pútrido. Por conseguinte, o verbo corromper significa tornar pútrido, podre.

Ainda segundo a Enciclopédia Wikipédia numa definição ampla, corrupção política significa o uso ilegal - por parte de governantes, funcionários públicos e agentes privados - do poder político e financeiro de organismos ou agências governamentais com o objetivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos ligados por quaisquer laços de interesse comum, como, por exemplo, negócios, localidade de moradia, etnia ou de fé religiosa.

Segundo o site Overmundo (www.overmundo.com.br) "a corrupção existe sim e ela está por toda parte, nos bancos nas lojas, nos dinheiros, ela é inestimável, o que está acontecendo hoje em dia e que a mídia está cada vez mais e mais denunciando atos corruptos de deputados, prefeitos, senadores, policiais e etc, mas o problema é muito mais do que falta de aplicações de leis penais na criminalidade, mas sim como devemos lidar com ela.

Com o advento da Lei que criminaliza empresas e estabelece novas punições como a multa de 1% a 30% do faturamento bruto da pessoa jurídica, impedimento de que ela receba benefícios fiscais, suspensão parcial de atividades dela ou até a extinção da empresa, O Brasil avançou bastante no combate à corrupção.

O texto legal prevê ainda a possibilidade de se aplicar aos sócios e administradores as mesmas sanções cabíveis contra a empresa, estendendo-se, por exemplo, a declaração de inidoneidade da pessoa jurídica para as pessoas envolvidas na prática dos ilícitos.

No entanto para que o combate à corrupção dê certo se faz necessário o fortalecimento do Poder Judiciário, propiciando-lhe estrutura adequada, inclusive trabalhando por uma simplificação da legislação processual, para evitar o elevado número de recursos possíveis.

É também importante e necessário que se discuta a questão dos cargos comissionados no Poder Legislativo e no Poder Executivo, em todos os níveis, em razão de terem se tornado e transformados em moedas de troca para apoio político.

É importante que tenhamos uma burocracia de Estado e não uma burocracia de governo. E o estabelecimento de princípios de governança.

E segundo novo relatório do Índice de Percepção de Corrupção da ONG Transparência Internacional, o Brasil teve mau desempenho. O País é considerado como um dos mais corruptos do mundo.

E em minha opinião o país precisa criar leis mais duras para os corruptos e corruptores. Só assim sairemos dessa lista vergonhosa que aponta o Brasil em 75º posição no ranking mundial da corrupção.

E para finalizar, vai minha homenagem a um dos homens públicos mais honestos de que tomei conhecimento e que combateu com rigor a corrupção dentro das esferas governamentais:

"A luta contra a corrupção não tem fim e não tem trégua. Por isso mesmo, nunca podemos nos dar por satisfeitos com o que já conquistamos. Há que se seguir avançando, sempre, e em todas as frentes." (ministro da CGU, Jorge Hage)








Governador Renan Filho anuncia, em reunião com governadores do Nordeste na Paraíba, que 2015 será o ano dos ajustes

Jornalista Roberto Ramalho

O governador eleito de Alagoas, Renan Filho, participou do Encontro de Governadores do Nordeste, realizado no Centro de Convenções em João Pessoa.

De acordo com ele o encontro foi positivo.

Segundo Renan Filho “Encontros como esse são fundamentais para o Nordeste para que coloquemos a agenda dos estados nordestinos dentro da agenda do País. O Brasil tem crescido. O Nordeste tem crescido mais do que o País e precisamos, para o ano de 2015, definir conjuntamente qual será a estratégia da Região”, afirmou.

Na avaliação do governador eleito de Alagoas o próximo ano se apresenta como um ano de ajustes. Disse ele durante a reunião: “Precisamos enfrentar as dificuldades juntos. Portanto, discutir sempre a agenda coletiva é muito importante para que os estados do Nordeste estejam preparados para enfrentar eventuais adversidades”.

Ao final da reunião, os nove futuros gestores apresentaram um documento intitulado “Carta da Paraíba” onde estão descritas 15 propostas para construir uma agenda positiva para a região.

Entre as propostas mais importantes fdescritas no documento que será entregue à presidenta Dilma Rousseff (PT), está a defesa de novas fontes de financiamento para a saúde.

O texto destaca ainda que o Nordeste apresentou, nos últimos três anos, avanços significativos no setor econômico. Segundo o documento, a região modernizou a infraestrutura, atraiu investimentos privados, reduziu desigualdades, gerou empregos, mas ainda apresenta indicadores sociais preocupantes.

