Artigo - Dia Mundial da Saúde e o coronavírus.
Roberto Jorge é jornalista e servidor público da Universidade Estadual das
Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL). www.ditoconceito.blogspot.com.br
Hoje, sete de abril, comemora-se o Dia
Mundial da Saúde. A data foi criada especialmente pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o objetivo de alertar a
população sobre os principais problemas que podem atingi-la, e que tem atraído
a atenção dos jovens e adultos, e principalmente dos idosos.
A
Organização Mundial da Saúde entende que a saúde é o resultado do completo bem
estar físico mental e social, e não somente apenas a ausência de doenças
graves, agudas e crônicas.
Disse a OMS por meio as OPAS: “Para o Dia Mundial da Saúde de 2021, celebrado em 7 de abril
de 2021, convidamos todas e todos a se unirem à nossa nova campanha para
construir um mundo mais justo e saudável”.
Segundo o Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Dia
Mundial da Saúde é comemorado em 7 de abril. A data coincide com a criação da
Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948. O conceito de Saúde definido pela
OMS é amplo e não se restringe apenas a ausência de enfermidades, sendo: “um
estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de
afeções e enfermidades”.
Desde o
final de 2019, com a descoberta do coronavírus, a Organização Mundial da Saúde
luta incansavelmente para debelar essa doença terrível que já matou cerca de 3
milhões de pessoas no mundo, com Os EUA liderando com mais 500 mil mortos, seguido
do Brasil com mais de 330 mil mortos, por Índia, com cerca de 250 mil mortos,
Rússia com 245 mil mortos, e o México com mais de 200 mil mortos, entre outros.
Na verdade a Covid-19 já fez vítimas no mundo todo, em todos os Continentes.
Com a
vacinação em massa nos EUA, Reino Unido e Israel, a situação nesses países está
ficando controlada.
Já no
Brasil, é totalmente o contrário. Com um presidente negacionista e genocida, a
campanha de vacinação caminha a passos lentos, com pouco mais de 20 milhões de
pessoas tendo tomado apenas a 1ª dose ou da CoronaVac, produzida pelo Instituto
Butantan, do governo de São Paulo, em parceria com o governo chinês, por meio
da Sinovac, ou do Laboratório Ânglo-Sueco, Oxford-Astrazênica, em parceria com
a Fiucruz.
Anteriormente
ao surgimento da pandemia, a OMS vinha se preocupando – e continua preocupa -, com
as doenças que resultam em infartos do miocárdio, Acidentes Vasculares
Cerebrais (AVC) e que são
popularmente conhecidas por derrames, visando proporcionar às pessoas idosas
melhores condições de vida através da prática de exercícios físicos com o
propósito maior de desenvolver atividades culturais e de lazer, considerando as
perspectivas da educação continuada e a necessidade de estimular o resgate da
cidadania.
Além
dessas doenças a OMS também está preocupada com as denominadas doênças degenerativas
como a Doença de Alzheimer, Parkinson, entre outras.
A OMS
também está preocupada com doenças do Século XVIII e XIX, como a tuberculose,
por exemplo, que ainda mata milhões de seres humanos no mundo, principalmente
nos continentes asiáticos, africanos e na América Latina, assim como a malária,
a AIDS e a disseminação das drogas, sobretudo o Crack.
Da mesma
maneira está preocupada com a resistência aos antibióticos resultando cada vez
mais no aparecimento de infecções em decorrência do uso indiscriminado desse
tipo de medicamento e que são agora mais difíceis de curar, levando a
tratamentos caros e prolongados e a um aumento do risco de morte, alerta a
entidade. Outra doença terrível que assola a África é o vírus Ebola que já
matou mais de dez mil pessoas em alguns países.
Concluindo, quando se assinala neste dia sete
de abril o Dia Mundial da Saúde, a entidade da ONU apela a uma
ação urgente e concentrada no sentido de que os governos, profissionais de
saúde, indústria, sociedade civil e pacientes lutem para combater o
coronavírus, suas variantes e cepas.
Além
disso, é preciso combater o uso de medicamentos que não possuem nenhum efeito
comprovado contra a Covid-19, limitando o seu impacto e preservar os avanços
médicos para as gerações vindouras para que não tenhamos novos vírus que venham
causar novamente grande impacto na saúde pública mundial, na economia mundial,
preserve empregos e a vida como um todo.
Segundo a
diretoria-geral da OMS neste Dia Mundial da Saúde é necessário inicialmente
controlar a doença e depois poder debelá-la, conclui.
E
concluindo, disse o presidente genocida-negacionista Jair Bolsonaro: “Em qualquer lugar do mundo morre gente”, após
mais um dia com 4 mil mortes.