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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

domingo, 31 de dezembro de 2017

Comandante do Exército critica uso oficial e sequenciado de tropas para combater criminalidade nos estados. Roberto Ramalho jornalista.

O comandante do Exército, Vilas-Boas Correa criticou, mais uma vez, o uso do Exército em operações que são de responsabilidade das polícias civil e militar.

Fazendo uso de sua conta no Twitter, o general afirmou que os estados têm que tratar a segurança pública com prioridade "zero".

Disse o general no seu Twitter: "Preocupa-me o constante emprego do @exercitooficial em “intervenções” (glo) nos estados. só no rn, as fa já foram usadas 3 x, em 18 meses. a segurança pública precisa ser tratada pelos estados com prioridade “zero”. os números da violência corroboram as minhas palavras". — general villas boas (@gen_villasboas) 30 de dezembro de 2017.

Embora o Exército e demais forças tenham o poder de polícia, são as polícias civil e militar que devem atuar na área de segurança pública.

Simplesmente é a falência da segurança pública no estados, seguida da má gestão dos recursos públicos.


sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Governo federal socorre RN e ministro da Defesa, Raul Jungmann, anuncia envio de tropas militares para o estado. Roberto Ramalho.

Mesmo com a decretação da ilegalidade do movimento grevista dos PMs e Policiais Civis, as categorias não retornaram ao serviço e continuam paralisados.

Diante da situação catastrófica, também de responsabilidade do governo do RN que não pagou o salário de todos os servidores públicos, o Ministério da Defesa anunciou que dois mil homens chegarão nas próximas 48 horas para as cidades de Natal e Mossoró. 

Reforço acontece em virtude da recusa de policiais militares e bombeiros de ir às ruas desde o dia 19. Policiais civis também aderiram ao movimento que acontece devido ao atraso de salários.

Isso se deve a má gestão do governo do estado do Rio Grande do Norte em resolver a situação. 

URGENTE!

Exército já está patrulhando Natal e demais tropas estão seguindo para cidades importantes do estado.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Advogados criminalistas defendem ministro Gilmar Mendes e repudiam juiz que o acusou de corrupção passiva. Roberto Ramalho jornalista, advogado e colunista do Portal RP-Bahia.

A Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim), por meio de nota requer a apuração das acusações feitas pelo juiz Glaucenir Oliveira, que em mensagem de áudio no WhatsApp acusou o ministro Gilmar Mendes de ter recebido propina para conceder Habeas Corpus a Anthony Garotinho.

Por sua vez, a Corregedoria Nacional de Justiça já informou que vai instaurar um pedido de providências para apurar a conduta do magistrado.

Glaucenir atua na Vara Criminal de Campos de Goytacazes (RJ) e é titular da Zona Eleitoral da cidade. Foi ele quem determinou as prisões dos ex-governadores Rosinha Matheus e Anthony Garotinho. Porém, na “autoridade” de Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Gilmar Mendes concedeu Habeas Corpus aos dois.

O juiz da primeira instância mandou um áudio em um grupo dizendo que o ministro recebeu dinheiro para tomar essa decisão.

A Abracrim se manifestou declarando que a acusação sem provas causou “estarrecimento” na comunidade jurídica. Diz a nota da entidade: “Episódios como esse valem mais pelo seu simbolismo do que pelo seu real, sob pena de se entender que a pretensa invocação de liberdade de expressão sirva de encobrimento para caluniar. Um juiz não pode acusar um ministro do Supremo por meio de áudio em grupo de WhatsApp, ainda mais quando o cerne da questão é o descontentamento do primeiro com a concessão do direito de liberdade a um acusado”.
A entidade afirma que a democracia corre perigo se a concessão de um Habeas Corpus gera revolta do juiz que determinou a prisão.
Lamentável a nota da Abracrim em defesa do ministro Gilmar Mendes, que tem se excedido na prática corrente da concessão de Habeas Corpus. Além disso, praticamente todos os membros que assinaram a nota são advogados dos réus ou de quem está sendo investigado por práticas ilícitas e não recomendáveis.
O Estado Democrático de Direito praticamente não existe mais. A política que se pratica no Brasil é a do tome lá da cá e o povo (eleitor) tem grande culpa nisso tudo.
Como diz o jornalista e âncora do Jornal da Rede TV, Boris Casoy “Isso é uma vergonha!”.



domingo, 24 de dezembro de 2017

Artigo – O vergonhoso Indulto de Natal para beneficiar políticos bandidos. Roberto Ramalho advogado, jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.