Visando mudar essa realidade, os governadores propõem que o Governo Federal tenha prioridade em algumas questões, sobretudo, de uma nova fonte de financiamento para a saúde.

Os governadores defendem a criação de uma linha de crédito especial – Proinveste Nordeste – já no primeiro semestre de 2015 para investimentos em infraestrutura dos Estados, de acordo com o Proinveste atualmente em execução.

A “Carta da Paraíba” também destaca a necessidade da aprovação, no Congresso Nacional, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 57/1999, que cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento do Semiárido, que encontra-se em tramitação na Câmara Federal.


domingo, 7 de dezembro de 2014

Artigo – O que se espera do governo de Renan Filho

Roberto Ramalho é jornalista, relações públicas, advogado e blogueiro

Praticamente às portas de 2015, para assumir o governo do Estado, Renan Filho (PMDB) aparentemente e de forma tranquila não enfrentará problemas com obstáculos vindos da Assembleia Legislativa do Estado, onde deverá ter maioria para governar.

Até mesmo os partidos que não estão em sua base aliada têm sinalizado favoravelmente

Ainda sem definição de como Renan Filho se posicionará politicamente em 2015, na verdade deverá governar folgadamente nos aspectos políticos e econômicos.

Recentemente, com a aprovação de um texto legal modificando o indexador da dívida que os Estados e municípios tinham com a União, a dívida de Alagoas será reduzida em mais de R$ 1 bilhão, e Alagoas não mais pagará R$ 50 milhões mensais ao governo federal, e, sim, cerca de R$ 27 milhões, gerando uma economia aos cofres públicos de R$ 23 milhões.

O que será feito desse dinheiro que irá sobrar só Renan Filho e seus secretários da Fazenda e Planejamento sabem.

Seria interessante que ele investisse na melhoria salarial dos servidores públicos, sobretudo, das áreas de saúde, segurança pública e educação.

Da mesma maneira aplicar os recursos na criação de mais UPAS, de CAPS, e na melhoria da infraestrutura de Escolas e unidades hospitalares.

Sem dúvida que a segurança pública será um dos setores mais importantes e que, com certeza, deverá continuar a parceria com o governo federal em termos da manutenção da Força Nacional de Segurança e a indicação de um provável membro da Polícia Federal para comandar a pasta da Defesa Social.

Renan Filho, segundo o atual governador Teotonio Vilela Filho, herdará um ativo de RS 150 milhões, dinheiro em caixa.

Pelos prognósticos que se apresentam nesse momento, seu governo tende a ser um dos melhores uma vez que o passivo contábil do Estado em termos de dívidas está menor e, de acordo com o governador eleito, deverá ser realizada uma auditoria na Folha de Pagamento e cortes de Cargos em Comissão, além da diminuição do número de secretarias resultando numa boa economia e dando-lhe condições de governabilidade.

Concluindo, para que tudo dê certo, é preciso que ele nomeie técnicos competentes para as Secretarias, e que tenham conhecimento do assunto para não ficarem perdidos e prejudicarem o desempenho de seu governo.

Boa sorte Governador!

Bibliografia do novo governador

José Renan Vasconcelos Calheiros Filho nasceu na cidade de Murici, em 8 de outubro de 1979.

Atualmente é um político que está filiado ao PMDB, partido político onde também está seu pai, o senador Renan Calheiros, atual presidente do Senado Federal.

Antes de ser eleito governador de Alagoas, foi eleito prefeito do município de Murici, em, nas eleições de 2004, sendo reeleito em 2008.
Ao renunciar o cargo de prefeito foi substituído por Remi Calheiros, ex-prefeito e que era seu vice.
Nas Eleições de outubro de 2010 foi eleito Deputado Federal, sendo naquele pleito o candidato mais votado de Alagoas Foi quem recebeu mais votos em 22 dos 104 Municípios do Estado de Alagoas.

É filho do atual presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, com Maria Verônica Rodrigues Calheiros.

Concorreu ao cargo de governador pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro, tendo como Vice Governador Luciano Barbosa, ex-prefeito de Arapiraca e ex-ministro da Integração Regional. 

