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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

domingo, 15 de março de 2020


Número de infectados pelo Covid-19 no Brasil está sendo subnotificado. Presidente Bolsonaro ignora regras e vai ao encontro de manifestantes contra o Congresso e o STF, em Brasília. Roberto Ramalho, jornalista.

Subiu de 121 para 200 o número de casos de coronavírus no Brasil, segundo informações repassadas pelo Ministério da Saúde e divulgadas na tarde deste domingo.

O total de infectados no país, no entanto, é maior, porque o balanço do governo federal não inclui testes feitos por alguns estados.

Mas, além disso, o próprio governo está subnotificando os casos para não criar pânico na população.

As manifestações ocorridas hoje pelo fechamento do Congresso nacional e do STF, com o apoio do presidente Bolsonaro, que foi ao encontro dos manifestantes, inclusive os tendo cumprimentado com o toque das mãos, demonstra a total irresponsabilidade dessas pessoas e do próprio chefe da nação.

O Que aconteceu foi de uma insanidade jamais vista e presenciada pelos brasileiros e por pessoas de todo o mundo, zombando de uma doença transmitida por um vírus que pode levar a morte.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o surto do novo coronavírus como pandemia.

Diversos países do mundo, em especial na Europa, estão fechando suas fronteiras e impondo isolamento aos seus cidadãos para conter o avanço da COVID-19. Entre eles estão a Itália, a Alemanha, a Espanha, entre outros.

No fechamento dessa matéria, o Ministério da Saúde confirmou 200 casos na atualização mais recente neste domingo. A maioria dos casos confirmados são em São Paulo e Rio de Janeiro.

O coronavírus matou mais de três mil chineses, quase dois mil italianos, cerca de oitocentos iranianos, e centenas de espanhóis e franceses. Nos EUA o número já ultrapassou a casa dos vinte. Ao todo mais de cinco mil pessoas já morreram da doença em todo o mundo.

sábado, 7 de março de 2020


Artigo: O Dia Internacional da Mulher. Reescrito e acrescentado. Roberto Ramalho é jornalista e advogado. 


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Muitas pessoas creditam o dia da mulher a um incêndio ocorrido na  fábrica têxtil da Triangle Shirtwaist, que, coincidentemente, também ocorreu na cidade de Nova York, no dia 25 de março de 1911, quando 146 trabalhadoras morreram queimadas por não conseguirem sair a tempo de dentro da fábrica.

Não existe uma prova concreta, mas a sociedade credita que essa tragédia tenha sido um ato de tirania do empregador, que as trancou e ateou fogo por elas exigirem melhores condições de trabalho. Muitos estudiosos afirmam que essa história é falsa e nunca ocorreu, Porém, o incêndio sim, e as mortes realmente aconteceram, mas foi somente um trágico acidente. 

Depois desse acontecimento, nas décadas de 20 e 30, houve algumas comemorações, mas pouco a pouco no mundo machista do inicio do século XX as mulheres foram perdendo sua voz e a data caiu no esquecimento.

O movimento feminista dos anos 60.

Graças às grandes transformações ocorridas nos anos 60 e com o fortalecimento do movimento feminista, a posição da mulher na sociedade mudou drasticamente e ela deixou de ser apenas mãe e dona de casa para se transformar em líder, executiva e dona de direitos antes jamais sonhados, que as colocaram em igualdade com os homens.

Os direitos das mulheres no Brasil - Lei Maria da Penha - da Lei 11.340.

A Lei Maria da Penha visa "Criar mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências."

A lei Maria da Penha (Lei 11.340), aprovada em 7 de agosto de 2006, trouxe uma série de benefícios para ajudar as mulheres a exercerem seus direitos e serem respeitadas na sociedade brasileira.

Coube a Lei nº 13.505/2017, acrescentar dispositivos à Lei 11.340/2006, para dispor sobre o direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar de ter atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado, preferencialmente, por servidores do sexo feminino. 

O feminismo é um movimento antigo, no entanto, vê-se uma diferença na pauta: o direito ao próprio corpo. É preciso desnaturalizar o desejo dos homens sobre os corpos das mulheres. 

Recentemente minha filha e eu publicamos, a nível nacional, um artigo sobre Feminicídio, no Portal www.jus.br.

Nunca na história de nosso País, houve tanta violência contra a mulher, mesmo com o aumento da pena. O machismo continua e os homens que não aceitam a separação, e ainda vêem suas ex-mulheres como fossem suas propriedades privadas e acabam praticando o Feminícidio.

Desde que o atual presidente da República Jair Bolsonaro tomou posse a violência aumentou de modo assustador.

E a imprensa noticia que a grande maioria dos agressores apóia ou apoiaram a candidatura de Bolsonaro. E o que mais se vê nas redes sociais são fotos de homens com o avatar do presidente.

E isso tem que parar. Inclusive o próprio presidente poderia ir as redes sociais e pedir para que seus seguidores parem de maltratar suas companheiras.

Isso é um fato jornalístico verdadeiro. Não é Fake News. Podem até criticar esse artigo. Mas a violência pode estar dentro do lar e muitos não querem saber.

O Brasil teve um aumento de 7,3% nos casos de feminicídio em 2019 em comparação com 2018, aponta levantamento feito pelo G1 com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. São 1.314 mulheres mortas pelo fato de serem mulheres – uma a cada 7 horas, em média.

Parabéns a todas as mulheres: brancas, negras, amarelas, mestiças, ricas ou pobres, judias, muçulmanas, cristãs, evangélicas, empresárias ou trabalhadoras, profissionais liberais, militares, esportistas em geral, pelo 'Dia Internacional da Mulher'.

Mas a violência doméstica já tomou proporções devastadoras. Denuncie. Não seja omisso ou conivente.

quinta-feira, 5 de março de 2020


Parlamentares aprovam projeto de rateio do Fundeb de Alagoas sem emendas. Roberto Ramalho, jornalista e Colunista do Portal RP-Bahia.

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O projeto de lei sobre o rateio das sobras de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), foi finalmente aprovado nessa quinta-feira (5).

Como não houve alterações é evidente que o governador Renan Filho (MDB) deverá sancioná-lo.

O projeto havia sido aprovado na comissão de Administração, Relação do Trabalho, Assuntos Municipais e Defesa do Consumidor e Contribuinte na quarta-feira (4) com quatro emendas modificativas. Porém, nesta quinta as emendas foram rejeitadas no plenário e ele foi aprovado na íntegra, conforme havia sido enviado pelo governo de Alagoas.

O rateio vai ser calculado dividindo-se o valor original das sobras pela quantidade de servidores habilitados a recebê-lo.

A distribuição dos recursos por meio de rateio obedecerá critérios: o valor a ser pago aos profissionais estatutários do magistério terá como base o subsídio da folha do 13º salário, para os que se encontram em efetivo exercício. Já o valor a ser pago aos profissionais do magistério com vinculação temporária (professores monitores) será feita com base na folha do 13º salário, exercício 2019.

O rateio tem duas finalidades: uma de natureza alimentar (pecuniária), e a outra, política.

Na verdade o governador dirá que está dando uma espécie de 14º salário aos professores, o que não é verdade. O pagamento provavelmente deverá ocorrer na próxima semana.