O presidente Michel Temer assinou decreto - publicado no Diário Oficial da União de sexta-feira - que concede indulto natalino aos presos.

O indulto coletivo será concedido, entre outros casos, a pessoas que tenham cumprido um quinto da pena, se não reincidentes, e um terço da pena, se reincidentes, em crimes praticados sem grave ameaça ou violência. 

O tempo de cumprimento das penas também será reduzido para gestantes, pessoas com mais de 70 anos, quem tem filho ou neto de até 14 anos e que esteja frequentando curso de ensino fundamental, médio, superior ou profissionalizante, entre outros casos. Os benefícios não valerão para pessoas condenadas por tortura ou terrorismo ou por crime hediondo, ou por crime praticado com violência ou grave ameaça contra policiais nem para condenados por crimes relacionados a tráfico de drogas e pedofilia, ou estejam em penitenciária de segurança máxima.

O indulto é o perdão da pena imposta ao sentenciado que se enquadre nas normas pré-estabelecidas pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) do Ministério da Justiça.

É expedido no final de ano por ocasião das festas de Natal. É destinado a um grupo indeterminado de condenados e delimitado pela natureza do crime e quantidade da pena aplicada, além de outros requisitos que o diploma legal pode estabelecer.

A natureza jurídica do Indulto natalino, portanto, é que o benefício seja coletivo, de competência exclusiva do Presidente da República, isto é, no exercício da competência privativa que lhe confere o art. 84, inciso XII, da Constituição Federal de 1988.

“Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limite traçados nas respectivas delegações.”

Assim sendo, a concessão do Indulto extingue a pena na sua totalidade ou parcialmente, de acordo com o texto decretado pelo Presidente da República, como forma de permitir a reintegração do apenado à sociedade. Portanto, os efeitos da condenação não perdem totalmente seu alcance, tendo em vista que o beneficiado não retornará à condição de primariedade.

No ensinamento de MIRABETE (MIRABETE, 2002, p. 367): "O indulto coletivo abrange sempre um grupo de sentenciados e normalmente inclui os beneficiários tendo em visto a duração das penas que lhe foram aplicadas, embora se exijam certos requisitos subjetivos (primariedade, etc.) e objetivos (cumprimento de parte da pena.

Contudo, políticos foram beneficiados, o que é uma vergonha!

Segundo o ministro da Justiça, Torquato Jardim, incluir no rol de crimes proibidos de serem indultados os praticados contra a Administração Pública, conforme sugestões feitas por integrantes da Operação Lava-Jato e entidades ligadas ao combate à corrupção, seria "voltar à ditadura" com a quebra do conceito da universalidade na norma.

Disse o ministro da Justiça: “Pedem os críticos que eu estabeleça a exclusão de certos fatos, crimes. Isso é um arbítrio total. Isso é voltar ao regime militar”.

Torquato Jardim destacou também outro ponto que torna o decreto ainda mais benevolente: vale para presos em qualquer regime, incluindo o fechado. Nesse sentido, o ministro frisou que as regras pretendem atacar o problema da superpopulação carcerária no país e promover a ressocialização dos condenados de maneira mais eficiente.

O benefício de Natal está previsto na Constituição de 1988 e concede supressão das penas todos os anos, se atendidos determinados requisitos como cumprimento de parcela da punição.