E foi com uma grande Coligação Partidária denominada COM O POVO PRA ALAGOAS MUDAR” (PV/PT do B/PMDB/PROS/PC do B/PSC/ PHS/PTB/PSD/PDT/PT) que Renan Filho se elegeu com 52.16%
670.310 de votos válidos.



sábado, 6 de dezembro de 2014

Prazo do convênio entre Casal e o Município de Maceió para a cessão do Riacho do Silva (Parque Municipal) se expirou desde 2012
Jornalista Roberto Ramalho
Muita gente não sabe que Parque Municipal, onde ocorrem as atividades de Yoga e Slackline, entre outras, não pertence ao Município de Maceió.
Ainda não tomei conhecimento que a Casal e o Município de Maceió tenham renovado o convênio para a cessão do Riacho do silva onde fica o parque Municipal.
A referida Unidade de Conservação pertence, na verdade, a Casal, e é conhecido como Riacho do Silva.
O local ainda precisa passar por uma reforma em suas dependências administrativas para que o Parque possa dar o suporte necessário e ser um atrativo para a cidade de Maceió sem esquecer o cuidado com a natureza.


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014


Roberto Ramalho é advogado, jornalista, blogueiro e relações públicas

O Senado da República deverá aprovar o texto-base do novo Código de Processo Civil (CPC) ainda esse mês e ele deverá ser sancionado pela presidenta Dilma.

Tanto a parte geral como a especial já foram analisadas pelas duas casas legislativas e, como houve modificação do texto na Câmara dos Deputados o Senado ficou para dar a última palavra.

Dentre os itens aprovados estão aqueles que determinam que os honorários tenham natureza alimentar, traz o tratamento igualitário com a Fazenda Pública, o fim da compensação de honorários, a sua percepção pela pessoa jurídica e os honorários recursais, com regras que impedem o aviltamento na fixação do valor da sucumbência.

Sobre o novo CPC, O presidente nacional da OAB também apontou que foram aprovadas regras que determinam a contagem de prazos em dias úteis, férias para os advogados, ordem cronológica para julgamentos, intimação na sociedade de advogados e carga rápida em seis horas.

O novo CPC é um sinal de avanço e modernização porque muitas conquistas obtidas em benefício dos advogados foram incorporadas (ao CPC), sempre com a preocupação do papel do mesmo, que é indispensável à administração da justiça tal como o Ministério Público e a magistratura.
   
Também estarão sendo analisados temas como o pagamento de honorários para advogados públicos, penhora de contas bancárias e investimentos e o regime de prisão para devedor de pensão alimentícia.

Dessa forma os processos fluirão mais rápidos dando celeridade processual e contribuindo para que todos tenham uma justiça mais democrática e participativa.

A comissão temporária criada no Senado para analisar a reforma do Código de Processo Civil aprovou na quinta-feira (4/12), em votação simbólica, o relatório do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) sobre o texto que passou na Câmara dos Deputados. 

O projeto agora está pronto para ir ao plenário, e a previsão é que seja votado definitivamente na próxima quarta-feira (10/12).

Desde abril do corrente ano a proposta vem sendo examinada pela comissão temporária, com apoio de um grupo de juristas comandado pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal.

O senador Vital do Rêgo, relator do novo CPC, manteve a maioria das mudanças aprovadas pelos deputados, como a criação de centros de solução consensual de conflitos e uma regra que limita recursos do Estado nas causas de baixa efetividade em seus resultados. 

Infelizmente ficou de fora o artigo que reconhecia a função de assessores de juízes e permitia que eles assinassem despachos.

Nesse sentido houve uma falta de bom senso em face de acharem que esses servidores poderiam ganhar poderes jamais vistos anteriormente.

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, elogiou a redação do novo CPC por estabelecer o fim da compensação de honorários, seu recebimento pela pessoa jurídica e os honorários recursais, com regras que devem impedir o aviltamento na fixação do valor da sucumbência.

Concluindo, o texto a ser aprovado busca simplificar processos e estimular a solução consensual dos conflitos, para desafogar o Poder Judiciário. Outra novidade foi à criação de um instrumento jurídico que permitirá uma única solução para processos com a mesma matéria, como em ações previdenciárias e reclamações de consumidores contra concessionárias de serviços públicos. No meu ponto de vista são relevantes e históricas bandeiras da advocacia, agora expressadas em uma valorosa vitória que fortalece a profissão que defende o cidadão injustiçado. Só o fato de o CPC trazer menos recursos já é um grande avanço para os advogados e para a própria magistratura.