Artigo – O deboche e a
insignificância do reajuste salarial para os servidores públicos de Alagoas.
Roberto Ramalho é Jornalista e servidor aposentado da Universidade Estadual de
Ciências da Saúde de Alagoas.
De acordo com o Estado de
Alagoas por meio da Secretaria de Planejamento e Gestão, o percentual
corresponde ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
acumulado entre janeiro e dezembro de 2024, calculado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e será retroativo aos
salários de maio.
A mensagem governamental
ressalta que, desde 2022, os servidores acumulam mais de 20% de aumento
salarial, demonstrando o compromisso do Estado com a valorização do
funcionalismo.
Escreveu o governador na
publicação: “Essa é a forma de reconhecer e valorizar todos vocês pelo
excelente trabalho realizado diariamente” (SIC!)
De acordo com a mídia
impressa, para garantir a celeridade na tramitação e aprovação do reajuste, o
líder do governo na ALE, deputado estadual Silvio Camelo, informou que irá se
reunir com o presidente da Casa, deputado Marcelo Victor, e com os demais
parlamentares.
O objetivo é acelerar o
processo legislativo, para que o novo valor já possa ser pago ainda no mês de
maio.
Declarou o líder do governo na
ALE, Silvio Camelo:
“A prioridade do governo é assegurar que o reajuste seja efetivado o quanto
antes. Por isso, vamos conversar com o presidente Marcelo Victor e com os
demais colegas deputados para que possamos votar essa proposta com a maior
brevidade possível”.
Segundo o governo de Alagoas,
o índice de 4,83% corresponde à recomposição inflacionária mais recente e
contempla a totalidade dos servidores estaduais, incluindo as categorias do
Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e
Defensoria Pública. Com a proposta, o governo reafirma o compromisso com a
valorização do serviço público e com a manutenção do equilíbrio fiscal do
Estado, já que o impacto orçamentário da medida foi analisado previamente pelas
áreas técnicas da administração. A expectativa é que, com o apoio da base
parlamentar, o projeto seja apreciado em regime de urgência, respeitando os
trâmites legais, e que o reajuste seja incluído na folha de pagamento
ainda neste mês, beneficiando diretamente milhares de famílias alagoanas.
De acordo com a Ascom-AL, a
proposta de reajuste de 4,83% apresentada pelo Governo de Alagoas segue a média
dos estados nordestinos: Piauí (5,3%), Ceará (5,8%) Paraíba (5%) e Rio Grande
do Norte (4,83%). Pernambuco aplicou percentuais diferenciados por categoria,
com destaque para a Educação, que teve aumentos entre 6,2% e 8,3%. Sergipe não
deve dar aumento ao funcionalismo este ano.
Isso não significa uma média,
governador Paulo Dantas. Teve estados que concederam aumento salarial como nos
casos do Piauí (5,3%), Ceará (5,8%) e Paraíba (5%).
O governo do Estado reforça
que segue aberto ao diálogo com os servidores e com o Legislativo, buscando
sempre soluções que promovam justiça salarial e o bom funcionamento da máquina
pública.
E a ALE aprovou a
urgência para votação do reajuste de 4,83% dos servidores estaduais. O objetivo
do governo é garantir que o reajuste já seja incluído na folha de pagamento do
mês de maio.
De acordo com o líder do
governo Paulo Dantas, Silvio Camelo,
o foco é assegurar que os servidores recebam esse reajuste já no fim deste mês.
Por isso, apresentei o pedido de urgência e vamos continuar dialogando com o
presidente Marcelo Victor e com todos os deputados para que essa votação
aconteça o quanto antes.
Segundo o governo do Estado, a
medida é fruto de estudos técnicos conduzidos pelas Secretarias da Fazenda e
Secretaria de Planejamento e Gestão Pública com foco na responsabilidade fiscal
e na valorização do funcionalismo. Desde 2022, o acumulado de reajustes
concedidos aos servidores já ultrapassa os 20%.
Segundo o governo de Alagoas,
o percentual de reajuste proposto tem por base a recomposição inflacionária
mais recente – Isso não é verdade já que o índice da inflação até abril
desse ano está em 5,60% - e abrange servidores da administração direta,
autarquias, fundações, além de se estender aos demais poderes: Judiciário,
Legislativo, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública.
De acordo com a Ascom-ALE, a tramitação do projeto de
lei que concede o reajuste aos servidores públicos segue em ritmo acelerado e,
conforme o Regimento Interno da ALE, o regime de urgência permite
a votação da matéria logo após a análise das comissões competentes. A
expectativa é que o texto seja aprovado em plenário nos próximos dias.
Infelizmente o MDB (Movimento
Democrático Brasileiro) está infestado de maus políticos, sobretudo, de
bolsonaristas em sua agremiação partidária, demagogos, inclusive, traidores da
democracia e do povo consciente e que segue o princípio da razão racionalidade,
o iluminismo, e que não tem como base a religião e a emoção.
Sou devoto de Nosso Senhor
Jesus Cristo e de São Jorge, porém, sem descrever ou citar nenhuma religião.
É uma vergonha, Senhor governador
Paulo Dantas, enviar um projeto de Lei com um reajuste com índice de 4,83%.
Pelo menos arredondasse para pelo menos 5%.
Com certeza na eleição de 2026
para os cargos de governador, senador, deputado federal e deputado estadual não
votarei em candidatos da coligação, frente partidária etc. E recomendo que os
servidores públicos façam o mesmo.
O envio do projeto de lei
concedendo o reajuste de 4,83% é lamentável, deplorável, detestável, reprovável
e inaceitável.
Enquanto isso, o Estado de
Alagoas paga o salário de 1.180 servidores da Assembleia Legislativa, que
ingressaram no serviço público após a promulgação da Constituição de 1988, após
o Tribunal de Justiça provocado pela OAB-Alagoas - quando realmente tinha
presidentes preocupados com o que acontecia de pior na Administração Pública
como um todo - impetrar uma ação requerendo a demissão dos referidos servidores,
decidindo por unanimidade, sem o julgamento do mérito, que continuassem
recebendo salários, afrontando o Estado de Direito Democrático e o artigo 37
da Carta Magna do país.
A situação relatada envolve
admissões ilegais ou irregulares de servidores públicos na Assembleia
Legislativa de Alagoas, potencialmente em violação do artigo 37 da Constituição
Federal. A decisão do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) que
teria mantido esses funcionários, gerar conflitos e questões legais.
O artigo 37 da Constituição
Federal estabelece os princípios da administração pública, incluindo a
necessidade de concurso público para a nomeação de servidores, com algumas
exceções previstas em lei. As admissões irregulares ou ilegais contrariam
esse princípio, pois indicam nomeações sem o cumprimento dos requisitos legais.
Como um órgão do Poder
Legislativo, a Assembleia Legislativa de Alagoas deveria seguir as normas
constitucionais e legais, incluindo as que dizem respeito à contratação e
remuneração de servidores. As admissões irregulares geraram custos
desnecessários para os cofres públicos e comprometeram a lisura da gestão.
Dezenas de ex-prefeitos, ex-deputados
estaduais, ex-vereadores e pessoas desqualificadas estão na folha de pagamento
da ALE
Lamentavelmente, quem paga a esses servidores é o povo alagoano, que nada faz, não reclama e ainda vota nesses políticos que não cumprem com a Constituição Federal, a Constituição Estadual, e as leis em geral.