Analisando a situação, já em novembro, os integrantes da força-tarefa em Curitiba estimaram que ao menos 37 condenados pelo juiz federal Sérgio Moro poderiam ser beneficiados pelo indulto. O coordenador da Força-Tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, considerou o texto um "feirão de Natal para corruptos". Para o subprocurador da República Mario Bonsaglia, responsável pela Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional do MPF, o texto atual assinado por Temer foi um "retrocesso", pois não acolheu as sugestões e recuou nos aperfeiçoamentos de 2016.

O texto ignorou solicitação da força-tarefa e recomendação das câmaras criminais do Ministério Público Federal que pediam, entre outros pontos, que os condenados por crimes contra a administração pública - como corrupção - não fossem agraciados pelo indulto. O decreto também reduziu o tempo necessário de cumprimento de pena para receber o benefício. O tempo mínimo passou de um quarto para um quinto da pena, no caso de não reincidentes, nos crimes sem violência - caso da corrupção.

O ministro Torquato, contudo, avaliou ainda um "avanço de liberalidade" e "uma visão menos restrita do direito" a previsão de que o indulto alcança também as sanções pecuniárias. Antes, a multa aplicada não era considerada no perdão.
De acordo com ele, o Ministério não avaliou casos concretos que seriam beneficiados, segundo o ministro. Para ele, é "difícil explicar para a sociedade" o texto e necessário "apelar pelo bom senso".

Afirmou o ministro: "Não é fácil explicar à opinião pública no momento político em que dezenas de personalidades ou já foram condenadas ou estão sendo investigadas. Compreendo muito bem que o senso de justiça do cidadão comum fica um pouco abalado. Talvez seja teoria demais para explicar".

Ao justificar a não exclusão dos crimes de corrupção do indulto, Torquato afirmou que a norma precisa ser "abstrata, impessoal e com tendência à universalidade". "Escolher a quem perdoar ou punir antecipadamente é retorno ao arbítrio, a um Brasil superado pela constituição cidadã de 1988", afirmou Torquato. Ele argumentou ainda que há outros temas que desafiam a segurança pública, além dos crimes financeiros - conhecidos como os crimes de colarinho branco.

Declarou ele: "Como priorizar um sobre outro? Essa que é a pergunta ética. Eu vou excluir categoricamente os crimes financeiros? Porque não vou excluir o crime organizado das drogas? Por que não vou excluir o terrorismo? Como hierarquizar esses seis (temas) para dar preferência a um e permitir outro? Proibir o indulto do crime financeiro e permitir por drogas, armas e tráfico humano? Como hierarquizar?".

Questionado se isso significa que o combate à corrupção não é uma prioridade no governo, Torquato respondeu que "é uma das seis prioridades no governo". As demais na área de segurança pública, segundo o ministro, são combates aos tráficos de drogas, armas, tráfico humano, crimes cibernéticos e terrorismo.

Em nota, o Planalto afirmou que "o Presidente da República concedeu o indulto de acordo com o Artigo 84, inciso XII, da Constituição Federal", sem comentar as declarações de Torquato.

Com Indulto natalino, governo facilita perdão judicial a condenados por corrupção.

A Transparência Brasil criticou a concessão do Indulto concedido pelo presidente Temer.





























sábado, 23 de dezembro de 2017

Messi dá show e Barcelona goleia Real Madrid por 3 a 0 no Santiago Bernabéu. Roberto Ramalho jornalista.

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Com novo show de Messi, e um verdadeiro espetáculo, sobretudo no segundo tempo, o Barcelona passeou no Estádio Santiago Bernabéu e time dispara de vez na liderança.

Quatro meses após a dura derrota na Supercopa da Espanha, o Barcelona dominou o atual campeão mundial de clubes, Real Madrid, com segundo tempo impecável e fecha o ano com 14 pontos de vantagem sobre o maior rival

Mesmo com a saída de Neymar, o Barcelona perdia a Supercopa da Espanha ao ser completamente envolvido pelo maior rival e virava alvo dos mais diversos questionamentos. Porém, agora em dezembro, o mesmo Barça não tomou conhecimento do Real Madrid e, com direito a passeio dentro do Santiago Bernabéu, aplicou 3 a 0 sobre o rival - fora a grande vantagem na liderança do Campeonato Espanhol.

