Queiroz é preso na casa de advogado da família do presidente Jair Bolsonaro, Frederick Wassef. Ele foi encontrado em Atibaia (SP) por procuradores dos MPs e de policiais do Rio e de São Paulo. Roberto Cavalcanti, jornalista.

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O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro foi encontrado em Atibaia, na casa de um advogado da família do presidente Bolsonaro na operação ‘Anjo’, da Polícia Civil de SP.

Ele é alvo de um pedido de prisão preventiva e é investigado pelo esquema de ‘rachadinha’ no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. A mulher de Queiroz também é procurada pela polícia.

O seu advogado irá tentar transferi-lo para um Batalhão da Polícia Militar sob a alegação de que ele é um ex-policial militar aposentado. O ex-assessor de Flávio Bolsonaro, preso nesta quinta-feira foi levado para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio. De acordo com o advogado que o representa, ele teme pela própria vida porque já recebeu ameaças.

Como a prisão se deu na casa do advogado do presidente Bolsonaro e de sua família, Flávio, a situação ficou gravíssima. Enquanto todo mundo estava perguntando onde estava ‘o Queiroz’, ele estava lá, na casa do advogado do presidente da República. Jair e Flávio Bolsonaro mentiram ao dizer que não sabiam onde estava o ex-assessor, já que Queiroz foi encontrado na casa do advogado da família

Numa live transmitida nas redes sociais hoje à noite, Bolsonaro afirmou que a prisão foi "espetaculosa".

Queiroz ao ser preso na casa do advogado da família Bolsonaro. Foto da Globo News.

PGR e AGU surpreendem e se manifestam favoráveis à continuidade de inquérito sobre fake news. Roberto Cavalcanti, jornalista.

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STF começou a julgar, na tarde dessa terça-feira, uma ação do partido político Rede de Sustentabilidade que questiona a legalidade do inquérito.

O procurador-geral da República Augusto Aras defendeu a investigação dizendo que não se pode permitir que uma instituição do Judiciário seja atacada. Ele chegou a pedir a suspensão do inquérito e agora defende a ação.

O advogado-geral da União, José Mello Júnior, também defendeu a legalidade do inquérito das fake news, mas enfatizou a defesa da liberdade de expressão em redes sociais de pessoas que não são jornalistas profissionais, como no caso daqueles que foram alvos de busca e apreensão pela Polícia Federal e eram militantes bolsonaristas.

São investigados deputados, youtubers e empresários aliados ao presidente Bolsonaro, que foram alvos de ação policial no último dia 27.

Com relatoria do ministro Alexandre de Moraes, o inquérito foi aberto em 2019, mas vem sofrendo críticas por juristas já que foi instaurada pelo próprio STF.

Em seu voto, o ministro Edson Fachin disse ser constitucional a portaria que abriu a apuração decidida pelo presidente do STF, Dias Toffoli, e que também não há ilegalidade na escolha de Alexandre de Moraes como relator do caso, o que é objeto de crítica por parte juristas e políticos.

Tudo leva a crer que o inquérito das fake news terá o voto de praticamente todos os ministros do STF favoráveis.

Vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade Oxford será testada em brasileiros. Anvisa assinou protocolo. Roberto Cavalcanti, jornalista.

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Uma vacina que está começando na fase de testes 3, começará a ser testada em milhares de voluntários de vários países, entre eles o Brasil.

Procedimento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e vai possibilitar que o Brasil seja o primeiro a ter acesso ao ensaio da universidade britânica. Serão dois mil voluntários no Rio e em São Paulo.

E uma pesquisa nacional para analisar disseminação do coronavírus está entrando numa nova fase essa semana. Moradores de 133 cidades em todos os estados serão submetidos a testes rápidos para o coronavírus. Nessa fase, mais de 33 mil pessoas serão testadas. A primeira etapa do estudo estimou que, para caso confirmado da Covid-19, há sete casos não notificados.

A idealização é da Universidade Federal de Pelotas que têm mostrado, com muita eficiência, esse estudo. Nenhuma autoridade do ministério da Saúde contestou e a prova disso é que até o governo federal acatou.

Enquanto não surge uma vacina eficaz e que atenda as necessidades da humanidade, é preciso que a população continue usando máscara, fazendo uso do álcool em gel quando comprar um produto num determinado lugar, ou quando manipular dinheiro, e, também, ter o hábito frequente de lavar às mãos.