Após quatro meses, a virada passa por Paulinho, Suárez e, sobretudo, Messi. Os três foram os principais responsáveis pelo triunfo fora de casa por 3 a 0, com direito a gols dos atacantes sul-americanos e de Aleix Vidal.

A tabela do campeonato espanhol mostra o grande momento do Barcelona na temporada. Sem mais compromissos neste ano, o time de Ernesto Valverde encerra 2017 na liderança do Campeonato Espanhol com 45 pontos, nove à frente do vice Atlético (que perdeu na rodada para o vice Espanyol).

A diferença para o grande rival e atual campeão, Real Madrid, aumenta para 14 pontos. Os merengues ainda têm um jogo a menos por conta da participação no Mundial de Clubes, mas nada que possa ameaçar a liderança do rival.













quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Gilmar Mendes apronta novamente e manda soltar Anthony Garotinho e o presidente do PR, Carlos Rodrigues. Roberto Ramalho jornalista.

Depois de soltar o empresário considerado o “Rei dos Transportes" no Rio de Janeiro, Jacob Barata, e a esposa de Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, condenada por lavagem de dinheiro e organização criminosa, que cumpria pena em regime fechado na mesma prisão que ex-governador do Rio, dessa vez o ministro Gilmar Mendes mandou soltar também o ex-governador do Rio Anthony Garotinho, acatando um pedido de habeas corpus.

Ele responde por corrupção, participação em organização criminosa e falsidade por ter recebido R$ 3 milhões em doação ilegal. Já Antonio Carlos Rodrigues, que foi ministro dos Transportes no governo Dilma, é acusado de ter participado do esquema.

Enquanto ele continua soltando criminosos, tramita contra ele um pedido de suspeição protocolado em maio pela Procuradoria-Geral da República e que está nas mãos da presidente do Supremo, Carmen Lúcia que continua fazendo que não sabe de nada. Essa ministra além de ser fraca, mal sabe conduzir uma reunião do STF, está praticando crime de prevaricação.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Ministro Fachin determina que Maluf cumpra pena de mais de 7 anos de prisão por lavagem de dinheiro. Roberto Ramalho jornalista.

O STF determinou o imediato início do cumprimento da pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão, imposta pela Corte a Paulo Maluf, ex-governador e ex-prefeito de São Paulo.

Na condenação fica determinado que a pena comece no regime fechado. 

A defesa vai recorrer, solicitando a prisão domiciliar, alegando a idade do deputado federal, que já tem 86 anos.

Paulo Maluf foi e continua sendo um dos políticos mais influentes do País e figura controversa no mundo político.

Sua condenação foi fruto de um desvio de milhões da Prefeitura de São Paulo e cujo dinheiro foi parar em uma conta na Suiça.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Gilmar Mendes concede habeas corpus para Adriana Ancelmo e suspende inquérito que tramita no STJ contra o governador Beto Richa. Roberto Ramalho jornalista.
O ministro Gilmar Mendes voltou a dar ao ar da graça ao livrar a mulher do ex-governador Sérgio Cabral de continuar presa e o de suspender o processo que tramita no STJ contra o governador do Paraná Beto Richa.
Com essa decisão absurda e irresponsável, a mulher do ex-governador Sérgio Cabral vai voltar a cumprir a pena em casa.
O ministro citou decisões anteriores do próprio STF. De acordo com ele, o crime supostamente praticado por Adriana "muito embora grave, não envolve violência ou grave ameaça à pessoa."
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes também concedeu liminar suspendendo inquérito que tramita no Superior Tribunal de Justiça contra o governador do Paraná, Beto Richa. No inquérito, o governador é suspeito de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e caixa dois. O governador nega as acusações que lhes são imputadas.


sábado, 16 de dezembro de 2017

Real Madrid vence Grêmio, com gol de Cristiano Ronaldo, e é campeão mundial pela sexta vez. Roberto Ramalho jornalista.

Cristiano Ronaldo nasceu para o futebol para ser um predestinado a quase tudo quando está em campo. 

O atacante português tentou de tudo para fazer o gol, mas teve Marcelo Grohe no primeiro tempo, que parou em cobrança de falta por cima, em chute para fora e quando foi bloqueado pelo zagueiro gremista Kannemann. 

Mas foi justamente ele que definiu o jogo aos sete minutos da etapa final, em uma cobrança de falta que teria tudo para bater na barreira, mas Barrios e Luan abriram, matando o goleiro gremista. Depois foi só sair para a comemoração, dando o sexto título mundial ao Real Madrid. No final acabou sendo eleito o melhor da final, embora não tenha jogado tanto assim.

O time espanhol dominou quase totalmente os 90 minutos da partida e conseguiu o gol com Cristiano Ronaldo, em cobrança de falta, aos sete minutos do segundo tempo. O Grêmio só chegou perto do gol numa cobrança de falta de Edílson chutando de fora da área, isso na 1ª etapa.

Desde o início foi o Real Madrid que buscou o gol. Durante todo o jogo foram mais de 20 chutes, contra muito pouco do time gremista.

Os tricolores lutaram, batalharam, mas não foi o suficiente jogando na tarde deste sábado (noite em Abu Dhabi), em 16 de dezembro de 2017, no Zayed Sports City.

Mesmo sem conquistar o sonhado bi mundial, o Tricolor fez bonito, jogou o melhor futebol do Brasil para o mundo inteiro. Perdeu para o Real Madrid, um time avaliado em mais de setecentos milhões de euros. 

Agora só resta ao Grêmio tentar conquistar a Recopa Sul-Americana e a Copa Suruga no Japão, como consolo.

A equipe técnica do Grêmio deu uma lição de boa administração e cultura tática, orquestrada por um gestor sem igual chamado Renato Portaluppi, que, com certeza, continuará oferecendo o melhor futebol.

O Grêmio foi um vice-campeão com honra e determinação. Parabéns ao futebol brasileiro. Não é todo dia que se enfrenta um time de “galácticos”, como é o Real Madrid.

A partida foi transmitida ao vivo pela TV Globo, Spot TV e Fox Sports.



sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Artigo - A reforma da Previdência e a mentira do governo. Roberto Ramalho jornalista.

Em discurso na abertura do 22º Encontro Anual da Indústria Química, em São Paulo, Temer lembrou uma fala do publicitário Nizan Guanaes durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, também chamado de "Conselhão".

"Ele disse o seguinte: 'Senhor Temer, aproveite a sua impopularidade e faça tudo o que o Brasil precisa'. Eu gravei muito aquilo, sabe? Falei que realmente é o que eu tenho que fazer. E por isso nós fizemos o teto dos gastos públicos, modernização trabalhista. [...] Neste um ano e meio [de governo] o que fizemos foi aproveitando a impopularidade, aproveitando exatamente isso", disse.

Segundo Temer, os temas foram discutidos no passado, mas por serem delicados, não haviam sido levados adiante. No entanto, ele diz ter tocado as reformas "com muito vigor", e hoje elas demonstram "resultados" e ajudam na recuperação econômica. O presidente Temer debochou das críticas ao projeto e comemorou a aprovação da reforma trabalhista. Temer criticou as redes sociais e está apelando de todo jeito e maneira para poder aprovar a reforma da previdência social.

O presidente voltou a afirmar que o governo é pautado pelo diálogo com o Congresso Nacional e pelas responsabilidades fiscal e social. Em seguida, fez uma defesa enfática da reforma da Previdência, proposta que o Planalto gostaria de aprovar até 22 de dezembro, último dia antes do recesso parlamentar, o que não mais acontecerá, em face do recesso do Congresso Nacional que começa já na próxima semana e que foi antecipado em razão do governo não ter quorum suficiente, ou seja, não ter votos para aprovar

A matéria está pronta para ser votada em plenário da Câmara desde maio, mas o governo trabalha para conseguir os 308 dos 513 votos favoráveis à questão antes de pautá-la, tendo, nas últimas semanas tentado o possível, inclusive, dispondo de uma força-tarefa de aliados, com jantares, reuniões e negociações para angariar o apoio dos deputados. Estes estão resistentes ao tema por ser impopular e tão próximo de um ano eleitoral, no caso, 2018.

Afirmou o presidente tema sobre o assunto: “Começa a se espalhar pelos pares um dia desses que o trabalhador privado só vai se aposentar quando tiver 110 anos. Isso pega! Essa história de rede social é um horror, pega! Não é verdade. Começa a dizer com uma caveirinha que acabou de se aposentar. Essas inverdades é claro que machucam aquele que vai entrar no processo eleitoral. O que precisamos é restabelecer a verdade", tentando a todo custo, por meio de mentiras fazer a reforma da previdência social.

Até o momento o governo ainda não tem o número necessário para aprovar a reforma e muitos deputados temem não ser reeleitos em 2018. Segundo auditores fiscais da previdência da social, não existe déficit e nunca houve. O que está existindo é que o governo está fazendo uso do dinheiro arrecadado para outras finalidades. E não está cobrando dos devedores, sobretudo bancos, instituições financeiras, conglomerados econômicos, grandes e médios empresários o que é devido.

A idéia que o governo e o relator da proposta, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) tem é que a Emenda à Constituição (PEC) nº 287 seja enxuta ao máximo e foque em questões essenciais para manter o “corte de privilégios”, como idade mínima de 65 anos, para homens, e 62, para mulheres, além de equiparação de regras entre iniciativa privada e serviço público. Segundo o relator Arthur Maia, o restante deve ser complementado por projetos de leis e outras proposições, inclusive novas PECs. Todas as menções a benefícios assistenciais e aposentadoria rural serão completamente retiradas do texto.

A idade mínima também deve continuar como foi proposta no parecer: 65 anos, para homens, e 62, para mulheres. O documento incluiu uma regra de transição, que permite que homens de 55 anos e mulheres de 53 se aposentem, desde que paguem um pedágio de 30% sobre o tempo que faltaria para completar 35 anos de contribuição (homens) e 30 (mulheres). Essa idade aumentará um ano a cada dois anos, a partir de 2019, isto é, em 2022, e o corte passará a ser de 54 anos para mulheres e 56 para homens; em 2024, 55 e 57; e assim por diante. Dessa forma, a idade mínima só chegará aos 62/65 em 2038.

O texto também pretende instituir uma alíquota suplementar patronal e aos servidores, sem vinculação entre União, estados e municípios. O mais grave contido no texto é o que diz o consultor da Comissão de Orçamento da Câmara Leonardo Rolim. De acordo com ele, seria uma nova alíquota, não um aumento da que é paga atualmente, de 14% sobre a remuneração. O novo percentual seria estipulado de acordo com a necessidade de cada ente para cobrir os respectivos déficits e cobrado por prazo determinado. O esquema proposto é parecido com o adotado pelas previdências complementares, mas sem a relação de um para um, pela qual, a cada R$ 1 de contribuição do trabalhador, o governo paga o mesmo valor.

E nesta sexta-feira finalmente o presidente Temer nomeou seu cão-de-guarda para ministro. Governo conseguiu reunir número considerável de aliados na posse de Carlos Marun, um aliado do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que está preso e sabe demais. O objetivo do presidente era votar a reforma ainda neste ano na Câmara, mas, como o governo não conseguiu os 308 votos necessários para aprovar a proposta, concordou em deixar a votação para 2018.






















segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Operador do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, diz que esquema de propinas arrecadou R$ 500 mi desde os anos 1990. Roberto Ramalho jornalista.

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Em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, Carlos Miranda, operador no mercado financeiro e amigo do ex-governador Sérgio Cabral, afirmou que ele e os ex-secretários Wilson Carlos e Régis Fichtner recebiam mensalmente R$ 150 mil e ainda uma espécie de 13º e até 14º salário.

Ao juiz Marcelo Bretas, Carlos Miranda confirmou que a organização era controlada por Sérgio Cabral e que os pagamentos aconteceram até 2016, às vésperas da prisão do ex-governador. De acordo com ele, Wilson Carlos era o responsável pelos contatos com as empresas, e Fichtner cuidava do andamento do esquema dentro da estrutura do governo.

“Eu cuidava das despesas pessoais do governador, inclusive da movimentação em suas contas”, admitiu Miranda.

O operador era uma das pessoas mais próximas de Cabral. O depoimento dele é considerado fundamental para esclarecer o funcionamento do esquema. Miranda cuidava, inclusive, da declaração de Imposto de Renda do ex-governador, hoje preso em Bangu 1.

O que está sendo presenciado no estado do Rio de Janeiro, tornou-se a mais sofisticada máquina de corrupção no país envolvendo um só governo e ainda e com apoio do atual e dos ex-presidentes da Assembleia Legislativa. 

Com três ex-governadores, ex-presidentes da Assembleia Legislativa e outros parlamentares detidos, o povo carioca e os servidores públicos estaduais tem a noção exata do esquema que levou o estado à crise financeira. 

Embora existam muitas críticas por parte de parlamentares que respondem a processos por crimes diversos, sobretudo o de corrupção, a investigação mostra a força e a agilidade do Ministério Público Federal que está fazendo o seu papel.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017



Governistas acreditam que votação sobre Previdência será aprovada e Temer comemora mudança no cenário. Rede Globo apóia reforma descaradamente. Roberto Ramalho jornalista.

O presidente Michel Temer afirmou que está otimista com a chance de aprovação da Emenda que propõe a reforma na Previdência Social. 

Os partidos aliados exigem que o compromisso de fechar questão venha primeiro do PMDB, para depois anunciarem suas posições.

A meta é reunir 308 votos, mas a proposta só vai a plenário se o governo tiver mais do que isso. O presidente Temer quer uma espécie de margem de segurança para poder votar a matéria.

Enquanto milhares de empresas devem a Previdência Social e o presidente Temer deixa de executar, os trabalhadores deverão pagar a conta.

Parte da mídia e, sobretudo, da devedora Rede Globo, por meio de seus principais jornalistas como Carlos Alberto Sadenberg, Merval Pereira, Renata Lo Prete, entre outros, estão fazendo campanha e publicidade para o governo corrupto do presidente Temer.


domingo, 3 de dezembro de 2017



Emenda Constitucional da Reforma da Previdência foi destaque no IV Seminário Atualidades no Direito Previdenciário. Palestras destacaram a farsa montada pelo governo para sua aprovação. Roberto Ramalho jornalista.

Quem esteve presente ao evento pode ver e assistir brilhantes palestras de advogados alagoanos e de outros estados, especialistas na matéria.

Foram dois dias debatendo assuntos polêmicos da área previdenciária.

Sobre a necessidade ou não de fazer a Reforma da Previdência houve praticamente uma unanimidade contrária  a sua implantação.

Fazendo um levantamento da situação da Previdência Social coube ao Dr. Ney Araújo, advogado pernambucano, e a Dra. Luciana Melo de Figueiredo, professora das Faculdades Seune e Cesmac, mostrarem a farsa contida na Emenda Constitucional que o governo quer aprovar e prejudicar os trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos. 
 
No geral todos os palestrantes discorreram de forma clara e objetiva, proporcionando aos presentes a oportunidade de conhecerem melhor sobre o assunto abordado.

O evento teve como organizadora a advogada e professora Renata Modesto, que fez um trabalho exemplar, contemplando aqueles que estiveram presentes, com o que existe de melhor sobre Direito Previdenciário e Direito do Trabalho, sendo cerimonialista, o prestigiado procurador do estado de Alagoas, Ramon Jorge, contando com o apoio do professor Krishnamurti Santos, que também proferiu palestra.

O evento foi realizado no Hotel Premier, contando com a presença de um bom público.

Aqueles que perderam a oportunidade de participar do evento, no próximo ano haverá o V Seminário Atualidades no Direito Previdenciário.